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Análise de investimentos em ações e fundos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Resenha Crítica de Caso 
Afonso Capim Junior
Trabalho da disciplina: Análise de investimentos em ações e fundos
 
 Tutor: Prof. James Dantas de Souza
Duque de Caxias, RJ. 
2020
SANTANDER CONSUMER FINANCE
Referência: TRUMBULL Gunnar, CORSI Elena, BARRON Andrew, Harvard Business School, Santander Consume Finance, Dezembro 2010.
Em 25 de março de 2008, a Sra. Magda Salarich Fernandez de Valderrama, Chief Executive Officer (CEO) da Santander Consumer Finance (SCF), uma divisão do grupo Santander, com sua vasta experiência de 28 anos trabalhando para a fabricante de carro francesa Citröen, apreciava o novo campus do banco no sul de Madri. Seu papel era planejar o caminho a seguir nos próximos dez anos da empresa.
Mesmo que os EUA continuassem sendo o maior mercado do mundo de financiamento ao consumidor, o antigo CEO Juan Rodriguez Inciarte, notou a tendência de crescimento neste mercado. Em sua gestão no período de 2002 a 2008, fez com que o pequeno grupo de unidades operantes na Espanha, Alemanha e na Itália evoluíssem para uma das maiores empresas de financiamento ao consumidor no cenário mundial.
A CEO Salarich ficou responsável por apresentar sua estratégia ao presidente executivo do Santander, Emilio Botin Sanz e todo comitê executivo do grupo. Essa apresentação teria o intuito de responder alguns questionamentos, como: Seria possível sustentar a lucratividade das atividades de empréstimo ao consumidor? Quais funções deveriam ser delegadas e quais deveriam ser centralizadas? Quais processos deveriam ser padronizados e quais sofreriam iniciativas locais? Esses questionamentos deveriam ser postos num cenário de preocupação crescente com sustentabilidade dos níveis de endividamento domiciliar.
A rainha da Espanha autorizou por um decreto real a criação de um banco na cidade de Santander, em Cantábria, norte da Espanha, em 1957. Em 2004, o grupo realocou as operações do centro de Madri para Ciudad Financeira Santander, com uma estrutura melhor. 
Santander Consumer Finance comprou Bankhaus Centrale Credit AG (CC Bank), banco alemão em operação desde 1950, com 51 filiais e especializados no ramo de financiamento de veículos. Em 1988, o Santander fez parceria com Royal Bank Scotland, no intuito de controlar, fortalecer e expandir conjuntamente o CC Bank.
O acordo com a Royal Bank of Scotland vigorou até 1996, baseado em propriedade compartilhada. Em 1997, o Santander entrou no mercado italiano assumindo o controle do Finconsumo, a fim de expandir seus horizontes. Conforme a cobertura geográfica se expandia, a atenção voltava-se para organização da divisão e ao impacto da marca.
Com exceção de hipoteca para compra de imóveis, o financiamento ao consumidor incluía qualquer tipo de empréstimo. O crédito ao consumidor se tornou uma ação aceitável na sociedade moderna, entre guerras e pós Segunda Guerra o crescimento do setor de manufatura de bens duráveis era notável. 
Com o objetivo de estabelecer padrões básicos para procedimentos e relatórios a comissão europeia introduziu a primeira diretiva de credito ao consumidor da União Europeia (UE), em 1987. Um mercado integrado traria inúmeros benefícios comerciais, fiscais e operacionais, a fim de estabelecer uma plataforma única para negócios.
Através do serviço de financiamento de veículos e outros serviços financeiros relacionados, a instituição SCF cativava novos clientes e fidelizava outros já existentes. Como estratégia, tinha abordagem de clientes que variavam de acordo com os produtos adquiridos e englobavam desde a abordagem indireta, que dependia de revendedores e varejistas, até as abordagens diretas, que dependiam de sua própria equipe de vendas.
Como as margens de lucro são baixas para vendas indiretas, tentavam transformar o cliente indireto, propondo através de correspondências promocionais sobre outros produtos com margens maiores. Os principais concorrentes as SCF na Europa eram GE Money, a francesa BNP Paribas (Cetelem).Santander Consumer Finance (SCF) contava com diversas fontes para financiar seus empréstimos, dentre elas: Notas promissórias, securitização de ativos e depósito de clientes. 
A CEO Salarich da SCF teria que apresentar para os Diretores da empresa seu plano estratégico para os próximos dez anos. Uma analise detalhada, não sendo fácil quando se fala de instituições financeiras, pois o mercado é muito incerto, onde interferência interna em determinados países podem afetar os demais, e este tipo de situação é difícil de prever. 
Sustentar a alta lucratividade das atividades de empréstimos ao consumidor seria possível? Sua analise teria que ser pontual e analítica, separando bem o grupo de clientes que o SCF pretende alcançar, verificar os riscos em separado de cada país, onde a empresa está operando ou em mercados onde ainda pretende entrar.
Investimento em novos mercados e produtos ou seria hora de focar mais em consolidação? Precisamos ser inovadores, sempre buscando entregar para os clientes novos produtos e serviços, e as instituições financeiras precisam estar atualizas, pois consumidores buscam excelência nos serviços.
Quais funções deveriam ser atribuídas às filiadas nacionais e quais deveriam ser centralizadas na matriz? Uma reunião com os principais gestores do grupo, para que possam contribuir com suas opiniões. Visando auxiliar o CEO a tomar a melhor decisão.
Que processos deveriam ser padronizados e quais deveriam ser iniciativas locais? Visando minimizar o risco de erro, deveria ser padronizado o que fosse possível. O que não pode ser padronizado por alguma característica local, deve ficar sobre responsabilidade local. Salarich deveria focar nos mercados emergentes, pois é um mercado com grandes oportunidades.

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