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Letícia Morais | Tecnologia de Alimentos – Aula 7: Processamento de leite e derivados ► O leite é composto de água (87,3%), gordura, lactose, proteínas e minerais. Figura 1: Fatores que afetam composição do leite. ENZIMAS ► Lipase: catalisa desenvolvimento do ranço hidrolítico. ► Fosfatase alcalina: atua como teste, sendo índice de referência. LÍPIDEOS ► Lipídios são fonte de energia, ácidos graxos essenciais e vitaminas lipossolúveis. ► Conferem sabor e textura aos produtos lácteos, além de servirem como matéria-prima para produção de manteiga. OBTENÇÃO, TRANSPORTE E PROCESSAMENTO DO LEITE ► Para manutenção da qualidade, leite deve ser manuseado corretamente desde a ordenha até o consumo. Figura 2: Principais riscos ► Contaminantes do leite: a) Água; b) Resíduos de medicamentos, desinfetantes e pesticidas; c) Microrganismos e toxinas; d) Poluentes industriais e metais pesados. MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS E DETERIORADORES *Bacillus e Clostridium: produzem enterotoxinas e esporos → germinação = prejuízo aos derivados do leite. PRINCIPAIS DOENÇAS DO REBANHO ► As doenças provocam alterações físico-químicas no leite, ↓teor de lactose, ↓teor de caseína, ↓teor de gordura e de cálcio, além do ↑pH e ↑células epiteliais. PROCESSAMENTO DO LEITE ► Tratamento térmico: leite pausterizado e esterilizado. ► Coagulação do leite: queijos e requeijão. ► Evaporação do leite: leites concentrados e doce de leite. ► Secagem do leite: leite em pó. ► Desnate do leite: creme de leite e manteiga. ► Outros produtos derivados lácteos: leites fermentados, sorvete, bebida lácteas e leites modificados. LEITE PASTEURIZADO ► Leite natural, integral, desnatado ou semidesnatado, submetido a um processo que assegure destruição de microrganismos patogênicos não-esporulados e reduza significativamente microbiota banal. ► Testes após pasteurização: fosfatase alcalina (negativo), peroxidase positivo. LEITE ESTERILIZADO ► Objetivo: eliminar formas vegetativas e esporuladas de patógenos, deterioradores e toxinas. ► Pode ser realizada com turbulência ou UAT (UHT). QUEIJOS ► Pode ser fresco ou maturado. ► Quanto à matéria gorda, pode ser: a) Extra gordo ou duplo creme; b) Gordo; c) Semi-gordo; d) Magro; e) Desnatado. ► A coagulação do leite para produção de queijo pode ser natural, ácida ou enzimática. Figura 3: Fatores que influenciam coagulação do leite CREME DE LEITE ► Parte rica em gordura do leite, podendo ser separada do leite pela diferença de densidade. ► Emulsão óleo:água. ► Mesmos constituintes do leite, entretanto com características físico-químicas diferentes. MANTEIGA ► Emulsão água:óleo. ► Processo: desnate, pasteurização, maturação e bateção, por fim malaxagem. ► Algumas culturas aromatizantes são permitidas em manteigas. IOGURTE ► Existem diferenças entre iogurtes batidos e naturais. LEITE EM PÓ ► Resultante da desidratação do leite de vaca integral, desnatado ou parcialmente desnatado. ► Vantagens: manutenção da qualidade, ↑Vida de prateleira, facilidade de reconstituição. Não prevenir/evitar contaminação microbiana ↑Temperatura (>4ºC) Transporte demorado Bactérias x Animal Bactérias x Higiene Psicotróficas E. coli, Estreptococos e Estafilococos. Coliformes e Pseudonomas. Pseudomonas, Achromobacter, Corynebacterium, Streptococcus, Bacillus, Clostridium, Lactobacillus, Listeria e Mycobacterium; Produzem enzimas lipolíticas e proteolíticas. Termodúricas Bacillus, Micrococcus e Streptococcus; Produzem enzimas lipolíticas e proteolíticas. Tuberculose bovina (Mycobacterium bovis) Brucelose (Brucella) Mastite (Staphylococcus aureus) Acidez do leite [Sais solúveis] [Caseína] [Fosfato de cálcio coloidal] Temperatura de coagulação Quantidade de coalho Poder coagulante do coalho Espécie animal Raça Alimentação Estação do ano Estágio de lactação Doenças
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