RELATÓRIO ESTÁGIO - INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

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FERNANDA APARECIDA MESSIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – INICAÇÃO 
E TREINAMENTO DESPORTIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE-MG 
 2019 
 
 FERNANDA APARECIDA MESSIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – 
INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de 
Educação Física Bacharelado do Núcleo de Educação a 
Distância NEAD – Universidade Pitágoras UNOPAR como 
requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de 
Estágio Supervisionado I. 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE-MG 
2019 
 
SUMÁRIO 
 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................. 4 
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 5 
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE ESTÁGIO .......................................................... 6 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 8 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 10 
ANEXOS ............................................................................................................................ 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
 
 
Nome do Estagiário: FERNANDA APARECIDA MESSIAS 
Curso: Educação Física (Bacharelado) 
Telefone: (031) 988076939 e-mail: fernanda.lana@hotmail.com 
Local de Estágio: Escola de Esporte Talentos 
Endereço: Rua dos Bororos nº 781 Bairro Santa Mônica BH-MG 
Nome do (a) Supervisor (a) Acadêmico (a):CARLSON TÚLIO SANTOS 
FIRMINO 
Nº de registro profissional CREF: 006141-G/MG. 
Nome do (a) Supervisor (a) de Campo: WESLLEY MOREIRA SARAIVA 
Nº de registro profissional CREF: 021992-G/MG 
Carga horária: 36hs Início:10/09/2019. Término:17/10/2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho relata as experiências vivenciadas a partir das 
observações e das práticas realizadas, desenvolvido a partir da disciplina 
Estágio Supervisionado I, realizado na Escola de Esportes e Talentos situado na 
cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. 
O local escolhido para atuação se deu devido a ser próximo a minha 
residência, é uma escola de esportes privada que ensina voleibol e futsal. O 
desporto escolhido por mim foi o futsal, por ser muito popular e ter a preferência 
de muitos. 
A escola visa em seus projetos a formação de equipes de iniciação 
esportivas do futsal e voleibol, visando a participação em diversos eventos 
esportivos e competitivos. Seu objetivo é proporcionar aos alunos a prática do 
futsal, de forma recreativa e competitiva. Seu atendimento compreende alunos 
na faixa etária dos 07 anos aos 16 anos. 
O estágio em campo teve início em 10/09/2019 à 17/10/2019, todas 
as terças e quintas-feiras (dias de funcionamento da escola durante a semana) 
no horário de 16hs às 19hs. 
De acordo com Voser (1999 apud ESTIGARRIBIA, 2005) O futsal é 
uma iniciação esportiva do processo de ensino e aprendizagem, pelo qual o 
indivíduo adquire e desenvolve as técnicas básicas para o desporto. 
A iniciação esportiva é o primeiro contato da criança com o esporte 
de interesse. Suas regras, movimentações e fundamentos vão sendo aos 
poucos apresentados de forma simples e num nível de exigência compatível com 
a categoria de trabalho. Deve ser uma continuidade do trabalho de 
desenvolvimento motor, quando são aplicados diversos movimentos e 
experiências que proporcionam o aumento do acervo motor da criança. 
Gradativamente, através da combinação de exercícios com bola e pequenos 
jogos, que se tornarão cada vez mais complexos, tanto em regras como em 
movimentos, o futsal irá se incorporando ao acervo motor da criança. (MUTTI, 
2003, p.21). Considerando a iniciação esportiva como antônima de 
especialização precoce, entendo como um processo que vai além do simples 
fato de uma pessoa, geralmente a criança chegar a uma escolinha e permanecer 
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nesta até a prática esportiva competitiva. Pois, acredito que ela está relacionada 
à prática de diversas modalidades desportivas, com aulas dinâmicas, onde não 
se deve exigir a perfeição dos gestos técnicos e dos aspectos táticos e muito 
menos estimular a competição exacerbada. 
 
CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE ESTÁGIO 
 
É um centro desportivo que harmoniza fé, cultura e vida. Há um 
ambiente de afetividade e respeito entre todos, que proporciona às crianças 
acolhimento e segurança ao se sentirem amadas e respeitadas. Cada aluno é 
considerado um sujeito ativo que constrói o seu conhecimento por meio das 
interações e que pode ser um agente de transformação social. A instituição conta 
com uma infraestrutura: 1 quadra esportiva para jogos de futsal e voleibol, 
pintura nova; banheiros masculinos e femininos, arquibancada, lanchonete e 
secretaria. Sendo importante frisar que a escola de esporte e talentos 
disponibiliza aos alunos uniformes. 
Durante a fase de observação pude perceber a relação professor e 
aluno era de interação, respeito, afeto, amor e responsabilidade. As aulas eram 
divididas em dois momentos. No primeiro momento eram ensinados os 
fundamentos do futsal (passe, drible e finta, cabeceio, chute, recepção, 
condução e domínio) e posteriormente o jogo coletivo de 2 toques. A medida que 
o coletivo acontecia, o professor realizava as devidas correções e ajustes na 
técnica, na estratégia e formação dos atletas em quadra, estimulando os 
mesmos na melhora de cada déficit, havia momento de brincadeiras como 
simulação VAR com um monitor de computador que fica na quadra. Eles não 
gostavam muito de ficar repetindo os mesmos gestos durante muito tempo, mas 
sim na prática do jogo em si. 
Ao final das aulas os alunos sentavam na quadra e faziam cobranças 
de pênaltis em duplas e em seguida saindo da quadra para manter a organização 
e disciplina. Posteriormente um lanche era servido. 
Eram duas turmas divididas por idade 7 aos 11 anos de idade e de 12 
aos 16 anos de idade, sendo possível observar um ponto negativo de crianças 
maiores jogando com crianças menores devido à motivo de faltas de outras 
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crianças, e não ter o número suficiente de alunos para formar time. Os alunos 
maiores que aguardavam para próxima aula entravam para jogar. Por mais que 
quisessem jogar ficavam restringidos durante o jogo para não machucar os 
menores. Ainda durante a fase de observação senti falta do aquecimento e 
principalmente do lúdico por se tratar ainda de crianças. 
Durante a fase de participação, as ações eram realizadas no 
momento de intervir no cotidiano do aluno, sendo a princípio para ajudar o 
professor e alunos na hora da chamada, distribuição de coletes e materiais, e a 
organização dos alunos dentro da quadra. 
Mas a experiência de contato professor-aluno foi ao lidar com eles nas 
atividades durante a fase de regência propostas por mim. Apesar da divisão por 
idade, ambos os grupos receberam o mesmo tratamento de intervenção que 
conteve exercícios e jogos que oportunizaram a prática de atividades para o 
desenvolvimento da coordenação motora com e sem bola, e jogos recreativos 
como aquecimento voltados para o futsal. 
Na falta de alunos, foi sugerido um mini futsal usando meia quadra e 
mini traves. No final eles adoraram e falaram que as aulas tinham sido muito 
divertidas, o que foi mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O Estágio Supervisionado I, ao mesmo tempo em que gerou 
sentimentos de angústia e insegurança, proporcionou aprendizagens relevantes 
para o conhecimento da área de intervenção do professor de Educação Física. 
Tive a oportunidade de colocar em prática os fundamentos teóricos apreendidosno semestre em curso e vivenciar o cotidiano da profissão pretendida. 
Ao final desta etapa, a soma de muitas experiências e vivências me 
deu mais segurança para futuras atuações como docente. Considerando que 
relatar experiências é também socializar o conhecimento, visando sempre o 
aperfeiçoamento da atuação profissional. 
Percebi algumas características importantes do profissional de 
Educação Física, dentre elas podemos citar: responsabilidade em preparar 
antecipadamente a aula que será ministrada; ter conhecimento sobre o conteúdo 
trabalhado, possuir domínio da turma e também um controlo emocional, pois 
muitas vezes os alunos estão agitados demais, e é um tanto difícil controlá-los. 
Para isso, o comando de voz e a postura ao lidar com tal situação são 
fundamentais. Por isso, devemos perceber no estágio uma oportunidade única 
e realizá-lo com determinação, comprometimento e responsabilidade. 
Ensinar um esporte é a base da educação física, visto que há uma 
relação com a iniciação desportiva, o que, propicia a criança um maior estímulo 
quanto aos aspectos psicomotores, facilitando o aprendizado das técnicas 
específicas de cada modalidade esportiva. Pode-se considerar que na 
aprendizagem esportiva é fundamental uma aprendizagem corporal e motora. 
Aprender e praticar um esporte é adaptar algumas técnicas corporais básicas às 
características da modalidade esportiva, já que as técnicas individuais aplicadas 
na prática do jogo são reflexo de aspectos motores de cada indivíduo como 
equilíbrio, ritmo, coordenação espacial e temporal. 
Segundo Freire (2000), muitas crianças e adolescentes iniciam a 
prática do futebol, sendo orientados por ex-jogadores e até mesmo por técnicos 
profissionais, porém não são avaliadas suas capacidades como professor. 
Entendo que o profissional responsável pela iniciação esportiva no futebol deva 
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ter formação acadêmica e o devido cuidado para que este esporte não seja 
excludente, procurando adaptar o nível de atividade, de acordo com o estágio 
de desenvolvimento do aprendiz. Sob o ponto de vista mais específico, o 
professor de educação física, enquanto agente socializador e transformador têm 
como papel principal o de mediar ou facilitar o processo ensino – aprendizagem 
de seu aluno, criando espaços para ele aprender de forma global, considerando 
sempre os objetivos educacionais e institucionais, assim como a qualidade de 
sua intervenção. 
Devemos diferenciar a iniciação da especialização esportiva. 
Atualmente o que vemos no esporte de maneira geral e em particular no futebol, 
é a especialização e a busca pelo rendimento de forma precoce, ignorando-se 
as etapas de crescimento e de desenvolvimento da criança, havendo inúmeros 
prejuízos à saúde física, mental e à sociabilidade da criança envolvida. Portanto, 
quando ela chegar à idade ideal para se dedicar a determinada modalidade, 
ficará aquém dos resultados desejados, por efeito de uma eventual má 
preparação nos anos iniciais. 
Que essa turma possa seguir a vida, praticando esportes e atividades 
físicas regularmente, e é nosso papel como professor mostrar o caminho a ser 
seguido, ensinando com ética e profissionalismo o que nos foi ensinado na 
Universidade. As modalidades esportivas, os fundamentos esportivos, a cultura 
corporal, a importância do esporte, da cultura e da questão político-social que 
envolve os esportes, e a sociedade. 
As atividades desenvolvidas com os alunos foram momentos de 
grande significação, de construção e reconstrução de conhecimento, pois 
ensinei, mas também aprendi. Pude de forma geral, desenvolver a proposta de 
intervenção elaborada e, simultaneamente, de refletir sobre minhas ações e de 
ter a certeza que estou no caminho certo. 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
FREIRE, J.B. Pedagogia do esporte. In: MOREIRA, W.W.; SIMÕES, R. Fenômeno 
esportivo no início de um novo milênio. Piracicaba: Unimep, 2000. p. 91-95. 
 
MUTTI, Daniel. Futsal: da iniciação ao alto nível. 2° ed. São Paulo: Phorte, 2003. 
 
VOSER, Rogério da Cunha. Iniciação ao Futsal. 2 ed. Canoas: ULBRA, 1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
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