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AULA RECURSO ÁGUA

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1
RECURSO ÁGUA
2
RECURSO ÁGUA
A importância da água
Água na biosfera
Ciclo hidrólogico
Usos da água
3
Recurso água
Elemento vital
Bem econômico
Uso racional
Quantidade e qualidade
É indispensável preservá-la
4
Recurso água
A água é essencial ao surgimento e à manutenção da vida em nosso planeta, é indispensável para o desenvolvimento das diversas atividades criadas pelo ser humano e apresenta, por essas razões: 
 valores econômicos,
 sociais e culturais.
5
Recurso água
Além de dar suporte à vida, a água pode ser utilizada para transporte, geração de energia, produção e processamento de alimentos, processos industriais diversos, recreação e paisagismos alem de assimilação de poluentes.
6
ÁGUA RECURSO NATURAL ESSENCIAL
A água é o constituinte inorgânico mais abundante na matéria viva: 
no homem representa 60% do seu peso;
nas plantas atinge 90% e; 
em certos animais aquáticos esse percentual atinge 98%
ÁGUA
Quando líquida e em temperatura ambiente (cerca de 20ºC), a sua densidade é aproximadamente igual a 0,99 g/cm3. 
Ela atinge a sua densidade máxima em aproximadamente 4ºC, que é de 1,000 g/cm3. 
Mas quando passa para o estado sólido, com temperaturas de 0ºC ou menos, sua densidade diminui para cerca de 0,92 g/cm3.
Visto que o gelo é menos denso que a água, ele flutua sobre ela, 
Pontes de hidrogênio
Aumento do espaço/volume
13
Água = esse incrível composto químico
Substâncias minerais na Terra na forma líquida = H2O e Hg
Substâncias com estruturas semelhantes como os hidretos os óxidos seguem uma regra geral, segundo a qual as temperaturas de fusão e ebulição são diretamente proporcionais ao peso molecular
Seguindo essa regra a temperatura de ebulição da água
 -80°C
A temperatura normal, mesmo nas regiões mais frias da Terra deveria ser vapor
 
14
Água = esse incrível composto químico
Todos corpos (sólidos, líquidos ou gasosos) quando aquecidos se dilatam em consequência do aumento dos espaços intermoleculares devido a excitação térmica das moléculas (leve, densidade reduzida) e quando resfriados se contraem (mais pesados,densos)
A água aumenta de volume abaixo de 4°C (<densidade)
Quando a T > 4°C = água fria fica no fundo dos lagos e oceanos e a água mais quente fica na superfície
Quando a T for < 4°C = água fria no fundo no estado líquido e gelo na superfície
Por isso, os rios, lagos e oceano, ao se congelarem, formam uma camada de gelo à superfície, enquanto que o fundo permanece em estado líquido
 
15
Água = esse incrível composto químico
Se o gelo fosse mais pesado e ocupasse o fundo dos reservatórios.
Cada vez que no inverno dos climas mais frios, a água se resfriasse, a camada do fundo, sendo a mais fria, se congelaria, formando um depósito de gelo no leito do rio, lago e oceano.
As radiações caloríficas do sol são pouco penetrantes na água, elas só aquecem as zonas superficiais, de tal modo que o fundo ficaria congelado.
Como consequência toda água na Terra estaria congelada 
 
Calor específico da água
Calor específico: é a quantidade de calor necessária para que cada grama de uma substância sofra uma variação de temperatura correspondente a 1 ºC
16
Calor específico da água
	SUBSTÂNCIA	CALOR ESPECÍFICO (CAL/g ºC)
	Água	1,00
	Gelo	0.50
	Alumínio	0,21
	Areia	O,20
	Vidro	0,16
	Aço	0,10
	Ouro	0,03
17
18
QUANTIDADE DE ÁGUA
A água é a substância mais abundante na biosfera.
97% nos Oceanos;
2,4% nas geleiras e na atmosfera;
0,6% água doce = 97% é água subterrânea e 
 3% e água superficial.
Metade da água subterrânea está a 800m de profundidade e praticamente não está disponível
Restando cerca de 0,3% disponível ou aproximadamente 4 milhões de Km3 e se encontra principalmente no solo
19
20
QUANTIDADE DE ÁGUA
A disponibilidade de água doce nos continentes:
África – 10,0%
América do Norte – 18,0%
América do Sul – 23,10%
Asia – 31,60%
Europa – 7,0%
Oceania – 5,3%
Antártida – 5,0%
21
QUANTIDADE DE ÁGUA
No Brasil – 12,0% da água doce do planeta.
No Estado de São Paulo – 1,6% da água doce brasileira
Disponibilidade específica = 2.906 m³/hab. ano
No Distritito federal – 1.013 m³/hab.ano
Em Alagoas – 1.349 m³/hab.ano MÉDIA = 32.305 m³/hab.ano
Roraima – 733.085 m³/hab.ano
22
QUANTIDADE DE ÁGUA
	 LOCAL	 VOLUME
Em milhares de Km3	% H2O TOTAL
	Lagos de água doce	 125	0,009
	Rios	 1,25	
	Umidade no solo	65	
	Água subterrânea	8.250	0,607
	Lagos salinos e mares interiores 	105	0,008
	Atmosfera	13	0,001
	Geleiras e neve	29.200	2,15
	Oceanos e mares	1.320.000	97,22
	TOTAL	1.360.000	100,0
23
CICLO DA ÁGUA
Ciclo hidrológico = é o movimento cíclico da água do mar para a atmosfera e desta por precipitação à Terra, onde é reunida nos cursos de água para daí voltar para o mar
24
O CICLO HIDROLÓGICO
OCEANO
EVAPORAÇÃO
25
CICLO DA ÁGUA
26
Importância da água
Água: recurso natural essencial, seja como componente de seres vivos, seja como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores socioculturais e como fator de produção de bens de consumo e produtos agrícolas
A água é o constituinte inorgânico mais abundante na matéria viva
No homem representa 60% do seu peso
Nas plantas atinge 90% e 
em certos animais aquáticos esse percentual atinge 98%.
27
Importância da água
Consumo de água no mundo: 
Agricultura consome cerca de 69% da água captada;
23% utilizados nas indústrias;
08% restantes destinados ao consumo doméstico.
28
Importância da água
Consumo de água no Brasil:
246 m3/habitante.ano consideranto todos os usos, inclusive para a agricultura e indústria.
Disponibilidade no Brasil: 5.744 km3 (13,8% do defluvio médio mundial), 
sendo que 68,5% dos recursos hídricos estão na região Norte, na qual habitam 7% da população;
6% dos recursos hídricos estão na região Sudeste, com quase 43% da população brasileira; 1,6% em São Paulo.
E pouco mais de 3% estão na região Nordeste, na qual habitam 29% da população. 
29
Importância da água
Consumo de água no Brasil:
A média de consumo de água na cidade de São Paulo está próxima de 221 litros de água por habitante por dia. 
O ONU (Organização das Nações Unidas) recomenda que o consumo seja por volta de 110 litros.
30
PROPRIEDADES DA ÁGUA
A água pode ser encontrada na natureza nas formas líquida, sólida e gasosa.
Na forma líquida: líquido incolor, inodoro e insípido 
31
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
Composição química: H20
Solvente universal
As características mais importantes para se qualificar quimicamente uma água são: pH, acidez, alcalinidade, cloretos, dureza, sólidos, condutividade elétrica, elementos e compostos químicos especiais e gases dissolvidos. 
32
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
pH : potencial hidrogeniônico
As moléculas de água quando se ionizam dividem-se em íons H+ e OH-. Define-se então pH como o cologarítmo decimal da concentração efetiva ou atividade dos íons hidrogênio pH = - log (H+) 
33
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
pH : potencial hidrogeniônico
0 ácido 7 básico 14
 neutro 
34
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
Dureza: provocada pela presença de sais de cálcio e de magnésio (bicarbonatos, sulfatos, cloretos e nitratos) encontrados em solução 
35
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
Dureza temporária e permanente:
 - temporária, quando desaparece com o calor; - permanente, quando não desaparece com o calor, ou seja, a dureza permanente é aquela que não é removível com a fervura da água.
 A dureza temporária é a resultante da combinação de íons de cálcio e magnésio que podem se combinar com bicarbonatos e carbonatos presentes. 
36
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
Água dura provoca uma série de inconvenientes: 
 - é desagradável ao paladar; 
 - gasta muito sabão para formar espuma; 
 -dá lugar a depósitos perigosos na caldeiras e aquecedores e tubulações;-deposita sais em equipamentos; 
 -mancha louças. 
 
37
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
ÁCIDEZ: é a capacidade de neutralização de soluções alcalinas.
No campo do abastecimento de água o pH intervém na coagulação química, controle da corrosão, abrandamento e desinfecção. 
 O padrão de potabilidade em vigor no Brasil, preconiza uma faixa de pH entre 6,5 e 8,5. Normalmente a água apresenta-se boa para ingestão para pH na faixa de 5,5 a 8,0, sob a análise desta característica. 
 
38
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
ALCALINIDADE: é a capacidade de neutralização de ácidos.
Para pH superiores a 9,4 tem-se dureza de carbonatos e predominantemente de hidróxidos
. Entre pH de 8,3 e 9,4, predominam os carbonatos e ausência de hidroxilas. 
Para pH inferiores a 8,3 e acima de 4.4 ocorre apenas dureza de bicarbonato. 
Abaixo de 4,4 não ocorre alcalinidade. 
 
 
 
39
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
SÓLIDOS: em suspensão ou minerais dissolvidos tem sua utilidade limitada.
500ppm de sólidos dissolvidos, geralmente, ainda é viável para uso doméstico, mas provavelmente inadequada para utilização em muitos processos industriais.
Água com teor de sólidos superior a 1000ppm torna-se inadequada para consumo humano e possivelmente será corrosiva e até abrasiva. 
 
 
 
 
40
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
 Totais - massa sólida obtida com a evaporação da parte líquida da amostra a 103oC a 105o C, em mg/l; 
Minerais ou Fixos - resíduos sólidos retidos após calcinação dos sólidos totais a 500oC, em mg/l; 
Orgânicos ou Voláteis - parcela dos sólidos totais volatilizada no processo de calcinação, em mg/l; 
 
 
 
 
41
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
Em Suspensão ou Filtráveis e Não-filtráveis - quantidade de sólidos determinada com a secagem do material retirado por filtração da amostra, através de micromalha, de 0,45 (mícron ou micrômetro), em mg/l; 
Coloidais - fração dos sólidos composta de partículas com diâmetros equivalentes da ordem de 10-3 a 0,45 m; 
Dissolvidos - fração dos sólidos composta de partículas com diâmetros equivalentes inferiores a 10-3m. 
 
 
 
 
42
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
CLORETOS: A presença de cloretos na água é resultante da dissolução de sais com íons Cl -, por exemplo de cloreto de sódio 
Água do mar: 200.000 ppm;
Água da chuva: insignificante
Água para consumo doméstico < 150 ppm
Concentrações superiores a 500ppm implicam em sabor característico e desagradável. 
 
 
 
 
43
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
CONDUTIVIDADE: A água pura é um meio isolante, porém sua capacidade de solvência das substâncias, principalmente de sais, faz com que as águas naturais tenham, em geral, alto poder de condutividade elétrica.
O aumento da temperatura também eleva a condutividade. 
 
 
 
 
44
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
FERRO: 
Presente nos solos, é um dos elementos químicos mais freqüentemente encontrado nas águas naturais.
Na ausência de oxigênio: na forma solúvel Fe2+. 
Na presença de oxigênio: Fe 3+ insolúvel – manchas nas roupas
 
 
 
 
45
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
FERRO: 
Concentrações superiores a 0,5ppm provocam manchas em louças e roupas nos processos de lavagens. 
Atividades que envolvam tingimentos, tais como fábricas de tecidos , não podem trabalhar com águas com teores superiores a 0,1ppm de ferro insolúvel Fe3+ 
 
 
 
 
46
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
MANGANÊS:
Este cátion oxidado e insolúvel (Mn4+ ) tem um comportamento semelhante ao do ferro, porém sua presença em águas naturais é sensivelmente menos intensa. 
Na sua forma solúvel é é Mn2+.
 
 
 
 
 
47
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
SÓDIO: Essencial à vida
Na água do mar10000ppm. 
 Provoca elevação da alcalinidade. 
 
 
 
 
 
48
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
FLÚOR:
Teores de flúor entre 0,5 e 1,0ppm são benéficos na formação dos dentes das crianças – preventivo.
Concentrações superiores a 1,5ppm provocam manchas permanentes no esmalte dos dentes;
fluorose
 
 
 
 
 
49
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
NITRATO: 
O nitrogênio pode ser encontrado de várias formas e estados de oxidação no meio aquático: molecular (N2), orgânico, amônia (NH4), nitrito (NO2- ) e nitrato (NO3- ). 
Em ambientes Lêntico – eutrofização
Concentrações superiores a 45ppm são desaconselhadas para uso doméstico pois a sua ingestão contínua pode provocar a cianose ou doença do bebê azul, ou metahemoglobinemia, principalmente nas crianças. 
 
 
 
 
 
50
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
NITRATO: 
O nitrogênio pode ser encontrado de várias formas e estados de oxidação no meio aquático: molecular (N2), orgânico, amônia (NH4), nitrito (NO2- ) e nitrato (NO3- ). 
Em ambientes Lêntico – eutrofização
 
 
 
 
 
51
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
NITRATO: 
O excesso de amônia provoca mortandade dos peixes e o processo de oxidação desse composto em nitrito e em seguida em nitrato consome oxigênio livre, afetando assim a vida aquática do manancial. 
Concentrações superiores a 45ppm são desaconselhadas para uso doméstico pois a sua ingestão contínua pode provocar a cianose ou doença do bebê azul, metahemoglobinemia, principalmente nas crianças. 
 
 
 
 
 
52
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
FÓSFORO: 
Fósforo e nitrogênio – eutrofização
No esgotos domésticos – 5 a 20 mg/L 
(1 g/pessoa.dia)
A utilização fertilizantes na agricultura NO3 e PO4
 
 
 
 
 
53
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
SULFATOS:
Importante no estudo de projetos de redes coletoras e tratamentos de esgotos sanitários. 
Quantidades excessivas de sulfatos dão sabor amargo água e podem ser laxativos, principalmente em novos consumidores. 
 
 
 
 
 
54
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
OXIGÊNIO LIVRE: 
Contato com a superfície da lâmina de água.
Fotossíntese 
Oxidação da matéria orgânica (esgoto)
Oxidação de metais e corrosão (Fe e aço)
 
 
 
 
 
Variáveis Biológicas
55
Variáveis Biológicas
CIANOBACTÉRIAS:
RESERVATÓRIO DE ITUPARARANGA
56
Variáveis Biológicas
CIANOBACTÉRIAS:
CIANOBACTÉRIAS
Cyanobacteria é um filo, pertencente ao domínio Bacteria. 
São as algas azuis ou cianobacterias, autotróficos.
Fotosintese seu principal meio de aquisição de alimentos.
CIANOBACTÉRIAS
São micro-organismos procariontes – núcleo delimitado por membrana - capazes de realizar fotossíntese, mas não apresentam fotossistemas organizados em cloroplastos. 
Por essa razão, elas são, muitas vezes, comparadas com bactérias e algas
CIANOBACTÉRIAS
Vivem no meio aquático, solo, mata.
Na água causam odor e sabor desagradável.
Liberam toxinas: hepatotoxinas e neurotoxinas
CIANOBACTÉRIAS
Cianobactérias: cianotoxinas.
Cianotoxinas podem ser classificadas de acordo com sua ação em:
 neurotoxinas – sistema nervoso central.
Hepatotoxinas – figado. 
Dermotoxinas - pele
CIANOBACTÉRIAS
Grande quantidade de cianobactérias pode provocar um aumento de toxinas na água, provocando riscos à saúde de quem consome.
20.000 células/cm³ - problemas na ETA.
Itupararanga – 500.000 células/cm³
64
Coliforme Termotolerante
Definição: bactérias pertencentes ao grupo dos coliformes totais caracterizadas pela presença da enzima ß-galactosidade e pela capacidade de fermentar a lactose com produção de gás em 24 horas à temperatura de 44-45°C em meios contendo sais biliares ou outros agentes tenso-ativos com propriedades inibidoras semelhantes. (Scherichia coli e Klebsiella)
;
64
65
Coliforme Termotolerante
Além de presentes em fezes humanas e de animais podem, também, ser encontradas em solos, plantas ou quaisquer efluentes contendo matéria orgânica;
65
66
Coliforme Termotolerante
Fontes: esgotos domésticos e solos.
Importância em Engenharia Sanitária: 
Indicador significativo de poluição sanitária.
Parâmetro indicador da possibilidade da existência de microorganismos patogênicos(febre tifóide, febre paratifóide, desinteria bacilar e cólera).
66
67
Escherichia coli
 
Definição: bactérias que vivem no trato intestinal humano e de outros animais de sangue quente.
Fonte: esgotos domésticos.
Importância em Engenharia Sanitária:
Não se multiplicam em águas poluídas 
Sua presença indica contaminação fecal recente e risco de encontrar organismos patogênicos
Utilizado pela CETESB para a avaliação das condições de balneabilidade
67
68
Estreptococos Fecais
Definição: bactéria pertencente à família Enterobacteriaceae, caracterizada pela presença das enzimas ß-galactosidade e ß-glicuronidase. Cresce em meio complexo a 44-45°C, fermenta lactose e manitol com produção de ácido e gás e produz indol a partir do aminoácido triptofano. 
Fonte: esgoto doméstico
Importância Sanitária: as espécies contidas no grupo dos estreptococos fecais apresentam diferentes graus de resistência às condições ambientais. Assim, as espécies do sub-grupo dos enterococos apresentam maior resistência, possuem habilidade de crescer em pH de até 9.6, na presença de cloreto de sódio, na concentração de 6,5% e às temperaturas de 10 e 45ºC. 
69
Giardia lamblia, Entamoeba histolytica e Cryptosporidia spp
Definição: protozoários capazes de causar diarréias graves tanto em indivíduos imunocompetentes quanto imunodeficientes. (típicos das fezes humanas)
Importância em Engenharia Sanitária:
Transmissão das protozooses por veiculação hídrica (100 surtos de gastroenterites nos últimos 25 anos de acordo com relatos nos Estados Unidos, Canadá e Europa) 
Não são eliminados por cloração
Não existe correlação entre a presença desses parasitas e o coliforme termotolerante
69
70
Definição: é o aumento da concentração de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, nos ecossistemas aquáticos que tem como consequência o aumento de suas produtividades.
Tipos:
Natural
Artificial
Fontes:
Efluentes domésticos, industriais e agropastoris.
Chuvas
Eutrofização
71
Conseqüências da Eutrofização Artificial
Aumento da concentração de nutrientes
Aumento da produtividade primária
Aumento da concentração de detritos orgânicos
Quebra da estabilidade do ecossistema
Como evitar ou minimizar o Processo de Eutrofização:
Construção de canais de desvio
Aplicação de algicidas
Tratamento de efluentes
Eutrofização
72
Problemas da eutrofização
interferências estéticas e recreacionais, ocasionadas pelo acúmulo excessivo de algas na superfície da água e pelos maus odores gerados na decomposição da matéria orgânica correspondente;
variações diurnas acentuadas do oxigênio dissolvido, provocando sua depleção ou até mesmo o seu esgotamento no período da noite, que podem consequentemente causar mortandade de peixes e prejuízo para as atividades pesqueiras;
sedimentação da matéria orgânica em decomposição no fundo dos corpos de água, provocando uma redução das concentrações de oxigênio dissolvido nas camadas de fundo, processo conhecido por demanda bentônica;
73
Problemas da eutrofização
desenvolvimento de diatomáceas e algas filamentosas que, em função de suas características morfológicas, podem entupir os filtros das estações de tratamento de água, aumentando os custos de manutenção;
crescimento extensivo de macrófitas (aguapés) que interferem nos diferentes usos da água, como balneabilidade, navegação, além de se tornar um meio propício para o desenvolvimento de larvas de insetos e parasitas (caramujo hospedeiro da esquistossomose);
.
74
Problemas da eutrofização
desenvolvimento de algas do grupo das cianofíceas (cianobactérias), que podem ser potencialmente tóxicas, sendo que algumas espécies podem ser produtoras de substâncias tóxicas que, quando ingeridas, podem ser letais a alguns animais que vivem em pastagens ribeirinhas e também causar problemas à saúde humana, no caso de ingestão acidental ou problemas de tratamento nas ETAs.
75
Exercícios: Bacia do rio Sorocaba - Itupararanga
Atendimento a legislação
Quais os parâmetros desenquadrados?
Quais as causas?
Propostas de controle
20.000 células/cm³ - problemas na ETA.
Itupararanga – 500.000 células/cm³
77
USOS PREPONDERANTES
Poluição da água = qualidade é associada ao uso do solo
Conceito = Poluição da água como a alteração das suas características físicas, químicas ou biológicas que prejudiquem um ou mais usos preestabelecidos.
Usos preestabelecidos = toda água disponível para ser utilizada deve estar associada aos usos atuais e futuros que deverão estar compatíveis com a sua qualidade , também atual e futura.
78
USOS PREPONDERANTES
Poluição da água = qualidade é associada ao uso do solo
Conceito = Poluição da água como a alteração das suas características físicas, químicas ou biológicas que prejudiquem um ou mais usos preestabelecidos.
Usos preestabelecidos = toda água disponível para ser utilizada deve estar associada aos usos atuais e futuros que deverão estar compatíveis com a sua qualidade , também atual e futura.
79
ASPECTOS LEGAIS – RECURSOS HÍDRICOS
Regulamento da Lei nº 997 de 31/05/1976 aprovado pelo Decreto nº 8468 de 08/09/1976 – que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição no Estado de São Paulo.
Padrões de qualidade: classifica as águas interiores segundo seus usos preponderantes:
Classe 1´- águas destinadas ao abastecimento doméstico, sem tratamento prévio ou com simples desinfecção;
Classe 2 – águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas e à recreação de contato primário (natação, esqui-aquático e mergulho)
Classe 3 – águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à preservação dos peixes em geral e de outros elementos da fauna e da flora e à dessedentação de animais;
Classe 4 – águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento avançado, ou à navegação, à harmonia paisagística, ao abastecimento industrial, á irrigação e usos menos exigentes.
80
 Decreto nº 10755 – de 22 de novembro de 1977
Dispõe sobre o enquadramento dos corpos de água receptores na classificação prevista no Decreto nº 8468.
Resolução CONAMA nº 357 de 17/03/2005
Classifica as águas doces, salobras e salinas do Território Nacional em nove classes, segundo seus usos preponderantes.
Águas doces: ( salinidade menor que 0,05%)
Classe Especial – ao abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção; à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas;
Classe 1 – ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado; à proteção das comunidades aquáticas; à recreação de contato primário; à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolve rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película;
80
81
à criação natural e/ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana
Classe 2: ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional; à proteção das comunidades áquaticas, à recreação de contato primário; à irrigação de hortaliças e plantas frutíferas: à criação natural e/ou intensivas de espécies destinadas à alimentação humana.
Classe 3 – ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional; à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; à dessedentação de animais;
Classe 4 – à navegação; a harmonia paisagística e aos usos menos nobres.
Resolução CONAMA 430/11 – complementou a Resolução 357 – Padrões de emissão.
82
RESOLUÇÃO CONAMA 430 DE 13/05/2011
Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.
	
83
RESOLUÇÃO CONAMA 430 DE 13/05/2011
	CAPÍTULOS
DAS DEFINIÇÕES;
DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES;
DIRETRIZES PARA GESTÃO DE EFLUENTES E
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
84
85
USOS PREPONDERANTES
A utilização da água = grande grupos de consumidores: abastecimento público; 
abastecimento industrial; 
Atividades agropastoris; 
preservação da fauna e da flora aquática;recreação e lazer; 
geração de energia elétrica; 
Navegação e 
diluição e transporte de efluentes.
Usos consuntivos = retirada da água = abastecimento público; industrial; irrigação.
Usos não consuntivos = não ocorre a retirada de água = recreação e lazer; preservação da fauna e flora; geração de energia; transporte e diluição de despejos.
86
USOS PREPONDERANTES
Abastecimento público = é o uso mais nobre da água. 
ETA (custo em função da qualidade da água bruta)
Coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfeção
Eutrofização de Itupararanga: colmatação dos filtros; sabor e odor desagradáveis, flotação em vez de sedimentação no decantador
Abastecimento industrial = lavagem de matéria prima, de pisos e equipamentos, caldeiras, incorporação aos produtos....
Atividades agropastoris = dessedentação de animais e irrigação. A irrigação é a fonte de maior uso de água atingindo 70% do consumo no mundo.
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USOS PREPONDERANTES
Preservação da fauna e flora = a qualidade é de fundamental importância. Para alguns parâmetros com Hg e Cd os limites admissíveis para a preservação da vida são mais restritivos que os padrões de potabilidade.
Os peixes constituem um barômetro muito útil do real estado de pureza de uma água
Nenhum rio pode ser considerado em condições satisfatórias se nele não viverem e proliferarem peixes.
Não basta o peixe adulto não ser afetado fisiologicamente pela poluição: 
é preciso, também que a água tenha condições de alimentá-lo, para proteger seus ovos, para alimentar suas larvas e alevinos.
OS PEIXES VIVEM NOS RIO E NÃO APENAS NA ÁGUA
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USOS PREPONDERANTES
Preservação da fauna e flora 
Um rio é algo mais que um acidente geográfico, uma linha no mapa, uma parte do terreno imutável. Ele não pode ser retratado adequadamente em termos de topografia e geologia. Um rio é um ser vivo, um ser dotado de energia, movimento e transformações.
Um rio é vivo na medida em que contém infra-estruturas vivas. Tal como o sangue que circula em nossas veias, o rio contém células que se nutrem e que respiram oxigênio. 
Quando morto, essas células perecem, e ele se decompõe. Proliferam então, os seres que produzem a sua degradação, e ele exala os odores mefíticos da putrefação.
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USOS PREPONDERANTES
Recreação = contato primário e esportes náuticos 
Geração de energia elétrica = muito desenvolvido no Brasil. Terceiro lugar no mundo com 10% da produção mundial. Não modifica a qualidade da água, porem, altera o ambiente e a vida aquática
Navegação = Hidrovia Tietê-Paraná possui 2400 Km de trechos navegáveis com comboios de até 2400t que equivale a 120 caminhões de 20t a um custo três vezes menor por t/km.
Diluição e transporte de efluentes = uso menos nobre. 
90
Recurso água
Sistema Cantareira
Sistema Billings
Rio Sorocaba
91
92
precipitação
escoamento superficial
transpiração
infiltração
evaporação
lençol
d’água
lagos
água subterrânea
lençol
precipitação
escoamento superficial
transpiração
infiltração
evaporação
lençol
d’água
lagos
água subterrânea
lençol

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