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DIREITO PREVIDENCIÁRIO1 Previdência + Assistência Social Previdência – caráter contributivo Assistência Social – caráter não contributivo 1. Antiguidade Não havia proteção estatal Colégios: Gregos Romanos Natureza mutualista: Religioso Econômico 2. Idade Média Fraternidade – práticas caritativas – cunho religioso e moral Assistência social – falou-se sobre pela 1ª vez na Inglaterra em 1601 – “Poor Law” – Lei do Pauperismo 3. Modernidade “O homem, caso não seja proprietário dos meios de produção, deve vender sua força de trabalho aos proprietários dos meios de produção” Estado liberal Revolução Industrial Condições precárias de trabalho Baixa remuneração 1 Micheli Holzschuh micheliholzschuh@gmail.com Idade Média Modernidade Contemporaneidade Estado liberal Estado social Absolutismo Monarca Poder Feudos – escambos – RS – comerciantes – Montesquieu – tripartição de poderes Rev. Francesa 1789 Rev. Industrial Estado mínimo 1ª geração/dimensão – direitos individuais 2ª geração/dimen são 1917 – const. Mexicana 1919 – const. Alemã weimer Constituições a efetivar direitos 1948 – welfame state - governos militares - BR – 1988 – SUS, INSS – art. 194 3ª geração/dimensão Ausência de limite máximo da jornada de trabalho Trabalho infantil Ausência de proteção mínima ao trabalhador Sindicalismo – Burguesia (igreja) x Proletariado 1883-1889 – Alemanha – Otto Von Bismarck criou o Seguro Doença para a classe trabalhadora, Coberturas para Acidente do Trabalho, Seguro Velhice e Invalidez – caráter laboralista (só protege a classe trabalhadora) Otto Von Bismarck é o pai da previdência social Em 1883, a Alemanha inaugurou o auxílio da previdência social 1917 – Constituição mexicana 1919 – Constituição alemã (Weimar) Art. 6º, CF/88 – direitos sociais 1935 – Estados Unidos – New Deal – Security Social Act 1942 – Inglaterra – Plano Beveridge – caráter universalista (protege a todos) – divide a seguridade social em previdência, assistência e saúde O sistema de seguridade brasileiro utiliza como modelo o sistema da Alemanha (Bismarck) e da Inglaterra (Beveridge) Brasil (Previdência + Assistência) 1553 – surgiram as Santas Casas de Misericórdia para fazer assistência social 1824 – 1ª CF – única constituição semirrígida – socorros públicos 1835 – surgiram os montepios (1ªs entidades de previdência privada) 1891 – 2ª CF – aposentadoria do servidor público 1919 – criação da Lei de Seguro contra acidentes do trabalho 1923 – 24/01/1923 – Lei Eloy Chaves – marco legal da previdência social no Brasil Criou as caixas de aposentadoria e pensão (CAP’s) – protegia a classe dos ferroviários – eram administrados pelas empresas (não havia controle estatal) Na década de 30, as CAP’s foram substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP’s) – protegia os marítimos, bancários, comerciários, industriários e empresas de transporte de cargas – administrados pelos Institutos 1934 – 3ª CF – Getúlio Vargas – adotou-se a chamada Tríplice Fonte do Custeio, que possui contribuição do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores 1937 – 4ª CF – Constituição Polaca – pela 1ª vez utilizou-se a expressão “seguro social” 1942 – criação da Legião Brasileira da Assistência Social (LBA) 1946 – 5ª CF – pela 1ª vez utiliza-se a expressão previdência social, teve aqui seu início no Brasil primeiras constituições a tratar de direitos sociais 1960 – Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS) – começa a intervenção estatal na previdência social – o Estado administra os impostos e repassa o necessário para os contribuintes 1967 – criação do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) 1971 – criação do FUNRURAL 1977 – criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) – espelhado no Plano Beveridge INPS Instituto de Administração da Previdência e Assistência Social (IAPAS) Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (FUNABEM) LBA Data Prev – processamento de dados Central de Medicamentos (CEME) 1988 – 6ª CF (atual) – art. 194 – seguridade social – conjunto integrado de ações de iniciativa pública e privada, para assegurar a previdência (caráter contributivo), assistência (a quem dela necessitar – universal) e a saúde (universal) – art. 5º Perceba-se que, a seguridade social é um gênero dos quais são espécies a saúde, a previdência e a assistência social. Jamais confundir previdência social com seguridade social 1990 – criação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 1991: Lei 8212/91 – custeio da seguridade social Lei 8213/91 – Lei de Benefícios da Previdência Social 1993 – LOAS – benefício assistencial, não há necessidade de contribuição para recebe-lo 1998 – criação do Decreto 3048/99 – regulamento geral da previdência social Constituição Federal Seguridade social: Previdência – protege quem contribui dos riscos sociais – art. 201 e 202 Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. - Caráter contributivo e de filiação obrigatória - Seguro desemprego é um risco social coberto pela seguridade, segundo a CF, não se encontra na Lei 8213/91 Assistência social – art. 203 e 204 Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. - Caráter universal – a quem dela necessitar, independentemente de contribuição Princípios Constitucionais Previdenciários – art. 194, p. único 1. Universalidade da cobertura e do atendimento: a proteção social deve ser para todos, a fim de manter a subsistência de quem dela necessite. Entrega das ações, prestações e serviços de previdência social (contribuinte), assistência social e saúde 2. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: conferir tratamento uniforme a trabalhadores urbanos e rurais, havendo idênticos benefícios e serviços (uniformidade), para os mesmos eventos cobertos pelo sistema (equivalência) 3. Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços – feita pelo poder legislativo: os benefícios são concedidos a quemefetivamente deles necessite, razão pela qual a Seguridade Social deve apontar os requisitos para a concessão de benefícios e serviços. Há vários benefícios ou serviços, concedidos e mantidos de forma seletiva, conforme a necessidade da pessoa 4. Irredutibilidade do valor dos benefícios – “valor nominal”: o benefício legalmente concedido pela Previdência Social ou Assistência Social não pode ter seu valor nominal reduzido, não podendo ser objeto de desconto (salvo por lei ou decisão judicial), nem de arresto, sequestro ou penhora. Mas, podem ser ajustados periodicamente para preservar permanentemente seu valor real (art. 201, §4º, CF) 5. Equidade na forma de participação no custeio: busca-se garantir que aos hipossuficientes seja garantida a proteção social, exigindo-se dos mesmos, quando possível, contribuição equivalente a seu poder aquisitivo. Equipara- se ao princípio da capacidade contributiva ou solidariedade fiscal do Direito Tributário 6. Diversidade da base de financiamento: de iniciativa pública e privada, que é contribuição do Estado, trabalhador, empregador, e contribuição indireta da sociedade - o contribuinte quis estabelecer a possibilidade de que a receita da Seguridade Social possa ser arrecadada de várias fontes pagadoras, não ficando adstrita aos trabalhadores, empregadores e Poder Público 7. Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados: a gestão dos recursos, programas, planos, serviços e ações nas três vertentes da Seguridade Social, em todas as esferas de poder, deve ser realizada mediante discussão com a sociedade Fontes do Direito Previdenciário Formal – emana de uma estrutura de poder legislativo: CF Legislação Infraconstitucional OIT – Convenção 102 e 108 Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948) Estatuto da Pessoa Com Deficiência (Lei 13.146/15) Autarquia Previdenciária – INSS - Instruções Normativas (77/15) - Memorandos - Circulares Material – fatos sociais: Disputa de “classes” Alteração demográfica da sociedade Primárias Secundárias Segurados Obrigatórios do Regime Geral de Previdência Social 1. Empregado – art. 11, I, Lei 8213/91 e art. 9º, I, Dec. 3048/99 Relação empregatícia requisitos: Subordinação Habitualidade/não eventualidade Remuneração Pessoalidade 2. Doméstico(a) – art. 11, II, Lei 8213/91 e art. 9º, II, Dec. 3048/99 Possui os mesmos requisitos da relação empregatícia do empregado Sem fins lucrativos para o empregador Âmbito residencial 3. Trabalhador Avulso – art. 11, VI, Lei 8213/91 e art. 9º, VI, Dec. 3048/99 Aquele que, sindicalizado ou não, como trabalhador avulso, que presta a diversas empresas sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural, com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou do órgão gestor de mão de obra Estivador – quem trabalha no porto lidando com containers 4. Contribuinte Individual – art. 11, V, Lei 8213/91 e art. 9º, V, Dec. 3048/99 Surgiu de uma fusão de categorias, como autônomo, empresário e equiparados a estes MEI também é contribuinte individual a) Pessoa física que explora atividade agropecuária (fazendeiro, grande produtor rural) b) Ministro de Confissão Religiosa c) Garimpeiro (não confundir com seringueiro) d) Profissional Liberal 5. Segurado Especial – art. 11, VII, Lei 8213/91; art. 9º, VII, Dec. 3048/99 e art. 195, §8º, CF Pessoa física que explora atividade agropecuária em regime de economia familiar (subsistência, com toda a família envolvida), em área de até 4 módulos fiscais (não é hectare), sem empregados permanentes, e, safrista em regime de 1/120 dias por ano civil Pescador artesanal (PF), que tem embarcação de arqueação bruta de até 6 toneladas em regime individual, ou, se for em regime de parceria, embarcação de até 10 toneladas - caráter subsistencial Seringueiro CTPS - O desconto da contribuição previdenciária é feito na folha de pagamento Não é a mesma coisa que Seguro Defesa Segurado Facultativo – art. 13, Lei 8213/91 e art. 11, Dec. 3048/99 Pessoas físicas maiores de 16 anos que não possuem fonte de renda Não pode ser segurado obrigatório Estagiário Dona(o) de casa Síndicos de condomínio sem remuneração Dependentes – art. 16, Dec. 3048/99 1ª classe (I) – cônjuge ou companheiro(a) e filho até 21 anos ou inválido (enquanto permanecer nesta condição) – não precisa comprovar dependência econômica - Ex-companheiro(a) ou cônjuge pode ser dependente, desde que comprove a dependência econômica (quem recebe alimentos) 2ª classe (II) – os pais – necessitam comprovar dependência econômica 3ª classe (III) – irmão não emancipado até 21 anos ou inválido (enquanto permanecer nesta condição) – necessita comprovar dependência econômica § 2º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. Custeio da Seguridade Social – Lei 8212/91 Empregado 8% - até R$ 1751,81 Doméstico(a) 9% - de R$ 1751,82 até 2919,72 Avulso 11% - de R$ 2919,73 até 5839,45 Contribuinte individual – regra geral – 20% do salário de contribuição – art. 21 – a lei autorizou a pagar apenas 11%, sem direito a aposentadoria por tempo de contribuição e certidão de tempo de contribuição (art. 21, §2º, I) Para os segurados obrigatórios e facultativos é limitada ao teto da previdência MEI (contribuinte individual) – 5% - não tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição Segurado Especial – contribuição de 2,3% da movimentação NF no talão de produtor rural Lei 13.606/18 alterou a contribuição para 1,5% da movimentação do talão O benefício será de 1 salário mínimo, pois contribui com menos Salário de contribuição Teto do INSS 2019 Contribuinte facultativo (não tem fonte de renda) – 5% - quem pode contribuir com esse valor é o dono(a) de casa de baixa renda (deve ter inscrição no Cadastro Único) Custeio dos tomadores de serviço 1. Empregador Doméstico – art. 24, Lei 8212/91 Valor total: 8,8% 8,0% - contribuição previdenciária 0,8% - SAT – Seguro contra Acidentes do Trabalho 2. Empresa – art. 22, I, Lei 8212/91 20% (via de regra) do total das remunerações/folha de pagamento a título de contribuição previdenciária patronal “Cota patronal” Não é limitada ao teto da previdência A alíquota pode ser acrescida de 1%, 2% ou 3% - art. 22, II, Lei 8212/91 1% - risco contra acidente do trabalho leve 2% - risco contra acidente do trabalho médio/moderado 3% - risco contra acidente do trabalho grave Salário de contribuição – art. 28, Lei 8212/91 1. Empregado e Trabalhador Avulso – remuneração, gorjetas, ganho habitual a título de utilidade, adiantamentos 2. Doméstico – remuneração registrada na CTPS 3. Trabalhador autônomo e equiparado, empresário e facultativo: o salário- base 4. Contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria 5. Segurado facultativo: o valor por ele declarado Não integram o salário de contribuição – §9º Férias indenizadas Aviso prévio indenizado Ajuda de custo inferior a 50% do salário Vale transporte Vale alimentação Benefícios por Incapacidade e Deficiência Lei 13.146/15 – Estatuto da Pessoa com Deficiência Art. 2º - pessoa com deficiência é aquela com impedimento de longo prazo (mínimo 2 anos) físico, mental, intelectual e sensorial, que obstrui a participação plena em igualdade de condições com as demais pessoas Classificaçãointernacional das funcionalidades (CIF) Classificação internacional das doenças (CID) Incapacidade – temporária e deve estar relacionada com a atividade laborativa 1. Auxílio Doença – art. 59, Lei 8213/91 – incapacidade temporária a) carência – nº mínimo de contribuições mensais para obtenção do direito ao benefício Regra: 12 contribuições mensais Exceção: quando a incapacidade for decorrente de acidente ou doença do trabalho ou acidente de qualquer natureza b) ficar incapacitado para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 dias (segurado empregado) – comprovação com laudo médico, devendo ter a CID ou CIF ou ambas 2. Aposentadoria por Invalidez – art. 42, Lei 8213/91 – incapacidade permanente para toda e qualquer atividade Atividade habitual - habilitação e reabilitação profissional dada pelo INSS – se a pessoa não conseguir inserção no mercado de trabalho após essa habilitação, o INSS irá aposenta-lo por invalidez A incapacidade pode ser clínica/médica ou social 3. Auxílio Acidente – art. 82, Lei 8213/91 – indenização pela volta ao trabalho com a redução da capacidade Lesão consolidada – retorno ao trabalho com a redução da capacidade de trabalho gera indenização de 50% do salário de benefício (salário + indenização [dada pelo INSS]) A indenização pode ser inferior ao salário mínimo, desde que a soma do salário e do benefício não seja inferior ao salário mínimo Acidente de trabalho ou de qualquer natureza Aposentadoria por Idade – art. 48, Lei 8213/91 Requisito idade Requisito carência – mínimo 180 contribuições mensais – “15 anos” se forem contribuições ininterruptas, para produtores rurais com talão ou de deficiência 1. Urbana – 65 anos se homem, 60 anos se mulher + 180 contribuições mensais 2. Rural (segurado especial) – 60 anos se homem, 55 anos se mulher + 15 anos com no mínimo 3 notas no talão por ano Precisa estar em atividade no momento do requerimento 3. Híbrida (possui tempo rural e urbano) – 65 anos se homem, 60 anos se mulher + 180 contribuições mensais 4. Compulsória (obrigatória) – art. 51, Lei 8213/91 – 70 anos se homem, 65 anos se mulher – não há escolha sobre se aposentar ou continuar trabalhando + 180 contribuições mensais 5. Pessoa com Deficiência – art. 70-A e 70-C, Dec. 3048/99 – 60 anos se homem, 55 anos se mulher + 15 anos na condição de pessoa com deficiência + 180 contribuições mensais Aposentadoria por Tempo de Contribuição – EC 20/98 e art. 56, Dec. 3048/99 Antes da EC 20/98 existia aposentadoria por tempo de serviço. Com ela surgiu a aposentadoria por tempo de contribuição, onde não se exige idade mínima, mas exige carência de 180 contribuições mensais + tempo de contribuição As últimas 180 contribuições devem ser ininterruptas para obter o direito à aposentadoria por tempo de contribuição, caso haja interrupção, a pessoa pode indenizar o INSS pelo valor do tempo interrompido para poder obter o benefício normalmente 35 anos de contribuição se homem, 30 anos se mulher O tempo de contribuição será reduzido em 5 anos (30 se homem, 25 se mulher) para professor(a) de ensino infantil, fundamental e médio Fator previdenciário – desestímulo à aposentadoria – quanto menor a idade, maior será a incidência do FP e menor será o benefício – relação inversamente proporcional Exclusão do Fator Previdenciário – art. 29-C, Lei 8213/91 Quando a soma de sua idade e tempo de contribuição resultar em 96 pontos, se homem (com base nos cálculos a partir de 31/12/18) Quando a soma de sua idade e tempo de contribuição resultar em 86 pontos, se mulher (com base nos cálculos a partir de 31/12/18) Aposentadoria Especial – art. 57 e 58, Lei 8213/91 Pessoa exposta de forma permanente a agente físico, químico ou biológico, ou associação de agentes 15 (risco grave), 20 (risco moderado) ou 25 (risco leve) anos de atividade especial Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) Art. 56 a 63, Dec. 3048/99 – possibilidade de conversão do tempo especial Salário Maternidade – art. 71, Lei 8213/91 e art. 93, Dec. 3048/99 120 dias com início 28 dias antes e término 91 dias depois do parto Via de regra, a mulher escolhe entrar no benefício do salário maternidade quando a criança nasce 120 dias 4 meses Quando há gravidez de risco, a empregada recebe auxílio doença enquanto perdurar a gravidez, após o nascimento, converte-se em salário maternidade. Em caso de empregada celetista, a empresa paga os primeiros 15 dias de auxílio doença, e os demais são pagos pelo o INSS Carência – mínimo 10 contribuições ao momento do parto. Em caso de parto prematuro, as contribuições serão proporcionais ao tempo do parto, devendo ter contribuído 1 mês a mais do período de gestação Art. 93, §3º, Dec. 3048/99 – o salário maternidade poderá ser prorrogado por mais 2 semanas em caso de problema com a mulher ou seu filho, desde que comprovado com laudo médico Em caso de aborto (não criminoso) ou de parto de natimorto, a mulher tem direito a 2 semanas de salário maternidade Valor do benefício – em se tratando de segurada empregada celetista, o limite não é o teto da previdência. O limite é o do teto do funcionalismo público federal (teto do Ministro do STF) O salário maternidade é pago pela empresa, que faz a compensação no momento da contribuição patronal. A empregada doméstica também terá seu benefício pago pelo empregador Empregada celetista e doméstica não precisa de carência Em caso de falecimento da mãe, o pai da criança tem direito aos 120 dias de licença, em respeito ao melhor interesse da criança Em caso de casal homoafetivo adotar criança, um(a) dos(as) companheiros(as) tem direito à licença maternidade de 120 dias Auxílio-Reclusão – art. 80, Lei 8213/91 e art. 116, Dec. 3048/99 Pago aos dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço, em regime fechado Segurado obrigatório de baixa-renda – até R$ 1364,43 (dados de 2019) Subsistência e manutenção da família do segurado Carência de 24 contribuições/meses Salário-Família – art. 65, Lei 8213/91 e art. 81, Dec. 3048/99 De bolsa-família Devido ao empregado, doméstico(a) e avulso na proporção do respectivo número de filhos até 14 anos ou com deficiência Do 0 aos 6 anos – deve ter carteira de vacinação Dos 7 aos 14 anos – deve ter matrícula escolar Faixa 1 – cada filho receberá R$ 46,54 em salário de até R$ 907,77 Faixa 2 – cada filho receberá R$ 32,80 em salário de R$ 907,78 a R$ 1364,43 Pago pela empresa, não pelo INSS Pensão por Morte Data do início do benefício (DIB): 1. Óbito – quando requerida em até 90 dias Regra geral: o pagamento retroage até a data do óbito Exceção: até 180 dias se todos os dependentes forem menores de 16 anos – passados os 90 dias da regra geral ou os 180 dias da exceção, o pagamento passa a contar da data de entrada do requerimento 2. Data de entrada do requerimento (DER) 3. Sentença – morte presumida – sentença que reconhece a data presumida da morte Rateio – cotas iguais Dados de 2019 Perda do direito à pensão por morte: a) crime doloso cometido pelo dependente após o trânsito em julgado da sentença condenatória b) simulação ou fraude Art. 177, V, Lei 8213/91 – cônjuge recebe a pensão por: a) 4 meses se o morto tiver menos de 18 contribuições mensais b) mais de 18 contribuições mensais e mais de 2 anos de união estável: - 3 anos – pessoa até 21 anos - 6 anos – de 21 até 26 anos - 10 anos – de 27 até 29 anos - 15 anos – de 30 até 40 anos - 20 anos – de 41 até 43 anos - vitalício – pessoamaior de 44 anos
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