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Microbiologia da doença Periodontal Amanda Costa Periodonto é um conjunto de tecidos integrados pela gengiva, osso alveolar, cemento e ligamento periodontal formando um complexo de desenvolvimento biológico e funcional. Passível de sofrer alterações com a idade e está sujeito a alterações morfológicas e funcionais pela interação com o meio ambiente. Suas principais funções são Inserir o dente ao tecido ósseo e Manter a integridade da superfície da mucosa mastigatória da cavidade oral. Periodonto é dividido em: Periodonto de PROTEÇÃO: - Gengiva Periodonto de SUSTENTAÇÃO: - Cemento radicular - Ligamento periodontal - Osso alveolar: Osso alveolar propriamente dito e Processo Alveolar. As doenças periodontais são infecções iniciadas pelos microrganismos que habitam o biofilme e sua severidade varia significativamente na população, na dependência da resposta imunológica do hospedeiro ao desafio microbiano. DOENÇAS PERIODONTAIS Gengivite e periodontite São doenças de caráter multifatorial nos quais os microrganismos, principalmente as bactérias, constituem fator primordial, embora não determinante O processo inflamatório mediado pelas bactérias restringe-se aos tecidos gengivais (gengivite) ou se estende profundamente nos tecidos de suporte dental, causando perda progressiva do seu aparato de sustentação (periodontite) A expressão doença periodontal (DP) é amplamente usada para descrever uma variedade de entidades clínicas inflamatórias, de etiologia infecciosa, que afetam o periodonto. O periodonto é composto pelas seguintes estruturas: - Crista da papila interproximal - Papila interdental - Epitélio de união - Gengiva livre - Gengiva inserida - Linha mucogengival - Mucosa alveolar - Cemento radicular - Ligamento periodontal - Osso compacto - Osso esponjoso De acordo com sua localização e suas características clínicas, microbiológicas e imunológicas, essas doenças podem ser divididas em dois grandes grupos: GENGIVITES - Quando o processo inflamatório se restringe ao periodonto de proteção, ou seja, à gengiva PERIODONTITES - Quando, além da gengiva, o cemento, o osso alveolar e o ligamento periodontal, estruturas de sustentação do dente, são afetados Gengivite Uma vez removido o biofilme, os sinais clínicos de inflamação desaparecem e a gengiva retorna ao seu aspecto saudável original. Caracterizada por: Vermelhidão, sangramento, edema, alteração da forma e da textura da gengiva (Consequência de uma resposta inflamatória à presença das bactérias do biofilme dental). Histologicamente, observa-se aumento da vascularização e do infiltrado inflamatório, bem como destruição das fibras colágenas. Está associada com mudança na microbiota Gram-positiva, predominantemente de estreptococos, para uma microbiota mais complexa incluindo bactérias anaeróbias Gram-negativas e formas espiraladas A gengivite inicia-se com a substituição de Streptococcus por Actinomyces Prevotella intermedia, Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia (Bacteroides forsythus) e espécies de Fusobacterium aumentam em número Com o tempo, a microbiota torna-se mais diversa, com grandes variações individuais, predominando anaeróbios em mais de 50% das bactérias isoladas Periodontite Apesar de ser aceito que todos os casos de periodontite são precedidos de gengivite, sabe-se que nem toda gengivite, mesmo que não tratada, evolui para periodontite. Caracterizada por: Persistência do processo inflamatório - Fragilização da barreira formada pelo epitélio juncional e pela inserção conjuntiva, estruturas da gengiva que impedem a agressão direta ao periodonto de sustentação, promovendo maior acesso de bactérias e seus subprodutos às áreas subgengivais. Histologicamente, é possível visualizar migração apical do epitélio do sulco e destruição do tecido ósseo e do ligamento periodontal. Nesses casos, pode haver danos ao aparato de sustentação do elemento dental e, consequentemente, periodontite. - As periodontites caracterizam-se por perda de inserção conjuntiva e reabsorção óssea com formação de bolsa periodontal. - A microbiota da periodontite é predominantemente Gram-negativa, anaeróbia e com mobilidade - Os anaeróbios constituem mais de 75% da microbiota cultivável - Como a maioria das espécies que estão relacionadas a periodontite podem ser isoladas de biofilme dentário de indivíduos com saúde periodontal, a periodontite é considerada uma infecção oportunista - A proporção de microrganismos Gram-negativos e anaeróbios se eleva significantemente com o aumento da severidade da doença periodontal Sinais clínicos: - Todos os descritos para gengivite, aumento da profundidade do sulco gengival para mais de 3 mm, bolsa periodontal, perda de inserção Esses dois sinais são detectados ao exame clínico com auxílio de uma sonda milimetrada PROFUNDIDADE DE SONDAGEM (PS) - Determinada pela distância entre a margem gengival e o fundo do sulco ou bolsa periodontal PERDA DE INSERÇÃO (PI) - Distância entre o limite amelocementário e o fundo do sulco ou bolsa periodontal . Casos mais avançados: Mobilidade dental e comprometimento da região de furca - Processos inflamatórios de natureza multifatorial que apresentam o biofilme dental como fator necessário. Apesar de o biofilme ser composto por uma grande variedade de espécies bacterianas, poucas espécies presentes no biofilme dental apresentam fatores de virulência capazes de explicar a destruição dos tecidos periodontais observada nas periodontites. A placa bacteriana periodontopatogênica é uma placa específica, ou seja, composta por determinadas espécies bacterianas. - Para ser considerada patógeno periodontal verdadeiro, a espécie bacteriana presente no biofilme dental deve responder a cinco critérios, definidos por Socransky e Haffajee, em 1999, tendo como base os postulados de Koch: 1. De associação, determina qual espécie bacteriana deve estar associada a doença. Ou seja, nos locais doentes devem-se isolar grandes quantidades da espécie investigada 2. De eliminação, preconiza que os locais em que haja resolução ou controle da doença, a espécie bacteriana deve ser eliminada ou significativamente reduzida 3. O terceiro critério estabelece a necessidade de detecção, no hospedeiro, de uma resposta imunológica contra a espécie bacteriana suspeita 4. A bactéria deve ser capaz de induzir o aparecimento da doença em modelos animais 5. Determina que a bactéria mostre fatores de virulência condizentes com a destruição periodontal observada na periodontite - Em 1998, Sigmund Socransky et al. dividiram as espécies bacterianas da placa subgengival em GRUPOS IDENTIFICADOS POR CORES, utilizando como base evidências de associação entre essas espécies com a formação de grupos bacterianos específicos - Foram analisadas e ao final, foram reconhecidos SEIS grupos de espécies bacterianas intimamente relacionados Embora tanto a gengivite como a periodontite sejam reconhecidas como doenças de etiologia bacteriana, sabe-se que a presença de bactéria, por si só, não explica o início e a progressão das periodontites - Enquanto para gengivite a presença de biofilme dental é fator suficiente, para as periodontites o biofilme é apenas um fator necessário - Vários fatores sistêmicos, comportamentais e imunológicos, entre eles diabetes, hábito de fumar e alterações na resposta inflamatória do hospedeiro, já foram apontados como sendo de risco para periodontites - Independentemente do padrão clínico, microbiológico e inflamatório dessas doenças, considera-se que a maior parte da destruição provocada por sua progressão deve-se não à agressão bacteriana direta, mas à resposta do hospedeiro à presença de biofilme dental. - As periodontites são doenças de natureza multifatorial que resulta de interação complexa - Microrganismos patogênicos presentesno biofilme - Mecanismos de defesa do hospedeiro - Fatores de risco ambientais e genéticos - Não há uma causa única para cada uma das diferentes formas de doença periodontal, mas a evolução de todas elas têm relação com o biofilme MICROBIOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL - Quando ocorre formação de bolsa periodontal, superfícies com novas características para colonização microbiana tornam-se expostas. A superfície radicular de cemento fica recoberta por uma película orgânica composta de proteínas do líquido gengival, em vez das proteínas salivares que recobrem o esmalte. Embora haja um fluxo de células e líquidos para fora da bolsa gengival, esse ambiente é de estagnação quando comparado com as demais áreas da cavidade bucal. Assim, a capacidade de aderência das bactérias não é fator tão decisivo para que ocorra colonização nessa área, quanto na maioria das outras estruturas da cavidade bucal. - No sulco gengival e na bolsa periodontal, predominam bactérias com mobilidade, sendo provável que essa característica favorece o estabelecimento desses microrganismos. - Na bolsa periodontal mesmo os microrganismos mais exigentes encontram todos os nutrientes necessários para o seu crescimento. ETIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS - O biofilme é uma comunidade bacteriana organizada, aderida a uma superfície e embebida em matriz extracelular – no caso da cavidade bucal, aderida ao DENTE. Uma vez aderida (séssil), a bactéria se comporta de maneira diferente daquela de quando estava em sua forma livre (planctônica), adquirindo capacidades e resistência superiores. A fonte das bactérias associadas à DP é a placa dental. A formação desse biofilme altamente complexo, aderido à superfície dos dentes, pode ser interrompida por medidas de higiene bucal simples como escovação e uso de fio dental, entretanto, com o passar do tempo, esse biofilme pode ser mineralizado por íons presentes na saliva, resultando na formação de cálculo dental, também conhecido como tártaro - O biofilme diretamente correlacionado à DP é o biofilme subgengival, no qual predominam bactérias Gram-negativas, anaeróbias obrigatórias e proteolíticas. A DP é considerada doença endógena polimicrobiana, pois as espécies consideradas periodontopatogênicas estão presentes na placa subgengival e têm a capacidade de expressar seus fatores de virulência que vão levar a alterações nos tecidos bucais BACTERIOLOGIA DO SULCO GENGIVAL Gengiva sadia: Cocos e bacilos sem mobilidade representam cerca de 95% da microbiota da gengiva sadia, sendo 15 a 20% anaeróbios e aproximadamente 85% facultativos. Os principais microrganismos relacionados com gengiva sadia estão representados por Actinomyces, Streptococcus (S. sanguis, S. mitis e S. oralis), Veillonella e Rothia COMPLEXOS MICROBIANOS DO BIOFILME SUBGENGIVAL: O biofilme subgengival constitui-se um ecossistema complexo, no qual as comunidades microbianas interagem entre si por meio de relações sinérgicas e antagônicas de um lado e em decorrência da quantidade de nutrientes e de outro, pelos demais fatores fisiológicos presentes. Socransky e Haffajee (2002) propuseram a existência de seis complexos microbianos com características distintas que atuariam na formação do biofilme dentário subgengival de maneira sequencial COLONIZADORES INICIAIS: - AZUL: Representado por Actinomyces - VIOLETA: Veillonella parvula e Actinomyces odontolyticus - VERDE: espécies do gênero Actinobacillus actinomycetemcomitans sorotipo A, Eikenella corrodens e Campylobacter concisus - AMARELO: consiste de membros do gênero Streptococcus COMPLEXO LARANJA: Representados por Streptococcus constellatus, Campylobacter gracilis, C. rectus, C. showae, Eubacterium nodatum, Fusobacterium nucleatum, Prevotella intermedia, Prevotella nigrescens e Peptostreptococcus micros. Esse complexo ocorre em sequência aos colonizadores iniciais que criaram condições ecológicas para sua implantação, precedendo e criando condições para implantação do complexo vermelho. COMPLEXO VERMELHO: Constituído por Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia e Treponema denticola, consideradas como agentes etiológicos da periodontite crônica GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE (GUN) E PERIODONTITE ULCERATIVA NECROSANTE (PUN): As principais bactérias comprovadamente envolvidas na GUN são: - Gêneros Fusobacterium, Treponema e Selenomonas e as espécies Prevotella intermedia e P. nigrescens Considerando-se a periodontite ulcerativa necrosante (PUN) os principais microrganismos correlacionados são: -Fusobacterium nucleatum, Treponema spp., Prevotella intermedia, Selenomonas spp., Porphyromonas gingivalis e Candida albicans ABSCESSO PERIODONTAL Caracteriza-se por uma infecção purulenta localizada nos tecidos periodontais, geralmente ocorrendo como progressão de periodontite moderada ou avançada. Os microrganismos que colonizam primariamente o abscesso periodontal são bacilos Gram-negativos anaeróbios A microbiota encontrada em abscessos periodontais é similar a encontrada em bolsa periodontais profundas. ETIOPATOGENIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS Há um equilíbrio dinâmico entre a microbiota do biofilme dental e o sistema inato de defesa do hospedeiro, em condições clínicas de saúde Nesse ambiente, os microrganismos da placa bacteriana apresentam adaptações estratégicas de sobrevivência, enquanto o hospedeiro procura limitar tal crescimento pela combinação de resposta imunológica inata e adaptativa. Entretanto, em determinadas condições esse equilíbrio pode ser quebrado, possibilitando a multiplicação excessiva de determinados grupos microbianos e, eventualmente, a aquisição de outras espécies ou linhagens bacterianas, resultando em DP. Entre os mecanismos de defesa inatos da gengiva, que possibilitam a manutenção da saúde, na maioria dos indivíduos, apesar do constante desafio microbiano presente na cavidade bucal, estão a barreira epitelial, a capacidade de descamação, a presença de um fluxo positivo do fluido gengival e a resposta inflamatória mediada por neutrófilos e macrófagos Em 1976, Page e Schroeder, em um clássico estudo sobre a patogênese das doenças periodontais, dividiram a progressão da lesão em quatro fases: - Inicial, precoce, avançada e estabelecida. Inicial: - Há um aumento da pressão hidrostática na microcirculação gengival que provoca aumento na permeabilidade da rede microvascular, de modo que os fluidos e proteínas escoam para os tecidos - À medida que a lesão evolui e o fluxo do fluido gengival aumenta, ocorre diluição de substâncias nocivas tanto para o tecido quanto para o sulco - Concomitantemente às alterações vasculares, o deslocamento dos leucócitos do sistema vascular dentogengival é reforçado por substâncias quimiotáticas oriundas da microbiota da placa, bem como das células e secreções do hospedeiro Precoce: Após 7 dias de acúmulo de placa - Os vasos que se encontram abaixo do epitélio juncional permanecem dilatados, mas a sua quantidade aumenta - Predominam linfócitos e neutrófilos, e uma quantidade muito pequena de plasmócitos é observada - O infiltrado inflamatório já corresponde a 15% do volume do tecido conjuntivo - No interior da lesão, ocorre degeneração dos fibroblastos, permitindo maior infiltração dos leucócitos e destruição do colágeno para acomodação do infiltrado celular - Nessa fase, a inflamação é clinicamente detectável - As células basais do epitélio juncional e sulcular proliferam, em uma tentativa do organismo de reforçar a barreira inata Estabelecida: - Intensificação do estado inflamatório à medida que a exposição à placa persiste - Aumento na exsudação do fluido e na migração dos leucócitos para o tecido, bem como predominância de plasmócitos - Clinicamente - observa-se maior edema do que na gengivite precoce - Em humanos, entretanto, essa predominância de plasmócitos requer muito mais tempo para ocorrer do que em animais- A perda contínua de colágeno continua a ocorrer e o epitélio dentogengival continua a proliferar - O epitélio da bolsa não está aderido à superfície dentária e encontra-se densamente infiltrado de leucócitos, predominantemente neutrófilos, que migram através do epitélio para o sulco gengival ou para a bolsa Dois tipos de lesão estabelecida parecem existir 1. A lesão permanece estável e não progride por meses ou anos 2. A lesão torna-se mais ativa e se transforma em lesão destrutiva progressiva Há controvérsia acerca da natureza dessa transformação, e parece ser necessária uma mudança de domínio da célula T para a célula B para conversão da estabilidade em atividade Em 1999 - Realizada a última revisão do sistema de classificação das doenças periodontais Esse novo sistema foi dividido nas seguintes categorias - Doenças gengivais - Induzidas pela placa - Não induzidas pela placa - Periodontite crônica - Periodontite agressiva - Periodontite como manifestação de doenças sistêmicas - Doenças periodontais necrosantes - Abscessos do periodonto - Periodontite associada a lesões endodônticas - Condições e deformidades de desenvolvimento ou adquiridas Nessa classificação, as doenças gengivais se dividem em doenças gengivais induzidas pela placa e doenças gengivais não induzidas pela placa Gengivites - Gengivite clássica - causada pelo acúmulo de biofilme sobre os dentes Esse acúmulo, como mostraram diversos estudos, é extremamente variável entre os indivíduos no que diz respeito a sua composição. Porém, independentemente das espécies bacterianas encontradas, há uma resposta inflamatória dos tecidos gengivais à presença desse biofilme, definida clinicamente como gengivite. Também se reconhece que diversos fatores podem contribuir para modificação ou exacerbação dos sinais e sintomas de gengivite, entre eles fatores locais, alterações endócrinas e sanguíneas, uso de medicamentos e deficiências nutricionais. Periodontites - Crônicas - Agressivas Diferentes quanto à apresentação clínica, à progressão e aos padrões inflamatórios e microbiológicos, essas duas categorias de doença têm em comum a destruição do aparato de sustentação dos dentes. Periodontite crônica - Caracteriza-se por maior prevalência em adultos, podendo ocorrer também em indivíduos jovens, progressão lenta na maior parte dos casos, composição do biofilme extremamente variável entre os indivíduos, montante de destruição compatível com a quantidade de depósitos bacterianos e influência de fatores sistêmicos - De acordo com sua extensão, podem ser localizadas ou generalizadas - Na forma localizada, observa-se acometimento de menos de 30% dos sítios, enquanto na forma generalizada mais de 30% dos sítios estão envolvidos Periodontite agressiva - Mais frequente em indivíduos jovens - Apresenta progressão rápida, tendência a se desenvolver entre indivíduos de uma mesma família, quantidade de depósitos bacterianos, na maioria dos casos, incompatível com a gravidade da destruição periodontal - Na forma localizada, observa-se que a destruição periodontal acomete os primeiros molares e incisivos, enquanto na forma generalizada outros dentes, além dos primeiros molares e incisivos, são afetados Doenças periodontais necrosantes - Gengivite ulcerativa necrosante (GUN) - Periodontite ulcerativa necrosante (PUN) As expressões gengivite de Vincent e boca de trincheira também são frequentemente utilizadas em referência às doenças periodontais necrosantes Vincent foi o primeiro a descrever, em 1898, a microbiota fusoespiroquetas associada a áreas de necrose na região das amígdalas Essa mesma associação tem sido frequentemente observada em lesões de GUN e é composta basicamente por Treponema sp., Selenomonas sp., Fusobacterium sp., Bacteroides melaninogenicus sp. - Os sinais e sintomas de GUN incluem a presença de crateras na região das papilas interdentais recobertas por uma pseudomembrana branco-amarelada, sangramento gengival espontâneo ou intenso após mínima estimulação e eritema pronunciado - O paciente queixa-se de dor intensa, gosto metálico e hálito fétido - A doença está frequentemente associada a estresse, higiene bucal precária, tabagismo e imunodepressão Bons estudos!!!
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