Síndrome Alcoólica Fetal (SAF)

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Síndrome Alcoólica Fetal
(SAF)
Ana Carolina Ferrareto, Emylly Elias, Larissa Nunes, Nadja Jesus, Nathalya Vieira e Stephanie Barros 
INTRODUÇÃO
O uso exagerado do álcool durante a gravidez traz sérios riscos ao recém-nascido. 
 O álcool é uma substância que acompanha a história da humanidade e é utilizado para diversos fins, de diferentes formas e por diferentes populações. 
 A Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou em 2014, o Relatório Global sobre Álcool e Saúde, no qual destaca a importância de conceder atenção especial na redução do prejuízo do álcool a terceiros, ou seja, a aqueles que sofrem indiretamente os prejuízos do álcool, como o acometimento fetal e de neonatos pelo uso de álcool por gestantes. 
ESTATÍSTICAS 
 Segundo o Ministério da Saúde, a prevalência de Síndrome no Brasil já foi estimada em 1 a cada 1.000 nascidos vivos - índice menor que o registrado em termos mundiais (3 em cada mil). 
 O MS e a SBP realizaram um estudo em 2008, em uma maternidade pública em SP, em que 2.000 mulheres no período pós-parto foram ouvidas. Contatou-se que a incidência do risco de desordens de neurodesenvolvimento relacionadas ao álcool chega a 34,1 bebês a cada 1.000 nascidos vivos. 
 O estudo ainda revela que 70% das mulheres fizeram a ingestão do álcool sem ter o conhecimento do estado de gravidez. 
ESTATÍSTICAS 
Outros estudos locais realizados em São Paulo e no Rio de Janeiro apontam que 33% a 40% das mulheres consomem bebidas alcóolicas em algum período da gestação. Sendo que 10% a 21% o fazem durante toda a gravidez.
 O MS ainda ressalta que “diferentes levantamentos nacionais apontam uma preocupante tendência de aumento do consumo de álcool por mulheres em idade fértil – de 10 a 49 anos”. 
 Entre os dados está a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, que, nas últimas edições, mostrou que o consumo de bebida alcoólica entre adolescentes (13 a 17 anos) pode ser até 13% maior entre as meninas do que entre os meninos da mesma idade.
HÍSTORIA
 Os efeitos do álcool na gestação é considerado algo recente.
 A SAF foi descoberta em 1967 pelo pediatra francês Paul Lemoine através de pesquisas em crianças recém-nascidas de mães que possuíam um caso crônico de alcoolismo, mas não sabia qual a quantidade de álcool consumido representava risco ao feto.
 Jones e Smith estudaram a pesquisa de Lemoine e denominaram a doença como Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) e observaram que os padrões de alteração são: Anomalias cranofaciais, alterações patológicas em membros, problemas de crescimento no início do pré –natal, defeitos cardiovasculares e atraso em seu desenvolvimento.
Apesar de terem sido constatadas essas relações entre o consumo do álcool e o desenvolvimento fetal não foi possível estimar uma dose exata de álcool que cause riscos para o desenvolvimento da SAF
Através da descoberta de alguns fatores que caracterizavam a SAF , pode – se descobrir outra patologia denominada Desordens Espectro Alcoólico Fetal (DEAF)
Para a comunidade médica e a sociedade ter acesso as informações sobre este assunto foi criada uma agência governamental em 1971 denominada Intituto de Abuso de Àlcool e Alcoolismo , essa agência apoiou toda a pesquisa de Jones e Smith sobre essa síndrome .
Em 1973 essa agência publicou relatórios clínicos sobre a SAF fornecendo uma base paro conselho de saúde sobre o consumo de substâncias alcoólicas durante a gestação emitidas em 1977
O QUE É A SAF?
QUANTIDA DE CONSUMO DE ALCÓOL
EFEITOS DO ALCÓOL
O primeiro efeito alcoólico no feto ocorre no cordão umbilical e na placenta, ambas sofrem vasoconstrição, diminuindo o fluxo sanguíneo e elevando a probabilidade de causar danos ao feto. 
 A placenta é permeável ao álcool e uma hora após o consumo o nível de etanol no sangue fetal é equivalente ao sangue da grávida.
EFEITOS DO ALCÓOL
 O álcool, assim que ultrapassa a barreira placentária, consegue ultrapassar facilmente a barreira hematoencefálica do feto. 
A ação do álcool no organismo ocorre através da quebra do etanol pelo fígado, sob a ação da enzima álcool desidrogenase, assim é transformado em acetaldeído, sendo oxidado para acetato e posteriormente a C2O e H2O. 
Com o aumento do álcool no organismo, outras duas enzimas entram em ação: a catalase e a oxidação microssomal do etanol, tornando o fígado o principal alvo da toxicidade do álcool, o que causa estresse oxidativo.
CARACTERÍTICAS DA SAF
DIAGNÓSTICO
 Necessita de três caracteristicas
Três disformias faciais especificas.
Anormalia do SNC:
 Neurologica
 Estrutural
 Funcional
3. Restrição do crescimento pré/pos-natal
 Deve ser realizado entre os 2 e 11 anos de idade
DIAGNÓSTICO
 Pesquisadores em Washington estabeleceram quarto principais critérios. 
Exposição no útero de álcool
Alterações faciais
Deficiência no crescimento 
Danos no cérebro.
 Eles criaram um filtro labial que vai de 1 a 5.
 PREVENÇÃO
 A prevenção é simples e constitui na abstinência de consumo de álcool pelas mulheres que desejam o entrar em período gestacional, gestantes e mães que estão amamentando , com isso evitando as anomalias ocorridas pela SAF .
Durante o pré- natal, as equipes realizam o acompanhamento da gestante devem sempre estar atentas para detectar o consumo de álcool pela mesma e para uma maior prevenção é necessário realizar campanhas ou criar programas para alertar os perigos e as consequências do consumo de álcool antes da concepção e ao longo de toda a gravidez.
CAMPANHAS DE PREVENÇÃO
9 de setembro é o dia mundial de prevenção da SAF.
TRATAMENTO
O tratamento da SAF é meramente de suporte, pois não há nenhuma terapia ou tratamento específico, envolve autoridades de saúde, escolas, família e também o atendimento médico psicológico e social.
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AMAMENTAÇÃO
VIVÊNCIA EMOCIONAL DOS PAIS
VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=1lBnSbIupLo
REFERÊNCIAS
Síndrome Alcóolica Fetal. 2014. Disponível em: <http://www.cisa.org.br/artigo/4763/sindrome-alcoolica-fetal.php>. Acesso em: 20 de outubro de 2019. 
BRITO, Debora. Campanha Lança Alerta Sobre a Síndrome Alcóolica Fetal. 2017. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-05/campanha-lanca-alerta-sobre-sindrome-alcoolica-fetal>. Acesso em: 20 de outubro de 2019. 
SILVA, Larissa Lopes da. et al. Síndrome Alcóolica Fetal (SAF): Uma Visão Contemporânea Sobre o Abuso do Álcool Durante a Gestação. Revista Saúde em Foco, Itapetininga – SP, 10º ed., pp. 904 – 914, 2018.
SILVA, Amanda Bezerra; DAMAZIO, Carla Regina; SANTANA, Luciana Souza. Os Desafios Enfrentados Pelas Mães de Crianças com Necessidades Especiais e a Idealização do Filho Perfeito: Vivência no CERVAC. Psicologia.pt, pp. 1 – 11, 2018.