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CLINICA DE PEQUENOS ANIMAIS SISTEMA DIGESTORIO Os principais sintomas presentes em desordens do trato digestório são: alterações no apetite, êmese ou regurgitação e diarreia. Podem ser primarias ou secundárias Tratamento Geral do SD: antiemético antiácido protetores de mucosa antibiótico laxante pró-cinético dieta fluidoterapia ÊMESE Causas: visão, olfato, odor, cinetose, ansiedade, medo, memoria. Êmese: antecedido por náusea, salivação excessiva, ânsia processo ativo / conteúdo estomacal alimento parcialmente digerido pH ácido Regurgitação: não há náusea prévia, processo passivo / alimento não chega ao estômago ,alimento não digerido ,pH tende a alcalino,pode estar ou não relacionado à dieta Antiemeticos: ondansetrona (Antiemetico de ação central) tem ação periférica e central indicado nos casos refratários e em pacientes em tratamento quimioterápico (custo beneficio) Maropitant: indicado em casos refrstários / mais eficiente porem alto valor. Protetor de mucosa gástrica: Sucralfatose liga a proteínas do exsudato da mucosa lesada, formando um revestimento não tem efeito antiácido / interfere com a absorção de outras drogas Antiacidos: ranitidina, famotidina e cimetidina < evitar cimetidina em hepatopatas (antagonistas de H2) Antiácidos: (protetor de mucosa gástrica) antiácidos: hidróxido de Aluminio e Magnésio neutraliza HCl causam efeito rebote (hipergastrinemia) causam constipação e diarréia, respectivamente / reduz a absorção de fósforo Inibidor de secreção gástrica: inibidores da bomba de prótons : omeprazol, pentoprazol, lansoprazol, rabeprazol Mais potente do que os antagonistas de H2 Antibioticos: metronidazol: bactérias anaeróbicas / efeito imunomodulador sulfas: efeito antinflamatório na mucosa / sulfasalazina, sulfadiazina, sulfametoxazol β-lactâmicos: ampicilina, amoxacilina clavulanato quinolonas: enrofloxacin CAVIDADE ORAL: ESTOMATITE EM FELINOS - secundário a calicivirose / herpesvirose relacionada com a doença respiratória superior dos felinos tratamento: sintomático –granuloma eosinofílico relacionada a doença imunomediada, com formação de placas com infiltrado eosinofílico tratamento: prednisona (corticoide) NEOPLASIAS: Benignas: épulis / papiloma malignas: melanoma e fibrossarcoma (geralmente muito agressivos e de crescimento rápido ) ESOFAGITE: inflamação da parede esofágica causas: refluxo gastroesofágico ou ingestão de substância irritante. Sinais Clínicos: anorexia, sialorréia, hematêmese em casos crônicos: regurgitação por estenose esofágica Diagnóstico: RX (se houver estenose) e endoscopia Tratamento: anti-emético : ondansetrona antiácido: ranitidina e omeprazol protetor de mucosa: sucralfato e em casos de estenose dilatação gradual por endoscópio MEGAESÔFAGO / DILATAÇÃO ESOFÁGICA: Dilatação total ou parcial do decorrente da alteração da sua motilidade ou por obstrução. causas: doença esofágica obstrutiva ou alteração da motilidade esofágica Sinais Clínicos: sem pneumonia aspirativa: apetite voraz, regurgitação, emagrecimento com pneumonia aspirativa: anorexia, tosse produtiva, secreção nasal e dispnéia. Diagnóstico: anamnese, ex. físico / pH do material regurgitado RX simples e contrastado (esofagograma) se houver confirmação radiográfica realizar endoscopia Tratamento: tratar a causa de base dieta pastosa e manter em posição bipedal, por pelo menos 20-30 minutos. antibioticoterapia em caso de pneumonia aspirativa pró-cinéticos: metoclopramida ? colocação de tubo esofágico ou gástrico? MEGAESOFAGO DECORRENTE DA PERSISTENCIA DO 4º ARCO AORTICO DIREITO: dilatação esofágica secundário a PAAD, ocasionando uma estenose da luz do esôfago sintomas: regurgitação pós-desmame, caquexia, prejuízo do crescimento, tosse produtiva e secreção nasal diagnóstico: Idade do paciente (filhote pós-desmame) , anamnese / ex. físico RX simples e contrastado tratamento: correção cirúrgica (escolha), manejo (dieta pastosa, posição bipedal) , antibiótico em caso de pneumonia MEGAESOFAGO DECORRENTE DE MIASTENIA GRAVIS é uma das principais causas de megaesôfago adquirido em cães e geralmente acomete cães jovens ou senis , pode ocorrer na forma focal ou generalizada, sendo que nesta última uma fraqueza muscular que pioram com exercícios pode estar associada cerca de 80% dos cães com miastenia gravis desenvolvem dilatação esofágica sintomas: anorexia ou apetite voraz, regurgitação fraqueza muscular que pioram com o exercício (generalizada) tosse produtiva e secreção nasal em caso de pneumonia aspirativa Diagnóstico: anamnese, ex. físico, RX simples e contrastado em caso de suspeita de MG generalizada: teste de desafio com anticolinesterásico (cloridrato de edrofônio) dosagem de Ac contra receptores de Ach. Tratamento: anticolinesterásico brometo de piridostigmina prednisona em dose imunossupressora em caso de megaesôfago, dieta pastosa e em posição biepedal •NÃO tem correção cirúrgica ou melhora com o tratamento para miastenia gravis MEGAESOFAGO IDIOPATICO dilatação esofágica de etiopatogenia desconhecida que acomete cães e gatos. Predisposição genetica em em schnauzer miniatura e fox terrier de pêlo duro e racial em pastor alemão, dogue alemão, setter e sharpey. sintomas: anorexia ou apetite voraz, regurgitação, emagrecimento ou tosse produtiva, secreção nasal e dispnéia Diagnóstico: anamnese, ex. físico, RX simples e contrastado , eliminação de outras causas Tratamento: dieta pastosa e em posição bipedal, antibióticos em caso de pneumonia aspirativa pró-cinético ??? colocação de tubo esofágico ou gástrico??? NÃO tem correção cirúrgica. GASTRITE AGUDA inflamação da mucosa gástrica, decorrente da quebra da barreira protetora da mucosa gástrica ou do aumento da produção de HCl causas: antinflamatório não esteroidal (inibidores da Cox1) , corticosteroides , doenças metabólicas (ex. renal, hepática) , dieta inadequada / agentes irritantes , corpo estranho, doenças infecciosas, pancreatite sintomas: anorexia, vômito e melena hematemese nos casos mais graves raramente dor abdominal e postura anti-álgica Diagnóstico: anamnese, ex. físico / fitofagia? hemograma, FR, FH RX, US vômitos recorrentes solicitar endoscopia, não consta nada: biopsia Tratamento: restabelecer o equilíbrio hídrico/eletrolítico e manejo alimentar casos brandos: anti-eméticos (ondansetrona) e antiácidos (ranitidina) casos graves: ondansetrona, ranitidina, omeprazol, sucralfato (protetor de mucosa) GASTRITE CRÔNICA Diagnóstico: ex complementares: eliminação uso crônico de AINES, manejo alimentar, doença renal ou hepática, inflamatórias / infecciosas neoplasias, hipoadrenocorticismo (vômito recorrente) Diagnóstico diferencial: gastrite linfocítica-plasmocítica gastrite eosinofílica (inflamatória) neoplasias gástricas (linfoma (comum em felinos) / carcinoma) ex complementares: endoscopia ou laparotomia para biópsia / histopatológico em suspeita de hipoadrenocorticismo fazer relação Na/K e teste de estimulação com ACTH Tratamento: • linfocítica-plasmocítica e eosinofílica: dieta com proteína inédita, anti-emetico e antiácido (ondansetrona e omeprazol) e prednisona (corticoide) • neoplasias: quimioterapia? / excisão cirúrgica? prognóstico reservado • neoplasias: quimioterapia? / excisão cirúrgica? prognóstico reservado • neoplasias: quimioterapia? / excisão cirúrgica? prognóstico reservado • neoplasias: quimioterapia? / excisão cirúrgica? prognóstico reservado • neoplasias: quimioterapia? / excisão cirúrgica? prognóstico reservado • neoplasias: quimioterapia? / excisão cirúrgica? prognóstico reservado ÚLCERA GASTRICA: lesão da mucosa gástrica que alcança a camada muscular as causas mais comuns: administração de anti- inflamatórios (pelo menos 50% dos casos), corpo estranho, choque séptico ou hipovolêmico, mastocitomas, insuficiência renal ouhepática e neoplasias gástricas Sintomas: anorexia, dor adbominal e, hematemese, vômito, melena, postura anti-álgica em caso de perfuração, peritonite e abdômen agudo OBS: Peritonite é a maior causa de mortes. Diagnóstico: anamnese, ex. físico, RX simples e contrastado, US, pesquisar a causa de base !!! endoscopia / biópsia / HP / Diagnostico indireto: peritonite = ulcera gástrica. Tratamento: Fluidoterapia para manter homeostase Conservativo: Protetor de mucosa: sucralfato Definitivo: cirúrgico (não sucesso do tratam.) DIARRÉIA : Aumento de conteúdo de agua nas fezes Intestino Delgado: geralmente é aguda e é controlável. Intestino Grosso: dor e causa desidratação (onde tem reabsorção de agua), muco nas fezes. Colite (postura de defecar e não defeca) o que causa morte pela diarreia geralmente é a desidratação (I.G.) DIARRÉIA AGUDA causas: infecciosa (parasitárias, bacterianas, virais), medicamentosa (AINE, ATB, quimioterápicos), nutricional , extra-intestinais , idiopática . OBS: gastroenterite viral – parvovirose/coronavirus Diagnóstico: resenha / anamnese / exame f., diagnósticos prováveis, exames complementares Tratamento suporte: Fluidoterapia (é indicado que o animal fique internaod para garantir a Fluidoterapia por pelo menos 24hrs devido a desidratação). tratar causa base, restrição alimentar e adm metronidazol para não ocorrer risco de choque séptico. GEH virais - parvovirose / coronavirose filhotes ou jovens, fezes pastosas ou líquidas, de odor fétido, associado a anorexia total ou parcial e êmese causam diarréia intensa, desidratação e choque hipovolêmico e/ou séptico Diagnostico: clinico, hemograma e medir glicemia Tratamento: Fluidoterapia com ringer lactato, anti-emetico e antiácido (ondansterona e ranitidina) e atb matornidazol HELMINTOS - Toxocara sp, Ancylostoma sp fezes pastosas ou líquidas, com hematoquesia e associado a parorexia e anemia de grau variado, apetite estranho Diagnostico: cropoparasitológico. Tratamento: Fembendazol (nematoides) associado ao praziquantel (cestoides) sulfato ferroso em casos de anemia grave PROTOZOÁRIOS E COCCIDEAS sintomas: diarréia pastosa, geralmente branda e renitente e intermitente Diagnóstico: coproparasitológico : flutuação com sulfato de zinco (3 amostras) Tratamento: giárdia: fembendazol ou albendazol ou metronidazol por 5 dias coccidias e isospora: sulfas tratar todos os animais contactantes! higienização do ambiente, fômites e todos os animais!! DIARRÉIA CRÔNICA enterite linfocítica-plasmocítica / eosinofílica (doença inflamatória intestinal) comum em gatos resposta imunomediada de hipersensibilidade a uma proteína especifica da dieta. Diagnostico: eleminação ou (biopsia??) Tratamento: mudar a dieta oferecendo uma proteína inédita hidrolisada , prednisona e fibras em cães. DOENÇAS PANCREÁTICAS INSUFICIÊNCIA PANCREÁTICA EXÓCRINA deficiência de produção de enzimas pancreáticas devido a atrofia da acinar pancreát ica predisposição: pastor alemão Sintomas: diarreia e emagrecimento, pode ter polifagia / êmese, borborigmas, flatulência Diagnostico: TLI em jejum: com resultados baixos é fechado o diagnostico (dosagem de tripsina imunorreativa/ imunorreatividade da lipase pancreática) Diagnostico terapêutico: acompanhar ganho de peso com o tratamento. Tratamento: suplementação com pancreatina – 10 a 20kg Dieta com pouca gordura e fibra (dieta de alta digestibilidade) Suplementação com cobalamina (Vit complexo B) e Metronidazol. ABDOMEN AGUDO: presença súbita de dor ou desconforto abdominal situação emergencial relacionada a vários processos e doenças. PANCREATITE: inflamação causada pela ativação das enzimas pancreáticas dentro das células acinares que promove a sua autodigestão. (normalmente são ativadas no I.D.) Patofisiologia: muitas vesículas de tripsinogênio e lisossomos devido a uma alimentação muito gordurosa. Predisposição: schnauzer e terriers. causas: dieta muito gordurosa, obesidade, hipotireoidismo (polifagia e de repente anorexia). Sintomas: quadro leve: assimtomaticos moderado/severo: êmese, anorexia e dor abdominal (febre e icterícia) fatal: choque, dispneia agda, SIRS (síndrome da esposta inflamatória sistêmica) ou CID Diagnostico: sintomas e histórico, US (pode não dar alteração), Dosagem de PL (lipase pancreática especifica). Tratamento: analgesia com opioides (morfina), anti-emetico (ondansterona), Fluidoterapia agressiva. Dieta sem gordura, com pouca fibra e rica em carboidratos ATB: enrofloxacina / cirurgia?? / não fazer plasma por maior incidência de morte Dieta com pouca gordura e fibra (dieta de alta digestibilidade) Suplementação com cobalamina (Vit complexo B) e Metronidazol. ABDOMEN AGUDO: presença súbita de dor ou desconforto abdominal situação emergencial relacionada a vários processos e doenças. PANCREATITE: inflamação causada pela ativação das enzimas pancreáticas dentro das células acinares que promove a sua autodigestão. (normalmente são ativadas no I.D.) Patofisiologia: muitas vesículas de tripsinogênio e lisossomos devido a uma alimentação muito gordurosa. Predisposição: schnauzer e terriers. causas: dieta muito gordurosa, obesidade, hipotireoidismo (polifagia e de repente anorexia). Sintomas: quadro leve: assimtomaticos moderado/severo: êmese, anorexia e dor abdominal (febre e icterícia) fatal: choque, dispneia agda, SIRS (síndrome da esposta inflamatória sistêmica) ou CID Diagnostico: sintomas e histórico, US (pode não dar alteração), Dosagem de PL (lipase pancreática especifica). Tratamento: analgesia com opioides (morfina), anti-emetico (ondansterona), Fluidoterapia agressiva. Dieta sem gordura, com pouca fibra e rica em carboidratos ATB: enrofloxacina / cirurgia?? / não fazer plasma por maior incidência de morte HEPATOPATIAS Cliclo da ureia: transformar amônia em ureia para excreção metabolização de primeira passagem: o fígado faz a primeira metabolização antes do órgão alvo. Doenças hepáticas raramento apresentam sintomas mas se destacam: icterícia, ascite, anorexia êmese, depressão, letargia e convulsão Ictericia pode ser pré-hepatica ou pós-hepatica Conceitos: Doença hepática: lesão de menos de 70 a 80% dos hepatócitos (sem perda importante da função e assimtomático) Insuficiência Hepática (IH): lesão de 70% a 80% do parênquima hepático (perda ou diminuição das funções do fígado. Pode ser aguda ou crônica). Principais complicações da IH: Gastrite trat: ranitidina e sulcrafato, Fluidoterapia. Coagulopatias (diminuição dos fatores de coagulação + frequente em casos crônicos) trat: suplementação com vitamina K Encefalopatia hepática: excesso de amônia na circulação sintomas: depressão, estupor, alteração de comportamento ou convulsão. Evitar o uso de diazepan (benzodiazepínicos) pois pode depressionar muito o animal tratamento: Fluidoterapia com solução glicofisiológica para eliminar amônia (enema?), mudar para dietas com restrição proteica e proteínas de alto valor biológico, adm Lac tulose vira NH4 e é eliminado e Metronidazol. Fosfatase alcalina: enzima produzida quando há estimulo das membranas dos hepatócitos (se estiver alta pode impedir o fluxo da bile) Colestase: Fluxo da bile diminuído OBS: a fosfatase sempre vai aumentar por causa da colestase no caso de doenças hepáticas. Antes de apresentar icterícia o aumento da bilirrubina já pode ser detectado na urina, e mesmo que já esteja tratando a icterícia e ela demore para desaparecer do tecido, podemos observar melhora pela dosagem de bilirrubina ou coloração da urina Avaliação Laboratorial: ALT ou AST = Aumento de ALT ou AST indica morte de hepatócitos Fosfatase Alcalina: indica colestase Albumina: função de síntese hepática Ureia/creatinina (azotemia pré-renal) , aumento se associado a leptospirose (so a cepa hemorrágica que causa icterícia)> ureia pode estar diminuída nas doenças hepáticas por diminuição do ciclo da ureia Urinálise: coluria e bilirrubina em caso de aumento da bilirrubina serica avaliaperda da densidade urinária DOENÇA HEPATICA: aumentos de enzimas hepáticas (ALT/FA) , lesão de menos de 70% do parênquima hepático principais causas: infecciosa, inflamatória, tóxica, nódulos de hiperplasia ou neoplasia, hereditária. sintomas: anorexia e êmese leve a moderada, pode ocorrer icterícia diagnostico: histórico, aumento de ALT e FA, albumina normal / nódulo de hiperplasia acompanhar com constante US para verificar se há crescimento. tratamento: tirar a causa base, adm acido ursodeoxicolico tratamento controversio: Legalon IHA : morte de 70% dos hepatócitos, ALT e FA aumentam muito, albumina: normal (porque o quasro agudo não tem tempo de abaixar) IHC: (cirrose) ALT e FA normais ou levemente alteradas e albumina: baixa INSUFICIENCIA HEPATICA AGUDA: IHA : morte de maid de 70% do parênquima hepático sintomas: anorexia e êmese assoc ou ñ a derreia, pode ocorrer icterícia, sintomas de encefalopatia hepática. excesso de amônia na circulação sintomas: depressão, estupor, alteração de comportamento ou convulsão Diagnostico: Aumento de ALT e FA, albumina e proteínas totais: normal pode ocorrer aumento da bilirrubina direta / US: esplenomegalia / biopsia e histopatologico?? tratamento: Fluidoterapia com solução glicofisiológica, mudar para dietas com restrição proteica e proteínas de alto valor biológico, adm Lactulose vira NH4 e é eliminado e Metronidazol, Lactulose, ranitidina, ácido ursodeoxicolico. INSUFICIÊNCIA HEPATICA CRÔNICA: lesão de pelo menos 70% do parênquima hepático (irreversível ) sintomas: anorexia, êmese e melena, ascite, caquexia, possível icterícia, sintomas de encefalopatia hepática.Hipoalbunemia (diminuição da síntese de albumina) Diagnostico: ALT e FA normais ou levemente alteradas, albumina sérica baixa / biopsia e histopatológico?? Tratamento suporte: tratar possível gastrite, suplementação com Vit K e complexo B, corrigir hipoalbunemia se houver, e paracentese em caso de ascite grave (sempre esvaziar bexiga antes) Tratamento: Fluidoterapia com solução glicofisiologica, dieta com restrição proteica e proteínas com alto valor biológico, metronidazol, lactulose, antifribroticos (prednisona) ANASTOMOSE PORTO-SISTEMICA / “shun” porto sistêmico alteração vascular da circulação entero hepática, indo da veia porta direto para veia cava antes de ter metabolização hepática, causando acumulo de amônia na circulação. congênito (intra-hepático=grandes ou extra-hepático = pequenos) ou adquirido (assoc com hipertensão portal ou cirrose) , predisposição em yorkshire, schnauzer , havanese, pug, chiuaua/ alterações neurilogicas em cães com menos de um ano suspeitar de shunt. sintomas: encefalopatia hepática ( somente se o animal se alimenta de proteína animal). Diagnostico: ALT e FA normal (descarte problema de fígado) dosagem dos ácidos biliares pré e pós-prandial, dosagem de amônia serica, ultrassom para visuzalização da anastomose. Tratamento conservativo: dieta com restrição proteína com proteínas de alto valor biológico, metronidazol assoc Ampicilina, lactulona > se apresentar encefalopatia soro glicofisiologico Tratamento cirúrgico: colocação do ameroide. INSUFICIÊNCIA HEPATICA CRÔNICA: lesão de pelo menos 70% do parênquima hepático (irreversível ) sintomas: anorexia, êmese e melena, ascite, caquexia, possível icterícia, sintomas de encefalopatia hepática.Hipoalbunemia (diminuição da síntese de albumina) Diagnostico: ALT e FA normais ou levemente alteradas, albumina sérica baixa / biopsia e histopatológico?? Tratamento suporte: tratar possível gastrite, suplementação com Vit K e complexo B, corrigir hipoalbunemia se houver, e paracentese em caso de ascite grave (sempre esvaziar bexiga antes) Tratamento: Fluidoterapia com solução glicofisiologica, dieta com restrição proteica e proteínas com alto valor biológico, metronidazol, lactulose, antifribroticos (prednisona) ANASTOMOSE PORTO-SISTEMICA / “shun” porto sistêmico alteração vascular da circulação entero hepática, indo da veia porta direto para veia cava antes de ter metabolização hepática, causando acumulo de amônia na circulação. congênito (intra-hepático=grandes ou extra-hepático = pequenos) ou adquirido (assoc com hipertensão portal ou cirrose) , predisposição em yorkshire, schnauzer , havanese, pug, chiuaua/ alterações neurilogicas em cães com menos de um ano suspeitar de shunt. sintomas: encefalopatia hepática ( somente se o animal se alimenta de proteína animal). Diagnostico: ALT e FA normal (descarte problema de fígado) dosagem dos ácidos biliares pré e pós-prandial, dosagem de amônia serica, ultrassom para visuzalização da anastomose. Tratamento conservativo: dieta com restrição proteína com proteínas de alto valor biológico, metronidazol assoc Ampicilina, lactulona > se apresentar encefalopatia soro glicofisiologico Tratamento cirúrgico: colocação do ameroide. LIPIDOSE HEPÁTICA FELINA: acumulo de gordura no fígado. qualquer causa que possa ocasionar anorexia (geralmente mais de 7 dias) e emagrecimento pode levar a lipidose hepática, pois o fígado faz lipidose e não consegue metabolizar tudo e acaba acumulando gordura nos hepatócitos. predisposição em gatos obesos / pode estar relacionado a pancreatite cronica Sintomas:icterícia bem característica em palato / êmese, sintomas de encefalopatia hepática, desidratação, hepatomegalia Diagnostico: aumento desproporcional de FA em relação ao GGT, hipocalemia, azotemia pré- renal, aumento de ALT e Bilirrubina Tratamento: reestabelecer a alimentação (mesmo que por tubo esofágico) tratar sintomas de encefalopatia hepática e reestabelecer equilíbrio hidricoSEM SORO GLICOSADO (evitar ringer lactato|), repor vit Ke B, L-cartinina e reposição de potássio DOENÇAS DO SISTEMA URINÁRIO Doença renal: processo mórbido do rim. Insuficiência Renal: lesão de 75% ou mais dos nefrons , pode ser aguda ou crônica. AZOTEMIA: elevação na concentração de compostos nitrogenados na circulação (mensuráveis através dos níveis de uréia e creatinina) pode ser pré-renal, renal e pós-renal UREMIA: reunião dos sintomas clínicos e das anormalidades bioquímicas que se relacionam à insuficiência renal, e que incluem manifestações renais e extra-renais (por exemplo: gastroenterites hemorrágicas, anemias, osteodistrofias) INSUFICIENCIA RENAL AGUDA (I.R.A.) definição: deterioração abrupta e sustentada da função renal, resultando em azotemia e sintomas clínicos renais e extra-renais. pode haver recuperação Causas: Isquemicas, Nefrotóxicas e Outras Fisopatologia: Insuficiência excretora e regulatória = uremia Sinais Clinicos: desidratação, anorexia, apatia, vômitos, diarreia, taquipneia, sintomas neurológicos, oliguria ou anuria Tratamento: Fluidoterapia, Correção da Acidose Metabólica (suplementação de bicarbonato), Diálise Peritoneal/Hemodiálise, Manejo da Síndrome Urêmica, Antieméticos, Protetores de mucosa, Antibióticos (com G.E. hemorrágica) / Fase oligurica, anurica: Furozemida. DOENÇA RENAL CRÔNICA (D.R.C) definição: perda progressiva e irreversível das funções de conservação, de excreção e endócrinas, resultando em azotemia e sintomas clínicos renais e extra-renais. não ocorre recuperação Causas: Congênitas ou genéticas, infecciosas e inflamatórias e outras. Fisiopatologia: Insuficiência Excretoria, regulatória e de Biossintese (endócrina). Sinais Clinicos: anorexia/hiporexia, poliuria/polidipsia, desidratação, taquipnéia, vômitos/diarreia e ulceras, mucosas pálidas, caquexia, sintomas neurológico, osteodistrofias, hipertensão = uremia Tratamento: restrição de proteína e de fósforo na dieta ingestão de proteína de alto valor biologico, eritropoietina (anemia), anabolizantes, inibidores da ECA (hipertensão), manejo da uremia e reposição hídrica, bicarbonato (acidose metabólica) HIPERPARATIRIDISMO SECUNDÁRIO RENAL Causas: Diminuição dos níveis de calcitriol, Hipocalcemia, Influência direta do fósforo na paratiróide / A hiperfosfatemia contribui para a síntese e liberaçãodo paratormônio Tratamento: Hidróxido de Aluminio OSTEODISTROFIA RENAL Aumento de reabsorção óssea para manutenção dos níveis de cálcio circulante, mandíbula de borracha, Calcificação metastática em tecidos moles Causas: Congênita ou Adquirida: nefrite intersticial ou glomerulonefrite HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: Contribui para a lesão dos glomérulos evoluindo para glomeruloesclerose e proteinúria Tratamento: Cloridrato de Benazepril (inibidores da Eca) ALTERAÇÕES HEMATOPOIETICAS – ANEMIA: Eritropoetina , Anemia normocítica normocrômica Sinais Clinicos: Fraqueza, inapetência, anorexia, Trombocitopenia (fase terminal), diminuição da função plaquetária ALTERAÇÕES DO SSITEMA IMUNOLOGICO: Suscetíveis à infecções bacterianas, Diminuição da função dos neutrófilos e linfócitos, Circulação de linfócitos T e B reduzidos em pacientes urêmicos IRA e DRC Alterações em exames laboratoriais : Em urinalise: Uremia / Bioquimica sérica: azotemia e hiperfosfatemia / pode apresentar anemia normocitica normocromica arregenerativa e elevação do 2,3 difosforoglicerato eritrocitário de forma compensatória / aumento se concentração serica de PTH/ hipocalemia Diagnostico: Identificação, histórico, exame físico, volume urinário e exames complementares Exames complementares: Urinálise, Hemograma, Bioquimica Sérica, Radiografia,US, Biopsia renal EVOLUÇÃO DA DCR DCR I Assimtomático DCR II Sintomas Leves DCR III Sintomas moderados DCR IV Sintomas Severos ESTADIAMENTO DA DOENÇA RENAL CRONICA: SUB ESTADIAMENTOS : Proteinúricos ou Não : Cães <0,5 Gatos < 0,4 Hipertensos ou Não : <160mmHg Na tentativa de padronização de prognóstico e tratamentos adequados ao grau de severidade da DRC, a International Renal Interest Society (IRIS, 2006) dividiu a mesma em estágios: - Estágio I (não azotêmico): ausência de sinais clínicos evidentes de uremia, exceto poliúria e polidipsia e creatinina sérica menor que 1,4mg/dL para cães e inferior 1,6mg/dL para gatos. ! - Estágio II (azotemia renal discreta): ausência de sinais clínicos evidentes de uremia, exceto poliúria e polidipsia e creatinina sérica entre 1,4 e 2,0mg/dL para cães e entre 1,6 e 2,8mg/dL para gatos. - Estágio III (azotemia renal moderada): sinais clínicos moderados de uremia e creatinina sérica entre 2,1 e 5,0mg/dL para cães e entre 2,9 e 5,0mg/dL para gatos. ! - Estágio IV (azotemia renal severa): sinais clínicos graves de uremia e creatinina sérica superior que 5,0mg/dL para cães e gatos. DOENÇAS DO TRATO URINARIO INFERIOR: Sintomas semelhantes em bexiga e uretra: Sintomas Clínicos: disúria, estrangúria, polaquiuria e hematúria. iscúria = produção de urina sem miccção obstruções uretrais completa As alterações prostáticas são causas frequentes de infecções = uretrite, cistite Urolitiase= calculo renal Causas doenças TUI: Metabólicas ou Nutricionais / Doenças Inflamatórias / Distúrbios Neurogênicos / Iatrogenia / Anomalias Anatômicas / Neoplasias * carcinoma de células de transição: mais encontrados em bexiga e causa metástase na uretra Epidemiologia: Cães: cistite, incontinência urinaria e urolitiases Gatos: idiopática, urolitiases, infecções bacterianas Tecnicas diagnosticas: anamnese e exame físico exames laboratoriais: urinalise, cultura qualitativa e quantitativa da urina (colher amostra por cistocentese para avaliar cistite) Radiografia e Ultrassom Biopsia CISTITES E URETRITES Gatos: infecções virais: calicivirose, sinciciovirose e herpesvirose infecções bacterianas: E. coli, Staphylococcus sp., Streptococcus sp., Proteus sp., Pseudomonas Cães: infecções bacterianas: E. coli, Staphylococcus sp., Klebsiella sp., Streptococcus sp., Proteus sp., Pseudomonas sp. Diagnostico: anamnese e exame físico exames laboratoriais: urinalise, cultura qualitativa e quantitativa da urina (colher amostra por cistocentese para avaliar cistite) , cultura e antibiograma Tratamento: amoxicilina com clavulanato, ou sulfadiazina ou cefalexina UROLITIASES Machos tem um quadro obstrutivo muito mais rápido do que as femeas pelo calibre do canal uretal Diagnostico: identificação, anamnese, exame físico Exames Laboratoriais: cristaluria, analise de composição dos critais qualitativa e quantitativa Radiografia simples ou contratadas: cálculos radiopacos (> 3mm): estruvita, oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, sílica. Cálculos radiotransparentes: uratos e cistina PRINCIPAIS UROLITIASES: Estruvita e Oxalato de Cálcio. ESTRUVITA: fosfato de magnésio + amônia / PH urinário alcalino causas: rações combate enriquecidas com amônia e magnésio , relacionados a infecções bacterianas Exames complementares: Urinálise e Raio-x Tratamento: Alterar dieta com uma ração de maior proteína animal para acidifcar o PH Acidificador de PH: Metionina (gatos) E Cefalexina OXALATO DE CÁLCIO causas: PH acido, desbalanceamento nos índices calcemicos Raio-x e urinálise Modificarr a dieta reduzindo proteínas, cálcio e sódio Alcalinizante: Citrato de potássio e Vitamina B6 CISTITE IDIOPATICA INTERSTICIAL FELINA: Causa principal: Stress / ambiental. hormônios cortisol e adrenalina as glândulas adrenais podem ficar diminuídas porque produz muita adrenalina Causa cistite inflamatória porque essa bexiga terá deficiência de Glicosaminoglicanos (GGD) u antiinflaamotio natural Stress> descarga adrenerghica> vai para a bexiga > abaixa GGD > cistite inflamatória Tratamento: Enriquecimento ambiental Tratamento farmacêutico: AINES > Meloxican 3 a 7 dias antidepressivo: fluoxetina Analgesico: tramadol, metadona Cat Nip ENDOCRINOLOGIA HIPOTIROIDISMO T4 tem sua produção 100% tiroideana e T3 20% sendo T3 biologicamente ativo Regulados pelo eixo HHT, Hipotálamo, hipófise tireoide Hipotálamo > TRH > Hipófise > TRH > Tireoide > tironinas em cães hipotireoideos devemos encontrar aumento do TSH e T4 total e livre diminuídos 3ª endocrinopatia mais comum na clinica causada por uma deficiência de hormônios da tireoide , Beagle (GdeP) entre 4 a 10 anos Sintomas: mixedema facial, ganho de peso, intolerância ao exercício, bradicardia letargia, fraqueza (alterações neurológicas e reprodutivas) Alterações laboratoriais: Hemograma: hematócrito baixo (anemia arregenerativa normocítica homocrômica) Bioquímico: hipercoloesteronemia, hipertrigliceridemia, aumento de CPK (creatina fosfoquinase) e TSH , diminuição T4 livre (pode ter aumento de FA e frutosamina) Leucograma: linfopenia e leucopenia Diagnostico: T4 livre por dialise (ou bifásico) (concentração de TSH e t4 basal sérico) Tratamento : Levotiroxina sódica em jejum SID Controle: Post Pill, dosagem hormonal de T4 em jejum e depois de 6h dosar pós-hormônio. Classificações Primário: é o mais comum sendo 90% dos casos resultante de problemas na própria glândula tireoide causas: tireoide linfocítica, atrofia folicular idiopática, deficiência de iodo na dieta, neoplasia, infecção ou destruição iatrogênica. Prognostico bom Secundário: deficiência da produção de TSH levando a deficiência secundária da síntese e secreção do hormônio tiroideano / É incomum e pode ser causado por neoplasia hipofisária, supressão da função tireotrópica por hormônios os fármacos (corticoides ) prognostico reservado Terciário: deficiência do hormônio TRH, pode causar deficiência na secreção de TSH e atrofia folicular secundária da tireoide /é detectado não respondendo a teste de estimulação por TRH Síndrome do eutiroideano doente: pode ser causada por doenças graves e pincipalmente hiperadrenocorticismo levando a diminuição dos níveis de TSH e T4 caracterizado por Maior conversão do T4 para o T3 reverso (fo rma inativa do hormônio tiroideano que ocorre com frequência em pacientes críticos ou doentes ) sendo um mecanismo compensatório para poupar energia tireotoxicose: perda de peso, poliúria, polidpsia e agressividade HIPERADRENOCORTICISMO (SINDROME DE CUSHING) Eixo HHA (estresse e ambiente)>> Hipotálamo > CRH > Hipófise*> ACTH > Adrenal *> Glicocorticoide*e mineralocorticoides *ADH faz feedback positivo na hipófise * SRAA faz feedback positivo na adrenal * glicocorticoides fazem feedback negativo no hipotálamo e hipófise Tumor na hipófise (adenoma) é 85% (secretor de ACTH) da causa de hiperadrenocorticismo e 15% tumor no córtex da adrenal (adrenocorticais) que estimula a zona fasciculada a produzir cortisona pode causar resistência insulínica e pode desencadear diabetes e gastrite Hiperadrenocorticismo endógeno: tumor hiposifário ou tumor adrenal Hiperadrenocorticismo exógeno: iatrogênico (causado por administração de cortisol) Acomete mais fêmeas de raças pequenas cão adulto/idoso (7 anos, F, Beagle) Sintomas: Poliúria (inibição ADH), Polidpsia, Polifagia e Ganho de Peso, alopecia, abdômen pendular, intolerância ao exercício, perda de massa muscular , veias evidentes Alterações Laboratoriais: Hemograma: policitemia, ertitrocitose e trombocitose / glicemia alta diabetes?? Leucograma: leucopenia e eosinopenia Bioquímico: FA e triglicérides muito aumentados, colesterol aumentado e cálcio levemente alterado ou normal Urinálise: baixa densidade, proteinúria (talvez cistite), ??glicosuria(diabete)?? Exame complementar: Ultrassom e Tomografia Computadorizada Diagnostico: Teste de Supressão com Dexametasona: Administrar 2 dosagens de Dexametasona com intervalo de 8horas, sendo a primeira em jejum , na segunda dosagem o valor deve estar 50% menor que a primeira indicando que diminuiu a produção suprimindo o eixo , em caso de ficar acima do limiar o eixo não é suprimido e indica hiperadrenocorticismo Controle: Teste de Estimulação por ACTH : Administrar ACTH e dosar depois de uma hora, se estiver acima do limiar significa que o medicamento não esta funcionando e deve-se aumentar a dose Complicações: Tromboembolismo pulmonar, alopecia e hipertensão Tratamento: Tumor Hipofisário (adenoma): Trilostano Tumor bilateral adrenal: Mitotano Tumor unilateral adrenal: Adrenelectomia Iatrogênico: retirar o cortisol de forma gradativa *anticoagulante pode ser associado ao tratamento na fase de trombo. *rotina: plaquetas, ALT e FA, colesterol, triglicérides e PAS. DIABETES MELLITUS Doença metabólica secundária a deficiência rela8va ou absoluta de insulina, que se caracteriza por hiperglicemia pós jejunal e pela tendência a desenvolver catabolismo proteico e lipídico.. Diabéticos formam ateromas (placas de gordura) para abastecer as células . (fígado, cérebro, músculos e tecido adiposo usam glicose) Funções da insulina: hormônio hipoglicemiante que faz anabolismo do fígado (lipídeos, gordura), tecido adiposo (gordura) e musculo (proteína) e estoca com a função de fazer glicogenolise (reserva) Hormônio hiperglicemiante: GH, glucagon , adrenalina Hormônio Hipoglicemiante: Insulina Nosso corpo produz muito mais hormônios hiperglicemiantes, sendo assim, mesmo em jejum é muito difícil ter hipoglicemia. O receptor de hormônio proteico (insulina) é de membrana, e quando estase l iga ao receptor há uma fosforilação que transporta o GLUT 4 (carreador de glicose) para dentro da célula / o lugar do corpo que precisa de insulina é o centro de saciedade >>>>> PRINCIPAL MORTE DE GATOS NA UTI: HIPOCALEMIA : sempre que for administrar glicose deve-se medir o potássio, pois assim como entra glicose entra potássio junto, podendo causar hipocalemia seguido de bradicardia e morte. >>> Diabetes (Schnauzer 10 A) ou Burmes (gato) è hereditário, causado por corticoides , ou fatores de resistência insulínicos (obesidade, infecção/inflamação, endocrinopatias, neoplasias, stress>cortisona) Tipo I: resistência a Insulina / dependente de insulina, autoimune, Tipo II: não tem resistência a insulina / resistência a ação de insulina, disfunção de cél. Beta. Insulinite imuno-mediada: anticorpo que destrói a célula beta Sintomas: polifagia, polidpsia, poliúria e perda de peso , catarata, desidratação, taquipnéia (CAD), / perda de apetite e vomito: casos de cetoacidose diabética ou pancreatite (atendimento hospitalar ou internação) Alterações laboratoriais: Hemograma: policitemia (aumento de hemácias, hematócrito e hemoglobina) Bioquímico: hiperglicemia, hiperfosfatemia, aumento do colesterol, fosfatase e triglicérides. Azotemia pré-renal Urinálise: proteinúria, glicosúria e pode haver bacteriuria Exames laboratoriais: Ultrassom (hepatomegalia e pode ter aumento do pâncreas) Tratamento: Tipo I: Insulina NPH (cães) Glargina (gatos) BID 0,5kg , atividade física, dieta rica em fibras, carboidrato complexo e pouca gordura * administrar primeira a dieta e depois aplicar a NPH para não causar hipoglicemia Tipo II: corrigir causa base, dieta, castrar femeas Monitoramento: Sintomas 4P’s , Proteínas Glicadas (frutosamina) e curva glicêmica * período de mexer na dose é em media 4 a 7 dias para adaptação Complicações: glicosilação proteica, catarata e neuropatia diabética CETOACIDOSE DIABETICA Complicação num quadro agudo e grave difícil de reverter > Glicemia acima de 500 > causada pela ausência da insulina > Não adianta administrar uma insulina muito potente pois vai abaixar a glicemia mas continuará a cetoacidose com os corpos cetonicos e não se deve ficar aplicando demasiadamente para não causar hipoglicemia > Fazer uma infusão continua de soro com insulina e glicose para corrigir a cetoacidose e evitar a hipoglicemia Sintomas: náusea, anorexia, vomito, anemia desidratação intensa (= choque hipovolêmico = morte) Diagnostico: desidratação intensa Bioquímico: Hiperglicemia (>500mg/dl), hiperlipidemia e alterações eletrolíticas (K) Hemograma: aumento de betahidroxibutirato Urinálise: cetonúria >>>>> SEMPRE dosar potássio antes de administrar insulina pois insulina carrega glicose e potássio então se o animal estiver em hipocalemia ele não suporte e morre. Tratamento: Fluidoterapia com NaCl (ringer lactato em um quadro mais estável) estabilizar e associar com potássio (correção eletrolítica). Insulina Regular (de ação rápida) Via I.M ou bomba de infusão continua com soro e insulina com glicose (medir a glicemia a cada 1hr) Protocolo 2 – I.V (mais Usado) *insulina regular 0,1/kg/hr *glicose> 250 = mantem insulina. *100< glicose< 250 = mantem insulina e acrescenta dextrose 5% *glicose<100 = dextrose 5% e para insulina até subir um pouco a glicose Protocolo 1 – I.M *insulina regular im 0,2U/kg *glicose > 250 = insulina r IM 0,1U/kg *glicose < 250 = insulina r IM 0,1U/kg á cada 4 h *glicose > 500 = insulina r IM 0,2U/k NEUROLOGIA ABORDAGEM DO PACIENTE NEUROLOGICO Primeira abordagem: Anamnese, Identificação Segunda abordagem: Exame físico e exame neurológico Lesão Hemisfério Cerebral: convulsão, andar compulsivo para o lado da lesão, head press, perda de visão, alteração comportamental e de estado mental, déficit de reação postural contralateral. Lesão do Cerebelo: incoordenação motora (dismetria, tremor) e desequilibrio Lesão de Tronco Encefálico: alteração de nervos cranianos, hemi ou tetraparesia, alteração de estado mental (alteração de vigília=depressão) / Deve apresentar pelo menos duas alterações se não é periférico Lesão Medular (Mielopatia): paresia(perda parcial), ou paralisia caudal a lesão, ausência de outros déficits neurológicos. Geralmente é bilateral Lesão Periférica: - nervo periférico: hipoesteria (sem sensibilidade) - junção neuromuscular: não tem ausência de atividade motora mas tem fraqueza/fadiga muscular Exame neurológico: *Estado mental: alerta, deprimido, agressivo, etc. *Postura e marcha, reações posturais, paralisia facial, tamanho e tônus muscular, reflexos palpebrais e espinhais, avaliação sensorial e de nervos cranianos (resposta à ameaça). reflexos medulares - Reflexo em pinça: em nervo periférico sensitivo, motor e conexão com a medula ,se houver lesão não fará o reflexo o conjunto e chamado de Arco reflexo Diagnostico: VITAMIN D Vascular (AVC, hiperlipidemia ou hipertensão sistemixa) Inflamatória / Infecciosa Traumático / Tóxico Anomalia congênita Metabólico(encefalopatia hepática, convulsão e hipoglicemia) Idiopático Neoplásico (progressivo) Degenerativo (MEG , síndrome cerebral) Exames complementares: exames laboratoriais e de imagem Síndrome Cerebral: Síndrome degenerativa do córtex cerebral . Acomete cães Idosos CONVULSÃO X EPLESPSIA Convulsão é um sintoma desencadeado por alteração na homeostasia do encéfalo Convulsão reativa: causas tóxicas e metabólicas Convulsão sintomática: secundária a doença ou lesão estrutural ativa Convulsão: evento único ou agrupada(2 ou mais em 24hrs)(cluster); Status Epilépticus: dura mais de 20 minutos ou várias em 20 minutos sem recuperação total do paciente. epilepsia: convulsões recorrentes não provocadas e intercaladas por um período de normalidade (idiopática ou sequela de lesão) Tipos Generalizada: movimentos tônico, clonicos ou ambos, perda de consciência e pode ocorrer sintomas autonicos (relaxamento dos esfinecters, salivação, midriase) Pequeno Mal: parcial complexo, pouco relatada Psicomotora: parcial simples ou completa, não há perda de consciência , alteração do comportamento ou alucinação AC: iniciar quando tiver mais de 2-3 convulsões em 6 meses, histórico de status epileticus, cluster. *fenobarbital (1ºescolha, menos p/ hepatopatas) *brometo de potássio (2ºescolha) *nas intoxicações ou doenças metabólicas não utilizar de uso crônico ou oral *não utilizar preventivamente >> Pré-tratamento monitorar função hepática no caso de fenobarbital e função renal com brometo de potássio esse que será usado somente com má controle de dose sérica de fenobarbital ou suspeita de hepatopatia recomendações bRK: sempre após a alimentação, iniciar uma vez ao dia, não diminuir a dose de fenobarbital inicialmente Efeitos colaterais : fenobarbital: hepatotoxicidade e indução enzimática / brometo de potássio: aumenta o risco de pancreatite STATUS EPILEPTICUS Obter histórico do animal e cuidados mínimos, preparar o diazepam e tentar um acesso venoso, no caso de não conseguir usar fazer via retal. 1 – Diazepam 0,5mg/kg/ retal 1mg/kg e associar com fenobarbital I.V 2 – medir glicemia, trglicerides e colesterol: hiperlipidemia 3 – se não houver controle com a associação dar infusão com proporfol 1 a 3mg em bolos e continuar por 20 minutos DOENÇAS NEUROLOGICAS HIDROCEFALIA acúmulo de líquor nos ventrículos cerebrais, é congênita ou adquirida. Acomete raças pequenas e geralmente braquiocefalicos , com menos de 1 ano Principal causa não inflamatória/infecciosa de convulsão em animais jovens Sintomas: cegueira, sonolência, obnubilação, síndrome cerebral aguda Diagnostico: Fontanela aberta ultrassom / Fontanela fechada ou suspeita de adquirida TC ou RM Tratamento: convulsão ou status epilepticus: diazepam + fenobarbital, síndrome cerebral aguda: Furosemida + Manitol + fenobarbital ,crônico: diuréticos, cortisol ou omeprazol (diminuir pressão intracraniana) sintomático: fenobarbital e evitar quedas não recomendado tratamento cirúrgico MENINGOENCEFALITE GRANULOMATOSA (MEG) Doença inflamatória do SNC de origem desconhecida . Acomete femeas jovens adultos de pequeno porte (mas não necessariamente) sintomas: incoordenação e tem uma progressão lenta (diferente da cinomose que é bem rápida) Diagnostico: anamnese, histopatológico (morte do animal) ou Administrar dose máxima de prednisona 2mg/kg SID em 1 semana, se apresentar melhora é MEG Tratamento: prednisona + azatioprina NEOPLASIAS CEREBRAIS primária: meningioma(+comum), tumores do plexo coroide, tumores pituitários, tumores de cél. da glia. metastáticas: linfoma, hemangiossarcoma características: geralmente animais idosos >7 anos. Efeito de massa edema peritumoral, convulsão e síndrome cerebral Diagnostico: TC e RM Tratamento: radioterapia e prednisona (tratamento paliativo) quimioterapia não é efetiva / barreira hematoencefalica
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