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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA – ELETRÔNICA DE POTÊNCIA ATIVIDADE PRÁTICA DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA ALUNO: EVERTON SILVA RIBEIRO PROFESSORA ME. ELIANA SILVA CUSTÓDIO COLATINA - ES 2019 SUMÁRIO RESUMO ............................................................................................................................................................... 1 1 INTRODUCAO ............................................................................................................................................ 2 1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................................ 2 1.2 OBJETIVOS ............................................................................................................................................. 6 2 METODOLOGIA ........................................................................................................................................ 8 2.1 DADOS TÉCNICOS E NECESSIDADES ESPECÍFICAS ...................................................................... 8 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................................. 9 4 CONCLUSÕES .......................................................................................................................................... 11 5 AGRADECIMENTOS .............................................................................................................................. 11 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................... 12 1 RESUMO Essa atividade tem como intuito colocar em prática todos os conceitos abordados na disciplina de eletrônica de potência, aplicando uma atividade prática usando tiristores. 1 INTRODUCAO Devido a necessidade de controle de sinais com potências consideráveis, os componen- tes semicondutores com portas controladas por disparos, são projetados e desenvolvidos para operar com uma faixa de modulação e capacidade de condução capaz de suportar altas potencias e controles precisos de cargas elétricas de acordo com as necessidades comerciais ou industriais, o tiristor é um componente com essa capacidade, empregados em muitos equipamentos de controles sendo um excelente dispositivo utilizado na engenharia eletrô- nica. 1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A atividade prática é baseada no uso dos tiristores, componentes amplamente usados na indústria na área de eletrônica de potência. O nome tiristor engloba uma família de dispositivos semicondutores que operam em regime chaveado, tendo em comum uma estrutura de 4 camadas semicondutoras numa sequência p-n-p-n, apresentando um funcionamento biestável. O tiristor de uso mais difundido é o SCR (Retificador Controlado de Silício), usualmente chamado sim- plesmente de tiristor. Outros componentes, no entanto, possuem basicamente a mesma estru- tura: LASCR (SCR ativado por luz), TRIAC (tiristor triodo bidirecional), DIAC (tiristor diodo bidirecional), GTO (tiristor comutável pela porta), MCT (Tiristor controlado por MOS), IGCT (Tiristor controlado com gate isolado). O dispositivo SCR (Sillicon Controlled Rectifier ou Re- tificador Controlado de Silício) é um diodo controlado de silício. Este componente faz parte da família dos tiristores. Os tiristores são uma família de componentes que possuem em comum a característica do disparo, que será explicada mais a diante. O SCR é construído por quatro ca- madas de material semicondutor: PNPN ou NPNP. Ele possui três terminais, chamados anodo, cátodo e gatilho. A Figura 1mostra o símbolo usado para representá-lo. Figura 1 – SCR O DIAC, ou Diode for Alternating Current, é um gatilho bidirecional, ou diodo que conduz corrente apenas após a tensão de disparo ser atingida, e para de conduzir quando a corrente elétrica cai abaixo de um valor característico, chamada de corrente de corte. Este comporta- mento é o mesmo nas duas direções de condução de corrente. A tensão de disparo é por volta dos 30 volts para a maioria destes dispositivos. Este comportamento é de certa forma similar, porém mais precisamente controlado e ocorrendo em menor valor, ao comportamento de uma lâmpada de neon. Na Figura 2 temos o símbolo desse componente Figura 2 – Símbolo do DIAC O DIAC é normalmente usado para disparar TRIACs e SCRsO TRIAC funciona como um interruptor controlado e apresenta as mesmas características funcionais de um SCR., no entanto, ele possui a vantagem de poder conduzir nos dois sentidos de polarização. A Figura 3 mostra sua simbologia. Figura 3 – Símbolo do TRIAC A Figura 4 mostra a curva característica real de um TRIAC. Figura 4 – Curva do TRIAC O TRIAC entra em condução de modo análogo ao SCR, ou seja: -Disparo por gatilho, ou seja, quando for aplicada uma corrente de gatilho; -Disparo por sobre tensão, ou seja, quando VAK ultrapassa a tensão de break over sem pulso no gatilho; -Disparo por variação de tensão; -Disparo por aumento de temperatura. Em condução, a queda de tensão entre os terminais MT1 e MT2 geralmente está entre 1 e 2 V. O TRIAC pode ser disparado tanto por pulso positivo, quanto por pulso negativo. Isso não consegue ser explicado pela analogia a dois SCRs em anti-paralelo, já que o SCR só é disparado por pulso positivo em relação ao seu cátodo. Existem quatro modos diferentes para disparo de um TRIAC, operando em quatro qua- drantes. Tomando-se MT1 como referência, os quatro quadrantes são definidos pela polaridade de MT2 e o gatilho (G) em relação a MT1. A seguir são detalhados estes quatro modos de disparo. a) Disparo no 1° quadrante –os terminais MT2 e gatilho (G) estão positivos em relação a MT1. b) Disparo no 2° quadrante –o terminal MT2 está positivo e o terminal G está negativo, ambos em relação a MT1. c) Disparo no 3° quadrante –o terminal MT2 está negativo e o terminal G está negativo, ambos em relação a MT1. d) Disparo no 4° quadrante –o terminal MT2 está negativo e o terminal G está positivo, ambos em relação a MT1. Logo, a corrente entra em G. A Figura 5 apresenta os quatro quadrantes de operação de um TRIAC Figura 5 – Quatro quadrantes de operação de um TRIAC No 1° e 3° quadrantes, obtêm-se maior sensibilidade de disparo para o TRIAC em relação às outras possibilidades. No 4° quadrante, a sensibilidade é pequena; e no 2° quadrante, é ainda mais reduzida, devendo ser utilizada somente em TRIACs concebidos especialmente para este fim. Portanto, o disparo de um TRIAC não é simétrico, ou seja, não dispara nas mesmas condi- ções para os quatro quadrantes. 1.2 OBJETIVOS Analisar o experimento do circuito eletrônico da Figura 6 e responder os seguintes ques- tionamentos: a) Calcule os valores do resistor fixo R1 e da resistência variável (potenciômetro) R2 para disparo do TRIAC em 2°, 15°, 30°, 60° e 90° em relação à tensão da rede. Preencha a tabela com os outros valores calculado através da fórmula dada: b) Desenhe as formas de Onda da tensão sobre a carga para cada ângulo: 2°, 15°, 30°, 60° e 90. c) Um DIAC é um diodo de corrente alternada. Geralmente ele é utilizado como dis- positivo de disparo do TRIAC. Basicamente, trata-se de um TRIAC sem gatilho. Portanto, ele só dispara quando a tensão aplicada sobre ele atinge as tensões de dis- paro VD. Geralmente este valor se encontra entre 20 e 40 volts. Trata-se de um dispositivo simétrico, ou seja, ele possui as mesmas condições de disparo tanto para o 1°,quanto para o 3° quadrantes. Portanto, ele corrige o problema de antissimétria de disparo do TRIAC, de acordo com o circuito dimmer da Figura 7. Neste contexto analise o circuito a seguir: Figura 7 – Dimmer O capacitor C1 atrasa a tensão aplicada sobreo DIAC. Então, é comum dizer que se trata de disparo por rede defasadora. Portanto, torna-se possível disparar o TRIAC com ângulos maiores que 90° e 270°, pois a tensão sobre o capacitor, atrasada em relação à tensão da rede, é quem vai disparar o DIAC e, consequentemente, o TRIAC (Figura 7) Acesse o seguinte circuito no Multsim online: https://www.multisim.com/content/apFtGGBH6iZoibCz99VVWk/diac-triac/open/ Ajuste o potenciômetro para conseguir disparos maiores que 90°, salve a tela do os- ciloscópio do Multsim e copie no seu relatório. Colocar pelos menos 3 formas de ondas de disparos maiores que 90 no relatório. https://www.multisim.com/content/apFtGGBH6iZoibCz99VVWk/diac-triac/open/ 2 METODOLOGIA Circuito da figura 6 a ser analisado e responder as necessidades o projeto prático: Figura 6 – controle de tensão em carga resistiva 2.1 DADOS TÉCNICOS E NECESSIDADES ESPECÍFICAS Dados IGT = 50 mA (1º e 3º quadrantes) VGT = 2,0 V (1º e 3º quadrantes) Exemplo: Equação para cálculo Disparo em 2° Equação 1 – Resistência Rx Exemplo de onda de disparo em 2° 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Através dos cálculos elaborados completamos a tabela com os seguintes resultados, va- lores representando em R1 são de resistores comerciais e valor representado em R2 será poten- ciômetro e a soma de R1 e R2 é o Rx encontrado na equação (1). Abaixo os gráficos com os respectivos ângulos de disparo: Ângulo de Disparo (α) Rx (Ω) R1 (Ω) R2 (Ω) 2° 85,4 50 35,4 15° 889,7 820 69,7 30° 1756 1K5 256 60° 3070,8 3K 70,8 90° 3552,1 3K3 252,1 Abaixo as ondas do circuito da figura 7 com os disparos maior que 90° de três formas diferentes: Onda 1 – Disparo 95° Onda 2 – Disparo 105° Onda 3 – Disparo 115° 4 CONCLUSÕES Concluímos que através da necessidade tecnológica de performance dos equipamentos com uma característica de eficiência energética satisfatória a eletrônica de potência com o auxílio dos seus componentes é essencial dispositivos que operam na geração, transmissão e distribui- ção de energia elétrica. A família dos tiristores são responsáveis por cada vez mais equipamentos projetados com a utilização sustentável com máxima eficiência energética e implementação de novas tecnolo- gias em diversos segmentos da engenharia, contribuindo para várias esferas e com vasto poten- cial de usabilidade e se demostrando crucial para o futuro. 5 AGRADECIMENTOS Agradecimento em especial a Professora Me. Eliana Silva, minha família e a instituição por me propiciar condições e um conteúdo teórico de didático capaz de desenvolver um trabalho com essa importância na minha vida profissional e acadêmica. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Livros: - RASHID, M. Eletrônica de potência, 4a ed. São Paulo: Pearson, 2014. - AHMED, A. Eletrônica de potência; São Paulo: Pearson, 2000. - MOHAN, N. Eletrônica de potência, curso introdutório. Rio de Janeiro: LTC,
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