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Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da Comarca de cidadão de São Caetano – Cível ou Fazenda Publica
Luiz Augusto, comerciante , nacionalidade, estado civil…, comerciante, portador do RG 0000... e CPF 121.112...( documento anexo), com título de eleitor número nº 123456, zona 000, seção eleitoral 090, (documento anexo) residente e domiciliado na Rua xxx, número xxx, bairro xxx, cidade de São Caetano, no Estado de Pernambuco, com endereço eletrônico xxx, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por seu advogado que está subscreve (procuração anexa), com escritório profissional na Rua xxx, número xxx, bairro xxx, cidade xxx, Estado xxx, onde recebe correspondências e intimações, vem , respeitosamente perante vossa excelência com fulcro no art. 5º, LXXIII, Constituição Federal, e art. 1º e seguintes da Lei 4.717/1965, ajuizar a presente,
Ação Popular
em razão de ato lesivo praticado pelo Prefeito Jacinto Jacaré, pessoa jurídica de (direito público/privado, inscrito no CNPJ nº xxxx, com sede na Rua…, número…, bairro…Cidade de São Caetano, Estado de Pernambuco, com endereço eletrônico xxxx, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
Dos Fatos
A ação popular é o remédio constitucional responsável pela fiscalização dos atos lesivos ao patrimônio público, o art. 5º, LXXIII, CF , assegura a qualquer cidadão a propositura da ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio Público ou de entidade que o estado participe.
Luiz Augusto, comerciante, título de eleitor número nº 123456, possui legitimidade ativa para pleitear a anulação do ato lesivo ao patrimônio público em face do Prefeito o Prefeito Jacinto Jacaré que transferiu a cobrança do serviço de estacionamento em locais públicos, denominado “Zona Azul”, para uma associação de comerciantes locais (ACSC-PE), cujo presidente, Sr. Sombra, é seu amigo pessoal e principal colaborador de sua campanha eleitoral. Ocorre que ele transferiu o serviço sem que fosse realizada a devida licitação, modalidade imposta aos entes públicos para realizar a denominada concessão de serviços públicos.
DOS FUNDAMENTOS
Do direito de Ação Popular, está prevista no art. 5º, LXXIII, da CF/88, que dispõe: Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
2) Da Violação ao Princípio da Moralidade e Impessoalidade;
Aqui é possível discorrer sobre os princípios administrativos previstos no art. 37, CF, principalmente o princípio da moralidade e da impessoalidade.
Impessoalidade: proíbe que o administrador exerça a sua atividade buscando interesses e opiniões pessoais. O administrador não pode fazer diferenciações que não observem critérios legais e razoáveis
MORALIDADE: a Administração Pública deve pautar‐se pela obediência aos princípios constitucionais e à moralidade administrativa. Se refere a padrões éticos, ao decoro, à boa-fé, à honestidade, à lealdade e à probidade no trato da Coisa Pública, sempre tendo como finalidade o bem comum.
3) Da obrigatoriedade de licitação para contratação com a Administração Pública, que está previsto no art. 37, XXI: Ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
O desrespeito a esse princípio pode constituir improbidade administrativa e, inclusive, a ocorrência de crimes de modalidade licitatória.
4) Da Liminar
De acordo com o art. 5º, § 4º, Lei 4.717/1965, “na defesa do patrimônio público caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado”. É necessário comprovar o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora
III. Dos Pedidos
Diante do exposto, requer-se:
a) A concessão da liminar antes da oitiva das partes contrárias para suspender o ato lesivo Art. 5º, § 4º da Lei 4717/65;
b) A citação dos réus para, querendo, apresentar resposta no prazo legal de 20 dias, sob pena de revelia de acordo c/ art. 7º, IV da Lei 4717/65;
c) A intimação do representante do Ministério Público, conforme art. 6º, § 4º, e art. 7º, I da Lei 4.717/65;
d) A condenação da parte contrária ao pagamento das custas e honorários advocatícios, nos termos do Art. 12 da Lei 4717/65;
e) Ao final, julgue procedente o pedido, seja confirmada a liminar, e determine a anulação dos atos lesivos ao patrimônio Público e a condenação dos réus à obrigação de ressarcir o erário público. Conforme o art. 11 da Lei.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00, para fins de alçada.
Neste Termos, pede deferimento
Divinópolis 12/03/2020
Advogado xxxx
OAB/UF nº00000

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