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17/02/2020 Ead.br
https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/35
ROTINAS ROTINAS 
DE PESSOALDE PESSOAL
Esp. Gladys Garcia
IN IC IAR
17/02/2020 Ead.br
https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/35
introdução
Introdução
Olá, caro(a) estudante!
Foram anos de luta para conquistarmos os direitos trabalhistas que temos hoje. E
continua sendo uma luta assegurá-los. A Reforma Trabalhista de 2017 fez algumas
mudanças, mas a CLT foi criada com o objetivo de proteger o trabalhador e
regulamentar seus direitos, portanto, devemos valorizá-los.
Nesta unidade, vamos conhecer melhor diversos direitos trabalhistas, como salário,
remuneração; adicionais de insalubridade, periculosidade e adicional noturno;
licenças, faltas, atrasos, abonos; a diferença de um contrato interrompido ou
suspenso; férias, 13º salário e encargos sociais. Além disso, vamos nos aprofundar
sobre folha de pagamento, entendendo os proventos e descontos que dela fazem
parte.
Bons estudos!
17/02/2020 Ead.br
https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/35
É necessário conhecer os direitos trabalhistas, não apenas como pro�ssionais da área
de departamento pessoal/recursos humanos, mas também como cidadãos, para que
saibamos de nossos próprios direitos. Vamos conhecer melhor nossos direitos
referentes à salário e remuneração.
Salário e Remuneração
Na antiguidade, os seres humanos trocavam mercadorias, pois não havia moeda. Em
Roma, os romanos pagavam seus empregados e soldados com sal, pois era
considerado um alimento divino, já que ajudava na cicatrização, dava sabor e
conservava os alimentos. Portanto, vem daí a origem da palavra salário, que em latim
era salarium (sal).
Hoje, podemos de�nir o salário como o valor que o empregador paga ao funcionário
pela prestação de serviços, conforme estabelecido no contrato de trabalho. O salário,
segundo Cassar (2018), pode ser �xo ou variável. O salário variável é condicionado à
produção do trabalhador.
Direitos TrabalhistasDireitos Trabalhistas
17/02/2020 Ead.br
https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/35
A CLT não de�ne salário, mas menciona seus componentes, assim como estabelece
normas e regras para seu pagamento (arts. 457 e seguintes). A CLT faz referência às
expressões “salário” (art. 457, § 1º) e “remuneração” art. 457, sem deixar claro se há
diferença entre os termos. Ao consultarmos o art. 457, em seu § 1° da CLT, a redação é
a seguinte:
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os
efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador,
como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada
pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) (Vide Lei nº 13.419, de 2017)
§ 1º Integram o salário a importância �xa estipulada, as grati�cações legais
e as comissões pagas pelo empregador. (BRASIL, 2017, on-line).
Observe que o texto da Lei 13.467/17 faz menção à “importância �xa estipulada”,
além de grati�cações e comissões. Para Nascimento (1996), salário é
o conjunto de percepções econômicas devidas pelo empregador ao
empregado, não só como contraprestação do trabalho, mas, também, pelos
períodos em que estiver à disposição aguardando ordens, pelos descansos
remunerados, pelas interrupções do contrato de trabalho ou por força de lei.
Martins (2001, p.228) entende que salário é:
o conjunto de prestações fornecidas diretamente ao trabalhador pelo
empregador em decorrência do contrato de trabalho seja em função da
contraprestação do trabalho, da disponibilidade do trabalhador, das
interrupções contratuais ou demais hipóteses previstas em lei.
Martins (2001) elenca outras situações nas quais o salário pode ser pago:
interrupções contratuais, e hipóteses previstas em lei. Na interrupção do contrato,
por exemplo, o funcionário recebe o salário, mas não presta serviços.  
Há diversos tipos de salários existentes:
1. Salário base: de�nido por contrato.
2. Salário mínimo: estabelecido por lei.
17/02/2020 Ead.br
https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/35
3. Piso salarial:  menor valor que pode ser pago a um trabalhador, estabelecido
pelo sindicato.
4. Salário bruto: valor a ser recebido pelo trabalhador, antes do desconto dos
impostos e taxas.
5. Salário líquido: valor recebido pelo funcionário, depois que as taxas e
impostos são descontados.
Por sua vez, a remuneração é o conjunto de vencimentos recebido pelo funcionário,
diretamente pelo seu empregador, que compõem o salário, bem como as gorjetas,
além de outros valores de natureza salarial.
O art. 457 da CLT tem a seguinte redação:
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os
efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador,
como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada
pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) (Vide Lei nº 13.419, de 2017)
§ 1º Integram o salário, não só a importância �xa estipulada, coma também
as comissões, percentagens e grati�cações pagas pelo empregador (BRASIL,
1943, on-line).
Ou seja, de acordo com o art. 457 da CLT, além do salário, integram a remuneração: as
gorjetas, comissões, grati�cações etc. Além disso, também pode integrar a
remuneração, os adicionais (noturno, periculosidade e insalubridade), horas extras, e
outros.
Para Martins (2001, p.237), remuneração é:
o conjunto de prestações recebidas habitualmente pelo empregado pela
prestação de serviço, seja em dinheiro ou em utilidades, provenientes do
empregador ou de terceiros, mas decorrentes do contrato de trabalho, de
modo a satisfazer suas necessidades básicas e de sua família.
Assim, podemos dizer que a remuneração compreende todos os valores ganhos pelo
empregado, referentes ao vínculo empregatício, direta ou indiretamente pagos.
17/02/2020 Ead.br
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A Lei 13.467/2017 estabeleceu por meio da nova redação ao § 2º do art. 457 da CLT,
que a partir de sua vigência, em 11.11.2017, não fazem parte da remuneração do
trabalhador: abonos, ajudas de custo, diárias para viagem, prêmios (assiduidade,
triênio, anuênio, biênios, quinquênios).
Desta forma, o salário corresponde ao valor recebido pelo empregado, pelos serviços
prestados ao empregador, enquanto a remuneração engloba todos os pagamentos
recebidos pelo empregado.
Salário in natura (ou salário utilidade)
O salário in natura ou salário utilidade se refere a uma vantagem fornecida pelo
empregador como pagamento ou grati�cação pelo serviço prestado, ou que é
ofertado para o cargo ocupado.
O artigo 458 da CLT traz que:
Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os
efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in
natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer
habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento
com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas (BRASIL, 1943, on-line).
A CLT dispõe ainda, em seu artigo 82, que o empregador pode fornecer até 70% do
salário como parte in natura, ou seja, o funcionário receberá pelo menos 30% de seu
salário em dinheiro. O § 3º do art. 458 da CLT, limita a 20% do salário a alimentação e
25% do salário a habitação, que podem ser fornecidas como salário in natura.
Assim, veri�camos que a lei permite o pagamento deste tipo de salário, mas ele deve
ser limitado às porcentagens previstas na CLT. Tais valores devem ser expressos em
folha e recibo de pagamento, e haverá incidências trabalhistas sobre eles.
Adicionais: insalubridade,
periculosidade, noturno
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A legislação trabalhista possui normas paraproteger os trabalhadores que exercem
atividades insalubres ou perigosas. O intuito é que os impactos na saúde do
trabalhador sejam reduzidos.
Adicional de Insalubridade
A insalubridade, segundo o artigo 189 da CLT, se caracteriza por atividades que
expõem o trabalhador a agentes nocivos à saúde, sejam físicos, químicos ou biológicos
(calor, poeiras, ruídos etc), acima de um limite de tolerância estabelecido. Esses
agentes podem causar vários problemas de saúde. O adicional pode variar entre 10,
20 ou 40% sobre o salário mínimo.
Adicional de Periculosidade
Conforme o artigo 193 da CLT, a periculosidade está presente nas atividades que
submetem o funcionário a risco de vida. Essas atividades podem ser com in�amáveis
ou explosivos, radiação, segurança patrimonial (pois pode colocar em risco sua
integridade física, devido à possibilidade de roubo e violência).
O valor do adicional é de 30% sobre o salário-base, ou seja, descontados valores de
grati�cações, prêmios ou participação nos lucros da empresa, conforme estabelece o
Figura 3.1. - Atividades consideradas de risco ganham o adicional de periculosidade
Fonte: Ivan Smuk / 123RF.
17/02/2020 Ead.br
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§1º do referido artigo.  Enquanto o adicional de insalubridade (10 a 40%) é pago sobre
o salário mínimo, o adicional de periculosidade (30%) é pago sobre o salário-base do
funcionário.
Cumulação de adicionais
De acordo com o §2º do artigo 193 da CLT, não é possível receber os dois adicionais
juntos, o de periculosidade e o de insalubridade, mesmo quando o funcionário
desenvolva atividades que o exponham tanto a situações perigosas quanto a agentes
nocivos à sua saúde. Porém, neste caso, o trabalhador pode escolher qual deles deseja
receber.
É importante compreender que para receber qualquer um dos adicionais, será feita
uma perícia no local de trabalho, por um especialista, que ateste a presença da
insalubridade ou periculosidade.
O adicional será recebido apenas enquanto o trabalhador estiver exercendo as
atividades que coloquem sua saúde em risco. Se ele mudar de atividade, ou for
constatado que não há mais riscos, o trabalhador para de receber o adicional.
Adicional noturno
Se o trabalho precisa ser realizado no período noturno, o empregado deverá receber o
adicional noturno. Conforme estabelecido pela CLT, há regras especí�cas para esse
tipo de trabalho, como por exemplo, não ser permitido que um menor de 18 anos
trabalhe nesse período.  
Cálculo do Adicional Noturno
O adicional noturno deve ser de, no mínimo, 20% sobre o valor da hora diurna. Porém,
esse percentual pode ser maior, dependendo de acordos ou convenções coletivas
praticarV P ti
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praticarVamos Praticar
É necessário conhecer os direitos trabalhistas, não apenas como pro�ssionais da área de
departamento pessoal/recursos humanos, mas também como cidadãos, para que saibamos
de nossos próprios direitos. Entre alguns direitos que estudamos neste tópico, estão o
salário, remuneração, adicionais de periculosidade e insalubridade e o adicional noturno. Em
relação aos adicionais, podemos a�rmar que:
a) É considerado periculosidade qualquer agente nocivo à saúde, e o adicional é de
40% sobre o salário base.
b) O empregado pode receber o limite de até 50% do salário in natura, e receber os
outros 50% em dinheiro.
c) É possível receber o adicional de insalubridade e o de periculosidade juntos, sem
ter que escolher apenas um.
d) O salário utilidade é uma vantagem fornecida pelo empregador como grati�cação
pelo serviço prestado.
e) O adicional noturno é um valor de no mínimo 50% sobre o salário-base concedido a
todos os funcionários.
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O que causaria uma interrupção ou suspensão do contrato de trabalho? Inúmeros
fatores podem acarretar tanto uma quanto a outra, portanto, vamos entender o que é
uma interrupção e uma suspensão e analisar o que poderia causá-las.
Interrupção e Suspensão do Contrato de
Trabalho
A interrupção do contrato é uma suspensão parcial, ou seja, o tempo de serviço
continua sendo computado, e o empregado recebe seus vencimentos sem
interrupção. Já na suspensão, não é computado o tempo, e nem o trabalhador recebe
o salário. Portanto, é uma suspensão total da prestação de serviços.
Para Gonçalves (2019),
a interrupção e suspensão do contrato de trabalho são períodos em que não
existe prestação de serviço para a empresa, o empregado goza de uma
determinada situação que torna obrigatória a ausência em seu posto de
trabalho.
Direitos TrabalhistasDireitos Trabalhistas
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Segundo a autora, são situações distintas, tratadas de modos diferentes, e que não
podem ser confundidas. Vejamos os casos em que ocorrem a interrupção e a
suspensão:
Interrupção
Apesar do trabalhador �car afastado de suas atividades, ele continua recebendo seus
vencimentos, bem como os direitos trabalhistas continuam inalterados (férias, 13º
salário, FGTS). O próprio período de férias é considerado uma interrupção de
contrato.
Motivos pelos quais o trabalhador pode ter o contrato interrompido:
Qualquer afastamento por doença ou acidente de trabalho (sendo permitido
até o 15º dia);
Descanso semanal remunerado e feriados;
Licença maternidade;
Licença remunerada;
Consultas médicas e exames de gestantes;
Casos de aborto permitido por lei;
Período que não houver serviço na empresa.
Ao �nal da interrupção, o funcionário pode retomar suas atividades sem qualquer
prejuízo.
Suspensão
Já no período de suspensão, o salário não é pago. O 13º salário também sofre
consequências, e as férias podem ser contadas dependendo do tipo de afastamento.  
O pro�ssional pode ter seu contrato suspenso em caso de:
Afastamento por doença (superior a 15 dias);
Participação em greve;
Suspensão disciplinar;
Afastamentos por prisão;
Aposentadoria por invalidez;
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Licença não remunerada por qualquer motivo particular, solicitada pelo
trabalhador.
Ao �nal do período da suspensão o trabalhador pode retomar suas atividades, e os
seus direitos trabalhistas são retomados também, a partir da data de seu retorno.
Licenças, faltas, atrasos e abonos
Entre os direitos trabalhistas, há vários tipos de licença e abonos, que precisamos
compreender como funcionam, assim como devem ser tratados casos de faltas e
atrasos. Conhecer os direitos que os trabalhadores possuem ajuda a evitar processos
trabalhistas.
Licenças
Para compreendermos melhor como funcionam as licenças, uma informação
importante é a de que algumas licenças são remuneradas e outras não. De modo geral,
uma licença de trabalho não remunerada atende interesses particulares do
trabalhador, e funcionam como uma suspensão de contrato. Já a licença remunerada é
prevista em lei e garante que o funcionário continue recebendo seus vencimentos.
Licença Remunerada
Para que o trabalhador receba seus vencimentos enquanto estiver ausente de suas
funções, ou seja, para que ele solicite uma licença remunerada, há alguns pré-
requisitos que devem ser preenchidos, de acordo com a CLT. Nesses casos, a ausência
é justi�cada, e por isso não pode haver cortes ou prejuízos de salário para o
colaborador.
As licenças remuneradas mais comuns são:
1. Licença maternidade: A mulher tem o direito de se afastar por um período de
quatro a seis meses após o nascimento do bebê. O afastamento pode começar aos 28
dias (ou até 1 dia) antes do nascimento.
Ao trabalhador que adotar uma criança, é garantida uma licença de 120 dias. É
proibidotrabalhar durante essa licença.
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2. Licença paternidade: A lei prevê um afastamento de até cinco dias corridos para o
funcionário que acaba de ser pai. Esse período pode ser estendido dependendo da
empresa.
3. Casamento: Ao trabalhador que se casar, não será descontado nenhum valor de seu
salário por até três dias. O inciso II do artigo 473 da CLT trata disso.
Art. 473 – O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem
prejuízo do salário: 
II – até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; (Inciso incluído
pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967).  
4. Serviço militar: De acordo com o artigo 472 da CLT, o funcionário pode se afastar
sem acarretar a rescisão do contrato. O direito de afastamento é por todo o período
em que estiver em serviço militar, mas o recebimento do salário é limitado a 90 dias.
1º. Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do qual se
afastou em virtude de exigência do serviço militar ou de encargo público, é
indispensável que noti�que o empregador dessa intenção, por telegrama ou
carta registrada, dentro do prazo máximo de trinta dias, contados da data
em que se veri�car a respectiva baixa ou a terminação do encargo a que
estava obrigado. 
5º. Durante os primeiros 90 (noventa) dias desse afastamento, o empregado
continuará percebendo sua remuneração.
5. Óbito:  o artigo 473, em seu inciso I, trata desse assunto, e prevê afastamento de 2
dias em função de morte de cônjuge ou familiares próximos, sem descontos no salário.
Art. 473 – O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem
prejuízo do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967).
I – até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge,
ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira
de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;
(BRASIL, 1967, on-line).
Licença não remunerada
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A licença não remunerada é pedida pelo colaborador, normalmente por um período
maior de tempo, para um curso no exterior, ou algum outro motivo pessoal, mas sem
que haja rescisão do contrato. Assim, o trabalhador não tem direito à remuneração,
mas, pelo menos, assegura sua posição na empresa. O período de tempo em que o
contrato �ca suspenso varia de 2 a 5 meses, mas depende do acordo estabelecido
entre funcionário e empresa. Não só o salário é suspenso, mas os benefícios e outros
direitos trabalhistas. O artigo da CLT que trata dessa questão é o 476.
Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de
dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa
de quali�cação pro�ssional oferecido pelo empregador, com duração
equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou
acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado
o disposto no art. 471 desta Consolidação. (BRASIL, 2001, on-line).
As licenças descritas pela CLT têm o objetivo de garantir que os trabalhadores possam
se ausentar em algumas situações especí�cas e não sofrerão perdas ou prejuízos com
isso.
Faltas e abonos
A legislação permite que o trabalhador falte ao trabalho em alguns casos especí�cos e
não sofra prejuízos salariais. Já mencionamos alguns períodos que são tratados como
licenças (casos de casamento, óbito, nascimento de �lhos). Assim, vamos observar que
há outras possibilidades previstas em lei para que a ausência no trabalho seja
justi�cada.
Faltas justi�cadas
Os casos abaixo são os mesmos mencionados em licenças remuneradas e motivos de
interrupção do contrato (em que não há prejuízos salariais):
3 dias para casamento;
120 dias para licença maternidade;
5 dias de licença paternidade;
2 dias em caso de falecimento de cônjuge e familiares;
2 semanas em caso de aborto não criminoso;
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15 dias de afastamento por motivo de doença ou acidente de trabalho.
Além disso, há outras ocasiões em que é possível se ausentar, por período
determinado, sem prejuízos no salário:
2 dias para acompanhar esposa ou companheira em período gestacional em
consultas médicas e exames;
1 dia por ano para acompanhar �lho(a) (de até 6 anos) em consulta médica;
2 dias para alistamento como eleitor;
1 dia por ano, para doação de sangue voluntária.
Há períodos que o funcionário pode se ausentar pelo tempo que for necessário, como
(BRASIL, 1943):
convocação para depor ou comparecer perante a justiça;
folgas dadas pelo empregador;
prisão preventiva, desde que seja absolvido;
convocação para participar de grupo de jurados em um Tribunal do Júri;
intimação para trabalhar durante o período eleitoral;
período de realização de provas de exame vestibular para ingresso em uma
instituição de ensino superior;
comparecimento necessário à Justiça do Trabalho;
participação em reunião de sindicato, quando o empregado for
representante de entidade sindical;
outras ausências estabelecidas em acordos e convenções coletivas da
categoria que o funcionário faz parte.
Vale lembrar que, sempre, todas essas faltas podem ser abonadas, desde que haja uma
justi�cativa para a ausência, com comprovação adequada.
Atrasos
O artigo 58 da CLT trata da jornada de trabalho, e menciona em seu § 1º que “não
serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de
horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite
máximo de dez minutos diários”.
Há alguns atrasos que são justi�cáveis e podem não ser descontados do funcionário:
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atrasos por motivo de acidente de trânsito;
atrasos (ou até faltas) por problemas decorrentes de greves de transporte
público, condições climáticas extremas (como chuvas muito fortes,
enchentes etc).
Tanto faltas quanto atrasos não justi�cados podem implicar em advertências,
suspensão e até mesmo demissão por justa causa. No entanto, com uma gestão cada
vez mais humanizada, é possível dialogar e tentar resolver essas questões.
praticarVamos Praticar
Inúmeros fatores podem causar a interrupção ou suspensão de um contrato de trabalho. As
licenças são consideradas suspensões temporárias, e faltas e atrasos podem até acarretar a
suspensão permanente de um contrato.  
Sobre as interrupções e suspensões de contratos de trabalho, assinale a alternativa correta.
a) Na interrupção de contrato, o trabalhador não tem direito a receber seus
vencimentos.
b) Ao �nal da interrupção, o funcionário retoma seus vencimentos, mas com prejuízo.
c) No período de suspensão, nenhum benefício é pago, apenas o salário.
d) O próprio período de férias do funcionário é considerado uma interrupção de
contrato.
e) Afastamento por doença apenas causa interrupção de contrato após 15 dias.
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É preciso conhecer também como funcionam outros direitos trabalhistas, como férias,
13º salário, e encargos sociais, que são obrigações pagas aos funcionários
mensalmente ou anualmente, como INSS, FGTS.
Direitos TrabalhistasDireitos Trabalhistas
Figura 3.2. - Precisamos conhecer os direitos trabalhistas
Fonte: rawpixel / 123RF.
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Férias, 13º salário e os Respectivos
Reflexos
Após a Reforma Trabalhista, encargos como férias e 13º salário geraram muitas
dúvidas. Muito se especulou se esses direitos trabalhistas iriam sofrer modi�cações.
Vamos conhecer o que a legislação diz sobre eles.
Férias
Em relaçãoao período de férias, o trabalhador tem direito a 30 dias de descanso, após
completar um ano de trabalho na empresa. Já foi mencionado anteriormente que a
reforma trabalhista trouxe algumas mudanças signi�cativas, especialmente em
referência ao fracionamento do período.
As alterações na legislação trouxeram mais �exibilidade, permitindo que o
trabalhador negocie suas férias diretamente com a empresa. É possível fracioná-las
em até três vezes, desde que um dos períodos possua, no mínimo, 14 dias, e que os
demais períodos não sejam inferiores a cinco dias. Quem desejar vender os dias de
férias, poderá vender um terço do período de 30 dias, ou seja, no máximo 10 dias.
O pagamento das férias fracionadas deve ser feito com pelo menos dois dias de
antecedência ao período das férias do colaborador. Se houver atraso no pagamento, o
trabalhador deverá receber em dobro. Há uma condição especial sobre o início das
férias: o período de férias não pode começar 2 dias antes de feriado, ou �m de semana
(se no sábado ou no domingo não houver expediente).
O contrato de trabalho intermitente dá o direito de receber as férias proporcionais ao
período em que o trabalhador prestou serviço. Outra mudança implementada pela
reforma foi referente a quem trabalha meio período. Anteriormente, o trabalhador
que possuía contrato parcial tinha direito a 18 dias de férias anuais; com a nova lei, o
funcionário passa a ter 30 dias de férias por ano (se não houver faltado mais de 5
vezes no ano), e direito aos outros benefícios também.
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13º salário
No �nal do ano, o trabalhador tem direito a receber um salário a mais, no caso de ter
trabalhado o ano todo na empresa, ou o valor proporcional aos meses que trabalhou.
Esse direito conquistado deve ser recebido por todos que trabalham com registro em
carteira.
De acordo com Cassar (2018), a grati�cação natalina, como também é conhecida,
deve ser paga até o dia 20 de dezembro de cada ano. Ela pode ser pago em duas
parcelas: a 1ª parcela, entre 01 de fevereiro e 30 de novembro, ou por ocasião de
férias (caso seja solicitada pelo trabalhador); e a 2ª parcela até dia 20 de dezembro. A
empresa também pode optar por pagar o valor integral em novembro. Caso a data
limite do pagamento seja num domingo ou feriado, a empresa deve antecipar o
pagamento para o dia anterior a essa data.
O cálculo do 13º salário deve considerar o salário do trabalhador, além das verbas
como horas extras, adicionais noturno, de insalubridade e de periculosidade. O cálculo
do 13º salário é feito da seguinte forma: dividir o valor do salário de dezembro por 12
e multiplicar pelo número de meses trabalhados até dezembro do ano vigente. Essa é
saiba mais
Saiba mais
Para saber mais sobre o cálculo de férias, assista
ao vídeo Como Calcular Férias:
ASS I ST IR
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a remuneração bruta. Será dividido em duas parcelas, e a 2a parcela será menor, pois
neste valor incidirão os descontos de INSS e imposto de renda.
Estagiários não costumam receber esse benefício, mas dependendo da empresa, eles
podem receber uma boni�cação natalina. No caso do contrato intermitente, o 13º
será proporcional ao tempo de serviço prestado. Se o funcionário foi demitido por
justa causa, ele perde o direito a este benefício. Os trabalhadores afastados com
licenças remuneradas devem receber o 13º salário proporcional ao período
trabalhado durante o ano.
Encargos Sociais
Os encargos sociais são obrigações que a empresa paga ao trabalhador, como INSS,
FGTS, PIS/PASEP.
INSS (Instituto Nacional de Seguro Social)
saiba mais
Saiba mais
Para calcular a 2ª parcela do 13º salário (com INSS
e imposto de renda) e o 13º variável, ou seja,
aquele valor em que deverão ser consideradas as
horas extras, adicionais etc., assista aos vídeos e
leia o artigo indicado a seguir.
ASS I ST IR
ASS I ST IR
ACESSAR
https://viacarreira.com/decimo-terceiro-salario/
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O INSS é a contribuição que o trabalhador faz para que tenha direito à Previdência
Social, ou seja, o pagamento deste benefício tem o propósito de garantir que o
trabalhador tenha direito a uma aposentadoria mensal, e outros benefícios que tem
direito. A Previdência Social garante ao trabalhador a aposentadoria por idade e
invalidez, a pensão por morte, os auxílios-doença, acidente de trabalho, o salário-
maternidade e o 13º salário.
O desconto do INSS varia conforme o salário. A tabela de contribuição mensal pode
ser consultada sobre as faixas salariais e respectivas alíquotas que incidem sobre o
salário, para que se calcule o valor da contribuição a ser paga ao INSS. Veja a tabela
abaixo:
Tabela 3.1 - Tabela de contribuição mensal INSS
Fonte: Elaborada pela autora.
FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)
Tabela para empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso 2019
Salário de contribuição (R$) Alíquota INSS (%)
Até 1.751,81 8%
De 1.751,81 a R$ 2.919,72 9%
De 2.919,72 a 5.839,45 11%
Quem recebe acima de R$ 5.839,45 deve contribuir com o máximo da previdência:
11% de R$ 5.839,45  (=R$ 642,34).
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O FGTS é um depósito mensal feito pelo empregador numa conta bancária na Caixa
Econômica Federal no nome do funcionário. A Reforma Trabalhista não alterou os
valores, nem a obrigatoriedade do pagamento do FGTS pelas empresas, que precisam
depositar 8% do salário do empregado.
É importante salientar que o FGTS não é descontado do salário do trabalhador, já que
é de caráter compulsório para o empregador. O objetivo do FGTS é similar a uma
“poupança”, pois é um auxílio para o trabalhador caso ele seja demitido.
A lei trabalhista regulamentou uma extinção do contrato de trabalho por acordo entre
o empregado e o empregador. Neste caso, os trabalhadores têm direito à metade da
multa sobre o saldo do FGTS, que é de 20%. Outro direito do trabalhador neste
formato de dissolução de contrato é poder sacar até 80% do valor dos depósitos do
FGTS.
O trabalhador pode movimentar sua conta de FGTS, sacando o dinheiro nas seguintes
situações:
Desligamento sem justa causa;
Dissolução do contrato de trabalho;
Extinção total da empresa;
Aposentadoria pelo INSS;
Falecimento do trabalhador (saldo será pago a seus dependentes legais);
Pagamento de prestações, liquidação ou amortização extraordinária do
saldo devedor de �nanciamento imobiliário;
Se o trabalhador permanecer três anos ininterruptos sem movimentação no
FGTS. O saque é autorizado a partir do mês de aniversário do titular da
conta;
Quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do
vírus HIV ou possuir neoplasia maligna;
Quando o trabalhador (ou um de seus dependentes) estiver em estágio
terminal, em razão de doença grave;
Quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a 70 anos;
Ocorrência de desastre natural, e eventual urgência de necessidade pessoal.
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PIS/PASEP (Programa de Integração Social /
Patrimônio do Servidor Público)
O PIS/PASEP é um número cadastrado no cartão de CNPJ. Essa contribuição tem
como intuito �nanciar o pagamento do seguro-desemprego. É um abono salarial no
valor de um salário mínimo vigente. A alíquota de contribuição é de 1% sobre a folha
de pagamento total, que deve ser paga pelo empregador.
praticarVamos Praticar
saiba mais
Saiba mais
Para saber mais sobre os cálculos dos encargos,
leia o matéria Cálculos de Encargos Sociais e
Trabalhistas, de Júlio César Zanluca.
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Após a Reforma Trabalhista, encargos como férias e 13º salário geraram muitas dúvidas.
Muito se especulou se esses direitos trabalhistas iriam sofrer modi�cações. Considerando o
que aprendeu sobre as férias e 13º salário, assinale a alternativa correta.
a) O 13º salário só é pago a quem trabalhou por pelo menos um ano numa empresa.
b) Nem estagiários, nem trabalhadores com contrato intermitente recebem 13º
salário.
c) O cálculo do 13º salário é feito com base na média dos salários mensais, sem
adicionais.
d) As férias podem ser divididas em 3 vezes; um período deve ser de, no mínimo, 14
dias.
e) É comum receber o pagamento das férias posteriormente, e não há multa por
atraso.
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A folha de pagamento é um documento obrigatório, pois re�ete informações e
atividades trabalhistas de cada colaborador. Ela é um documento importante para a
�scalização trabalhista. Além de demonstrar o salário bruto e líquido, tem função
contábil e �scal, pois nela constam os proventos e descontos.
Uma folha de pagamento possui os seguintes elementos:
1. Nome dos empregados, discriminando a função ou serviço prestado;
2. Valor bruto dos salários (antes dos descontos);
3. Valor da contribuição de Previdência e outros descontos de encargos sociais
e benefícios;
4. Valor líquido dos salários (após os descontos).
Para ser elaborada, a folha de pagamento deve considerar as seguintes informações:
O valor do salário-base do colaborador (salário de contratação, que consta
no contrato de trabalho);
Faltas, atrasos e licenças;
Os descontos de encargos sociais e outros benefícios (como vale-transporte,
co-participação de plano de saúde, etc).
Folha de PagamentoFolha de Pagamento
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Para serem calculados, os salários líquidos são divididos em duas partes na folha de
pagamento: Proventos e Descontos.
Proventos e Descontos
Os proventos dizem respeito aos ganhos, ou seja, o salário-base, remunerações
variáveis (DSR, comissões, bônus, horas extras e adicionais noturno, insalubridade e
periculosidade).
Os descontos são faltas, atrasos, licenças, INSS, benefícios e mais alguns que
dependem do acordo entre o colaborador e a empresa.
Vamos compreender quais são os principais descontos presentes na folha de
pagamento:
INSS
O desconto do INSS é feito sobre o valor total da remuneração, ou seja, considerando
o salário, horas extras, 13º salário e adicionais. Esse desconto é de caráter
compulsório e garante os benefícios da aposentadoria. Os descontos são feitos a
partir dos tetos salariais. Conforme já mencionamos anteriormente, consulte as
alíquotas de 8%, 9% e 11% no tópico anterior.
Se o trabalhador possuir mais de um vínculo empregatício, é preciso somar as
remunerações, porém respeitando o limite máximo de contribuição. É importante que
o desconto seja feito apenas em uma das folhas de pagamento, ou haverá dois
descontos. Para isso, é preciso avisar os empregadores, e levar uma carta de um
empregador a outro, con�rmando o vínculo e os descontos.
O pagamento da remuneração referente ao 13º salário, quando houver, não é somado
à remuneração mensal. Dessa forma, os valores recebem a aplicação da alíquota em
separado.
FGTS
O FGTS precisa ser depositado pela empresa até o dia 07 de cada mês. O valor é
correspondente a 8% da remuneração, não é descontado do colaborador, e serve para
ajudar o trabalhador se ele for demitido, �que doente ou para investir em moradia.
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Mesmo que não seja descontado do trabalhador, o FGTS deve estar na folha de
pagamento, como um controle.
IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte)
O IRRF é o desconto que tem destinação ao governo. Dependendo do salário, o
imposto de renda é descontado na folha. A porcentagem pode ser conferida na tabela
no site da Receita Federal.
Faltas e atrasos
As faltas que não forem justi�cadas adequadamente, com documentos
comprobatórios, podem ser descontadas em folha de pagamento.
Vale transporte e outros benefícios
É obrigatório oferecer o vale transporte ao funcionário, independente da distância
que o colaborador precisa percorrer utilizando o transporte público. Ao funcionário
esse é um benefício opcional. O desconto é de 6% sobre o salário. O trabalhador
saiba mais
Saiba mais
Acesse a tabela da Receita Federal para o IRRF.
ACESSAR
Acesse a tabela da Receita Federal para o IRRF.
ACESSAR
http://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/tributos/IRRF
https://pontomais.com.br/blog/irrf-na-folha-de-pagamento-como-calcular/
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precisa autorizar esse desconto, e deve informar quais meios de transporte utiliza em
seu deslocamento.
Ainda existem outros benefícios que podem ser descontados em folha (ou não) como
plano de saúde e odontológico, vale-refeição, vale-alimentação, entre outros.
praticarVamos Praticar
A folha de pagamento é um documento obrigatório, pois re�ete informações e atividades
trabalhistas de cada colaborador. Ela é um documento importante para a �scalização
trabalhista. Além de demonstrar o salário bruto e líquido, tem função contábil e �scal, pois
nela constam os proventos e descontos. Sobre proventos e descontos, podemos a�rmar que:
saiba mais
Saiba mais
Para saber mais sobre como fazer os cálculos de
uma folha de pagamento, acesse o site indicado.
ACESSAR
Baixe uma planilha.
ACESSAR
https://blog.tangerino.com.br/calculo-de-folha-de-pagamento/
https://blog.quantosobra.com.br/planilha-de-folha-de-pagamento-gratis/
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a) Os proventos são o INSS, horas extras, FGTS, PIS/PASEP, salário e comissões.
b) O FGTS é um valor de 8% do salário descontado do funcionário todo mês.
c) As faltas só são descontadas se forem justi�cadas e comprovadas adequadamente.
d) O desconto do vale transporte é de 6% sobre o valor do salário-base.
e) O funcionário é obrigado a aceitar o vale transporte oferecido pela empresa.
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indicações
Material
Complementar
L I V R O
Cargos, carreira e remuneração
Marcelo Macedo Bispo, Francisco Rage Bittencourt,
MariaZelia De Almeida Souza, João Lins Pereira Filho
Editora: FGV
ISBN: 978-8522505326
Comentário: Neste livro, os autores trazem re�exões sobre
os sistemas de remuneração e recompensas, assim como
compartilham com seus alunos e leitores, os desa�os
relativos dos sistemas de remuneração atuais.
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F I L M E
O Corte
Ano: 2009
Comentário: Um engenheiro é demitido de uma empresa,
depois que ela adere à terceirização. Filme recomendado por
problematizar a questão da terceirização, trazer o assunto do
desemprego e provocar re�exão sobre os efeitos psicológicos
de estar desempregado.
Para conhecer mais sobre o �lme, assista ao trailer.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Uau, quantas informações! Esta unidade possibilitou o conhecimento de muitos
processos importantes na área de departamento pessoal/recursos humanos, como a
folha de pagamento, cálculo de férias, FGTS, 13º salário, e outros proventos e
descontos.
Conhecemos mais a fundo alguns direitos trabalhistas, como salário,remuneração,
adicionais noturno, de periculosidade e insalubridade, licenças, e encargos sociais.
Também pudemos aprender sobre a diferença de um contrato interrompido e um
contrato suspenso, bem como compreendemos melhor os tipos de licença
remuneradas e não remuneradas existentes, e o que mudou depois da Reforma
Trabalhista de 2017.
Espero que tenha gostado dos conteúdos e que eles sejam muito úteis.
Até a próxima!
referências
Referências
Bibliográ�cas
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ARTIGO 473 da CLT: entenda mais sobre as faltas justi�cadas. Folha Certa, São Paulo,
05 out. 2017. Disponível em: <http://folhacerta.com/artigo-473-da-clt-entenda-mais-
sobre-as-faltas-justi�cadas/>. Acesso em: 05 ago. 2019.
BRASIL. Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis
do Trabalho. Diário O�cial [dos] Estados Unidos do Brasil: secção 1, Rio de Janeiro,
DF, ano 82, n. 184, p. 11937-11984, 9 ago. 1943. Disponível em:
<https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-5452-1-maio-
1943-415500-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: 8 jul 2019.
BRASIL. Decreto-Lei 229, de 28 de fevereiro de 1967. Altera dispositivos da
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio
de 1943, e dá outras providências.  Diário O�cial [dos] Estados Unidos do Brasil,
Brasília, DF, 28 fev. 1967. Disponível em:
<https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11271476/decreto-lei-n-229-de-28-de-
fevereiro-de-1967>. Acesso em: 10 jul. 2019.
BRASIL, Lei 1.999, de 1º de outubro de 1953. Modi�ca o art.457 e seus parágrafos do
Decreto-lei nº5.452, de 1º de maio de 1943.  Diário O�cial [dos] Estados Unidos do
Brasil, Rio de Janeiro, DF, 07 out. 1953. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L1999.htm>. Acesso em: 10 ago. 2019.
BRASIL, Lei 13.419, de 1º de março de 2017. Altera a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 13 de maio de 1943.Diário
O�cial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 14 mar. 2017.  Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13419.htm>.
Acesso em: 10 ago. 2019.
BRASIL. Lei 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. Diário
O�cial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 14 jul. 2017. Disponível em:
<http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm>. Acesso em: 8 jul
2019.
BRASIL. Medida Provisória nº 2164-41, de 24 de agosto de 2001. Altera a
Consolidação das Leis de Trabalho - CLT, para dispor sobre o trabalho a tempo parcial,
a suspensão do contrato de trabalho e o programa de quali�cação pro�ssional. Diário
http://folhacerta.com/artigo-473-da-clt-entenda-mais-sobre-as-faltas-justificadas/
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-5452-1-maio-1943-415500-publicacaooriginal-1-pe.html
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11271476/decreto-lei-n-229-de-28-de-fevereiro-de-1967
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L1999.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13419.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
17/02/2020 Ead.br
https://fadergsead.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 34/35
O�cial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 ago. 2001. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2164-41.htm>. Acesso em: 10 ago. 2019.
CASSAR, Vólia Bom�m. Direito do trabalho. 15. ed. rev. e atual. São Paulo: Método,
2018.
GONÇALVES, Andréia Ramires. Distinção entre interrupção e suspensão do contrato
de trabalho. Portal Contábeis, [s.l.], 11 abr. 2019. Disponível em:
<https://www.contabeis.com.br/artigos/5373/distincao-entre-interrupcao-e-
suspensao-do-contrato-de-trabalho/>. Acesso em: 10 jul. 2019.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. O salário. São Paulo: LTr, 1996.
TABELA de contribuição mensal. INSS. [s.l], 10 maio 2017. Disponível em:
<https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/calculo-da-guia-da-previdencia-social-
gps/tabela-de-contribuicao-mensal/>. Acesso em: 10 jul. 2019.
IMPRIMIR
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2164-41.htm
https://www.contabeis.com.br/artigos/5373/distincao-entre-interrupcao-e-suspensao-do-contrato-de-trabalho/
https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/calculo-da-guia-da-previdencia-social-gps/tabela-de-contribuicao-mensal/
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