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Universidade Veiga de Almeida Administração Direito Aplicado à Gestão Professor: FATIMA CRISTINA SANTORO GERTEMBERGER Aluno: Rodrigo de Paula Imbroisi [AVA 2] Direito Aplicado à Gestão Niterói, 20 de agosto de 2019 Primeiramente é necessário pontuar a diferença entre justa causa e falta grave. Tendo em vista que o empregado é subordinado juridicamente ao empregador, o empregador pode aplicar 3 sanções disciplinares, sendo elas: advertência (verbal ou escrita); suspensão disciplinar; dispensa por justa causa. Configura-se justa causa o ato do empregado que viola alguma obrigação legal ou contratual, explicita ou implícita, que fornece ao empregador o poder de aplicar a justa causa na resolução do contrato de trabalho. Segundo Renato Saraiva “na justa causa a quebra da boa-fé, confiança, poder de obediência e diligência, o que torna incompatível a continuidade da relação de emprego”. A justa causa é a maior das penalidades que o empregador pode aplicar ao seu empregado, onde o trabalhador tem a rescisão do contrato de trabalho sem o pagamento de quase nenhuma verba rescisória, além de ter seu fundo de garantia e seu seguro-desemprego retidos. Vale ressaltar que essa medida é uma exceção aplicada apenas em situações consideradas muito graves. Com isso, deduzimos que a justa causa é a forma de dispensa e a falta grave é a conduta irregular do emprego. Sobre o empregado desempenhar suas funções com desídia, o mesmo está expresso nos termos do Art. 482 da CLT como motivo de dispensa por justa causa. A desídia na maioria das vezes consiste na repetição de faltas leves que vão se acumulando e se tornando um tipo de falta grave, culminando na dispensa do empregado. O que não quer dizer que apenas uma falta não possa configurar uma desídia. Como exemplo temos atrasos frequentes, faltas ao serviço sem justificativa, abandono do local de trabalho durante a jornada, entre outros. Com as informações supracitadas no texto, podemos concluir que a rescisão do contrato de trabalho por justa causa não é algo simples, é um processo que envolve várias regulações e requer muita cautela. Além de ser necessário muita experiência e conhecimento do tema na legislação, ainda teria todo o processo judicial. Como suposto responsável pelas rescisões de trabalho de uma empresa, eu evitaria ao máximo realizar uma dispensa por justa causa. No caso de rescisão de um empregado negligente, optaria por desliga-lo o quanto antes, pagando todos seus direitos ao invés de aguardar pela justa causa. Evitando assim problemas e gastos futuros. Referências Bibliográficas: ESTUDOS TEMÁTICOS JURISWAY. O trabalhador e a demissão por justa causa. Disponível em http://www.jurisway.org.br CARRION, Valentim. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2.000, 25ª Edição, pg. 357
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