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Depósito de cromo e níquel no Corpo Várzea do Macaco

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Corpo Várzea do Macaco e as mineralizações de cromo, níquel e cobre, Complexo Máfico-ultramáfico Jacurici, Cráton São Francisco, Bahia
DEPÓSITO DE CROMO E NÍQUEL
DISCENTES: Luiza Brandão, Luna Almeida, Rebeca Barros e Yasmin Gouveia.
ORIENTADORA: Ana Carolina
Salvador - Ba
 2020
 INTRODUÇÃO 
Mapa 01: Cráton São Francisco 
●Principal depósito de Cromita do Brasil
Mineração Vale do Jacurici S.A. - FERBASA
COMPLEXO JACURICI
●Rochas máficas-ultramáficas estratificadas ricas em cromita
● Localização: Norte da Bahia
● Extensão: 100 x 10 Km
explorado:
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
CONTEXTO GEOLÓGICO
Complexo de Campo Formoso* 
-Mineralização do cromo (cromitito maciço); 
-Distribuído em diversas camadas pouco espessas
-Datado entre o período Arqueano e Paleoproterozóico
Complexo Norítico de Caraíba* 
- Rochas noríticas e hipersteníticas;
- Minerais presentes: bornita e calcopirita(disseminados), pirrotita e pentlandita e outros sulfetos de Ni(veios e vênulas);
 O Complexo Máfico-ultramáfico Jacurici
Rochas Encaixantes
sequência de:
ortognaisse
paragnaisse
Sill Ipueira-Medrado
Mapa02: Localizaçao do corpo Várzea do Macaco e geologia da regiao.
- maior corpo
- divido em dois segmentos
- hospeda > parte do cromitito
 O Complexo Máfico-ultramáfico Jacurici
Sill Ipueira-Medrado
c
Zona Ultramáfica x Zona Máfica
dividido, da base para o topo, em:
	 Unidade Ultramáfica Inferior ou UUI (100 - 250 m): 
- dunitos intercalados com lentes de harzburgitos, piroxenitos e camadas diminutas de cromititos 
- anfibólio;
	 Camada de Cromitito Principal ou CCP (5 - 8 m): 
- cromitito maciço;
	 Unidade Ultramáfica Superior ou UUS (~50 m):
- harzburgitos e piroxenitos intercalados com dunitos e cromititos delgados 
- anfibólio em < quantidade do que no UUI.
	~60 m de espessura;
	 Topo da sequência;
	Noritos com textura cumulática;
	 Espinélio como acessório;
	Anfibolitos com textura granoblástica;
	plagioclásio, hornblenda, biotita e granada;
fáceis anfibolito
 MATERIAIS E MÉTODOS 
	FERBASA
	Dados retirados através de testemunhos de sondagem
	12 testemunhos e 8 seções de sondagem
	Resultado: 5 testemunhos e 82 lâminas polidas
 
	Amostras retiradas à cada 4 metros
	Laboratório de Geologia Isotópica da UFRGS através de MEV e microscópio Leica DMLP
Foto de testemunhos de sondagem.
 RESULTADOS 
Geologia: Várzea do Macaco
Mapa04: Localização do Corpo Várzea do Macaco no Complexo Jacurici
	Aflora no Norte do Complexo 
	Dimensão: 2 km x 250 m 
	Rico em cromita e sulfetos
	Dividido em 5 blocos
	Estratigrafia invertida
devido falhamentos
ultramáfica + ˄ e máfica + ˅
Mapa05: Testemunho de sondagem e seção geológica representativos do corpo Várzea do Macaco.
Várzea do Macaco
	Dunitos
	Lherzolitos 
	Websteritos
	Cromititos
	Gabros 
alteradas 
 textura ígnea
	Pegmatitos cortando as rochas ultramáficas
 ROCHAS PRESENTES NA FORMAÇÃO 
DUNITO
LHERZOLITO
- piroxênios e olivina;
-intercrescida com com sulfetos e cromita 
-pentlandita, pirotita e calcopirita (disseminas ou intercrescidas em outros minerais)
OPX com inclusao de cromoespinélio e pirrotita ± pentlandita associado a anfibólio
Lherzolito afetado por carbonataçao. Ortopiroxenio incluindo pirrotita ± pentlandita.
Microfotografia de textura cumulática inequigranular com sulfetos (pirrotita ± pentlandita)
ROCHAS PRESENTES NA FORMAÇÃO 
PIROXÊNITO
-rocha plutônica ultramáfica composta, essencialmente, por piroxênios e com menores teores de olivina
-sulfetação ocorre disseminada ou intercrescida nos silicatos
-ocupando 15% da rx (veios e fraturas milimétricos) 
Textura equigranular media-fina e comumente fraturada
	Composto por Plagioclásio, Cpx, Opx, Anfibólio e pouca ocorrência de Flogopita
	Cromoespinélio forma cristais subédricos e anédricos, disseminados nos interstícios dos silicatos (principalmente nos cumulados com piroxênios)
	Sulfetos ocorrem como finos agregados disseminados entre os silicatos e os cromoespinélios, ou inclusos nesses com texturas magmáticas
	Podem ocorrer em finos veios associados a carbonato e flogopita (com textura tardia).
ROCHAS PRESENTES NA FORMAÇÃO 
Gabronorito
CROMITA - CROMITITO
NÍQUEL - MINERALIZAÇÃO SULFETADA MAGMÁTICA
- Cor: Preto ao cinza
- Textura: Escura, equigranular fina/inequigranular, euédrica/subdédrica 
- Espessura da Camada: 3 a 8 m
- Forma: Confinada 
- Minerais presentes: pirrotita, pentlandita(10- 15%), calcopirita disseminadas entre os silicatos ou ainda inclusas em cristais de olivina, piroxênios e cromoespinélio;
- Textura: subédricos a anédricos sempre associados e intercrescidos com outros sulfetos, geralmente como exsoluções na pirrotita.
FeCr2O4
(Fe,Ni9S8)
MINERALIZAÇÃO
Pentlandita
Cromita
Figura 3 Feiçoes do cromitito. (A) Cromitito maciço com serpentina intersticial, cortado por veio de carbonato + serpentina. (B) Cromitito com carbonato intersticial. (C) Cromitito inequigranular com inclusoes de clinopiroxenio em cromita indicadas pelas elipses vermelhas. (D) Pirrotita inclusa em cromita. (E) Dolomita ± serpentina intersticial. (F) Pirrotita intersticial. (C, D, F) Luz refletida. (E) NX. 
Mineralização de cromo
Figura 4 Feiçoes da mineralizaçao sulfetada magmática. (A) Testemunho de sondagem de piroxenito anfibolitizado com forte sulfetaçao disseminada. (B) Sulfetos nos interstícios de clinopiroxenio cúmulus-intercúmulus. (C) Típica ocorrencia dos sulfetos, intercrescimentos de pirrotita + calcopirita + pentlandita e exsoluçoes flame de pentlandita em pirrotita. (D) Intercrescimentos de sulfetos, anfibólio, cromoespinélio e ortopiroxenio esqueletal. Inclusoes de sulfetos no cromoespinélio destacadas pelas elipses. (E) Imagem de elétrons retroespalhados de sulfetos e cromoespinélio onde foram realizadas análises EDS. 
Mineralização sulfetada magmática
MINERALIZAÇÃO 
CROMO
NÍQUEL
X
Concentração na camada principal de cromitito
PROCESSOS ÍGNEOS 
TEXTURA
*Equigranular fina/inequigranular; cumulática; euédrica a subédrica; 
*Cor: preto 
Troca de Regime Magmático
Aumento de anfibólio durante e após a referida camada
MINERALIZAÇÃO SULFETADA MAGMÁTICA
Bolsões de sulfetos 
pirrotita ± pentlandita ± calcopirita disseminadas entre os silicatos ou ainda inclusas em cristais de olivina, piroxênios e cromoespinélio.
 Mineralização Sulfetada Remobilizada 
sulfetos em veios, vênulas e lentes de até 3 cm de espessura
Disseminado
Presença de calcopirita, pirrotita e pentlandita
Figura 12 Feiçoes da mineralizaçao sulfetada remobilizada. (A) Testemunho de sondagem de piroxenito anfibolitizado com flogopita e sulfetaçao em patches, disseminada e em venulas. (B) Sulfetos migrando de bolsao magmático para clivagens de anfibólio com maior remobilizaçao de calcopirita. (C) Veio de sulfetos remobilizados interceptando cromita. Também uma inclusao de sulfeto magmático realçada pela elipse, denotando que a sulfetaçao primária foi concomitante a cristalizaçao de cromita. (D) Veio de pirrotita + pentlandita ± calcopirita projetando venulaçoes anastomosadas menores para as adjacencias e interceptando cromoespinélio e anfibólio. (E) Imagem de elétrons retroespalhados de sulfetos em veio, com abundante calcopirita, interceptando silicatos e espinélio. O Ponto 5 é calcopirita dentro de clivagem de flogopita. Pontos onde foram realizadas análises EDS sao indicados. 
- desmatamento
- desestabilização da organização social
- trabalhadores rurais afetados pela poluição sonora
- poluição do solo e da água, assoreamento de nascentes, focos de incêndios
 IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS 
CROMO
NÍQUEL
-expulsão de garimpeiros, desmatamento da caatinga, degradação do solo, poluição
 
- explosivos ( rachaduras nas residências)
-doenças respiratórias
-replantio inapropriado 
 ASPECTOS ECONÔMICOS 
CROMO
NÍQUEL
-FEBRASA atua no Vale do Jacurici e Complexo de Campo Formoso
-cidade Andorinha 
-economia local (1000postos de trabalho)
- VALE atua na Serra dos Carajás
- município Ourilândia do Norte 
- maior complexo de ferro-níquel do mundo
- 53 mil toneladas de níquel sendo 95% exportado para China, Japão, Alemanha, Finlândia, Itália e Estados Unidos
 CONCLUSÕES 
 O maior depósito de cromita do Brasil está localizado no estado da Bahia, na região Nordeste do Corpo Várzea do Macaco. Da base para o topo desse corpo estratigráfico foi identificado uma Zona Ultramáfica, subdividida em Unidade Ultramáfica Inferior , Camada de Cromitito Principal e Unidade Ultramáfica Superior, e Zona Máfica. Toda essa sequência pertence ao Complexo Jacurici, variando seu teor de SiO2 de 45-52%. Na transição entre a unidade Ultramáfica Inferior e a Unidade Ultramáfica Superior existe uma Zona de hidrotermalismo/metassomatismo que permitiu a mineralização sulfetada, com presença de pirrotita, pentlandita, calcopirita. Essa sulfetação pode ocorrer de duas formas, uma de textura matemática e outra com sulfetos remobilizados em veios e vênulas que cortam a as rochas encaixantes.
 A formação do depósito de cromita, advém da contaminação crustal que incluiu ao longo do processo geológico um acréscimo gradual de MgO/FeO nos minerais. Sendo assim, a interpretação mais aceita sugere um sistema matemático fechado com cristalização fracionada. Demostrando que a camada de cromitito principal deve ter se formado a partir da mudança drástica durante a evolução do Sill Ipueira-Medrado, que está totalmente ligado ao aumento de Ni e fosterita.

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