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AVALIAÇÃO FACIAL E DISFUNÇÕES ESTÉTICAS Avaliação Facial SOBRE A FACULDADE Propósito Mudar a vida das pessoas para melhor. Missão Educar profissionais da saúde e negócios para fazer diferença no mercado e na vida. Visão Proporcionar educação de qualidade segmentos da Saúde, Estética, Bem- Estar e Negócios, tornando-se referência nos mercados regio- nal, nacional e internacional. Valores Liderança: porque devemos liderar pessoas, atraindo seguidores e influenciando mentalidades e comportamentos de formas positiva e vencedora. Inovação: porque devemos ter a capacidade de agregar valor aos produtos da empresa, diferenciando nossos beneficiários no merca- do competitivo. Ética: porque devemos tratar as coisas com seriedade e em acordo com as regulamentações e legislações vigentes. Comprometimento: porque devemos construir e manter a confiança e os bons relacionamentos. Transparência: porque devemos sempre ser verdadeiros, sinceros e ca- pazes de justificar as nossas ações e decisões. Avaliação Facial Caro aluno, É importante que você siga as orientações da aula online, faça os exercícios e as tarefas propostas para que possa ter um melhor aproveitamento. Avaliação Facial SUMARIO INTRODUÇÃO.............................................................................................................7 FISIOLOGIA E ANATOMIA DA PELE ....................................................................... 9 Avaliação Estética Facial .......................................................................................... 9 Anatomia Da Pele ....................................................................................................... 9 Funções Da Pele ......................................................................................................... 9 Características Da Pele ............................................................................................. 10 AS CAMADAS QUE COMPÕEM A PELE................................................................ 11 1. Epiderme .............................................................................................................. 11 Células Da Epiderme: ............................................................................................... 13 2. Derme ................................................................................................................... 14 Substância Fundamental ........................................................................................... 14 Elementos Fibrosos ................................................................................................... 15 Células Da Derme: .................................................................................................... 15 Elementos Glandulares Da Derme ............................................................................ 15 Anexos Cutâneos ...................................................................................................... 16 3. Hipoderme ............................................................................................................ 18 Noções Básicas Da Fisiologia Da Pele ..................................................................... 18 Queratinização .......................................................................................................... 19 Permeabilidade Cutânea .......................................................................................... 19 Penetração x Absorção ............................................................................................. 20 Vias De Penetração E Reabsorção Percutânea........................................................ 20 AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 21 Avaliação E Classificação Da Pele ........................................................................ 21 Biotipos Cutâneos Por Helena Rubstein ............................................................... 21 Pele Eudérmica Ou ¨Normal¨ .................................................................................... 21 Pele Seborréica Ou ¨Oleosa¨ .................................................................................... 22 Pele Alípica Ou ¨Seca¨ .............................................................................................. 22 Pele Mista.................................................................................................................. 23 Pele Sensível ............................................................................................................ 23 Dezesseis Tipos Cutâneos Por Leslie Balmman .................................................. 24 Pele Desidratada ..................................................................................................... 25 Anamnese ................................................................................................................ 26 Meios Para A Definição Do Biotipo Cutâneo ........................................................ 26 Avaliação Facial Características Que Permitem A Classificação Da Pele ...................................... 27 Lubrificação ............................................................................................................. 27 Hidratação ................................................................................................................ 27 Grau De Envelhecimento ........................................................................................ 28 Escala De Glogaw ................................................................................................... 28 MARK RUBIN ........................................................................................................... 29 Nível 1 ....................................................................................................................... 29 Nível 2 ....................................................................................................................... 29 Nível 3 ....................................................................................................................... 29 PIGMENTAÇÃO ....................................................................................................... 30 Análise Dos Fototipos Cutâneos ........................................................................... 31 Fototipos (Fitzpatrick) ................................................................................................ 31 Lesões Elementares Da Pele .................................................................................. 32 Lesões Primárias Por Alterações De Cor .............................................................. 32 Manchas Vásculo-Sanguíneas ............................................................................... 33 Lesões Sólidas ........................................................................................................ 33 Lesões Líquidas ...................................................................................................... 34 Lesões Cancerígenas ............................................................................................. 35 Distúrbios Da Glândula Sebácea ........................................................................... 36 Seborréia ................................................................................................................... 36 Características Da Pele ............................................................................................. 36 Localização ............................................................................................................... 37Etiologia .................................................................................................................... 37 Evolução.................................................................................................................... 37 Acne Vulgar ............................................................................................................. 38 Características .......................................................................................................... 38 Patogenia .................................................................................................................. 38 Os Quatro Fatores Envolvente ............................................................................... 39 Hipercornificação Ductal ........................................................................................... 39 Aumento Da Secreção De Sebo ............................................................................... 39 Microorganismos (Bactérias) ..................................................................................... 39 Inflamação ................................................................................................................. 40 Classificação Dos Graus De Acne ......................................................................... 40 Localização ............................................................................................................... 41 Rosácea.................................................................................................................... 42 Avaliação Facial Como Se Desenvolve ................................................................................................ 42 Clínica Da Rosácea ................................................................................................... 42 Tratamento ................................................................................................................ 43 Millium ...................................................................................................................... 44 Quadros Clínicos Semelhantes Aos De Acne ........................................................... 44 Acne Por Agentes Endógenos .................................................................................. 44 Acne Por Agentes Exógenos ..................................................................................... 44 REFERENCIAS ......................................................................................................... 45 Avaliação Facial 7 INTRODUÇÃO A beleza muda sempre, e muda dentro de cada indivíduo. Sendo assim, quando se está bem emocionalmente a beleza se exterioriza naturalmente. Quando o estado emocional está abalado, há que se fazer um esforço e encontrar motivação para buscá-la. Durante séculos a constante preocupação com a aparência, padrões de beleza impostos pela mídia, associada com o desejo da eterna juventude, vem fazendo com que o mercado da estética aumente cada dia a sua demanda de produtos cosméticos e tratamentos. Gerações de homens e mulheres procurando por tecnologias, tratamentos e produtos avançados que possam lhe oferecer a aparência perfeita. A palavra estética nas línguas ocidentais é originada do grego, que significava sensação, percepção. Teve sua origem no século XVIII, com Aesthetica, obra em dois volumes do filosofo alemão Baumgarten (1714-1762) e nessa época, significava apenas teoria da sensibilidade, de acordo com a etimologia da palavra grega: aisthesis. Baumgarten foi um dos principais representantes do Iluminismo, o primeiro a usar o termo estética. Tradicionalmente a estética é entendida como o ramo da filosofia que estuda o belo e as bases da arte (CALDAS FILHO, 2008). Na Idade Média, a estética passou a ser estudada separadamente dos ramos filosóficos, sendo amplamente estudada por Kant e por Hegel (1999), em “Cursos de Estética” elaborados por eles. Hegel acreditava que a beleza muda visualmente e de aspecto, através dos tempos e essa mudança depende da cultura e da visão do mundo em determinada época (CHIES, 2008). Segundo Façanha (2003), o aparecimento ou acentuação dos sulcos, principalmente em colo e pescoço, queixo duplo, perda da definição da linha mandibular, queda das sobrancelhas, rugas frontais e glabelares, excesso de pele nas pálpebras superiores e inferiores com acentuação das bolsas de gordura se da através da queda das estruturas da face. Este processo pode variar em maior ou menor intensidade, assim como as manchas senis, melasmas, sardas e outras disfunções pigmentares da pele. Nesta apostila iremos abordar a avaliação estética, um recurso importante para qualquer início de tratamento. Além de individualizar e criar um tratamento específico para cada caso, pode também evitar problemas relacionados ao tratamento, Avaliação Facial 8 procedimento. Primeiramente é feita uma entrevista, em que o profissional irá abordar uma ficha de anamnese junto ao paciente/cliente questionado se há algum problema de saúde, alguma patologia, cirurgias, medicações controladas, hábitos diários, etc. Abordaremos também o melhor e mais seguro método de avaliação das disfunções estéticas faciais. Essa avaliação norteará os futuros tratamentos que serão aprendidos ao longo da especialização. Uma avaliação estética bem feita garante sucesso nos resultados, além de reduzir e inviabilizar as possíveis intercorrências no seu tratamento. Avaliação Facial 9 FISIOLOGIA E ANATOMIA DA PELE Avaliação Estética Facial Anatomia Da Pele A pele é um dos maiores órgãos do corpo humano, atingindo 16% do peso corporal. Recobre a superfície do corpo e apresenta-se constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme. Abaixo da derme está a hipoderme, que, embora tenha a mesma origem da derme, não faz parte da pele, apenas lhe serve de suporte e união com os órgãos subjacentes. Funções Da Pele A pele reveste a epiderme, protege o organismo contra a perda de água por evaporação (dessecação) e contra o atrito. Cumpre funções vitais no organismo, e a sua falta parcial ou total pode ser incompatível com a vida, como o demonstram os grandes queimados. Além disso, através das suas terminações nervosas, está em comunicação constante com o ambiente e por meio dos seus vasos, glândulas e tecido adiposo, colabora no termo regulação do corpo. A figura abaixo mostra um corte histológico da pele com a sobreposição celular. Avaliação Facial 10 Características Da Pele Suas glândulas sudoríparas participam da excreção de várias substâncias. Um pigmento que é produzido e acumulado na epiderme, a melanina, tem função protetora contra os raios ultravioleta. Na pele se forma vitamina D3 pela ação da radiação ultravioleta do sol, a partir de precursores originados na epiderme. Possuindo linfócitos na derme e células apresentadoras de antígenos na epiderme, a pele tem importante papel nas respostas imunitárias do organismo aos alérgenos que entram em contato com ela. O limite entre a epiderme e a derme não é regular, mas caracteriza-se pela presença de saliências e reentrâncias das duas camadas que imbricam e se ajustam entre si. (Imbricar = diz-se do órgão ou parte do mesmo que estando muito próximo dos vizinhos, é parcialmente coberto pelo anterior e cobre o subseqüente. Como as telhas do telhado ou as escamas do peixe). As projeções da derme recebem o nome de papilas dérmicas. Na pele observam-se várias estruturas anexas, que são os pêlos, unhas e glândulas sudoríparas e sebáceas. Na sua macroestrutura podemos constatar: - é porosa, ou seja, apresenta orifíciosdenominados folículo piloso ou óstio. - sua cor pode variar, dependendo da quantidade de melanina. - sua espessura depende da região anatômica, idade e sexo. - recoberta por pêlos, menos na palma das mãos, sola dos pés e parte dos genitais. - mede em um adulto, mais ou menos 1,50m e pesa 16% do peso corporal. Avaliação Facial 11 AS CAMADAS QUE COMPÕEM A PELE: 1. Epiderme É constituída por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. Além desse epitélio, que constitui sua maior parte, a epiderme apresenta ainda três tipos de células: os melanócitos e as células de Langherans e de Merkel. A espessura e estrutura da epiderme variam com o local, sendo mais espessa e complexa na palma da mão e planta do pé. Apresenta as seguintes camadas: a) Camada basal - constituída por células prismáticas ou cubóides repousando sobre nítida membrana basal que separa a epiderme da derme. Os queratinócitos e os melanócitos (na proporção de 10 para 1) são as células dessa camada que repousam em fileira única. Essa camada é também chamada de germinativa. Apresenta intensas atividades mitóticas, sendo responsável pela constante renovação da epiderme. Calcula-se que a epiderme humana se renova cada 20 a 30 dias. b) Camada espinhosa - constituída por quatro a oito fileiras de células poligonais cubóides ou ligeiramente achatadas, de núcleo central com pequenas expansões citoplasmáticas que contêm tonofibrilas partindo de cada uma das células adjacentes. Epiderme Epitélio Estratificado Estrato córneo Camada Papilar da Derme Avaliação Facial 12 Essas expansões citoplasmáticas se aproximam e se mantêm unidas através dos desmossomas, o que dá à célula um aspecto espinhoso. As tonofibrilas e desmossomas têm importante função na manutenção da coesão das células da epiderme e, conseqüentemente, na sua resistência ao atrito. De fato, observa-se que, quanto maior a ação de pressões e fricções sobre a epiderme, maior é a sua camada espinhosa. Possui o corpo de Malpighi, que é responsável pela produção de anticorpos. Os queratinócitos reproduzem-se rapidamente e ganham os andares superiores, originando assim a terceira camada. c) Camada granulosa - é caracterizada pela presença de células poligonais com núcleo central, nitidamente achatadas, em cujo citoplasma são observados grânulos grosseiros e basófilos. São os grânulos de querato-hialina, que não são envolvidos por membrana e vão contribuir para a constituição do material interfilamento da camada córnea. Além desses grânulos, esta célula secreta outros, envolvidos por membrana, de substância fosfolipídica associada a glicosaminoglicanas. Estes grânulos são expulsos das células e formam uma camada de substância intercelular que age vedando esta camada de células, impedindo a passagem de compostos, inclusive a água, entre elas. As células da camada granulosa e também as da parte mais alta da camada espinhosa apresentam uma camada protéica, elétron-densa, com 10nm de espessura, presa à superfície interna da membrana celular. Este material protéico confere grande resistência à membrana celular. d) Camada lúcida - constituída por uma delgada camada de células achatadas, hialinas, cujos núcleos e organelas desaparecem. O citoplasma consiste em numerosos filamentos compactados e envolvidos por material elétron-denso. Ainda se pode ver desmossomas entre as células. Mostra-se translúcida daí o nome de camada lúcida. e) Camada córnea - tem espessura muito variável e é constituída por células achatadas, mortas e sem núcleo. O citoplasma dessas células apresenta-se cheio de substância córnea eprotéica, a queratina. Essa proteína é constituída por cadeias protéicas ricas em ligações dissulfeto. Avaliação Facial 13 As células dessa camada estão unidas pela graxa epicutânea, que já vinha sendo produzida pelos queratinócitos desde a camada espinhosa. Esta camada é composta pelas camadas córnea compacta e córnea disjunta. Células Da Epiderme: Melanócitos: são células que se originam da crista neural do embrião e invadem a pele entre a 12ª e a 14ª semana de vida intra-uterina. Célula da pele produtora de melanina Localizada na epiderme, sobre a membrana basal Mantém contato com os queratinócitos Seu número é igual em todas as raças ao nascimento Produz dois tipos de melanina: eumelanina e feomelanina As radiações U.V aumentam a produção de melanina Células de Langherans: encontram-se localizadas em toda a epiderme e entre as células epiteliais, porém são mais freqüentes na camada espinhosa. As células de Langherans fazem parte do sistema imunitário, podendo processar e acumular na sua superfície os antígenos cutâneos, apresentando-os aos linfócitos. Origina-se de células precursoras trazidas da medula óssea, pelo sangue. Células de Merkel: estas células existem em maior quantidade na pele espessa da palma das mãos e planta dos pés. Na base das células de Merkel notam- se terminações nervosas, algumas em forma de disco. Sugere-se que estas terminações são de natureza sensorial, recebendo impulsos das células de Merkel, tidas como mecanorreceptores. Esta interpretação, porém, não é universalmente aceita. Alguns pesquisadores admitem que as células de Merkel sejam secretoras de hormônio. Avaliação Facial 14 2. Derme A derme é constituída por tecido conjuntivo denso (derme reticular) e por tecido conjuntivo frouxo (derme adventicial: derme papilar, derme perianexial e ao redor de vasos e nervos). Derme papilar: é a porção superior que acompanha as depressões da epiderme; é delgada; superficial; possui fibrilas especiais de colágeno que teriam a função de prender a derme à epiderme; Derme reticular: é a camada mais abaixo, que vai até a hipoderme; é espessa; mais profunda. Essas duas camadas (papilar e reticular) têm limites pouco distintos. Ambas as camadas contêm muitas fibras elásticas responsáveis, em parte, pelas características de elasticidade da pele. A derme é constituída pela substância fundamental e por elementos fibrosos, principalmente fibras colágenas e fibras do sistema elástico. Substância Fundamental Na substância fundamental encontram-se principalmente o ácido hialurônico, e os sulfatos de condroitina, heparan e de dermatan, todas substâncias altamente hidrófilas. *(Hidrófilo= ávido de água; que a absorve bem.). Avaliação Facial 15 Elementos Fibrosos Grande parte do colágeno encontrado na derme é do tipo I (derme reticular) e do tipo III (derme adventicial, correspondendo às fibras de reticulina). O colágeno do tipo IV é visto fazendo parte das membranas basais da epiderme, dos anexos e dos vasos. O colágeno confere resistência à pele; as fibras elásticas, elasticidade, e a substância fundamental, resistência à compressão. Células Da Derme: A principal célula responsável pela produção da grande maioria dos elementos fibrilares e não-fibrilares da derme é o fibroblasto. Outras células que podem ser encontradas em pequeno número na derme, em condições normais, são histiócitos/macrófagos, linfócitos e mastócitos. A epiderme não é vascularizada, de modo que os nutrientes a ela chegam por difusão, provenientes de vasos da derme papilar. Além dos vasos sanguíneos e linfáticos e nervos, também são encontradas na derme as seguintes estruturas derivadas da epiderme: pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas e unhas. Elementos glandulares da derme Glândulas sudoríparas - São encontradas em toda a pele, excetuando-se certas regiões, como a glande. Participam ativamente da regulação térmica do corpo, auxiliam a flexibilidade da pele e também na excreção renal.Estas glândulas podem ser de dois tipos: Avaliação Facial 16 a) glândulas sudoríparas écrinas - encontram-se dispersas por toda a pele, mas existindo em maior quantidade na palma das mãos e na planta dos pés. Secretam diretamente na epiderme. b) glândulas sudoríparas apócrinas - são glândulas volumosas e se encontram nas axilas, em torno dos mamilos e nas regiões pubiana e anal. Desembocam, em geral, nos folículos pilosebáceos e não diretamente na superfície epidérmica como a glândula écrina. Glândulas sebáceas - Localizam-se por todo o corpo, exceto nas regiões palmares e plantares. Seus ductos geralmente desembocam na porção terminal dos folículos pilosos, com ou sem pêlo. Seu tamanho é inversamente proporcional ao tamanho do pelo presente no folículo correspondente. Assim as maiores glândulas se localizam na fronte e no nariz. A secreção sebácea é uma mistura complexa de lipídios que contêm triglicérides, ácidos graxos livres, colesterol e seus ésteres. A atividade dessas glândulas é nitidamente influenciada por hormônios sexuais; sendo assim, na puberdade, aumenta sua atividade em cinco vezes. Após a puberdade, elas voltam à atividade normal e só vão decair depois dos 70 anos nos homens e depois da menopausa nas mulheres. Anexos Cutâneos Os anexos cutâneos da pele compreendem os folículos pilossebáceos, as glândulas sudoríparas écrinas e apócrinas (já descritas) e o aparato ungueal. Avaliação Facial 17 Folículo pilosebáceo Apresenta uma porção responsável pela produção do pêlo (folículo piloso), ao qual se conectam, mais superiormente o duto da glândula sudorípara apócrina (presente somente em algumas regiões do corpo), logo abaixo desta, a glândula sebácea, e mais inferiormente, o músculo eretor do pêlo. O folículo piloso é dividido em três segmentos: 1. Inundíbulo (porção superior, tendo como limite inferior à glândula sebácea); 2. Istmo (cujo limite superior é a glândula sebácea); 3. Segmento inferior (abarcando toda porção inferior ao músculo pilo-eretor; compreendendo o bulbo piloso, porção dilatada onde se encontram as células matrizes do pêlo e os melanócitos; apresenta área invaginada em que se encaixa a papila do pêlo). 1.folículo piloso 2. bulba pilosa 3. raíz del pelo 4. bulba 5. papila 6. glándula sebácea 7. músculo erector | Corte transversal: 1. capa de huxley 2. capa de Henle 3. médula 4. corteza/cortex 5. cutícula Avaliação Facial 18 3. Hipoderme A derme adventicial tem continuidade com septos fibrosos (feixes conjuntivos) que dividem a hipoderme ou tecido gorduroso subcutâneo em lóbulos gordurosos (“lojas”, nas quais contêm células adiposas.). Pode-se encontrar na hipoderme parte dos folículos pilosos e glândulas sudoríparas. É um tecido rico em gordura e vasos sanguíneos. A hipoderme é a camada responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas na qual se apóia. Dependendo da região em estudo e do grau de nutrição do organismo, a hipoderme poderá ter uma camada variável de tecido adiposo que, quando desenvolvida, constitui o panículo adiposo. Como o gordura é bom isolante térmico, o panículo adiposo proporciona proteção contra o frio. Noções Básicas Da Fisiologia Da Pele As propriedades físico-químicas da pele são de grande importância para o profissional de estética desenvolver seu trabalho. Não podemos visualizar a pele como uma unidade anatômica e histológica simplesmente, mas sim compreender que ela está em constante e ininterrupta renovação celular. Para entendermos melhor o mecanismo do trabalho epidérmico, precisamos definir e explicar alguns conceitos: Camada Epicutânea Através da renovação celular (queratinização), a pele descama-se naturalmente. Normalmente ela não se apresenta branca ou esfarelada, nem áspera ao tato, pois as escamas que se soltam são englobadas pela secreção sudoral e sebácea, secreção esta que constitui o “cosmético natural” ou a também chamada camada fisiológica. A camada fisiológica é denominada camada epicutânea. A camada epicutânea é invisível a olho nu. Avaliação Facial 19 Esta camada situa-se sobre a epiderme e é formada por água, suor e sebo. A camada epicutânea subdivide-se em: Camada gasosa - ou manto aéreo, que é constituída de três elementos: a) vapor de suor - o suor é expelido pela glândula sudorípara écrina, diretamente na epiderme e pela glândula sudorípara apócrina através do folículo. Na superfície, ele (o suor) se evapora. b) água - no processo de queratinização das células epidérmicas, ocorre à evaporação gradativa de água, proveniente da desidratação do citoplasma dessas células; (perda transepidérmica de água). c) anidro carbônico - procedente do metabolismo celular cutâneo, que é eliminado parcialmente na superfície. Camada emulsionada - ou manto hidrolipídico, composta de duas camadas: a) camada lipídica - constituída pelo sebo (ácidos graxos). b) camada líquida - constituída de suor (eletrólitos), através da perspiração insensível. Para que haja essa emulsificação, ou seja, esse cosmético natural, é preciso a ação das três substâncias tensoativas fundamentais- a água, o suor e o sebo. Queratinização É o processo pelo qual se produz a queratina. Podemos dizer que a queratinização (ou ceratinização ou corneificação) é o processo pelo qual os queratinócitos (células epiteliais) se transformam em células córneas, isto é, células que sofreram uma progressiva desidratação do seu citoplasma, com decomposição gradual do mesmo e do núcleo, num período aproximado de 26 a 30 dias. Permeabilidade Cutânea Um dos desafios dos cosméticos é romper uma das principais funções da pele: a barreira epidérmica. Permeabilidade cutânea é a capacidade que a pele possui de absorver e agregar ativos, ou seja, quaisquer substâncias. A barreira epidérmica é formada por Avaliação Facial 20 três tipos de estruturas tem como finalidade proteger o organismo da penetração de agentes químicos, físico e bacteriológicos. Manto lipídico: mais superficial, situado sobre a capa córnea. A própria capa córnea que é muito importante, por conter muito lipídio e queratina, possuindo uma permeabilidade seletiva. Extrato lúcido: é a parte mais profunda e compacta da capa córnea, onde encontraremos a verdadeira barreira epidérmica. Pela própria permeabilidade natural da pele, em relação aos tratamentos, utilizamos procedimentos auxiliares conhecidos do esteticista como: massagens, aquecimento, iontoforese, etc, para penetração de um cosmético ou de algum de seus componentes. Uma via de penetração importante é o folículo pilo-sebáceo, pois as substâncias entram pelo folículo, alcançam a glândula sebácea e, através dela, chegam à derme. Podemos dizer que temos em nossa cabine condições de fazer um bom trabalho de penetração de produtos, permitindo melhor permeação cutânea. Penetração X Absorção Penetração: processo de aquisição e armazenagem entre as camadas da epiderme de substâncias aplicadas externamente, que provocam efeitos locais. Absorção: processo de passagem transcutânea de substâncias aplicadas externamente, atingindo a derme e admissão de parte destes produtos pelos vasos sanguíneos ou pelos vasos linfáticos, provocando conseqüentemente efeitos sistêmicos (sobre o organismo em geral ou em órgãos distantes). Vias De Penetração E Reabsorção Percutânea: a) TRANSFOLICULAR: através dos folículos sebáceos e pilo-sebáceos b) INTERCELULAR: o caminho intercelular (entre as células) c) TRANSCELULAR: passagem através das células d) TRANSANEXIAL: através dos orifícios dos canais sudoríparos e/ou folículo piloso. As glândulas sebáceas são consideradas as vias de maior penetração cutânea.Avaliação Facial 21 AVALIAÇÃO Avaliação E Classificação Da Pele Os tratamentos faciais dependerão de um fator primordial: a adequada e correta avaliação do tipo de pele (biótipo cutâneo). Saber avaliar corretamente os tipos de pele e suas subclassificações é ter certeza de que 50% do resultado positivo já está garantido; para isso a observação deve ser feita por meio de lupa, lâmpada de Wood, apalpação, levantamento histórico do indivíduo, bem como sua saúde; os outros 50% ficam divididos entre a realização do procedimento e a manutenção que o cliente deve fazer no seu dia a dia. Portanto, a avaliação deve ser o mais completa possível. Biotipos Cutâneos Por Helena Rubstein Pele Eudérmica Ou ¨Normal¨ Possui uma textura lisa e suave, flexível. Os orifícios pilossebáceos são pouco visíveis, e as secreções sebáceas e sudoríparas estão em equilíbrio. Caracteristicamente, assemelha-se à pele infantil. Cuidados: não estimular as secreções, manter a hidratação e a normalidade da pele. Orientações: proteção diária contra agentes externos: sol, frio e poluição. Influências: idade, saúde e hábitos. Avaliação Facial 22 Pele Seborréica Ou ¨Oleosa¨ A pele seborréica é untuosa e brilhante devido ao aumento das secreções sebácea e sudorípara, geneticamente determinadas. Sua espessura está aumentada e a textura é granulosa. Os orifícios pilossebáceos estão aumentados e há tendência ao tamponamento folicular (formação de comedões). Cuidados: controlar as quantidades sebáceas, controlar os orifícios e eliminar o aspecto oleoso. Orientações: controlar o fluxo de oleosidade e higiene adequada. Influências: desequilíbrio endócrino, perturbações hepáticas, puberdade, menopausa. Pele Alípica Ou ¨Seca¨ A pele alípica é muito fina e seca à custa de produção sebácea insuficiente. O conteúdo aquoso pode estar normal. Em geral apresenta telangiectasias e tendência à rosácea (rosaceiformes). Cuidados: devolver maciez e elasticidade com medidas preventivas e protetoras Orientações: reforçar o fator de hidratante natural Influências: sol, vento e frio; loções alcoólicas, higienização inadequada e distúrbios hepáticos e glandulares. Avaliação Facial 23 Pele Mista Este tipo de pele é uma variação da pele oleosa. Caracteriza-se pela associação de áreas seborréicas com áreas de pele seca ou normal. Na zona T da face (nariz, queixo, e testa), predominam as áreas seborréicas, enquanto o restante da face normalmente apresenta pele seca ou normal. Cuidados: diferenciação no tratamento cosmético. Orientações: controlar a oleosidade na região central e proteção contra os agentes externos. Influências: tratamento cutâneo inadequado, problemas glandulares, digestivos e nutritivos. Pele Sensível Além dos aspectos da pele lipídica, soma-se a tendência ao eritema ativo ou passivo por agressões climáticas, cosméticos ou agentes naturais como por exemplo a água. Cuidados: controlar a quantidade sebácea identificando os agentes agressores e procurando evitá-los. Desenvolver a resistência da pele. Orientações: controlar o fluxo de oleosidade, higiene adequada e preocupações constantes com os agentes agressores, Influências: desequilíbrio endócrino, perturbações hepáticas, puberdade, menopausa, limpeza forçada e o emocional. Avaliação Facial 24 Dezesseis Tipos Cutâneos Por Leslie Balmman 1- Oleosa, sensível, não-pigmentada e propensa a rugas. São peles difíceis de bronzear, avermelhadas e poros abertos. As rugas costumam ser precoces. 2- Oleosa, sensível, não-pigmentada e firme. É a pele que ruboriza facilmente há presença de telangectasias. Nota-se manchas vermelhas que descascam, sobre tudo em torno do nariz. Neste tipo de pele as rugas costumam aparecer após os 40anos. 3- Oleosa, sensível, pigmentada e propensa a rugas. É a pele que bronzeia fácil, mas costuma apresentar muita acne e dermatite. As primeiras rugas aparecem por volta dos 20anos. 4- Oleosa, sensível, pigmentada e firme. Este tipo de pele apresenta alta incidência de acne, geralmente acompanhada de inflamações. É propensa a alergias e, nas pessoas claras, a sardas e manchas de sol. 5- Oleosa, resistente, pigmentada e propensa a rugas. Tem aparência lustrosa, com poros largos. .A acne é incomum. 6- Oleosa, Resistente, Pigmentada e Firme. Mais comum em negros, é a pele que brilha, principalmente em fotografias. Nas peles claras nota-se maior incidência de sardas e manchas. 7- Oleosa, resistente, não-pigmentada e propensa a rugas. Brilho moderado na face, pouca acne, mas as rugas são precoces. 8- Oleosa, resistente, não-pigmentada e firme. Dificilmente apresenta manchas, vermelhidão ou ressecamento. O bronzeamento também é difícil devido à falta de pigmentação. 9- Seca, sensível, pigmentada e propensa a rugas. Muito fina e seca, apresenta irritações e vermelhidão com muita frequência. 10- Seca, sensível, pigmentada e firme. Pele mais sujeita a eczemas, dermatites e descamações. Muitas vezes pode apresentar manchas ásperas e grossas no rosto e no pescoço. 11- Seca, sensível, não-pigmentada e propensa a rugas. Ressecada, avermelhada, áspera e sem brilho. A acne é moderada, os vasos são aparentes na face e as rugas são geralmente precoces. 12- Seca, sensível, não-pigmentada e firme. Avaliação Facial 25 Pele seca, com descamações, vermelhidão e coceiras. Sujeita a alergias e ao aparecimento de espinhas ocasionais. 13- Seca, resistente, pigmentada e propensa a rugas. Sem acne, alergias, irritações ou rugas até os 40anos. É um tipo de pele que bronzeia facilmente. 14- Seca, resistente, pigmentada e firme. Seca, com descamações no rosto e no pescoço. Pode apresentar sarda ou manchas de sol. 15- Seca, resistente, não-pigmentada e propensa a rugas. Pele muito clara, típica do norte da Europa. Delicada, não costuma apresentar sarda ou manchas. 16- Seca, resistente, não-pigmentada e firme. É a pele típica de loiros ou morenos claros. O bronzeamento é raro em virtude da ausência de pigmentação. Pele Desidratada A pele desidratada se deve a um grau de embebição inferior ao normal, condição muitas vezes mediada pelo clima, como os ventos e o frio, além da umidade atmosférica baixa. A pele é uma interface onde as trocas com o meio ambiente são uma constante. O estrato córneo, produto da diferenciação epidêmica, forma uma eficiente barreira entre o meio externo e os tecidos internos. A quantidade de perda de água transepidérmica é uma boa medida desta função de barreira. Quando esta perda é muito elevada, observamos peles desidratadas,xeroses, ictioses, pruridos, xeroderma e eczema. Em ambientes úmidos e quentes a pele, em geral, é mais lubrificada e “embebida¨, as vezes com aspecto ¨pegajoso¨. Já em ambientes secos e/ou frios, a pele perde água, em troca com o ambiente, ficando assim desidratada. Apresenta-se ressecada, com descamação fina e, muitas vezes, de aspecto ¨apergaminhada¨ mimetizando rugas finas (falsas rugas, pois não há alterações dérmicas). Uma pele desidratada mostra-se ¨quebradiça¨e opaca. A pele hidratada se mostra túrgida, lisa, viçosa, e de consistência elástica, agradável ao toque. Avaliação Facial 26 Anamnese A anamnese é clássica, com ênfase aos hábitos de exposição solar ao longo da vida, no histórico endocrinológico, que pode requerer exames complementares e, no histórico familiar, especialmente em relação aos cânceres de pele. Meios Para A Definição Do Biotipo Cutâneo Visualização ótica sem aparelho Palpação mediante o tato Lupa Lâmpada de Wood Medidor de hidratação da pele Palpação: fornecerá dados quanto aotônus da musculatura, ao grau de hidratação e à superfície (espessura/textura). Lupa: de grande auxílio para a ampliação e melhor percepção dos detalhes, no exame físico. Lâmpada de Wood (luz negra, irradiação ultravioleta através de vidro de óxido de níquel); é um instrumento rotineiramente usado na investigação diagnóstica da pele e dos cabelos. Quando as ondas de luz ultravioleta são emitidas, ocorre uma fluorescência visível através da lâmpada de Wood e o pigmento epidérmico se destaca enquanto o mesmo não acontece com o pigmento dérmico. Dermatoscópio: conhecido como ¨microscópio de superfície¨, o dermatoscópio é arma importante no arsenal diagnóstico do dermatologista. Nos diagnósticos das lesões pigmentares é peça fundamental, na diferenciação de tumores benignos, lesões pré-malignas e de lesões malignas – incluindo o melanoma. Fotografia: o dermatologista trabalha com vários órgãos sensoriais, onde se destacam a visão e o tato. A fotografia é recurso fundamental, pois ¨capta¨ o que os olhos vêem e registram aquele momento da pele. As vantagens são inúmeras, tanto para o paciente, quanto para o médico (autocrítica dos resultados) e como valor científico em demonstrações casuísticas didáticas e publicações. Atualmente, as máquinas fotográficas digitais tornam os trabalhos de documentação e arquivamento mais fáceis, por permitirem gravação em CDs. Avaliação Facial 27 Nota: do ponto de vista legal, cabe lembrar que, nos casos de documentação de defesa ou acusação, em processos judiciais, somente se aceitam como provas as fotografias obtidas com equipamento tradicional. Características Que Permitem A Classificação Da Pele 1. Produção sebácea - lubrificação 2. Grau de hidratação 3. Espessura/Textura 4. Grau de Envelhecimento 5. Tônus dos músculos 6. Lesões Elementares - pigmentações Lubrificação A lubrificação é aferida pelo óleo ou sebo produzido pelas glândulas sebáceas e também pela emulsão resultante deste sebo com sudorese, o que é definido como NMF (Normal Moisturizing Factor) ou FNH (Fator Normal de Hidratação), o cosmético natural que promove hidratação ao reter água na camada córnea. O grau de oleosidade da pele varia com as alterações climáticas e com as emoções. Em tempo quente e úmido quando a pele transpira mais, ela parecerá mais oleosa do que em clima seco e frio. O grau de untuosidade varia também nas diferentes regiões da face. Há uma concentração muito maior de glândulas sebáceas na região frontal, dorsonasal e mento do que nas outras regiões. Hidratação A hidratação é dada pela capacidade do estrato córneo de reter a água que se ingere. É também determinada pelas trocas de camada córnea com o meio ambiente. Um ambiente úmido faz com que a camada córnea se embeba, absorvendo água da atmosfera, em quanto em um ambiente de clima seco há perda de água pela camada córnea, desidratando a pele. Aí a explicação das diferenças nas características de uma mesma pele em climas diferentes. A camada córnea normalmente contém 10% a 30% de água. Sempre que o conteúdo hídrico da camada córnea for menor que Avaliação Facial 28 10%, a pele, clinicamente, será desidratada. A diminuição da hidratação cutânea é o resultado da evaporação da água do estrato córneo para o meio ambiente, exterior, quando as condições de umidade ambiental baixam.Para manter a epiderme superficial em condições de hidratação normal, tal evaporação deverá ser compensada por um aporte de água apartir das camadas mais profundas da epiderme e da derme. Grau De Envelhecimento A avaliação do grau de dano solar busca as alterações pigmentares, o número de ceratoses solares ou epiteliomas ou mesmo outros tipos de câncer, o grau de rítides induzidas pelo sol e a presença ou ausência de poiquilodermia. Deve-se distinguir as rugas associadas com exposição solar das dinâmicas, associadas ao movimento e a expressão, como pregas, sulcos gravitacionais e ̈ vincos de dormir¨ (sleep lines). De acordo com a evolução das rugas temos: a) Rugas Dinâmicas: São visíveis apenas quando realizamos mímica facial; b) Rugas estáticas: São visíveis mesmo que não haja expressão facial; c) Rugas Gravitacionais: Caracterizam-se por presença de flacidez de pele. Para a classificação de envelhecimento utilizamos a escala de Glogaw e Mark Rubin. Escala de Glogaw: Tipo I - Sem rugas Idade entre 20 e 30 anos Discretas alterações na pigmentação Sem ceratoses Rugas ausentes ou mínimas Tipo II: Rugas ao movimento (Dinâmicas) Idade entre 30 e 40 anos; Lentigos senis precoces visíveis; Ceratoses palpáveis, mas não-visíveis; Linha paralela ao sorriso começando a aparecer; Avaliação Facial 29 Tipo III: Rugas em Repouso (Estáticas) 50 anos ou mais/Discromia evidente Ceratoses visíveis/•Telangiectasia Rugas presentes, mesmo sem movimentos Aspecto abatido, sempre cansado Tipo IV: Apenas Rugas (Gravitacionais) Idade entre 60 ou 70 Pele amarelo-acinzentada Telangiectasia Ceratoses visíveis Discromias Lesões malignas cutâneas anteriores MARK RUBIN Nível 1 Os sinais clínicos de envelhecimento se dão somente pelas alterações da epiderme. As anormalidades mais evidentes decorrem de alterações da pigmentação e textura, como efélides, lentigos e superfície rugosa com camada córnea mais espessa. Nível 2 Alterações da epiderme e derme papilar, e normalmente estão relacionados a problemas de pigmentação. Pacientes possuem os mesmos sinais clínicos do nível anterior, porém com alterações de textura e pigmentação mais marcantes, com queratoses actínicas e seborreicas, lentigos senis e aumento das rugas, notadamente na região Peri orbital e lateral ao sulco naso labial, onde se mostra atrófica. Nível 3 Os sinais clínicos são decorrentes de alterações da epiderme, derme papilar e derme reticular. Forma mais avançada de lesão por foto exposição e está associada as alterações dos níveis anteriores. O paciente tem rugas mais visíveis. Avaliação Facial 30 PIGMENTAÇÃO Na coloração da pele intervêm fundamentalmente duas cores: 1) a proporcionada pela melanina e 2) a dos pigmentos sangüíneos – hemosiderina. A pigmentação melânica da pele é geneticamente determinada, e é determinante da maior ou menor tolerância de um indivíduo à exposição solar, que é cumulativa e tanto maior quanto maior a concentração melânica da pele. Sua classificação é comumente feita em fototipos de acordo com Fitzpatrick (tabela abaixo). No Brasil a classificação de Fitzpatrick se torna aparentemente inadequada pela imensa miscigenação racial que nos dá a oportunidade de observar peles visivelmente muito claras com alta capacidade de bronzeamento, assim como peles escuras com leucodermia gutata e até queimaduras solares em peles melanodérmicas (fototipo VI). A quantidade de radiação ultravioleta B, altamente carcinogênica, incidente sobre a Terra, é regida por diversos fatores, sendo os mais importantes o ângulo em relação ao sol, latitude, ozônio atmosférico, aerossóis e a cobertura de nuvens. Peles escuras, com maiores concentrações de melanina, têm maiores condições de sobrevivência em ambientes com altas concentrações de radiação ultravioleta do que as peles claras. Também, exulcerações devidas a danos agudos pela radiação ultravioleta em indivíduos de pele clara predispõem a um índice aumentado de infecções, o que dá vantagem seletiva aos indivíduos de pele escura. No indivíduo jovem, a pigmentação se mostra, ao exame, uniforme. Nas áreas cronicamente expostas à radiação ultravioleta nos indivíduos de fototipos I a IV, encontramos, entre as diversas alterações, as melanoses actínicas e a leucodermia gutata. O rubor excessivo, determinado pela hemosiderina, é mais freqüente nas peles de fototipos I e II, e é chamado de coupe rose pelos franceses, muito comum nas peles dos indivíduosde ascendência anglo-saxônica, o que denuncia hipersensibilidade ou hiperexcitabilidade vascular e determina, cuidados específicos, ás peles rosaceiformes. Apesar de não terem sido demonstradas diferenças quantitativas entre os melanócitos dos diferentes grupos éntico-raciais, os melanócitos de indivíduos de peles mais escuras produzem maior quantidade de melanina e seus melanócitos freqüetemente demonstram respostas exageradas e lábeis às agressões cutâneas. Avaliação Facial 31 ANÁLISE DOS FOTOTIPOS CUTÂNEOS Fototipos (Fitzpatrick) I - Sempre queima, nunca bronzeia II - Sempre queima, bronzeia pouco III - Bronzeia muito, queima pouco IV - Bronzeia sempre, nunca queima V - Altamente pigmentada VI - Negro. Avaliação Facial 32 Lesões Elementares Da Pele No desempenho de suas atribuições, o profissional de saúde depara-se com lesões e reações que ocorrem na superfície da pele. Ao observar lesões específicas, como nos casos das neoplasias cutâneas, o profissional de estética deverá adotar a atitude ética de não proceder a diagnósticos e sim, encaminhar o cliente a um especialista da área. Por isso, é necessário ampliar seus conhecimentos para realizar seu trabalho com segurança. De acordo com a literatura, as lesões elementares da pele consistem em modificações que alteram a estrutura e a aparência da pele, decorrentes de processos metabólicos, inflamatórios, circulatórios, embrionários ou degenerativos. Essas lesões podem ser divididas em primárias secundárias. Lesões Primárias Por Alterações De Cor MANCHAS Alterações da coloração da pele, mais ou menos limitadas, sem relevo ou depressão DISCRÔMICAS Ausência ou do excesso de melanina ou de outros pigmentos na pele. LEUCODERMIA ACROMIA (ausência de pigmento) Albinismo HIPOCROM IA (déficit de Pigmento) Ptiríase (pano branco) HIPERCROMIA Melanodérm ica (excesso de melanina) Efélides (sardas) Não- Melanodérm ica (outros pigmentos) Tatuagens VÁSCULO SANGUÍNEAS Alteração da cor da pele decorrente da circulação Eritema Exantema Telangiectasias Purpúricas Avaliação Facial 33 Manchas Vásculo-Sanguíneas ERITEMA Dilatação dos vasos sangüíneos, decorrentes inflamatórios ou por telangiectasias. EXANTEMA Manchas com evolução rápida, terminando por descamação. TELANGIECTASIAS Dilatação dos vasos sanguíneos sob a pele, que apresentam um aspecto tortuoso PURPÚRICAS Pequenas e grandes hemorragias dos capilares dérmicos Lesões Sólidas PÁPULAS Elevação sólida com menos de 1,5 cm de diâmetro (sem pus) NÓDULOS Formação sólida, de 0,5 cm a 1 cm de diâmetro, que pode ser saliente TUBÉRCULOS Pápulas ou nódulos que evoluíram, causando uma cicatriz Avaliação Facial 34 VEGETAÇÃO Lesão em forma de couve-flor, de consistência sólida, mas à palpação é mole VERRUCOSIDADE Lesão em forma de couve-flor de consistência dura. Lesões Líquidas VESÍCULAS Elevações da pele cheio de líquido com um diâmetro inferior a 0,5 cm BOLHAS Elevações da pele maior que 1cm PÚSTULA Elevação da pele de até 1cm de diâmetro, contendo pus ABSCESSO Elevação maior que 1 cm de diâmetro contendo pus HEMATOMA Coleção de sangue na pele Avaliação Facial 35 Lesões Cancerígenas Em suas atividades, profissionais de saúde deparam-se com diversas lesões cutâneas que precisam ser identificadas para que possam ser tomadas as devidas providências. Caso suspeite de alguma lesão, o profissional deve ter o bom senso de não alarmar seu cliente e encaminhá-lo ao dermatologista, tendo o cuidado de explicar-lhe que apenas o médico poderá avaliar aquela lesão. Essa atitude é extremamente importante, pois muitas vezes a intervenção precoce facilita o processo de controle e até mesmo a cura. Avaliação Facial 36 Distúrbios Da Glândula Sebácea As glândulas sebáceas, as quais secretam sebo sobre a pele, estão localizadas na derme, camada da pele situada imediatamente abaixo da camada superficial (epiderme). Os distúrbios das glândulas sebáceas incluem a acne, a acne rosácea, a dermatite perioral e os cistos sebáceos. Seborréia Seborréia é uma doença do funcionamento da glândula sebácea marcada por um aumento na quantidade, e muitas vezes uma alteração da qualidade das secreções das glândulas sebáceas. Com seborréia, a glândula sebácea produz excesso de sebo, no qual se acumula Características da pele Oleosa Bilhante Levemente eritematosa e espessada Óstios dilatados Quando muito intenso, o sebo chega a escorrer, em mistura com o suor. Do folículo pilo-sebáceo extrai-se, pela compressão, o chamado filamento seborréico, esbranquiçado, vermiculado, constituído de gorduras, células córneas e detritos. Quando mais espesso e consistente, denomina-se comedão. Avaliação Facial 37 Localização Em áreas onde há maior número de glândulas sebáceas: sulco nasogeniano, asas do nariz, região esternal, espaço interescapulovertebral, couro cabeludo e pavilhão auricular e retroauricular. Etiologia Surge na puberdade e está estritamente ligada à exacerbação na produção de andrógenos. Fatores determinantes: constitucional e hereditário. Fatores agravantes: alimentos – carboidratos e gorduras – distúrbios psíquicos. Evolução Não existe uma causa específica para a seborréia. Às vezes ela ocorre quando o corpo sofre alterações hormonais. Na puberdade há um aumento dos andrógenos testiculares, ovarianos e da supra-renal. Sua maior ocorrência é por volta dos 18 anos; após essa idade, há uma melhora gradual. Idoso – no idoso pode haver picos androgênicos, com posterior aparecimento de quadro seborréico. Algumas pessoas com seborréia não têm uma quantidade suficiente de certos componentes do complexo B na sua dieta Avaliação Facial 38 Acne Vulgar Acne vulgar ou juvenil, é uma das doenças da pele (dermatoses) mais freqüentes, afetando cerca de 80% dos adolescentes. É uma afecção que atinge o conjunto pilossebáceo (pêlo e glândula sebácea). As lesões surgem na puberdade e acometem ambos os sexos, tendo um maior pico de incidência dos 14 aos 17 anos nas mulheres, e dos 16 aos 19 anos nos homens. Características Caracteriza-se por comedões (cravos), pápulas, pústulas e nas formas mais graves, por abscessos, cistos e cicatrizes em graus variáveis. Em alguns casos, as lesões são mínimas, quase imperceptíveis e assim permanecem por toda adolescência. Em outros, as lesões tornam-se mais evidentes, perturbando a qualidade de vida e desencadeando ou agravando problemas emocionais. Existem também casos em que as lesões podem ser tão extensas, que precisam obrigatoriamente de cuidados médicos, pela sua gravidade. Patogenia As lesões da acne são decorrentes da obstrução dos folículos pilossebáceos, em decorrência de: Aumento da produção e secreção sebácea; Hiperqueratinização com obstrução do folículo pilossebáceo e proliferação e ação das bactérias; Reação inflamatória local. Avaliação Facial 39 Os Quatro Fatores Envolvente: Hipercornificação Ductal O aumento da camada córnea da pele (a parte mais superficial e lisa) composta pelos queratinócitos pode ser estimulado pelos hormônios masculinos (andrógenos) e pelo efeito de irritação causado pelos lipídeos ("gorduras"). O efeito de irritação dos lipídeos ocorre quando estes se movem através do ducto, e o acúmulo dos lipídeos leva à formação de comedões abertos (cravo preto) ou fechados (cravo branco). Aumento Da Secreção De Sebo A atividade seborreica é dependentedos hormônios sexuais masculinos. O aumento de produção do sebo além de estar relacionado com o aumento de produção do hormônio, depende também da quantidade de receptores existentes nas células dos órgãos (chave e fechadura!). Se você quiser entender melhor, participe posteriormente do módulo sobre hormônios e receptores. Microorganismos (Bactérias) Propionybacterium acnes (P. acnes) Propionibacterium granulosum Propionibacterium avidum Staphylococcus epidermides Malassezia furfur (Pityrosporum) 1. Folículo piloso 2. Comedão fechado 3. Comedão aberto 4. Pápulas 5. Pústulas Avaliação Facial 40 Inflamação Resulta de substâncias (mediadores biologicamente ativos) produzidas pelo P. acnes, que se difundem no folículo. Exemplo das substâncias: Enzimas que incluem três proteases, interleucinas e citocinas; Lipases; Fatores quimiotáticos. Classificação Dos Graus De Acne Grau I Comedão aberto Aumento da secreção sebácea com produção de cilindros comedogênicos, acompanhados da formação de tampões córneos de queratina que ocluem transitoriamente o poro que permance aberto e visível, sendo de fácil extração Comedão fechado Maior acúmulo de sebo que vai distendendo o folículo piloso. O poro, que é pouco visível, está obstruido por um duro tampão de queratina de difícil extração. Pode inflamar-se ou infectar-se Grau II Pápula inflamatória Relevo na pele esbranquiçado se não há inflamação e avermelhado quando houve ruptura da parede do folículo piloso com passagem do material retido para a derme levando à inflamação Até aqui todas as manifestações da acne são totalmente reversíveis e podem ceder com tratamentos de higienização adequada diária e profissional, sem deixar sequelas. Avaliação Facial 41 Grau II Pústulas Ocorre a infecção por Pytirosporum acne ou por streptococo. Há severa alteração da pele e é provável que deixe seqüelas Grau III Formação de crostas Caso severo de acne com pústulas confluentes, altamente infecciosas. Ha grande padecimento cutâneo com formação de crostas e às vezes pequenas escaras. Geralmente deixa seqüelas Grau IV Nódulos ou cistos Existe grande retenção sebácea e infecção na parte profunda da pele, originando assim, por acúmulo de sebo e pus, cistos dolorosos de 2, 3 ou mais centímetros. Há necessidade de tratamento com antibióticos. Grau V Fulminante Neste grau predominam manifestações sistêmica como febre e poliartralgia. Intervenção médica. Localização Compromete, principalmente, face, região anterior e posterior do tórax, pois são áreas ricas em glândulas sebáceas. Avaliação Facial 42 Rosácea É uma doença vascular inflamatória crônica, caracteriza-se por eritema, telangiectasias (vasos finos avermelhados), edema e pápulas, que podem ser acompanhados por pústulas e nódulos. Ocorre principalmente em adultos entre 30 e 50 anos de idade. É mais freqüente em mulheres e, em geral, o quadro é mais extenso e moderado. Formas mais localizadas e graves são encontradas mais comumente nos homens. Raramente é observado o diagnóstico em negros. Como Se Desenvolve? A origem da rosácea ainda não é conhecida. Vários fatores têm sido apontados, tais como: Clínica Da Rosácea A rosácea desenvolve-se em zonas seborréicas, na porção media da face e, em algumas formas intensas, chega a tomar toda a face. Seu desenvolvimento é lento e insidioso e o quadro leva anos para se instalar. Os pacientes com rosácea apresentam uma predisposição para a ruborização e vermelhidão. Conhecem-se diversos factores desencadeantes, como o calor, o frio, a radiação ultravioleta, as emoções, o álcool, as especiarias ou as bebidas quentes. A ruborização após a ingestão de água, café ou chá quentes deve-se ao aquecimento faríngico do sangue que passa para o hipotálamo através da troca térmica contra- corrente, envolvendo a jugular e as artérias carótidas. A hipertermia em doentes com rosácea provoca uma diminuição do fluxo de sangue do rosto para o cérebro. A disfunção parece ser um problema microcirculatório das veias angulares faciais (Vena facialis sive angularis), que estão envolvidas no sistema de arrefecimento sanguíneo Predisposição constitucional Doença gastrointestinal Hipertensão Fatores psicogênicos Seborréia A presença de agentes infecciosos Avaliação Facial 43 do cérebro. Isto pode provocar congestão venosa e problemas de termo-regulação. As veias angulares faciais drenam as zonas do rosto mais afectadas pela rosácea, incluindo a conjuntiva. Isto pode explicar o envolvimento frequente dos olhos. Uma disfunção vascular pode ainda estar na origem do aumento de enxaquecas em doentes com rosácea. ] A pele com rosácea reage normalmente a diversos químicos vasoativos, como a cafeína, ou a quimiomediadores como a epinefrina, a acetilcolina ou a histamina. Tratamento Não há tratamento curativo para a rosácea. O programa terapêutico empregado varia com o estágio e a gravidade da doença. Todos os agravantes ou desencadeantes devem ser afastados, como bebidas alcoólicas, exposição solar, vento, frio e ingestão de alimentos quentes. A pele do paciente com rosácea é extremamente sensível a produtos químicos e físicos como sabões, higienizadores alcoólicos, adstringentes, abrasivos e peelings. Os agentes antimicrobianos apresentam-se efetivos no tratamento. Como a radiação ultravioleta é um desencadeante importante, é fundamental enfatizar o uso de filtros solares cotidianamente no rosto, escolhendo o produto mais adequado para cada tipo de pele. Avaliação Facial 44 Millium Os cistos epidérmicos são os mais frequentes e resultam da proliferação de células da epiderme dentro da derme, o que pode ser devido a uma tendência genética. O milium é um micro cisto epidérmico, de localização mais superficial, de 1 a 2 milímetros de diâmetro. Em seu interior há formação de pequena massa queratinosa. Localizam-se nos 2/3 superiores da face, particularmente na região periorbitária, e também na genitália. Quadros Clínicos Semelhantes Aos De Acne As erupções acneiformes consistem em quadros clínicos semelhantes aos de acne, provocadas pela ingestão ou contato com agentes desencadeadores de acne. Esses agentes podem ser endógenos ou exógenos. Acne por agentes endógenos Acne por agentes exógenos Acne infantil Presença de comedões e pápulas nas faces de lactentes e crianças jovens. Acne escoriada Traumatismo do rosto devido a estados psicóticos ou neuróticos Acne medicamentosa Hormônios, halogênios, Acne solar Após exposição aos raios solares ou uso de cremes antiactínicos. Acne cosmético Devido ao uso de cosméticos que ocluem o óstio folicular. Acne dos corticóides Quando aplicados na pele por quaisquer motivos (colírios, cremes, etc.). Acne dos hidrocarbonetos Contato de óleos lubrificantes insolúveis com a pele http://www.dermatologia.net/neo/base/pelenormal.htm http://www.dermatologia.net/neo/base/pelenormal.htm Avaliação Facial 45 REFERENCIAS GUYTON, A.C. Fisioterapia humana – Ed. Guanabara – 1996- RJ. GARDNER, W.D. e OSBURN, W .A. Anatomia do corpo humano. Ed. Atheneu – 2ª Edição 1980 – SP. GUIRRO, E.C.º e GUIRRO,R.R.J.. Fisioterapia em estética. Fundamentos, recursos e patologias – Ed. Maanorle 2ª edição – 1996. WINTER, R.W. Eletrocosmética – Ed. Vida Estética – 3ª edição – 2001- RJ. MIEDES, J. L. L. Electroestética - Ed. Videocinco. Madrid – 1999. 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