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Positivismo na Sociologia da Saúde

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INSTITUIÇÕES NOVA ESPERANÇA
PEDRO DOUGLAS ALVES BRAGA
 
 RESUMO
POSITIVISMO
JOÃO PESSOA
2019
 PEDRO DOUGLAS ALVES BRAGA
 RESUMO
POSITIVISMO
Resumo sobre o positivismo da disciplina de Sociologia da saúde.
JOÃO PESSOA
2019
POSITIVISMO
 O positivismo é uma corrente filosófica, que surgiu na França no começo do século XIX que teve como um de seus principais idealizadores o pensador Augusto Comte. Pode ser definido como uma doutrina filosófica, sociológica e política, no mesmo período em que as ideias republicanas ganharam adeptos e se fortaleceram como antagonismo ao regime monárquico no Brasil. É um conceito que possui distintos significados, englobando tanto perspectivas filosóficas e científicas do século XIX quanto outras do século XX. Foi considerado com uma das primeiras formas de pensamento social, que teve como preposto de análise social.
 De acordo com um de seus principais idealizadores, o Augusto Comte, o positivismo surgiu como desenvolvimento sociológico do iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade industrial - processos que tiveram como grande marco a Revolução Francesa. Em uma linha geral, ele propõe a existência humana valores completamente humanos. Dessa forma, o positivismo associa uma interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética humana radical, desenvolvida na segunda fase da carreira de Comte. O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.
 No Brasil essa visão se reflete em muitos aspectos, ela pode ser observada na bandeira, nela lê-se a máxima política positivista Ordem e Progresso, surgida a partir da divisa comteana O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por meta, representando as aspirações a uma sociedade justa, fraterna e progressista. Vale destacar que a Proclamação da República, ocorrida através de um golpe militar, com apoio de setores da aristocracia brasileira, especialmente a paulista, foi o resultado “natural” desse movimento. Outros positivistas de importância para o Brasil foram Nísia Floresta (a primeira feminista brasileira e discípula direta de Auguste Comte), Nísia atribuía a metrópole portuguesa a situação educacional brasileira do século XIX, segundo ela: "Quanto mais ignorante o povo tanto mais fácil é a um governo absoluto exercer sobre ele o seu ilimitado poder". O eixo norteador de suas ideias acerca de qualidade de ensino, igualdade de gênero, número de escolas e acesso ao ensino pelas meninas era o pensamento liberal, progressista e positivista.
 Houve no Brasil dois tipos de positivismo: um "positivismo ortodoxo", mais conhecido, ligado à Religião da Humanidade e apoiado por Pierre Laffitte, discípulo de Comte. O positivismo ortodoxo é as das últimas concepções comteanas - a religião da humanidade, apoiada pelo seu discípulo de Comte, Pierre Latife - Nesta fase, um dos seus grandes seguidores, seu amigo, o filósofo inglês John Stuart Mil, o deixa, não aceita a segunda parte de sua teoria, assim como a maioria de seus seguidores racionalistas, por não concordar, aceitando apenas a primeira parte de sua filosofia; E um "positivismo heterodoxo", que se aproximava mais dos estudos primeiros de Augusto Comte que criaram a disciplina da Sociologia e apoiado por outro discípulo de Comte, Émile Littré.

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