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Instalações em ovinocultura Stefani Macari Dept Zootecnia UFPEL Instalações para ovinos • É necessário propiciar condições ambientais favoráveis. • Proteger os animais da chuva e do frio, áreas sombreadas para os dias de calor, ataque de predadores, áreas secas e bem drenadas e facilitar o manejo dos animais; • Se bem planejadas permitem que o trabalho com os animais seja executado de forma eficaz, rápida e com um número reduzido de pessoas; • Como a construção de instalações tem um alto custo, é importante analisar a propriedade e o rebanho, e se perguntar até que ponto este gasto vai ser compensado com um aumento na produção. Não pensar somente na estética, mas principalmente na funcionalidade. Utilizar quando possível, as instalações já existentes, fazendo apenas reformas, e prever futuras ampliações. • Em qualquer estabelecimento de criação deve-se pensar sempre em alcançar o máximo de produção e em reduzir ao mínimo o custo de produção; • Assim, em um estabelecimento de criação, devem existir todas as instalações indispensáveis para o rápido, fácil e eficiente trato dos animais. Instalações para ovinos ÁREAS DE CAMPO, ARAMADOS E SUBDIVISÕES: • No Brasil, o sistema de criação comumente adotado é o extensivo, vivendo os animais à solta nos campos; • Contudo, a divisão do campo em potreiros ou piquetes, proporciona condições de manejo que contribuem com a maior ou menor dificuldade no acompanhamento e condução dos rebanhos, bem como na obtenção de melhoria dos índices produtivos. Instalações para ovinos ÁREAS DE CAMPO, ARAMADOS E SUBDIVISÕES: • Os piquetes devem ter aguadas, sombreamento e proteção contra ventos através de árvores; • Dependendo da topografia, é interessante distribuir os piquetes de forma que eles tenham partes altas e baixas. Isso tem grande importância nos períodos de chuva ou de seca. Instalações para ovinos Figura 3 – Piquete com bebedouro com bóia Figura 6 – Cocho de sal mineralizado no piquete Figura 6 – Piquete com sombra, água e cocho de suplementação. ÁREAS DE CAMPO, ARAMADOS E SUBDIVISÕES: • O tamanho dos piquetes varia em função do sistema de criação. No sistema extensivo os piquetes são grandes, já no sistema intensivo, o ideal é trabalhar com piquetes pequenos, em torno de 2 ha, o que permite um melhor manejo das pastagens; • O número mínimo de piquetes deve ser suficiente para dividir o rebanho em categorias e permitir a rotação de pastagens; • A separação do rebanho em categorias (ovelhas com cria, animais de consumo como capões e ovelhas de descarte, animais de recria, carneiros, etc.) é importante para o adequado manejo nutricional e sanitário. Instalações para ovinos ÁREAS DE CAMPO, ARAMADOS E SUBDIVISÕES: • A divisão do campo no maior número possível de potreiros é sempre uma grande vantagem mas que geralmente não está ao alcance de todos os criadores, devido ao alto custo dos aramados. • A utilização de cerca elétrica subdividindo os piquetes auxilia nos sistemas de rotação de pastagens e no controle da verminose, bem como, reduz os custos com cercas fixas. • É importante ter dois piquetes próximos a sede, sendo um para manutenção dos carneiros e outro para os animais que carecem de cuidados especiais. Instalações para ovinos • Na medida do possível, todos os piquetes devem ser ligados a corredores de acesso. Os corredores bem como os portões devem ser largos o suficiente para a passagem das máquinas, que serão utilizadas na formação e manutenção das pastagens. Corredores de acesso aos piquetes CERCAS: • As cercas divisórias ou “aramados” são de grande importância em uma criação, cercando os potreiros onde os animais vivem, assim como os limites da propriedade; • Costuma-se dizer que “o aramado é o cofre do criador”; • As cercas também são muito importantes para o controle sanitário do rebanho; • A duração de uma cerca depende da qualidade do material nela empregado. CERCAS: • Existem vários tipos de cercas: a) Cercas de arame farpado; a) Cercas de arame liso; a) Cercas eletreficadas; a) Cerca de madeira; a) Cercas de tela; a) Cercas vivas; a) Cerca de pedra. CERCAS: • O número de fios de arame necessários é superior ao das cercas construídas para bovinos. Se a cerca não for bem feita, os animais passam facilmente por ela, dificultando o manejo; • O número de fios de arame varia de 6 a 8 e a altura de 0,90 m a 1,20 m. Um exemplo de distanciamento dos fios de uma cerca para ovinos é o seguinte: • Distância entre o 1o. fio e o solo – 10 cm • Distância entre o 2o. fio e o 1o. –10 cm • Distância entre o 3o. fio e o 2o. –10 cm • Distância entre o 4o. fio e o 3o. –10 cm • Distância entre o 5o. fio e o 4o. – 15 cm • Distância entre o 6o. fio e o 5o. – 20 cm • Distância entre o 7o. fio e o 6o. – 20 cm • Esta cerca tem uma altura de 0,95 m. O distanciamento entre palanques deve ser de 6 a 8 m e entre os balancins de 2 m. Os palanques devem ser enterrados 40-60 cm no solo. CERCAS: • Os aramados ou divisões internas de campo devem ser lisos em substituição aos farpados para que não haja o problema de que os animais ao se encostarem aos fios, machuquem-se ou danifiquem seus velos; • Os ovinos normalmente passam por baixo da cerca. Portanto, deve-se ter cuidado com o primeiro fio (inferior), o qual deve fiar a uma altura de 10 cm do solo. • É aconselhável retirar a lã da cerca no local em que os animais estão passando; • Ter cuidado com declividades no terreno; Croqui de uma cerca para ovinos Cerca para ovinos e bovinos sem trama e balancim (tendência de afrouxar e passar por baixo) CERCAS Cerca telada CERCAS Cerca telada de nylon CERCAS • A cerca elétrica é outra opção. O primeiro fio não deve encostar-se no pasto para não ocorrer aterramento. Cerca elétrica CERCAS Figura 11– Cerca elétrica roçada para o fio não encostar no pasto CERCAS Figura 11– Cerca elétrica isolada para não dar descarga CERCAS Figura 12– Piquete com comedouros e divididos por cerca elétrica CERCAS Figura 12– Piquete com comedouros e divididos por cerca elétrica MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO OU BRETE: • Para fácil manejo dos ovinos é imprescindível a existência de mangueira para manejo dos animais sem a necessidade de fazê-los correr, o que resultará em benefício do trabalho e do próprio rebanho; • A mangueira ou curral de manejo deve ser planejado para a realização de atividades, tais como: pesagem, vermifugação, vacinação, banho sarnicida, casqueamento, tosquia, apartação, entre outras; • A área é calculada em função da categoria mais numerosa que irá se trabalhar no curral, provavelmente a das ovelhas. Recomenda-se 1m2/animal desta categoria. Não há necessidade de toda esta área ser coberta, mas, se possível, deve ser cimentada. MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO: • A localização da mangueira depende da extensão do estabelecimento e da conformação deste. Sempre que for possível, deve estar no centro da propriedade, evitando-se, desse modo, que o rebanho percorra grandes distâncias que lhe são prejudiciais, principalmente no verão; • As mangueiras deverão ser construídas em lugar seco e bem escorrido. Na sua construção, para um melhor manejo, as porteiras deverão sempre ser localizadas em um canto e nunca no meio de uma divisão, facilitando dessa forma, o recolhimento dos animais; • No local de trabalho, é conveniente uma boa sombra. Árvores de folhas caducas, como o cinamomo, são indicadas. MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO: • A mangueira ou curral é composto por baias, seringa, brete, pedilúvio, balança, banheira sarnicida e escorredouro. a) CERCAS DAS BAIAS OU APARTES: • As cercas das baias da mangueira devem ter uma altura de 1,00 m. As tábuas utilizadas possuem 1 polegada de espessura e 5-7 polegadas de largura. O espaçamento entre as tábuas é de 10-15 cm. Em média são utilizadas 5 tábuas de 12,8 cm de largura, espaçadas 10 cm, para formar uma divisória com 1,14 m de altura. b) BAIAS: • O curral ou mangueira é formado por baias interligadas de formaa facilitar a condução dos animais até o brete e a separação quando necessária. MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO: c) SERINGA: • A seringa é uma área no curral de manejo que afunila fazendo com que os animais entrem um a um no brete. MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO: d) BRETE • As medidas do brete são de fundamental importância para o manejo. Se o brete for muito largo os animais podem se virar dentro e complicar o trabalho. Um brete alto demais não permite uma boa contenção, dificultando aplicações de vacinas e vermífugos, visualização do brinco e/ou tatuagem. Por isso, as medidas abaixo devem ser respeitadas no momento da construção: LARGURA SUPERIOR – 50 cm LARGURA INFERIOR – 35 cm ALTURA – 80 cm COMPRIMENTO – 5 a 11 m MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO: d) BRETE: • As laterais do brete podem ser de tábuas colocadas na horizontal, sem espaço entre elas. Quando bretes com tábuas espaçadas são utilizados, o risco dos animais machucarem ou fraturarem os membros é maior. Espaço para facilitar a limpeza Seringa Sombra Brete Apartes ou Baias Aproveitamento de mangueira de bovinos Mangueira adaptada para ovinos Seringa Brete ou manga de contenção Mangueira adaptada para ovinos Seringa Brete ou manga de contenção Mangueira adaptada para ovinos MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO: e) PEDILÚVIO • O pedilúvio tem a função de combater problemas de casco, através de soluções como o sulfato de cobre ou de zinco, onde os cascos dos animais têm que ficar submersos por alguns minutos. É uma depressão que pode estar localizada no piso do brete. A profundidade é de 12-15 cm, sendo que a solução não deve baixar os 7 cm, pois os cascos devem ficar totalmente submersos. MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO: e) PEDILÚVIO MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO: f) BANHEIRO SARNICIDA: • Em regiões onde o problema com ectoparasitas é frequente, recomenda-se a construção da banheiro sarnicida. Como é uma estrutura de alto custo, outros métodos como o da pulverização são utilizados para combater piolho e sarna. Porém, o tratamento através da imersão em banheiros é o mais eficaz. Devem ser de cimento. • Atualmente o uso de “Ivermectina” auxilia no controle • Existem vários modelos de banheiros, o mais conhecido é o formato arredondado. Entretanto, pode-se trabalhar com modelos semelhantes aos utilizados para bovinos no combate ao carrapato, apenas deve-se adaptá-los ao tamanho dos ovinos (evitar gastos excessivos com produtos). MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO: f) BANHEIRO SARNICIDA: • A extensão do nado deve assegurar que os animais permaneçam o tempo necessário para realmente serem molhados na totalidade pela calda. Usa-se uma porta de contenção para evitar por alguns momentos a saída dos animais para o escorredor; • Usa-se um gancho para submergir a cabeça dos animais e para socorrer aqueles em situação de risco; • O banheiro deve ser coberto para evitar que a água da chuva dilua a solução, enfraquecendo-a ou inutilizando-a; MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO: f) BANHEIRO SARNICIDA: • Na construção dos currais de acesso ao banho, convém evitar ângulos pois eles dificultam grandemente o trabalho, permitindo a aglomeração dos animais nos cantos; • O piso dos bretes junto ao tanque deve ser de cimento ou revestido por lajes para permitir a constante limpeza do mesmo, para evitar o transporte de terra e excremento nos cascos dos animais, atulhando o banheiro; • Em continuação ao tanque, constroem-se dois pequenos currais com piso de cimento, denominados “escorredores”, onde os animais são mantidos até haverem escorrido todos os excessos de água absorvida pelo velo. O banho normalmente é realizado após a tosquia. Banheiro sarnicida Banheiro sarnicida Banheiro sarnicida “CABANHA” OU APRISCO • O aprisco é uma instalação para recolher os ovinos durante a noite ou para confiná-los. Tem grande importância na proteção do rebanho contra predadores e contribui para diminuir a taxa de mortalidade de cordeiros devido a condições ambientais desfavoráveis. APRISCO a) LOCALIZAÇÃO: - O local deve ser alto, seco, próximo dos silos ou depósitos de ração e de fácil acesso por caminhões; - Construção próxima da casa da pessoa que irá cuidar do rebanho, respeitando uma distância mínima e a direção do vento para evitar o mau cheiro; - O acesso ao corredor principal dos piquetes e a mangueira de manejo deve ser fácil. - Eletricidade e água devem estar disponíveis. b) TIPO DA CONSTRUÇÃO: - Não há um modelo padrão de aprisco. - O custo é fator decisório na escolha, mas a construção deve ser funcional, durável e exigir pouca manutenção. APRISCO Exemplo de aprisco APRISCO Exemplo de aprisco APRISCO Exemplo de aprisco APRISCO c) FLEXIBILIDADE: - Durante o ano ocorrem mudanças no número de animais de cada categoria. Na época de reprodução são formados lotes de fêmeas com os reprodutores. Na época de nascimentos são necessárias baias pequenas para ovelhas com cordeiros recém nascidos e outras maiores para colocar todo o rebanho de ovelhas com cria ao pé. Ainda, para cordeiros em aleitamento, pode-se utilizar algumas baias como creep feeding. Na terminação de cordeiros, o número de animais por lote confinado pode variar. - Em função destas mudanças, é interessante trabalhar com divisórias de baias móveis, ou planejar o aprisco com portões que permitam aumentar ou diminuir o tamanho das baias de acordo com o número de animais de cada lote. APRISCO d) VENTILAÇÃO: - Em função das condições climáticas no Brasil, não há necessidade de construir apriscos totalmente fechados. Em regiões de clima frio, pode-se trabalhar no inverno, com cortinados para barrar o vento. e) ELETRICIDADE: - O aprisco deve ter tomadas e iluminação. As tomadas são necessárias para os equipamentos de tosquia, misturadores de ração, entre outros. - Nas baias maternidades, podem ser colocadas campânulas elétricas para manter os cordeiros recém nascidos aquecidos em regiões de clima frio. APRISCO f) ÁGUA - Para evitar perdas causadas pela falta de água é interessante ter um reservatório com capacidade de armazenar água o suficiente para atender a demanda de três dias. O consumo pode variar principalmente em função do tipo de alimento consumido, condições climáticas e tamanho do animal. Recomenda-se bebedouros com bóia. Tabela 1 – Consumo diário de água (l/dia) por categoria do animal. CATEGORIA LITROS/DIA CARNEIRO 7,5 OVELHAS SECAS 7,5 OVELHAS EM LACTAÇÃO 11,3 CORDEIRO EM ALEITAMENTO 0,4 a 1,1 CORDEIRO EM TERMINAÇÃO 5,7 Exemplo de reservatório de água Exemplo de bebedouro com bóia APRISCO g) ÁREA DO APRISCO: - Está relacionada com o número e tamanho dos animais, tipo de piso, tempo de permanência e necessidade de suplementação alimentar na instalação. OBS: Aprisco com piso ripado, sem retenção de fezes e urina aonde os animais pisam. Tabela 2 – Área média de aprisco recomendada por categoria animal. CATEGORIA m2/animal CARNEIRO 1,3-1,9 OVELHAS SECAS 0,74-0,93 OVELHAS COM CORDEIROS 0,93-1,9 CORDEIROS – CREEP FEEDING 0,14-0,19 CORDEIROS EM TERMINAÇÃO 0,37-0,46 CORDEIROS CONFINADOS 0,5-0,8 APRISCO h) COCHO DE SUPLEMENTAÇÃO: - Animais suplementados ou confinados devem ter espaço suficiente para acesso ao cocho. Tabela 3- Comprimento de cocho recomendado para cada categoria. CATEGORIA cm/animal CARNEIRO 30-41 OVELHAS SECAS E GESTANTES 30-41 OVELHAS COM CORDEIROS 41-51 CORDEIROS – CREEP FEEDING 5 CORDEIROS EM TERMINAÇÃO 23-30 CORDEIROS CONFINADOS 23-30 APRISCO h) COCHO DE SUPLEMENTAÇÃO: Cochos colocados em apriscos Cordeiros dentro do cocho Figura 9 e 10 – Cochos de suplementação Ripas para evitar cordeiros dentro do cocho Figura 9 e 10 – Cochos de suplementação APRISCO i) PISO DAS BAIAS: - O melhor piso é o ripado, o qual permite que as fezes e a urina caiam e fiquem distantes dos animais. A altura deste piso do chão deve ser o suficiente para que a limpeza seja realizada com facilidade (1,5 m). Recomenda-seque o chão seja cimentado e com um declive de no mínimo 2%. O piso ripado auxilia no controle da verminose. O interessante é cercar a área onde está o aprisco para evitar que durante o dia os animais entrem embaixo da instalação. APRISCO Piso ripado com dificuldade de limpeza. APRISCO Piso ripado elevado com facilidade para limpeza. APRISCO Piso ripado elevado com facilidade para limpeza. Piso com maravalha Piso com maravalha Casco Falta de higiene APRISCO j) DIVISÓRIA DAS BAIAS: - As divisórias podem ser feitas de diferentes materiais. No caso da madeira, as medidas são as mesmas das divisórias utilizadas no curral de manejo. A altura recomendada é de 1,0 a 1,3 m. APRISCO k) PORTÕES: - A largura dos portões de baias pequenas, com no máximo 20- 25 m2, é de 50 cm. Entretanto portões por onde vai passar um grande número de animais (como é o caso do portão de entrada do aprisco), devem ter 1,0 a 1,5 m de largura. Rampa cimentada e portão de entrada do aprisco APRISCO Rampa ripada e portão de entrada do aprisco APRISCO l) DEPÓSITO DE RAÇÃO: - Principalmente nos sistemas mais intensivos de criação, em algumas épocas do ano é necessário suplementar os animais com ração, feno entre outros tipos de alimentos. É importante uma área para armazenar estes produtos. Neste local, tem que se prever a utilização de triturador e a saída do pó que se forma na moagem do feno e outros alimentos. Depósito de alimentos l) DEPÓSITO DE RAÇÃO: Triturador e misturador de ração APRISCO m) SILOS: - A utilização de forrageiras conservadas tem uma grande importância para quem trabalha com confinamento ou na suplementação alimentar do rebanho em períodos críticos. O silo trincheira e o torta são os mais utilizados. Devem ficar localizados próximo ao aprisco. Silo trincheira APRISCO m) SILOS: Silo torta 71 Sistemas de terminação de ovinos 72 2) Principais sistemas utilizados na terminação de ovinos: 2.1) Pastagem nativa; 2.2) Pastagem cultivada; 2.3) Suplementação; 2.4) Creep-grazing; 2.5) Creep-feeding; 2.6) Confinamento; 2.7) Terminação consorciada. Sistemas de terminação de ovinos 73 2.1) Terminação de ovinos em pastagem nativa: – As pastagens naturais tem sido a base da alimentação de ovinos no Sul do Brasil, normalmente em condições extensivas; – Aspectos quantitativos e qualitativos; – Primavera/verão Outono/inverno; – Geadas e secas. 74 75 76 2.1) Terminação de ovinos em pastagem nativa: – Contudo, as pastagens nativas quando fertilizadas e bem manejadas apresentam potencial para terminação de ovinos: • Diferimento de áreas de pastagem; • Melhoramento da pastagem nativa (adubação e introdução de espécies); • Suplementação. 77 2.2) Terminação de ovinos em pastagem cultivada: – A utilização de pastagem formada por forrageiras de elevada produtividade e bom valor nutritivo, utilizadas em regime de pastejo intensivo, mostra-se como uma das alternativa de grande interesse na terminação de ovinos; – Entretanto, a ótima utilização de pastagens por ovinos é difícil de se conseguir: • Podem ocorrer altos custos para implantação de pastagens cultivadas • As forrageiras não crescem uniformemente e a estacionalidade não permite uma produção constante de forragem durante o ano; 78 2.2) Terminação de ovinos em pastagem cultivada: – Hábito alimentar são altamente seletivos, realizando um corte uniforme e baixo na vegetação, sendo mais adequada a utilização de pastagens de porte baixo. Contudo, a altura da pastagem não é o principal aspecto e sim a sua palatabilidade, digestibilidade e valor nutricional – Portanto as forrageiras mais indicadas são pangola, pensacola e coast-cross, além de outras como o Rhodes, Tifton-85, Aruana, capim Sudão, Papuã, desde que bem manejadas. As leguminosas (trevos, ervilhaca, cornichão) e as gramíneas de inverno (aveia, azevém) também podem fazer parte da dieta dos ovinos; – As forrageiras nos estados iniciais de desenvolvimento são mais digestíveis, mais nutritivas e mais apetecidas pelos ovinos; – Braquiária decumbens (fotossensibilização), 79 80 2.2) Terminação de ovinos em pastagem cultivada (Aveia + azevém): 81 2.2) Terminação de ovinos em pastagem cultivada (Azevém): 82 2.2) Ovinos em pastagem cultivada (trevo visiculoso): 83 2.2) Terminação de ovinos em pastagem cultivada (milheto): 84 2.2) Ovinos em pastagem cultivada (aruana): 85 2.2) Terminação de ovinos em pastagem cultivada: – Existem dois sistemas clássicos de pastejo: • O contínuo; • O rotativo. – Independentemente do sistema adotado, um aspecto muito importante a ser considerado no manejo de pastagem, é o ajuste da taxa de lotação; – Ajuste pela disponibilidade de matéria seca (técnica do quadrado) – oferta de MS de 10 a 12% do PV . 86 2.2) Terminação de ovinos em pastagem cultivada: – O entendimento da relação entre taxa de lotação e o desempenho dos animais é primordial no manejo da pastagem no sistema de terminação. Relação entre taxa de lotação e desempenho de cordeiros em pastagens (Carvalho, 2004). 87 2.3) Suplementação: – De maneira geral os ovinos podem ser terminados em regime exclusivamente de pastagem. No entanto, em determinadas situações o fornecimento de um suplemento ou complemento alimentar pode contribuir com a eficiência e com o incremento do sistema de terminação; – Silagens, forragens de corte, rações concentradas e subprodutos agroindustriais são normalmente os suplementos utilizados; – A suplementação pode ocorrer em pastagem nativa ou em pastagem cultivada (energética, protéica, mineral); 88 Suplementação com volumoso em pastagem nativa 89 Suplementação com concentrado em pastagem nativa 90Suplementação com concentrado em pastagem cultivada (Tifton 85 + Azevém) 91 2.3) Suplementação: – O nível de suplemento que será utilizado depende de vários fatores como disponibilidade e condição da pastagem, tipo de suplemento e ganho de peso desejado; – A suplementação pode ter efeito: • Aditivo; • Substitutivo. 92 Cordeiros suplementados em pastagem cultivada de Tifton-85 94 2.3) Suplementação: – A suplementação pode ser uma forma de intensificação da produção ovina; – Horário e número de fornecimentos: • É de grande importância respeitar o condicionamento dos animais que procuram a alimentação sempre no mesmo horário, devendo-se seguir o horário estabelecido; • Níveis de suplementação acima de 1% do peso, deve-se fracionar a oferta de concentrado para evitar problemas digestivos (acidose); • Recomenda-se fazer adaptação dos animais ao suplemento. 95 2.3) Suplementação: – A disponibilidade de cocho é importante que seja considerado, para evitar que os animais dominantes consumam mais alimento (30cm/animal). Rodízio do local do cocho. 96 2.4) Creep-grazing: – Permite acesso somente dos cordeiros a uma pastagem de melhor qualidade. Utilização de suplementação exclusiva em pastagens CREEP GRAZING TREVO BRANCO (Trifolium repens) CORNICHÃO (Lotus pedunculatus) CREEP GRAZING 99 2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa: – Permite acesso somente dos cordeiros a uma suplementação alimentar durante a fase de aleitamento. 100 2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa: • Um aspecto importante do creep-feeding é que, quando se deseja realizar um desmame precoce pensando em sistemas intensivos de terminação de cordeiros sem que haja prejuízo no desempenho dos animais, a alimentação sólida é de grande importância, principalmente em relação a três aspectos: a) para que haja um maior desenvolvimento das papilas do rúmen; b) para que haja uma adaptação dos microorganismos do rúmen em relação ao novo alimento que será ingerido; c) para que o cordeiro saiba comer no cocho por ocasião do desmame. 101 2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa: • Neste sentido, o “Creep-feeding” é bastante utilizado em sistemas intensivos de produção de ovinos, quando se deseja fazer o desmame precoce de cordeiros (menos de 60 dias). A utilizaçãodeste resulta em crescimento mais rápido; • Normalmente o acesso a esta suplementação deve ser iniciado por volta dos 10 dias de idade. O ideal é que o suplemento a ser oferecido no creep tenha uma boa palatabilidade para que haja uma boa aceitação por parte dos cordeiros; • O alimento deve conter um alto nível energético, concentração de proteína mínima de 15% e adequado teor de minerais, especialmente em cálcio, tendo em vista que os grãos contêm quantidade insuficiente para atender as necessidades destes animais. •Possibilidade de alimentação sólida a partir de 10 a 14 dias •Importante: composição, forma física, localização, ambiente físico •Mães com baixa produção leite, partos gemelares; •No caso de desmame precoce, para acelerar o ganho de peso; Suplementação estratégica para a cria EM CREEP FEEDING Custo baixo de instalação 104 2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa: 105Creep-feeding a noite dentro do aprisco. CREEP FEEDING Silva et al. (2002) destacaram o papel da suplementação alimentar principalmente após o primeiro mês de vida dos cordeiros, quando diminui a produção de leite pela ovelha. CREEP FEEDING I ng e st ã o d e l e it e e d e p a st a ge m (g M S /c or d e ir os /d ia ) Idade do cordeiros (semanas) Pe so d o co rd e ir os ( k g) Silva et al. (2002) destacaram o papel da suplementação alimentar principalmente após o primeiro mês de vida dos cordeiros, quando diminui a produção de leite pela ovelha. 108 2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa: – Um estudo realizado por Jordan e Gates (1981), verificou- se que a utilização do “creep-feeding” resulta em um melhor desempenho de cordeiros na fase de aleitamento do que simplesmente a suplementação das ovelhas. Estes resultados podem ser observados na Tabela 3. 3 Variável C/ creep-feeding S/ creep-feeding PI, kg ± 10,00 ±10,00 GMD, kg/dia 0,198a 0,132b Dias para atingir peso de abate de 28 kg 95 133 Peso aos 95 dias, kg 28,81 22,24 Santos, 2007 Desempenho de cordeiros Texel x Ile de France 1,5% do PC 6,57 kg Adaptado de Wommer, 2009 Variável C/ creep-feeding S/ creep-feeding PI, kg ± 10,00 ±10,00 GMD, kg/dia 0,198a 0,132b Dias para atingir peso de abate de 28 kg 95 133 Peso aos 95 dias, kg 28,81 22,24 Santos, 2007 Desempenho de cordeiros Texel x Ile de France 1,5% do PC 38 DIAS Adaptado de Wommer, 2009 111 2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa: Fonte: Carvalho et al. (2005). 112 • Não constitui uma prática usual entre os ovinocultores brasileiros. Contudo, tem ocorrido um interesse crescente na adoção dessa prática nos últimos anos: • Intensificação no processo de terminação de cordeiros; • Produção de carne ovina de qualidade; • Preço atual pago pelo cordeiro. • Dessa forma o confinamento se apresenta como uma boa alternativa entre os diferentes sistemas de terminação. CONFINAMENTO VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS 1) Redução da incidência de helmintíases (verminoses): 113 Fase parasitária Fase de contaminação Fase de vida livre Fase de infestação VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS 1) Redução da incidência de helmintíases (verminoses): - Desmame precoce retira o cordeiros do meio de contágio; - Libera exigências das ovelhas; - Recomenda-se a terminação de cordeiros em confinamento em propriedades que não tem pastagens descontaminadas para colocar os cordeiros desmamados. 114 VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS 2) Contorna problemas como foot rot (piso ripado), cachorro, roubo, falta de cerca para conter cordeiros recém- desmamados; 115 VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS 3) Liberação de áreas de pastagens que podem ser preenchidas por outras categorias animais; 116 VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS 4) Redução da idade de abate dos cordeiros: - obtenção de carne ovina de qualidade e de maiores rendimentos de carcaça valorização do produto (ex. Marfrig) 117 VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS 5) Utilização de instalações ociosas na propriedade; 118 VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS 5) Utilização de instalações ociosas na propriedade; 119 120 VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS 5) Utilização de instalações ociosas na propriedade; VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS 6) Permite a exploração intensiva de pequenas propriedades (cálculo de 1ha de produção de silagem) ; 7) Redução dos índices de mortalidade; 8) Redução da sazonalidade da produção de carne ovina; 9) Possibilidade de aproveitamento de resíduos agroindustriais; 121 VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS 10) Aproveitamento do esterco (adubação, produção e venda de húmus); 122 DESVANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS 1. Custo??? 2. Necessidade de alimentação diária dos animais; 3. Mão de obra; 4. Gosto da carne. 123 CONFINAMENTO • Sistemas de confinamento: – Sistema a céu aberto; – Sistema parcialmente coberto; – Sistema fechado (ripado ou instalações alternativas) 124 125 Confinamento (céu aberto) 126 Confinamento (céu aberto) 127 Confinamento (céu aberto) 128 CONFINAMENTO (sistema fechado) 129 CONFINAMENTO (sistema fechado) 130 Ripas para evitar cordeiros dentro do cocho CONFINAMENTO (sistema fechado) 132 • Idade dos animais para confinamento: - Ovelhas + cordeiros; - Cordeiros recém-desmamados (45 a 60 dias): - Importante creep-feeding; - Borregos; - Capões. - Ovelhas ????? (embutidos x gordura) 133 CONFINAMENTO (recém-desmamados com uso de creep-feeding) 134 RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO • Seleção dos animais: – Genética para responder a nutrição (raças de carne e cruzamentos); – Peso. • Preparo dos animais: – Vermífugo; – Cascos; – Vacinação contra enterotoxemia, carbúnculo sintomático e gangrena gasosa. • Adaptação ao manejo e a nutrição. • Piso: – Ripado (1 m2/an.) ou com material absorvente (4 m2/an.): • Cochos: – 30 cm/animal; – Bebedouro com bóia. – Limpeza de comedouros e bebedouros. 135 RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO • Sexo: – Inteiros x castrados x fêmeas. – Texel x ovelhas cruza Desempenho de cordeiros submetidos ao confinamento. TRATAMENTO GMD (g/dia) CA Macho Inteiro 237 3,76 Macho Castrado 227 4,30 Fêmea 217 4,55 Fonte: CARVALHO (1998). 136 CONFINAMENTO 137 RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO • Sexo: – Inteiros x castrados – Creep-feeding na fase inicial Tabela 1 – Valores médios para peso inicial (PI), peso ao desmame (PD), peso final (PF), idade ao desmame (IDD) e idade final (IDF), de acordo com os tratamentos. PI (kg) PD (kg) PF (kg) IDD (dias) IDF (dias) Suffolk Inteiro 4,82 24,42 43,92 60,25 128,5 Suffolk Castrado 4,40 22,36 39,66 59,60 134,2 Média 4,59 23,28 41,55 59,89 131,67 F 0,31 0,47 1,23 0,05 4,08 P>F 0,5935 0,5130 0,3037 0,8380 0,0831 CV (%) 24,69 19,19 13,78 7,62 3,19 Médias seguidas por letras desiguais, nas colunas, diferem estatisticamente (P<0,05). 138 43,92 – 39,66 = 4,26 kg = 4,26 x 4 R$/kg = 17,04 R$ a mais por cordeiro RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO • Sexo: – Inteiros x castrados Tabela 2 – Valores médios para ganho de peso médio diário do nascimento ao desmame (GPMDA), ganho de peso médio diário do desmame ao abate (GPMDB), ganho de peso médio diário do nascimento ao abate (GPMDT), consumo de matéria seca (CMS) e conversão alimentar (CA), de acordo com os tratamentos. GPMDA (g/dia) GPMDB (g/dia) GPMDT (g/dia) CMS (kg/dia) CA Suffolk Inteiro 0,325 0,281 0,304 0,988 3,59 Suffolk Castrado 0,302 0,233 0,263 1,035 4,58 Média 0,312 0,255 0,281 1,014 4,14 F 0,37 2,31 2,82 6,31 3,32 P>F 0,5646 0,1720 0,1371 0,0403 0,1111 CV (%) 18,49 18,32 12,95 2,73 19,45 Médias seguidas por letras desiguais, nas colunas, diferem estatisticamente (P<0,05). 139 RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO • Sexo: – Inteiros x castrados Tabela 3 – Valores médios para o peso de carcaça quente (PCQ), rendimento de carcaça quente (RCQ), peso de quarto (QUA), paleta (PAL), costilhar(COST) e pescoço (PESC), de acordo com os tratamentos. PCQ (kg) RCQ (%) QUA (kg) PAL (kg) COST (kg) PESC (kg) Suffolk Inteiro 21,45 48,56 7,09 4,15 8,46 1,74 Suffolk Castrado 18,37 45,94 6,02 3,57 7,44 1,33 Média 19,74 47,10 6,50 3,83 7,89 1,52 F 1,26 0,79 1,50 1,10 0,89 1,79 P>F 0,2992 0,4023 0,2605 0,3281 0,3764 0,2230 CV (%) 20,70 9,29 19,91 21,50 20,44 29,96 Médias seguidas por letras desiguais, nas colunas, diferem estatisticamente (P<0,05). 140 RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO • Acompanhamento do ganho de peso individual ou lotes 141 CONFINAMENTO • Critérios que devem ser seguidos: 1) Animal caracterizá-lo de acordo com a idade, o peso vivo, e o ganho de peso proposto; 2) Requerimento nutricional Relacionado com o critério no 1, descrever o requerimento de matéria seca, proteína bruta, energia, cálcio, fosforo, etc. Estes valores são obtidos em tabelas (NRC, 2007); 3) Alimentos efetuar o levantamento quantitativo dos alimentos disponíveis para o programa alimentar, sempre relacionando-os ao seu custo; 4) Avaliação nutricional dos alimentos Através de tabelas ou análises laboratoriais listar a composição bromatológica de todos os alimentos disponíveis; 5) Cálculo do balanceamento (relação volumoso:concentrado); 6) Viabilidade econômica R$$$$ da alimentação Preço do cordeiro CONFINAMENTO • Alimentação: – Volumoso: • Silagem, feno, capineiras, outras fontes (resíduo cervejaria, casca de soja); – Concentrados; • Fonte de energia e de proteína; – Minerais: • Fonte de Ca, P e Na. – Dieta de alto grão ou só concentrado • Milho, aveia, cevada, casca de soja, grão ou quirera de arroz; • Núcleo protéico • Tamponante (bicarbonato de sódio ou ionóforomonensina) 143 ALIMENTOS ALTERNATIVOS – REDUÇÃO DE CUSTO 144 ALIMENTOS ALTERNATIVOS – REDUÇÃO DE CUSTO 145 ALIMENTOS ALTERNATIVOS – REDUÇÃO DE CUSTO 146 CONFINAMENTO • Aspectos importantes: – Qualidade do alimento (principalmente volumoso); – Custo da alimentação; – Potencial de ganho de peso do animal. 147 148 2.7) Sistema integrado de terminação: • Consorciação com fruticultura, silvicultura, vitivinicultura, erva mate, piscicultura; • Alternativa de diversificação da propriedade rural (principalmente a pequena e média); • Cuidados na intoxicação com cobre. 149 2.7) Sistema integrado de terminação: 150 2.7) Sistema integrado de terminação: Desmame dos cordeiros • Desmame precoce: 40 – 70 dias • Desmame médio: cordeiros permanecem com as mães até o momento do abate (5 – 7 meses) • Desmame tardio: acima de 7 meses Creep – feeding / Creep - grazing Suplementação de cordeiros • idade de abate • Promove desmame mais precoce recupera as matrizes para próxima cobertura Creep – feeding / Creep - grazing Vantagens • Fácil aplicabilidade • Suplementa a ingestão de leite • Cordeiros mais pesados e mais jovens • Antecipa idade de reprodução Vantagens • Estimula pré-estômagos • o estresse da desmama • Potencial genético • Reforça a alimentação de cordeiros filhos de ovelhas com baixa habilidade materna Desvantagens • custo do concentrado desempenho animal (manejo sanitário inadequado) • Animais criados no creep-feeding, quando desmamados e colocados em pastagem podem apresentar desempenho pois demora a se adaptarem a nova dieta. Sistemas intensivos / Produção de leite • Desmame precoce: • Menos de uma semana de idade • Ordenhas diárias (2 vezes ao dia) • Os cordeiros confinados • Sucedâneo próprio para cordeiros ou leite de outra espécie (caprino, bovino, bubalino). Sistemas mistos (produção de leite e carne) • Cordeiros permanecem com as mães após ordenha; • Separados no final da tarde; • Não há o aleitamento artificial; Sistemas mistos (produção de leite e carne) • Sistema muito utilizado em todo o mundo • Desmame geralmente aos 30 - 60 dias • Maximizar a produção de leite comercial • Crescimento do cordeiro Sistemas semi - intensivos de produção de leite • Ordenha Tardia: • Não ordenha do parto aos 30 dias • Desmame aos trinta dias de idade • Baixo retorno financeiro.
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