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4 Aula instalações Ovinos/ Zootecnia de Ovinos. Veterinária. UFPEL. ATMV 2021.

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Instalações em 
ovinocultura 
Stefani Macari
Dept Zootecnia
UFPEL
Instalações para ovinos
• É necessário propiciar condições ambientais favoráveis.
• Proteger os animais da chuva e do frio, áreas sombreadas
para os dias de calor, ataque de predadores, áreas secas e
bem drenadas e facilitar o manejo dos animais;
• Se bem planejadas permitem que o trabalho com os
animais seja executado de forma eficaz, rápida e com um
número reduzido de pessoas;
• Como a construção de instalações tem um alto custo, é
importante analisar a propriedade e o rebanho, e se
perguntar até que ponto este gasto vai ser compensado
com um aumento na produção. Não pensar somente na
estética, mas principalmente na funcionalidade. Utilizar
quando possível, as instalações já existentes, fazendo
apenas reformas, e prever futuras ampliações.
• Em qualquer estabelecimento de criação deve-se pensar
sempre em alcançar o máximo de produção e em reduzir
ao mínimo o custo de produção;
• Assim, em um estabelecimento de criação, devem existir
todas as instalações indispensáveis para o rápido, fácil e
eficiente trato dos animais.
Instalações para ovinos
ÁREAS DE CAMPO, ARAMADOS E SUBDIVISÕES:
• No Brasil, o sistema de criação comumente adotado é o
extensivo, vivendo os animais à solta nos campos;
• Contudo, a divisão do campo em potreiros ou piquetes,
proporciona condições de manejo que contribuem com a
maior ou menor dificuldade no acompanhamento e
condução dos rebanhos, bem como na obtenção de
melhoria dos índices produtivos.
Instalações para ovinos
ÁREAS DE CAMPO, ARAMADOS E SUBDIVISÕES:
• Os piquetes devem ter aguadas, sombreamento e
proteção contra ventos através de árvores;
• Dependendo da topografia, é interessante distribuir os
piquetes de forma que eles tenham partes altas e baixas.
Isso tem grande importância nos períodos de chuva ou de
seca.
Instalações para ovinos
Figura 3 – Piquete com bebedouro com bóia
Figura 6 – Cocho de sal mineralizado no piquete
Figura 6 – Piquete com sombra, água e cocho de suplementação.
ÁREAS DE CAMPO, ARAMADOS E SUBDIVISÕES:
• O tamanho dos piquetes varia em função do sistema de
criação. No sistema extensivo os piquetes são grandes, já no
sistema intensivo, o ideal é trabalhar com piquetes
pequenos, em torno de 2 ha, o que permite um melhor
manejo das pastagens;
• O número mínimo de piquetes deve ser suficiente para
dividir o rebanho em categorias e permitir a rotação de
pastagens;
• A separação do rebanho em categorias (ovelhas com cria,
animais de consumo como capões e ovelhas de descarte,
animais de recria, carneiros, etc.) é importante para o
adequado manejo nutricional e sanitário.
Instalações para ovinos
ÁREAS DE CAMPO, ARAMADOS E SUBDIVISÕES:
• A divisão do campo no maior número possível de potreiros é
sempre uma grande vantagem mas que geralmente não está
ao alcance de todos os criadores, devido ao alto custo dos
aramados.
• A utilização de cerca elétrica subdividindo os piquetes auxilia
nos sistemas de rotação de pastagens e no controle da
verminose, bem como, reduz os custos com cercas fixas.
• É importante ter dois piquetes próximos a sede, sendo um
para manutenção dos carneiros e outro para os animais que
carecem de cuidados especiais.
Instalações para ovinos
• Na medida do possível, todos os piquetes devem ser ligados a
corredores de acesso. Os corredores bem como os portões
devem ser largos o suficiente para a passagem das máquinas,
que serão utilizadas na formação e manutenção das
pastagens.
Corredores de acesso aos piquetes
CERCAS:
• As cercas divisórias ou “aramados” são de grande
importância em uma criação, cercando os potreiros onde
os animais vivem, assim como os limites da propriedade;
• Costuma-se dizer que “o aramado é o cofre do criador”;
• As cercas também são muito importantes para o controle
sanitário do rebanho;
• A duração de uma cerca depende da qualidade do
material nela empregado.
CERCAS:
• Existem vários tipos de cercas:
a) Cercas de arame farpado;
a) Cercas de arame liso;
a) Cercas eletreficadas;
a) Cerca de madeira;
a) Cercas de tela;
a) Cercas vivas;
a) Cerca de pedra.
CERCAS:
• O número de fios de arame necessários é superior ao das
cercas construídas para bovinos. Se a cerca não for bem feita,
os animais passam facilmente por ela, dificultando o manejo;
• O número de fios de arame varia de 6 a 8 e a altura de 0,90 m a
1,20 m. Um exemplo de distanciamento dos fios de uma cerca
para ovinos é o seguinte:
• Distância entre o 1o. fio e o solo – 10 cm
• Distância entre o 2o. fio e o 1o. –10 cm
• Distância entre o 3o. fio e o 2o. –10 cm
• Distância entre o 4o. fio e o 3o. –10 cm
• Distância entre o 5o. fio e o 4o. – 15 cm
• Distância entre o 6o. fio e o 5o. – 20 cm
• Distância entre o 7o. fio e o 6o. – 20 cm
• Esta cerca tem uma altura de 0,95 m. O distanciamento entre
palanques deve ser de 6 a 8 m e entre os balancins de 2 m. Os
palanques devem ser enterrados 40-60 cm no solo.
CERCAS:
• Os aramados ou divisões internas de campo devem ser lisos
em substituição aos farpados para que não haja o problema
de que os animais ao se encostarem aos fios, machuquem-se
ou danifiquem seus velos;
• Os ovinos normalmente passam por baixo da cerca.
Portanto, deve-se ter cuidado com o primeiro fio (inferior), o
qual deve fiar a uma altura de 10 cm do solo.
• É aconselhável retirar a lã da cerca no local em que os
animais estão passando;
• Ter cuidado com declividades no terreno;
Croqui de uma cerca para ovinos
Cerca para ovinos e bovinos sem trama e balancim (tendência de afrouxar e 
passar por baixo)
CERCAS
Cerca telada
CERCAS
Cerca telada de nylon
CERCAS
• A cerca elétrica é outra opção. O primeiro fio não deve
encostar-se no pasto para não ocorrer aterramento.
Cerca elétrica
 
CERCAS
Figura 11– Cerca elétrica roçada para o fio não encostar no pasto
CERCAS
Figura 11– Cerca elétrica isolada para não dar descarga
CERCAS
Figura 12– Piquete com comedouros e divididos por cerca elétrica
CERCAS
Figura 12– Piquete com comedouros e divididos por cerca elétrica
MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO OU BRETE:
• Para fácil manejo dos ovinos é imprescindível a existência de
mangueira para manejo dos animais sem a necessidade de
fazê-los correr, o que resultará em benefício do trabalho e do
próprio rebanho;
• A mangueira ou curral de manejo deve ser planejado para a
realização de atividades, tais como: pesagem, vermifugação,
vacinação, banho sarnicida, casqueamento, tosquia,
apartação, entre outras;
• A área é calculada em função da categoria mais numerosa
que irá se trabalhar no curral, provavelmente a das ovelhas.
Recomenda-se 1m2/animal desta categoria. Não há
necessidade de toda esta área ser coberta, mas, se possível,
deve ser cimentada.
MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO:
• A localização da mangueira depende da extensão do
estabelecimento e da conformação deste. Sempre que for
possível, deve estar no centro da propriedade, evitando-se,
desse modo, que o rebanho percorra grandes distâncias que
lhe são prejudiciais, principalmente no verão;
• As mangueiras deverão ser construídas em lugar seco e bem
escorrido. Na sua construção, para um melhor manejo, as
porteiras deverão sempre ser localizadas em um canto e nunca
no meio de uma divisão, facilitando dessa forma, o
recolhimento dos animais;
• No local de trabalho, é conveniente uma boa sombra. Árvores
de folhas caducas, como o cinamomo, são indicadas.
MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO:
• A mangueira ou curral é composto por baias, seringa, brete,
pedilúvio, balança, banheira sarnicida e escorredouro.
a) CERCAS DAS BAIAS OU APARTES:
• As cercas das baias da mangueira devem ter uma altura de
1,00 m. As tábuas utilizadas possuem 1 polegada de
espessura e 5-7 polegadas de largura. O espaçamento entre
as tábuas é de 10-15 cm. Em média são utilizadas 5 tábuas
de 12,8 cm de largura, espaçadas 10 cm, para formar uma
divisória com 1,14 m de altura.
b) BAIAS:
• O curral ou mangueira é formado por baias interligadas de
formaa facilitar a condução dos animais até o brete e a
separação quando necessária.
MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO:
c) SERINGA:
• A seringa é uma área no curral de manejo que afunila
fazendo com que os animais entrem um a um no brete.
MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO:
d) BRETE
• As medidas do brete são de fundamental importância para o
manejo. Se o brete for muito largo os animais podem se
virar dentro e complicar o trabalho. Um brete alto demais
não permite uma boa contenção, dificultando aplicações de
vacinas e vermífugos, visualização do brinco e/ou tatuagem.
Por isso, as medidas abaixo devem ser respeitadas no
momento da construção:
LARGURA SUPERIOR – 50 cm
LARGURA INFERIOR – 35 cm
ALTURA – 80 cm
COMPRIMENTO – 5 a 11 m
MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO:
d) BRETE:
• As laterais do brete podem ser de tábuas colocadas na
horizontal, sem espaço entre elas. Quando bretes com
tábuas espaçadas são utilizados, o risco dos animais
machucarem ou fraturarem os membros é maior.
Espaço para facilitar a limpeza
Seringa Sombra
Brete
Apartes 
ou Baias
Aproveitamento de mangueira de bovinos
Mangueira adaptada para ovinos
Seringa Brete ou manga de contenção
Mangueira adaptada para ovinos
Seringa Brete ou manga de contenção
Mangueira adaptada para ovinos
MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO:
e) PEDILÚVIO
• O pedilúvio tem a função de combater problemas de casco,
através de soluções como o sulfato de cobre ou de zinco,
onde os cascos dos animais têm que ficar submersos por
alguns minutos. É uma depressão que pode estar localizada
no piso do brete. A profundidade é de 12-15 cm, sendo que
a solução não deve baixar os 7 cm, pois os cascos devem
ficar totalmente submersos.
MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO:
e) PEDILÚVIO
MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO:
f) BANHEIRO SARNICIDA:
• Em regiões onde o problema com ectoparasitas é frequente,
recomenda-se a construção da banheiro sarnicida. Como é
uma estrutura de alto custo, outros métodos como o da
pulverização são utilizados para combater piolho e sarna.
Porém, o tratamento através da imersão em banheiros é o
mais eficaz. Devem ser de cimento.
• Atualmente o uso de “Ivermectina” auxilia no controle
• Existem vários modelos de banheiros, o mais conhecido é o
formato arredondado. Entretanto, pode-se trabalhar com
modelos semelhantes aos utilizados para bovinos no
combate ao carrapato, apenas deve-se adaptá-los ao
tamanho dos ovinos (evitar gastos excessivos com produtos).
MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO:
f) BANHEIRO SARNICIDA:
• A extensão do nado deve assegurar que os animais
permaneçam o tempo necessário para realmente serem
molhados na totalidade pela calda. Usa-se uma porta de
contenção para evitar por alguns momentos a saída dos
animais para o escorredor;
• Usa-se um gancho para submergir a cabeça dos animais e
para socorrer aqueles em situação de risco;
• O banheiro deve ser coberto para evitar que a água da
chuva dilua a solução, enfraquecendo-a ou inutilizando-a;
MANGUEIRA E MANGA DE CONTENÇÃO:
f) BANHEIRO SARNICIDA:
• Na construção dos currais de acesso ao banho, convém
evitar ângulos pois eles dificultam grandemente o trabalho,
permitindo a aglomeração dos animais nos cantos;
• O piso dos bretes junto ao tanque deve ser de cimento ou
revestido por lajes para permitir a constante limpeza do
mesmo, para evitar o transporte de terra e excremento nos
cascos dos animais, atulhando o banheiro;
• Em continuação ao tanque, constroem-se dois pequenos
currais com piso de cimento, denominados “escorredores”,
onde os animais são mantidos até haverem escorrido todos
os excessos de água absorvida pelo velo. O banho
normalmente é realizado após a tosquia.
Banheiro sarnicida
Banheiro sarnicida
Banheiro sarnicida
“CABANHA” OU APRISCO
• O aprisco é uma instalação para recolher os ovinos
durante a noite ou para confiná-los. Tem grande
importância na proteção do rebanho contra predadores e
contribui para diminuir a taxa de mortalidade de cordeiros
devido a condições ambientais desfavoráveis.
 
APRISCO
a) LOCALIZAÇÃO:
- O local deve ser alto, seco, próximo dos silos ou depósitos de
ração e de fácil acesso por caminhões;
- Construção próxima da casa da pessoa que irá cuidar do
rebanho, respeitando uma distância mínima e a direção do
vento para evitar o mau cheiro;
- O acesso ao corredor principal dos piquetes e a mangueira de
manejo deve ser fácil.
- Eletricidade e água devem estar disponíveis.
b) TIPO DA CONSTRUÇÃO:
- Não há um modelo padrão de aprisco.
- O custo é fator decisório na escolha, mas a construção deve
ser funcional, durável e exigir pouca manutenção.
APRISCO
Exemplo de aprisco
APRISCO
Exemplo de aprisco
APRISCO
Exemplo de aprisco
APRISCO
c) FLEXIBILIDADE:
- Durante o ano ocorrem mudanças no número de animais
de cada categoria. Na época de reprodução são formados
lotes de fêmeas com os reprodutores. Na época de
nascimentos são necessárias baias pequenas para ovelhas
com cordeiros recém nascidos e outras maiores para colocar
todo o rebanho de ovelhas com cria ao pé. Ainda, para
cordeiros em aleitamento, pode-se utilizar algumas baias
como creep feeding. Na terminação de cordeiros, o número
de animais por lote confinado pode variar.
- Em função destas mudanças, é interessante trabalhar com
divisórias de baias móveis, ou planejar o aprisco com
portões que permitam aumentar ou diminuir o tamanho das
baias de acordo com o número de animais de cada lote.
APRISCO
d) VENTILAÇÃO:
- Em função das condições climáticas no Brasil, não há
necessidade de construir apriscos totalmente fechados. Em
regiões de clima frio, pode-se trabalhar no inverno, com
cortinados para barrar o vento.
e) ELETRICIDADE:
- O aprisco deve ter tomadas e iluminação. As tomadas são
necessárias para os equipamentos de tosquia, misturadores
de ração, entre outros.
- Nas baias maternidades, podem ser colocadas campânulas
elétricas para manter os cordeiros recém nascidos
aquecidos em regiões de clima frio.
APRISCO
f) ÁGUA
- Para evitar perdas causadas pela falta de água é
interessante ter um reservatório com capacidade de
armazenar água o suficiente para atender a demanda de três
dias. O consumo pode variar principalmente em função do
tipo de alimento consumido, condições climáticas e tamanho
do animal. Recomenda-se bebedouros com bóia.
Tabela 1 – Consumo diário de água (l/dia) por categoria do animal. 
CATEGORIA LITROS/DIA 
CARNEIRO 7,5 
OVELHAS SECAS 7,5 
OVELHAS EM LACTAÇÃO 11,3 
CORDEIRO EM ALEITAMENTO 0,4 a 1,1 
CORDEIRO EM TERMINAÇÃO 5,7 
 
 
Exemplo de reservatório de água
Exemplo de bebedouro com bóia
APRISCO
g) ÁREA DO APRISCO:
- Está relacionada com o número e tamanho dos animais, tipo de
piso, tempo de permanência e necessidade de suplementação
alimentar na instalação.
OBS: Aprisco com piso ripado, sem retenção de fezes e urina aonde os animais pisam.
Tabela 2 – Área média de aprisco recomendada por categoria animal. 
CATEGORIA m2/animal 
CARNEIRO 1,3-1,9 
OVELHAS SECAS 0,74-0,93 
OVELHAS COM CORDEIROS 0,93-1,9 
CORDEIROS – CREEP FEEDING 0,14-0,19 
CORDEIROS EM TERMINAÇÃO 0,37-0,46 
CORDEIROS CONFINADOS 0,5-0,8 
 
APRISCO
h) COCHO DE SUPLEMENTAÇÃO:
- Animais suplementados ou confinados devem ter espaço
suficiente para acesso ao cocho.
Tabela 3- Comprimento de cocho recomendado para cada categoria. 
CATEGORIA cm/animal 
CARNEIRO 30-41 
OVELHAS SECAS E GESTANTES 30-41 
OVELHAS COM CORDEIROS 41-51 
CORDEIROS – CREEP FEEDING 5 
CORDEIROS EM TERMINAÇÃO 23-30 
CORDEIROS CONFINADOS 23-30 
 
APRISCO
h) COCHO DE SUPLEMENTAÇÃO:
Cochos colocados em apriscos
Cordeiros dentro do cocho
Figura 9 e 10 – Cochos de suplementação
Ripas para evitar cordeiros dentro do cocho
Figura 9 e 10 – Cochos de suplementação
APRISCO
i) PISO DAS BAIAS:
- O melhor piso é o ripado, o qual permite que as fezes e a urina
caiam e fiquem distantes dos animais. A altura deste piso do chão
deve ser o suficiente para que a limpeza seja realizada com
facilidade (1,5 m). Recomenda-seque o chão seja cimentado e com
um declive de no mínimo 2%. O piso ripado auxilia no controle da
verminose. O interessante é cercar a área onde está o aprisco para
evitar que durante o dia os animais entrem embaixo da instalação.
APRISCO
Piso ripado com dificuldade de limpeza.
APRISCO
Piso ripado elevado com facilidade para limpeza.
APRISCO
Piso ripado elevado com facilidade para limpeza.
Piso com maravalha
Piso com maravalha
Casco Falta de higiene
APRISCO
j) DIVISÓRIA DAS BAIAS:
- As divisórias podem ser feitas de diferentes materiais.
No caso da madeira, as medidas são as mesmas das
divisórias utilizadas no curral de manejo. A altura
recomendada é de 1,0 a 1,3 m.
APRISCO
k) PORTÕES:
- A largura dos portões de baias pequenas, com no máximo 20-
25 m2, é de 50 cm. Entretanto portões por onde vai passar um
grande número de animais (como é o caso do portão de
entrada do aprisco), devem ter 1,0 a 1,5 m de largura.
Rampa cimentada e portão de entrada do aprisco
APRISCO
Rampa ripada e portão de entrada do aprisco
APRISCO
l) DEPÓSITO DE RAÇÃO:
- Principalmente nos sistemas mais intensivos de criação, em
algumas épocas do ano é necessário suplementar os animais com
ração, feno entre outros tipos de alimentos. É importante uma área
para armazenar estes produtos. Neste local, tem que se prever a
utilização de triturador e a saída do pó que se forma na moagem
do feno e outros alimentos.
Depósito de alimentos
l) DEPÓSITO DE RAÇÃO:
Triturador e misturador de ração
APRISCO
m) SILOS:
- A utilização de forrageiras conservadas tem uma grande
importância para quem trabalha com confinamento ou na
suplementação alimentar do rebanho em períodos críticos. O
silo trincheira e o torta são os mais utilizados. Devem ficar
localizados próximo ao aprisco.
Silo trincheira
APRISCO
m) SILOS:
Silo torta
71
Sistemas de terminação de ovinos
72
2) Principais sistemas utilizados na terminação de ovinos:
2.1) Pastagem nativa;
2.2) Pastagem cultivada;
2.3) Suplementação;
2.4) Creep-grazing;
2.5) Creep-feeding;
2.6) Confinamento;
2.7) Terminação consorciada.
Sistemas de terminação de ovinos
73
2.1) Terminação de ovinos em pastagem nativa:
– As pastagens naturais tem sido a base da alimentação de
ovinos no Sul do Brasil, normalmente em condições
extensivas;
– Aspectos quantitativos e qualitativos;
– Primavera/verão Outono/inverno;
– Geadas e secas.
74
75
76
2.1) Terminação de ovinos em pastagem nativa:
– Contudo, as pastagens nativas quando
fertilizadas e bem manejadas apresentam
potencial para terminação de ovinos:
• Diferimento de áreas de pastagem;
• Melhoramento da pastagem nativa (adubação e
introdução de espécies);
• Suplementação.
77
2.2) Terminação de ovinos em pastagem
cultivada:
– A utilização de pastagem formada por forrageiras de
elevada produtividade e bom valor nutritivo, utilizadas
em regime de pastejo intensivo, mostra-se como uma
das alternativa de grande interesse na terminação de
ovinos;
– Entretanto, a ótima utilização de pastagens por ovinos é
difícil de se conseguir:
• Podem ocorrer altos custos para implantação de
pastagens cultivadas
• As forrageiras não crescem uniformemente e a
estacionalidade não permite uma produção constante
de forragem durante o ano;
78
2.2) Terminação de ovinos em pastagem
cultivada:
– Hábito alimentar  são altamente seletivos, realizando
um corte uniforme e baixo na vegetação, sendo mais
adequada a utilização de pastagens de porte baixo.
Contudo, a altura da pastagem não é o principal aspecto e
sim a sua palatabilidade, digestibilidade e valor
nutricional
– Portanto as forrageiras mais indicadas são pangola,
pensacola e coast-cross, além de outras como o Rhodes,
Tifton-85, Aruana, capim Sudão, Papuã, desde que bem
manejadas. As leguminosas (trevos, ervilhaca, cornichão)
e as gramíneas de inverno (aveia, azevém) também
podem fazer parte da dieta dos ovinos;
– As forrageiras nos estados iniciais de desenvolvimento
são mais digestíveis, mais nutritivas e mais apetecidas
pelos ovinos;
– Braquiária decumbens (fotossensibilização),
79
80
2.2) Terminação de ovinos em pastagem
cultivada (Aveia + azevém):
81
2.2) Terminação de ovinos em pastagem
cultivada (Azevém):
82
2.2) Ovinos em pastagem cultivada (trevo
visiculoso):
83
2.2) Terminação de ovinos em pastagem
cultivada (milheto):
84
2.2) Ovinos em pastagem cultivada (aruana):
85
2.2) Terminação de ovinos em pastagem
cultivada:
– Existem dois sistemas clássicos de pastejo:
• O contínuo;
• O rotativo.
– Independentemente do sistema adotado, um
aspecto muito importante a ser considerado no
manejo de pastagem, é o ajuste da taxa de
lotação;
– Ajuste pela disponibilidade de matéria seca
(técnica do quadrado) – oferta de MS de 10 a
12% do PV .
86
2.2) Terminação de ovinos em pastagem
cultivada:
– O entendimento da relação entre taxa de lotação e o
desempenho dos animais é primordial no manejo da
pastagem no sistema de terminação.
Relação entre taxa de lotação e desempenho de cordeiros 
em pastagens (Carvalho, 2004).
87
2.3) Suplementação:
– De maneira geral os ovinos podem ser terminados em
regime exclusivamente de pastagem. No entanto, em
determinadas situações o fornecimento de um
suplemento ou complemento alimentar pode contribuir
com a eficiência e com o incremento do sistema de
terminação;
– Silagens, forragens de corte, rações concentradas e
subprodutos agroindustriais são normalmente os
suplementos utilizados;
– A suplementação pode ocorrer em pastagem nativa ou em
pastagem cultivada (energética, protéica, mineral);
88
Suplementação com volumoso em pastagem nativa
89
Suplementação com concentrado em pastagem nativa
90Suplementação com concentrado em pastagem cultivada (Tifton 85 + Azevém)
91
2.3) Suplementação:
– O nível de suplemento que será utilizado depende de
vários fatores como disponibilidade e condição da
pastagem, tipo de suplemento e ganho de peso
desejado;
– A suplementação pode ter efeito:
• Aditivo;
• Substitutivo.
92
Cordeiros suplementados em pastagem cultivada de Tifton-85
94
2.3) Suplementação:
– A suplementação pode ser uma forma de
intensificação da produção ovina;
– Horário e número de fornecimentos:
• É de grande importância respeitar o condicionamento dos
animais que procuram a alimentação sempre no mesmo
horário, devendo-se seguir o horário estabelecido;
• Níveis de suplementação acima de 1% do peso, deve-se
fracionar a oferta de concentrado para evitar problemas
digestivos (acidose);
• Recomenda-se fazer adaptação dos animais ao suplemento.
95
2.3) Suplementação:
– A disponibilidade de cocho é importante que seja
considerado, para evitar que os animais dominantes
consumam mais alimento (30cm/animal). Rodízio do local
do cocho.
96
2.4) Creep-grazing:
– Permite acesso somente dos cordeiros a uma pastagem de
melhor qualidade.
Utilização de suplementação exclusiva em 
pastagens
CREEP GRAZING
TREVO BRANCO (Trifolium repens) CORNICHÃO (Lotus pedunculatus)
CREEP GRAZING
99
2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa:
– Permite acesso somente dos cordeiros a uma
suplementação alimentar durante a fase de aleitamento.
100
2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa:
• Um aspecto importante do creep-feeding é que, quando se
deseja realizar um desmame precoce pensando em sistemas
intensivos de terminação de cordeiros sem que haja prejuízo
no desempenho dos animais, a alimentação sólida é de
grande importância, principalmente em relação a três
aspectos:
a) para que haja um maior desenvolvimento das papilas do
rúmen;
b) para que haja uma adaptação dos microorganismos do
rúmen em relação ao novo alimento que será ingerido;
c) para que o cordeiro saiba comer no cocho por ocasião do
desmame.
101
2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa:
• Neste sentido, o “Creep-feeding” é bastante utilizado em
sistemas intensivos de produção de ovinos, quando se deseja
fazer o desmame precoce de cordeiros (menos de 60 dias). A
utilizaçãodeste resulta em crescimento mais rápido;
• Normalmente o acesso a esta suplementação deve ser
iniciado por volta dos 10 dias de idade. O ideal é que o
suplemento a ser oferecido no creep tenha uma boa
palatabilidade para que haja uma boa aceitação por parte dos
cordeiros;
• O alimento deve conter um alto nível energético,
concentração de proteína mínima de 15% e adequado teor de
minerais, especialmente em cálcio, tendo em vista que os
grãos contêm quantidade insuficiente para atender as
necessidades destes animais.
•Possibilidade de alimentação 
sólida a partir de 10 a 14 dias
•Importante: composição, forma 
física, localização, ambiente físico
•Mães com baixa produção leite, 
partos gemelares;
•No caso de desmame precoce, 
para acelerar o ganho de peso;
Suplementação estratégica para a cria
EM CREEP FEEDING
Custo baixo de instalação
104
2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa:
105Creep-feeding a noite dentro do aprisco. 
CREEP FEEDING
Silva et al. (2002) destacaram o papel da suplementação
alimentar principalmente após o primeiro mês de vida dos
cordeiros, quando diminui a produção de leite pela ovelha.
CREEP FEEDING
I
ng
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st
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 e
 d
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 p
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 M
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)
Idade do cordeiros (semanas)
Pe
so
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o 
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os
 (
k
g)
Silva et al. (2002) destacaram o papel da suplementação
alimentar principalmente após o primeiro mês de vida dos
cordeiros, quando diminui a produção de leite pela ovelha.
108
2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa:
– Um estudo realizado por Jordan e Gates (1981), verificou-
se que a utilização do “creep-feeding” resulta em um
melhor desempenho de cordeiros na fase de aleitamento
do que simplesmente a suplementação das ovelhas. Estes
resultados podem ser observados na Tabela 3.
3
Variável C/ creep-feeding S/ creep-feeding
PI, kg ± 10,00 ±10,00
GMD, kg/dia 0,198a 0,132b
Dias para atingir peso de 
abate de 28 kg
95 133
Peso aos 95 dias, kg 28,81 22,24
Santos, 2007
Desempenho de cordeiros Texel x Ile de France
1,5% do PC
6,57 kg
Adaptado de Wommer, 2009
Variável C/ creep-feeding S/ creep-feeding
PI, kg ± 10,00 ±10,00
GMD, kg/dia 0,198a 0,132b
Dias para atingir peso de 
abate de 28 kg
95 133
Peso aos 95 dias, kg 28,81 22,24
Santos, 2007
Desempenho de cordeiros Texel x Ile de France
1,5% do PC
38 DIAS
Adaptado de Wommer, 2009
111
2.5) Creep-feeding ou alimentação privativa:
Fonte: Carvalho et al. (2005). 
112
• Não constitui uma prática usual entre os ovinocultores
brasileiros. Contudo, tem ocorrido um interesse crescente na
adoção dessa prática nos últimos anos:
• Intensificação no processo de terminação de cordeiros;
• Produção de carne ovina de qualidade;
• Preço atual pago pelo cordeiro.
• Dessa forma o confinamento se apresenta como uma boa
alternativa entre os diferentes sistemas de terminação.
CONFINAMENTO
VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS
1) Redução da incidência de helmintíases (verminoses):
 
113
Fase parasitária
Fase de contaminação
Fase de vida livre
Fase de infestação
VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS
1) Redução da incidência de helmintíases (verminoses):
- Desmame precoce retira o cordeiros do meio de contágio;
- Libera exigências das ovelhas;
- Recomenda-se a terminação de cordeiros em confinamento em
propriedades que não tem pastagens descontaminadas para
colocar os cordeiros desmamados.
114
VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS
2) Contorna problemas como foot rot (piso ripado), cachorro,
roubo, falta de cerca para conter cordeiros recém-
desmamados;
115
VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS
3) Liberação de áreas de pastagens que podem ser
preenchidas por outras categorias animais;
116
VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS
4) Redução da idade de abate dos cordeiros:
- obtenção de carne ovina de qualidade e de maiores rendimentos de
carcaça valorização do produto (ex. Marfrig)
117
VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS
5) Utilização de instalações ociosas na propriedade;
118
VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS
5) Utilização de instalações ociosas na propriedade;
119
120
VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS
5) Utilização de instalações ociosas na propriedade;
VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS
6) Permite a exploração intensiva de pequenas propriedades
(cálculo de 1ha de produção de silagem) ;
7) Redução dos índices de mortalidade;
8) Redução da sazonalidade da produção de carne ovina;
9) Possibilidade de aproveitamento de resíduos agroindustriais;
121
VANTAGENS DO CONFINAMENTO DE OVINOS
10) Aproveitamento do esterco (adubação, produção e
venda de húmus);
122
DESVANTAGENS DO CONFINAMENTO DE 
OVINOS
1. Custo???
2. Necessidade de alimentação diária dos animais; 
3. Mão de obra;
4. Gosto da carne.
123
CONFINAMENTO
• Sistemas de confinamento:
– Sistema a céu aberto;
– Sistema parcialmente coberto;
– Sistema fechado (ripado ou instalações 
alternativas)
124
125
Confinamento (céu aberto)
126
Confinamento (céu aberto)
127
Confinamento (céu aberto)
128
CONFINAMENTO (sistema fechado)
129
CONFINAMENTO (sistema fechado)
130
Ripas para evitar cordeiros dentro do cocho
CONFINAMENTO (sistema fechado)
132
• Idade dos animais para confinamento:
- Ovelhas + cordeiros;
- Cordeiros recém-desmamados (45 a 60 dias):
- Importante creep-feeding;
- Borregos;
- Capões.
- Ovelhas ????? (embutidos x gordura) 133
CONFINAMENTO (recém-desmamados com uso de creep-feeding)
134
RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO
• Seleção dos animais:
– Genética para responder a nutrição (raças de carne e
cruzamentos);
– Peso.
• Preparo dos animais:
– Vermífugo;
– Cascos;
– Vacinação contra enterotoxemia, carbúnculo sintomático e
gangrena gasosa.
• Adaptação ao manejo e a nutrição.
• Piso:
– Ripado (1 m2/an.) ou com material absorvente (4 m2/an.):
• Cochos:
– 30 cm/animal;
– Bebedouro com bóia.
– Limpeza de comedouros e bebedouros. 135
RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO
• Sexo:
– Inteiros x castrados x fêmeas.
– Texel x ovelhas cruza
Desempenho de cordeiros submetidos ao confinamento. 
TRATAMENTO GMD (g/dia) CA 
Macho Inteiro 237 3,76 
Macho Castrado 227 4,30 
Fêmea 217 4,55 
Fonte: CARVALHO (1998). 
 
136
CONFINAMENTO
137
RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO
• Sexo:
– Inteiros x castrados 
– Creep-feeding na fase inicial
Tabela 1 – Valores médios para peso inicial (PI), peso ao desmame (PD), peso final (PF), idade ao 
desmame (IDD) e idade final (IDF), de acordo com os tratamentos. 
 PI 
(kg) 
PD 
(kg) 
PF 
(kg) 
IDD 
(dias) 
IDF 
(dias) 
Suffolk Inteiro 4,82 24,42 43,92 60,25 128,5 
Suffolk Castrado 4,40 22,36 39,66 59,60 134,2 
Média 4,59 23,28 41,55 59,89 131,67 
F 0,31 0,47 1,23 0,05 4,08 
P>F 0,5935 0,5130 0,3037 0,8380 0,0831 
CV (%) 24,69 19,19 13,78 7,62 3,19 
Médias seguidas por letras desiguais, nas colunas, diferem estatisticamente (P<0,05). 
 
138
43,92 – 39,66 = 4,26 kg = 4,26 x 4 R$/kg 
= 17,04 R$ a mais por cordeiro
RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO
• Sexo:
– Inteiros x castrados 
Tabela 2 – Valores médios para ganho de peso médio diário do nascimento ao desmame (GPMDA), 
ganho de peso médio diário do desmame ao abate (GPMDB), ganho de peso médio diário do 
nascimento ao abate (GPMDT), consumo de matéria seca (CMS) e conversão alimentar (CA), de 
acordo com os tratamentos. 
 GPMDA 
(g/dia) 
GPMDB 
(g/dia) 
GPMDT 
(g/dia) 
CMS 
(kg/dia) 
CA 
Suffolk Inteiro 0,325 0,281 0,304 0,988 3,59 
Suffolk Castrado 0,302 0,233 0,263 1,035 4,58 
Média 0,312 0,255 0,281 1,014 4,14 
F 0,37 2,31 2,82 6,31 3,32 
P>F 0,5646 0,1720 0,1371 0,0403 0,1111 
CV (%) 18,49 18,32 12,95 2,73 19,45 
Médias seguidas por letras desiguais, nas colunas, diferem estatisticamente (P<0,05). 
 
139
RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO
• Sexo:
– Inteiros x castrados 
Tabela 3 – Valores médios para o peso de carcaça quente (PCQ), rendimento de carcaça quente 
(RCQ), peso de quarto (QUA), paleta (PAL), costilhar(COST) e pescoço (PESC), de acordo com 
os tratamentos. 
 PCQ 
(kg) 
RCQ 
(%) 
QUA 
(kg) 
PAL 
(kg) 
COST 
(kg) 
PESC 
(kg) 
Suffolk Inteiro 21,45 48,56 7,09 4,15 8,46 1,74 
Suffolk Castrado 18,37 45,94 6,02 3,57 7,44 1,33 
Média 19,74 47,10 6,50 3,83 7,89 1,52 
F 1,26 0,79 1,50 1,10 0,89 1,79 
P>F 0,2992 0,4023 0,2605 0,3281 0,3764 0,2230 
CV (%) 20,70 9,29 19,91 21,50 20,44 29,96 
 Médias seguidas por letras desiguais, nas colunas, diferem estatisticamente (P<0,05). 
 
140
RECOMENDAÇÕES PARA O CONFINAMENTO
• Acompanhamento do ganho 
de peso individual ou lotes
141
CONFINAMENTO
• Critérios que devem ser seguidos:
1) Animal caracterizá-lo de acordo com a idade, o peso vivo, e o ganho
de peso proposto;
2) Requerimento nutricional  Relacionado com o critério no 1,
descrever o requerimento de matéria seca, proteína bruta, energia,
cálcio, fosforo, etc. Estes valores são obtidos em tabelas (NRC, 2007);
3) Alimentos  efetuar o levantamento quantitativo dos alimentos
disponíveis para o programa alimentar, sempre relacionando-os ao seu
custo;
4) Avaliação nutricional dos alimentos  Através de tabelas ou análises
laboratoriais listar a composição bromatológica de todos os alimentos
disponíveis;
5) Cálculo do balanceamento (relação volumoso:concentrado);
6) Viabilidade econômica
R$$$$ da alimentação
Preço do cordeiro
CONFINAMENTO
• Alimentação:
– Volumoso:
• Silagem, feno, capineiras, outras fontes (resíduo cervejaria, 
casca de soja);
– Concentrados;
• Fonte de energia e de proteína;
– Minerais:
• Fonte de Ca, P e Na.
– Dieta de alto grão ou só concentrado
• Milho, aveia, cevada, casca de soja, grão ou quirera de arroz;
• Núcleo protéico
• Tamponante (bicarbonato de sódio ou ionóforomonensina)
143
ALIMENTOS ALTERNATIVOS – REDUÇÃO DE CUSTO
144
ALIMENTOS ALTERNATIVOS – REDUÇÃO DE CUSTO
145
ALIMENTOS ALTERNATIVOS – REDUÇÃO DE CUSTO
146
CONFINAMENTO
• Aspectos importantes:
– Qualidade do alimento (principalmente 
volumoso);
– Custo da alimentação;
– Potencial de ganho de peso do animal.
147
148
2.7) Sistema integrado de terminação:
• Consorciação com fruticultura, silvicultura,
vitivinicultura, erva mate, piscicultura;
• Alternativa de diversificação da propriedade rural
(principalmente a pequena e média);
• Cuidados na intoxicação com cobre.
149
2.7) Sistema integrado de terminação:
150
2.7) Sistema integrado de terminação:
Desmame dos cordeiros
• Desmame precoce: 40 – 70 dias
• Desmame médio: cordeiros permanecem com as
mães até o momento do abate (5 – 7 meses)
• Desmame tardio: acima de 7 meses
Creep – feeding / Creep - grazing
Suplementação de cordeiros
•  idade de abate
• Promove desmame mais precoce  recupera as
matrizes para próxima cobertura
Creep – feeding / Creep - grazing
Vantagens
• Fácil aplicabilidade
• Suplementa a ingestão de leite
• Cordeiros mais pesados e mais jovens
• Antecipa idade de reprodução
Vantagens
• Estimula pré-estômagos
• o estresse da desmama
• Potencial genético
• Reforça a alimentação de cordeiros filhos de
ovelhas com baixa habilidade materna
Desvantagens
• custo do concentrado desempenho
animal (manejo sanitário inadequado)
• Animais criados no creep-feeding, quando
desmamados e colocados em pastagem podem
apresentar desempenho pois demora a se
adaptarem a nova dieta.
Sistemas intensivos / Produção de leite
• Desmame precoce:
• Menos de uma semana de idade
• Ordenhas diárias (2 vezes ao dia)
• Os cordeiros confinados
• Sucedâneo próprio para cordeiros ou leite de 
outra espécie (caprino, bovino, bubalino).
Sistemas mistos (produção de leite e carne)
• Cordeiros permanecem com as mães após
ordenha;
• Separados no final da tarde;
• Não há o aleitamento artificial;
Sistemas mistos (produção de leite e carne)
• Sistema muito utilizado em todo o mundo
• Desmame geralmente aos 30 - 60 dias
• Maximizar a produção de leite comercial
• Crescimento do cordeiro
Sistemas semi - intensivos de 
produção de leite
• Ordenha Tardia:
• Não ordenha do parto aos 30 dias
• Desmame aos trinta dias de idade
• Baixo retorno financeiro.

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