AULA 9 - SOCORRO AS URGÊNCIAS ATENDIMENTO E OMISSÃO

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Prof. Esp. Caio José Batista
Disciplina: História - Ética Profissional e Legislação em Enfermagem
SOCORRO AS 
URGÊNCIAS
ATENDIMENTO E OMISSÃO
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – MUNDO
 Iniciou no séc. XVIII, no período Napoleônico;
 Soldados eram atendidos nos campos de batalha;
 Carroças puxadas por animais eram usadas como transporte dos
feridos para longe dos conflitos;
 Os responsáveis pelos resgates eram militares do Corpo de
Bombeiros
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – MUNDO
 Cruz Vermelha criada em 1863 em Genebra, Suíça;
 Com missão exclusivamente humanitária de proteger a vida e a
dignidade das vítimas dos conflitos armados;
 Na guerra, o símbolo funciona como um código para não ataque.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – MUNDO
 Primeira equipe móvel de reanimação criada na França em 1955;
 SAMU criado na França na déc. 60 (Service d'Aide Médicale Urgente);
 Objetivo de aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes,
iniciando cuidados básicos e avançados na reestruturação da
ventilação, respiração e circulação adequada.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – BRASIL
POLÍTICA NACIONAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
 PORTARIA Nº 2.048/GM, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2002
Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo desta Portaria, o Regulamento
Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – BRASIL
POLÍTICA NACIONAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
 PORTARIA Nº 1.863/GM, DE 29 DE SETEMBRO DE 2003
Art. 1° Instituir a Política Nacional de Atenção às Urgências a ser
implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as
competências das três esferas de gestão.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – BRASIL
POLÍTICA NACIONAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
 PORTARIA Nº 1.864/GM, DE 29 DE SETEMBRO DE 2003
Art. 1º Instituir o componente pré-hospitalar móvel previsto na
Política Nacional de Atenção às Urgências, por meio da implantação
de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU-192, suas
Centrais de Regulação (Central SAMU-192) e seus Núcleos de
Educação em Urgência, em municípios e regiões de todo o território
brasileiro (...)
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
 Busca atender a vítimas em situações de urgência e emergência,
antes da chegada ao hospital;
 Composto pelo serviço de:
 Regulação médica das urgências;
 Regulação do atendimento pré-hospitalar;
 Profissionais Socorristas;
 Veículos de atendimento.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
 Todos os profissionais interventores devem ser certificados pelo
Núcleo de Educação Permanente (NEP);
 Cada veículo de atendimento pré-hospitalar terá sua tripulação
específica:
USB: Téc. Enfermagem e Condutor;
USA: Enfermeiro, Médico e Condutor;
USI: Enfermeiro, Téc. Enfermagem e Condutor;
 CIOPAER: Piloto, Condutor, Enfermeiro e Médico. 
DIREITOS E 
DEVERES
PROFISSIONAL
DEVERES
Segurança;
EPI’s;
Controle da cena e acesso ao paciente;
Não causar danos adicionais;
Conhecimento;
Reciclagem.
PROFISSIONAL
RESPONSABILIDADES
Imprudência;
Imperícia;
Negligência.
Você sabe qual a 
diferença dos três?
Imprudência: ação precipitada
sem cuidado.
Imperícia: falta de competência
para realizar ação.
Negligência: falta de cuidado.
PACIENTE
DIREITOS
Solicitar e receber atendimento;
Sigilo de suas condições e tratamento recebido;
Denunciar a quem lhe violou;
Recusar atendimento.
ASPECTOS ÉTICOS 
NO ATENDIMENTO 
DE URGÊNCIAS E 
EMERGÊNCIAS
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 O APH é uma forma especial de atendimento;
 Condutas feitas em pequeno intervalo de tempo;
 O pacientes não possibilidade de escolha da equipe de atendimento;
 Medidas invasivas e de risco, muitas vezes, são mal informadas ao
paciente ou aos familiares.
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• As urgências e emergências possuem vários aspectos:
 Carência de recursos;
 Superlotação;
 Má remuneração;
 Pouca valorização dos profissionais.
• Todos esses fatos se tornam cada vez mais impessoais em
atendimentos nas emergências;
• Pacientes transformam-se em fichas e profissionais da Enfermagem
em robôs especializados.
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 Perde-se o sentido da convivência ética;
 Deixa-se de lado as necessidades fundamentais do ser humano e a
solidariedade para com os semelhantes;
 É necessário que sempre sejam respeitados os princípios:
 Beneficência;
 Autonomia;
 Justiça na assistência.
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 VÍTIMA REJEITA PRESTAÇÃO DE SOCORRO OU AJUDA:
Não forçar o atendimento, a não ser em situação de perigo de
morte iminente.
Ao rejeitar, solicitar que o mesmo assine o termo de recusa de
atendimento.
 SITUAÇÃO ONDE É PROIBIDO A RECUSA DO ATENDIMENTO:
Evidência real de morte e/ou estado terminal de doença incurável.
No art. 135 Código Penal, omissão de socorro é: Deixar de prestar
assistência, a qualquer indivíduo quando possível fazê-lo sem risco
pessoal.
Pena: detenção de 1 a 6 meses ou multa.
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OMISSÃO DE SOCORRO
• A prestação de socorro a quem necessita, vem dos princípios e 
normas ética;
• Seu descumprimento gera “Omissão de Socorro”;
• Pesquisas mostram que os hospitais são os locais com maior 
incidência;
• Não há obrigação de cura ou de se evitar desenlace fatal da pessoa 
socorrida.
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OMISSÃO DE SOCORRO
• É um ato doloso, voluntário e consciente daquele que se omite;
• Omissões involuntárias não se enquadram e nem punidas pelas 
normas jurídicas vigentes;
• Não é obrigatório o atendimento à todas as pessoas, em qualquer 
condições;
• É preciso que a situação se configure por se tratar de um perigo grave 
e iminente para existir omissão;
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OMISSÃO DE SOCORRO
• Retardo no atendimento a situações graves;
• Encaminhamento feito sem atender às necessidades do paciente;
• Omissão em acidentes de trânsito;
• Omissão de socorro ao idoso;
• Omissão de socorro à criança;
• Omissão de socorro à gestante;
Prof. Esp. Caio José Batista
Disciplina: História - Ética Profissional e Legislação em Enfermagem
SOCORRO ÀS 
URGÊNCIAS
ATENDIMENTO E OMISSÃO