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Unid I Introdução à Dietoterapia 1 Dietas modificadas por consistência são aquelas que têm sua consistência alterada em relação à dieta geral. Essas dietas também podem ser chamadas de: Dietas fracionadas Dietas especiais Dietas alternativas Dietas de rotina Dietas reconstituídas Observação: As dietas de rotina apresentam alterações físicas que modificam a sua consistência em vários padrões e não apresentam alteração de constituintes. 2 Paciente do sexo feminino, 78 anos, aposentada, internado há 9 dias por diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) apresenta queixa de dificuldade de ingestão de alimentos sólidos. Após avaliação da equipe multiprofissional, foi necessário alterar a consistência da dieta de branda para pastosa. São alimentos que compõem essa dieta: Arroz integral, carne desfiada, mingau e picles. Arroz papa, carne moída, bisnaga e pudim. Arroz papa, caldo de feijão, salada de alface e chuchu cozido. Macarronada, carne assada em fatia, pão italiano e abacaxi. Arroz, carne em cubos, pão francês e goiaba. Observação: Nessa dieta, os alimentos apresentam-se no seu grau máximo de subdivisão e cocção, como o arroz papa (extremamente cozido e com consistência mole), carne moída (subdividida mecanicamente), bisnaga (sem a presença de fibra, pois a mesma endurece a massa) e o pudim (processo de cocção). 3 Orientando-se pelos estudos realizados em relação à dieta sem resíduo, assinale a alternativa que NÃO corresponde à indicação para esse tipo de dieta: Obstipação intestinal Preparos cirúrgicos Diarreia aguda Síndrome do cólon irritável Doença de Crohn Observação: Pacientes que apresentam obstipação intestinal deverão receber dieta laxativa, pois é rica em rica em alimentos formadores de resíduos intestinais que estimulam o funcionamento do intestino. 4 Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. Coluna A: I. É a ciência que estuda e aplica o conceito de dieta como princípio terapêutico, tendo a dieta normal (geral) como padrão. II. Padrão alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos e de acordo com as fases do curso da vida. III. A finalidade é propiciar ao organismo debilitado os nutrientes adequados a determinada doença, condições físicas, nutricionais e psicológicas do paciente, tendo como principal bjetivo manter ou recuperar o estado nutricional do paciente. IV. Um tipo de alimentação específica recomendada a um indivíduo para atender às suas necessidades terapêuticas. Coluna B: 1) Dietoterapia 2) Dieta 3) Alimentação saudável I-1; II-2; III-2; IV-1 I-2; II-1; III-3; IV-2 I-2; II-3; III-1; IV-3 I-1; II-3; III-1; IV-2 I-3; II-1; III-2; IV-1 Observação: A dietoterapia é o tratamento através da dieta, ou seja, através dos nutrientes, as patologias podem ser tratadas. Unid II Terapia Nutricional 1 São consideradas complicações metabólicas da Nutrição Parenteral: Diarreia e refluxo. Náuseas, vômitos e obstipação. Colocação incorreta da sonda, que causa infecção ou pneumonia aspirativa ou peritonite. Deslocamento, migração da sonda e obstrução da sonda. Hiperglicemia. Observação: A Hiperglicemia pode ser gerada pela provisão excessiva de dextrose com ou sem a administração inadequada de insulina. 2 Fundamentando-se nas definições encontradas na RDC nº 63, de 6 de julho de 2000, analise as seguintes assertivas quanto à veracidade – V para VERDADEIRO, ou F para FALSO: I. UND é a unidade que seleciona, adquire, armazena e distribui insumos, produtos e Nutrição Enteral industrializada ou não, produz bens e presta serviços, possuindo instalações e equipamentos específicos para a preparação da Nutrição Enteral, atendendo às exigências das BPPNE. II. EPBS é a organização capacitada, de acordo com a Legislação vigente, para oferecer bens e ou serviços em Terapia Nutricional. III. UH é o estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência à população na promoção da saúde e na recuperação e reabilitação de doentes. IV. EMTN é um grupo informal e não obrigatoriamente constituído de pelo menos um profissional de cada categoria, podendo incluir, ainda, profissional de outras categorias, habilitados e com treinamento específico para a prática da Terapia Nutricional – TN. As assertivas I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE: V, V, V, F. F, F, V, F. F, V, F, V. F, F, F, V. V, V, F, V. Observação: É exigência da Anvisa a criação de equipe multiprofissional de terapia nutricional (EMTN) nas unidades que prestam assistência desse tipo ao doente e é obrigatório a presença de pelo menos um profissional de cada categoria. 3 É o Regulamento Técnico que fixa os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral: Portaria nº 272, de 8 de abril de 1998. RDC n. 22, de 13 de maio de 2015. RDC n. 63, de 6 de julho de 2000. RDC n. 21, de 13 de maio de 2015. RDC n. 160, de 6 de junho de 2017. Observação: A publicação da Portaria 272/1998, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o intuito de normatizar a terapia nutricional através de requisitos mínimos para sua execução, foram passos relevantes na abordagem racional da desnutrição hospitalar no Brasil. 4 Devem ser utilizados critérios básicos na seleção da fórmula da nutrição enteral. NÃO corresponde a um critério para a seleção da fórmula: Tipo de macronutriente da dieta em relação apenas à capacidade absortiva e não digestiva do paciente. Densidade calórica e proteica (cal/ml, g de proteína/ml, relação N:cal). Integridade do trato gastrintestinal. Custo/benefício da dieta. Situação metabólica. Observação: A escolha dos tipos de macronutrientes da dieta estão diretamente relacionadas com a capacidade do paciente em digerir e absorver nutrientes.
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