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relatório de geologia ufms (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIAS, ARQUITETURA E URBANISMO E GEOGRAFIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOLOGIA GERAL
CUSTÓDIA ANTTONIA BISPO PEREIRA
FRANCISCO VIEIRA CARNEIRO NETO
MARIA GABRIELLA DOS SANTOS
STEPHANY ALVES BAPTISTA DOS SANTOS
VINÍCIUS D’ALMEIDA RODRIGUES RAMOS
RELATÓRIO DE CAMPO
CAMPO GRANDE 2019
ÍNDICE
INTRODUÇÃO	2
BASALTOS	3
ARGILITOS	4
MINÉRIO DE FERRO	6
CONCLUSÃO	11
BIBLIOGRAFIA	11
1. INTRODUÇÃO
A formação das rochas, minerais e minérios está relacionada com as transformações geológicas do planeta. Esses fenômenos explicam a distribuição dos recursos minerais no Brasil e em outras regiões do mundo. Tais processo são constantes e, mesmo de forma lenta, fazem com que a formação de rochas continue até os dias atuais. 
O Estado de Mato Grosso do Sul situa-se no centro-oeste do país, fronteira com oParaguai e a Bolíviae abrange 358.158,7 km², o que representa 4,19% doterritório nacional e 22,21% da região centro-oeste. Aregião inclui a maior parte do Pantanal mato-grossense,consagrado como patrimônio Nacional e de extremaimportância pela sua biodiversidade e beleza natural e,portanto, um sítio ecológico de preservação ambientalobrigatório e de grande interesse turístico.A mineração, historicamente, desempenha papelimportante no desenvolvimento político-econômico doEstado. As primeiras vilas surgiram com as descobertasde ouro e diamante, com destaque para os grandesdepósitos de manganês e ferro da região de Corumbá,cuja exploração data da época da guerra do Paraguai,com concessões de lavra expedidas em 1876. Estes
minérios vêm sendo extraídos há várias décadas e sãoresponsáveis por expressiva parcela das exportações doestado. Outra importante região na economia do Estado
é a Serra da Bodoquena, em virtude das importantesreservas de calcário dolomítico e calcítico, fosfato erochas ornamentais (mármores).A estes bens minerais da região se somam a extração de ouro, diamante e materiais de uso na construçãocivil e na indústria cerâmica. No Estado também é possivel enxergar outras formas de extração em demais regiões, como por exemplo, as que ocorrem na região de Terenos, bem como empresas tanto extrativistas como de fabricação.
	Com isso, a partir do mapa a seguir (figura 1) é possível identificar a geologia que ocorre no Estado e justificar, assim, a localidade dessas atividades econômicas. 
(Figura 1 – mapa geológico do Mato Grosso do Sul)
Diante da saída de campo, as áreas de interesse para estudo podem ser especificadas a partir da figura 1 diante da seguinte forma: logo a oeste da capital, localiza-se Terenos que está designado sob a coloração verde do mapa (Formação Serra Geral) definida pelo Mesozóico; assim como Corumbá está localizado sobrea cor creme, na qual é definido pelo Pré-Cambriano. Com isso, mostra-se que a saída de Campo Grande até Corumbá demonstra uma região mais recente do tempo geológico no início se comparada com o seu destino final.
2. BASALTOS
O basalto é proveniente da Era Mesozóica, sendo uma rocha ígnea eruptiva, de granulação fina, afanítica, isto é, os cristais não são vistos à vista desarmada, podendo, ainda, conter grandes quantidades ou ser constituído integralmente de vidro (material amorfo). Esta rocha é constituída principalmentede plagioclásio e piroxênio e, em muitos casos, de olivina. Segundo Neves(2004), é encontrado principalmente, vários minerais, sendo os óxidos de ferro e titânio os mais freqüentes.  A rocha basáltica geralmente possui cor escura acentuada (rocha máfica).Com isso, a rocha é produzida principalmente nas erupções que ocorrem: 
· Nas cristas meso-oceânicas, que são o foco da expansão do assoalho oceânico e dão origem à chamada tectônica de placas, assim, a maior parte do embasamento oceânico é constituído de basaltos; 
· Em enormes derrames que formaram grandes platôs continentais, como, por exemplo, da Bacia do Paraná;
· Em menor volume, embora mais evidentes, em erupções vulcânicas como em algumas das ilhas do arquipélago do Havaí.
O processo de exploração das pedreiras de basalto é uma atividade cara e complexa, tem início com a localização de jazidas minerais, o que se faz por mero acaso ou cientificamente, através de estudos geológicos regionais, seguidos por mapeamento geológico de detalhe da área selecionada.Uma vez confirmada a existência de jazimento mineral, passa-se a realizar a pesquisa mineral. Nesta fase faz-se uso de vários trabalhos técnicos, quais sejam: sondagens, poços de pesquisa, trincheiras, etc., bem como a eventual aplicação de métodos de prospecção geofísicos e/ou geoquímicos.Todo esse trabalho visa confirmar, com um nível razoável de segurança, a existência do jazimento, seu condicionamento geológico (extensão, comportamento estrutural, teores do basalto etc.) e, sobretudo, calcular as reservas do minério em foco e sua economicidade.
Segundo Morrison (l992), somente depois de qualificado e quantificado a reserva total de basalto na jazida e determinada a sua exeqüibilidade econômica é que se deve dar início à atividade de mineração propriamente dita: extração e beneficiamento do basalto.A mineração é conceituada como sendo a ação de descobrir, avaliar e extrair as substâncias minerais úteis existentes no interior ou na superfície do nosso planeta terra.Todas as operações que envolvem a mineração comportam quatro etapas distintas, sendo elas: a prospecção; a exploração, o desenvolvimento e a lavra ou explotação.
- Basalto no Mato Grosso do Sul
Com isso, trazendo esses conceitos para o Mato Grosso do Sul e a prática da visita de campo, pode-se discutir que a produção de rochas (britadas) e cascalho no estado em 2004 atendeu à demanda por agregados pelo setor de construção civil para obtenção de concreto e, em menor escala, para a manutenção de estradas, pavimentação asfáltica e confecção de pré-moldados de cimento. 
Basalto e calcário são as principais rochas utilizadas na obtenção de brita. A produção a partir de granito é de menor escala. Em 2005, o estado tinha 18 minas ativas de produção de brita de basalto (13), calcário (4) e granito (1), distribuídas em 10 municípios. A produção de cascalho provinha de 10 minas em operação. Essas minas, geralmente denominadas de pedreiras, possuem ampla distribuição no estado e estão associadas à Formação Serra Geral (basalt), aos grupos Corumbá e Cuiabá (calcário) e ao Granito Coxim (granito). Destaca-se que a produção de brita de calcário geralmente está associada a produção de calcário agrícola ou de cimento. 
A comercialização da produção bruta e beneficiada de brita em 2004 gerou R$ 26,5 milhões, equivalente a 10,5% do VPM-MS, correspondendo à 5ª substância mineral comercializada no estado. As cinco principais pedreiras foram responsáveis por cerca de 4% do VPMMS em 2004. Os principais tipos de britas produzidas no estado incluem brita 1 (30-50%), pó de brita (10 – 35%), brita 2 e pedrisco (10-30%) e, em menor quantidade, “pedra marruada /pulmão”, utilizada principalmente em estruturas de contenção de encostas ou obras de drenagem. 
O mercado consumidor é formado principalmente por construtoras e depósitos de materiais locais e que atendem às áreas próximas às minas. Excepcionalmente, a produção é somente utilizada pelos proprietários das minas, como no caso empresas de pavimentação asfáltica.
(Figura 2 – Mineração Campo Grande)
Com isso, a partir da figura 2 pode-se observar como a rocha ígnea está exposta na superficie e que a exploração é feita a partir de paredões de 18 metros de altura na qual o uso de dinamites faz com que ocorra o desmoronamento de forma linear. A partir de então, as pedras de alta granulometria são carregadas até a britadeira e dessa forma tomam a forma desejada e pronta para o uso do mercado.
3. ARGILITOS
O argilito é uma rocha sedimentar lutácea (granulação de argila, menor que 0,004 mm) maciça e compacta, sendo composta por argila litificada, isto é, argila compactada e exibindo orientação dos minerais foliados. É resultante daconsolidação de argilas formadas por meteorização química de vários silicatos. É uma rocha compacta, endurecida e desprovida de xistosidade.Evoluide lamasargilosas que se tornam compactas à profundidade de cerca de 2000 metros e endurecem à profundidade de 3000 metros. A partir desta fase denomina-se argilito.
É uma das rochas sedimentares mais abundantes, o que lhe dá grande importância geológica, no entanto, por serem de granulação fina e difíceis de estudar, estão entre as menos compreendidas.
Quando puros, os argilitos são brancos e denominados comocaulinos. Normalmente, apresentam minerais associados como feldspatos, micas e quartzo.Os principais constituintes destas rochas são os minerais argilosos, que são silicatos hidratados de alumínio. A presença de argila, seja como impureza num sedimento qualquer, seja no estado puro, faz com que o sedimento produza o cheiro característico de moringa nova, quando humidecido com um simples bafejar bem próximo à amostra.
Dependendo das impurezas que possuem, podem apresentar cores diversas.Os argilitosvermelhos são vulgares em algumas formações geológicas portuguesas.Possuem de cor de cinza até preta, amarela, verde ou avermelhada que estão representadas na figura 3 a seguir.
	
(Figura 3 – diferentes colorações de argilitos)
Os argilitos são rochas argilosas muito firmemente endurecidas, desprovidas de clivagem, adorsiana e sua formação implica alguma recristalização do material original. Estas rochas argilosas, quando apresentam a propriedade denominada fissilidade, de modo que podem se partir (esfoliar) segundo camadas finas e paralelas,levam o nome de folhelhos.
- Argilitos no Mato Grosso do Sul
As reservas de argila comum do Mato Grosso do Sul são da ordem de 53 milhões de toneladas, em 12 minas registradas no DNPM (até 14/02/2005), localizadas junto à maioria das empresas de cerâmica vermelha e das duas fábricas de cimento do estado. 
O parque produtor de cerâmica vermelha e material cerâmico no estado é representado por 122 empresas, concentradas nos municípios de Brasilândia, Rio Verde de Mato Grosso e Três Lagoas (Secretaria de Receita e Controle–MS, 2005). Estas empresas foram responsáveis principalmente pela produção de blocos cerâmicos vazados (tijolos de 4 e 8 furos), tijolos maciços cerâmicos (tijolo comum, tijolo maciço), telhas, lajotas (piso terracota ou rústico) e lajes.
 O mercado consumidor de blocos cerâmicos está geralmente situado nos municípios próximos às indústrias produtoras, enquanto as telhas, lajes e lajotas podem atender aos municípios distantes ou mesmo a outros estados (SP, MG, GO, PR e MT). A venda é geralmente feita para depósitos de material de construção ou a construtoras, com o transporte realizado por terceiros, em caminhões de distintas capacidades.
(Figura 4 – processo da cerâmica vermelha em Volpiso)
	Com isso, a partir das figuras acima da Cerâmica Volpiso localizada em Terenos, pode-se observar o processo de fabricação da cerâmica vermelha. A extração da argila é feita em Aquidauana, em seguida é feita a granulométrica, mistura e homogeneização do produto. Após esse procedimento, ocorre a eliminação de impurezas a partir de um imã, adiciona-se água para obter a plasticidade necessária com o intuito de moldá-la na máquina extrusora. Em seguida as peças são cortadas nos padrões da Norma, depois passa pela secagem natural e por conseguinte passam para o forno com o intuito da queima. Por último é deixado secar e estão prontas para o uso do mercado.
4. MINÉRIO DE FERRO
O ferro é um dos elementos mais abundantes na natureza, sendo obtido a partir de rochas denominadas minério de ferro. Entre os minérios de ferro mais comuns estão a hematita (Fe2O3), a magnetita (Fe3O4), a limonita (Fe2O3, H2O) e a siderita (FeCO3). Os sulfetos de ferro, como é o caso da pirita (FeS2) também são abundantes, no entanto, não podem ser destinados à extração e produção de ferro, pois o enxofre altera importantes propriedades do ferro e do aço. 
A extração do minério de ferro consiste na retirada do minério do solo e possui diferentes etapas. A escavação pode ser feita a partir de minas subterrâneas ou minas a céu aberto, dependendo da localização e forma do depósito mineral. De modo geral, as operações de lavra podem ser assim sequenciadas:
· Perfuração: são utilizadas máquinas perfuratrizes para estabelecer furos sobre as rochas;
· Desmonte: os furos são preenchidos com explosivos, seguidos da detonação e consequente fragmentação do minério;
· Remoção: o minério fragmentado é transportado, através de correias transportadoras de longa distância, carregadeiras ou caminhões fora de estrada, até as instalações de beneficiamento.
O método mais utilizado na produção de ferro é o alto-forno. Nesse processo, o alto-forno é carregado, inicialmente, com carvão coque, que entrará em combustão e aquecerá o alto-forno antes que sejam depositadas as camadas de minério. Em seguida, uma mistura de minério de ferro, carvão coque e calcário (que serve como fundente) é depositada nos altos-fornos, e uma corrente de ar é injetada na parte inferior, de modo a facilitar a combustão do carvão coque.
A combustão do carvão coque produz monóxido de carbono, que reage com o minério de ferro, reduzindo-o a ferro sólido. Dessa forma, dizemos que o monóxido de carbono é o agente redutor do minério de ferro.
- Minério de ferro no Mato Grosso do Sul
No Mato Grosso do Sul o minério de ferro representou o principal bem mineral comercializado em 2004. As reservas totalizam cerca de seis bilhões de toneladas com alto teor de ferro (sendo a de Corumbá umas das mais ricas do mundo), o que caracteriza o estado como uma das principais áreas de sua ocorrência no Brasil (aproximadamente 10% das reservas), juntamente com os depósitos de Carajás (Pará) e do Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais). 
As principais reservas situam-se a cerca de 40 km de Corumbá. As ocorrências de ferro no estado são conhecidas desde 1865, com a primeira concessão de exploração obtida em 1876 pela Baronesa de Vila Maria. O início das atividades de exploração mineral ocorreu em 1907, pela Compagnie d´Urucum, de capital belga, com a extração de manganês em galerias na parte sul do Morro do Urucum (Lamoso, 2001). 
Três empresas mineradoras extraem atualmente minério de ferro e que são a Urucum Mineração S/A (CVRD), a Mineração Corumbaense Reunida S/A (Grupo Rio Tinto Brasil) e a Siderurgia Vetorial Ltda.
	O beneficiamento é feito por britagem primária e secundária, classificação fixa e lavagem, com produção de granulados (lump), hematitinha, sinter feed, finos e lama (figura 5). De 1994 a 2004 a produção bruta de minério de ferro passou de 832 mil toneladas para 3,4 milhões de toneladas, o que representa crescimento de cerca de 300%, com duas fases de aumento de produção bem definidas, de 1994 a 1998 e de 2002 a 2004.
(Figura 5 – principais produtos extraídos do minério de ferro)
O transporte do minério é realizado através da hidrovia do rio Paraguai até os mercados da Argentina (principal comprador da Vale), Paraguai e para o reembarque com destino à Europa. Para atender o mercado nacional, o transporte é feito em maior escala pela Ferrovia Novoeste S/A e de forma mais restrita por via rodoviária, principalmente para usina de ferro gusa em Ribas do Rio Pardo-MS. O mercado consumidor é formado principalmente por usinas de fabricação de aço, ferro gusa e, em menor escala, por indústrias de ferro-ligas e cimento localizados principalmente no Paraguai (Aceros Paraguayos S/A-Acepar) e Argentina (Ternium Siderar), Holanda (Acelor S/A) e também no Mato Grosso do Sul. A produção de ferro gusa no estado é realizada pela usina siderúrgica da Vetorial Siderurgia Ltda, em Ribas do Rio Pardo-MS, que, em 2005, produziu cerca 210.000 toneladas, destinada principalmente para os mercados de Santa Catarina (Tupy Fundições) e São Paulo/Paraná (Grupo Gerdau).
(Figura 6 – Vale: mina Santa Cruz)
A Mina de Morraria de Santa Cruz, mais conhecida como Mina MCR, tem tudo a ver com a região onde está localizada,já que o seu nome remete aos relevos em altura destacados nas planícies alagadas do Pantanal. A mina, especializada em minério de ferro, tem mineralização privilegiada, já que o material extraído, além de ter grande teor em ferro, já está próximo do formato especificado pelo mercado: o produto final lump ore. Isso contribui para a redução dos custos com energia e trabalho, devido à ação da natureza no processo.
5. CONCLUSÃO
Este relatório representa importante avanço doconhecimento sobre a geologia e a potencialidade paraa presença de substâncias minerais de valor econômicodo Estado do Mato Grosso do Sul, na medida em quecondensa todas as informações relativas ao setor mineral da região e contém, como principais produtos, osMapas Geológico e informações dos recursos minerais do estado, tal como sua importância na construção civil.
O setor mineral é atualmente responsável por 6,9% das exportações do Estado, representando 1,14 %do PIB, o que corresponde a 217 milhões de reais. Talrenda implicou na geração de 1650 empregos diretosalém dos empregos indiretos, criados durante a fasede transformação mineral. Este setor contribui com aarrecadação de mais 5 milhões/ano relativos a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais(CFEM) mais o ICMS. Constatou-se que a infra-estrutura do Estadocontém uma rede viária de boas condições, além deferrovias e duas importantes hidrovias, que atendemàs necessidades de produção e escoamento dos bensproduzidos no Estado e da região para o país, além daBolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai. O Estado possui
ainda boa oferta de energia elétrica e um bom potencial hídrico.
6. BIBLIOGRAFIA
GERMANI, Darcy José. A Mineração no Brasil. Relatório Final. Rio de Janeiro, 2002.
GOMES, C. B.  Técnicas Analíticas Instrumentais Aplicadas à Geologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1984.
http://www.cprm.gov.br/publique/Geologia/Geologia-Basica/Cartografia-Geologica-Regional-624.html
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/setorial/ferro.pdf
FELTRE, Ricardo. Química volume 2. São Paulo: Moderna, 2005.
USBERCO, João, SALVADOR, Edgard. Química volume único. São Paulo: Saraiva, 2002.

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