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Direito previdenciário

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Previdência + Assistência Social 
 
 Previdência – caráter contributivo 
 Assistência Social – caráter não contributivo 
1. Antiguidade 
Não havia proteção estatal 
 Colégios: 
 Gregos 
 Romanos 
 Natureza mutualista: 
 Religioso 
 Econômico 
 
2. Idade Média 
Fraternidade – práticas caritativas – cunho religioso e moral 
 Assistência social – falou-se sobre pela 1ª vez na Inglaterra em 1601 – “Poor 
Law” – Lei do Pauperismo 
 
3. Modernidade 
 “O homem, caso não seja proprietário dos meios de produção, deve 
vender sua força de trabalho aos proprietários dos meios de produção” 
 Estado liberal 
 Revolução Industrial 
 Condições precárias de trabalho 
 Baixa remuneração 
 
1 Micheli Holzschuh micheliholzschuh@gmail.com 
Idade Média Modernidade Contemporaneidade 
 Estado liberal Estado social 
Absolutismo 
Monarca 
Poder 
Feudos – escambos – 
RS – comerciantes – 
Montesquieu – 
tripartição de 
poderes 
 
 
Rev. Francesa 1789 
Rev. Industrial 
Estado mínimo 
1ª geração/dimensão – 
direitos individuais 
2ª 
geração/dimen
são 
1917 – const. Mexicana 
1919 – const. Alemã weimer 
Constituições a efetivar direitos 
1948 – welfame 
state 
- governos militares 
- BR – 1988 – SUS, 
INSS – art. 194 
 
3ª geração/dimensão 
 
 
 Ausência de limite máximo da jornada de trabalho 
 Trabalho infantil 
 Ausência de proteção mínima ao trabalhador 
 Sindicalismo – Burguesia (igreja) x Proletariado 
 1883-1889 – Alemanha – Otto Von Bismarck criou o Seguro Doença para a 
classe trabalhadora, Coberturas para Acidente do Trabalho, Seguro Velhice 
e Invalidez – caráter laboralista (só protege a classe trabalhadora) 
 Otto Von Bismarck é o pai da previdência social 
 Em 1883, a Alemanha inaugurou o auxílio da previdência social 
 1917 – Constituição mexicana 
 1919 – Constituição alemã (Weimar) 
 Art. 6º, CF/88 – direitos sociais 
 1935 – Estados Unidos – New Deal – Security Social Act 
 1942 – Inglaterra – Plano Beveridge – caráter universalista (protege a todos) 
– divide a seguridade social em previdência, assistência e saúde 
 O sistema de seguridade brasileiro utiliza como modelo o sistema da 
Alemanha (Bismarck) e da Inglaterra (Beveridge) 
 
Brasil (Previdência + Assistência) 
 
 1553 – surgiram as Santas Casas de Misericórdia para fazer assistência social 
 1824 – 1ª CF – única constituição semirrígida – socorros públicos 
 1835 – surgiram os montepios (1ªs entidades de previdência privada) 
 1891 – 2ª CF – aposentadoria do servidor público 
 1919 – criação da Lei de Seguro contra acidentes do trabalho 
 1923 – 24/01/1923 – Lei Eloy Chaves – marco legal da previdência social no 
Brasil 
 Criou as caixas de aposentadoria e pensão (CAP’s) – protegia a classe dos 
ferroviários – eram administrados pelas empresas (não havia controle estatal) 
 Na década de 30, as CAP’s foram substituídas pelos Institutos de 
Aposentadoria e Pensão (IAP’s) – protegia os marítimos, bancários, 
comerciários, industriários e empresas de transporte de cargas – 
administrados pelos Institutos 
 1934 – 3ª CF – Getúlio Vargas – adotou-se a chamada Tríplice Fonte do 
Custeio, que possui contribuição do Governo, dos empregadores e dos 
trabalhadores 
 1937 – 4ª CF – Constituição Polaca – pela 1ª vez utilizou-se a expressão 
“seguro social” 
 1942 – criação da Legião Brasileira da Assistência Social (LBA) 
 1946 – 5ª CF – pela 1ª vez utiliza-se a expressão previdência social, teve aqui 
seu início no Brasil 
primeiras constituições a tratar de 
direitos sociais 
 
 
 
 1960 – Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS) – começa a intervenção 
estatal na previdência social – o Estado administra os impostos e repassa o 
necessário para os contribuintes 
 1967 – criação do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS) 
 1971 – criação do FUNRURAL 
 1977 – criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social 
(SINPAS) – espelhado no Plano Beveridge 
 INPS 
 Instituto de Administração da Previdência e Assistência Social (IAPAS) 
 Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) 
 Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (FUNABEM) 
 LBA 
 Data Prev – processamento de dados 
 Central de Medicamentos (CEME) 
 1988 – 6ª CF (atual) – art. 194 – seguridade social – conjunto integrado de 
ações de iniciativa pública e privada, para assegurar a previdência (caráter 
contributivo), assistência (a quem dela necessitar – universal) e a saúde 
(universal) – art. 5º 
 Perceba-se que, a seguridade social é um gênero dos quais são espécies 
a saúde, a previdência e a assistência social. Jamais confundir previdência 
social com seguridade social 
 1990 – criação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 
 1991: 
 Lei 8212/91 – custeio da seguridade social 
 Lei 8213/91 – Lei de Benefícios da Previdência Social 
 1993 – LOAS – benefício assistencial, não há necessidade de contribuição 
para recebe-lo 
 1998 – criação do Decreto 3048/99 – regulamento geral da previdência 
social 
 
Constituição Federal 
 
 Seguridade social: 
 Previdência – protege quem contribui dos riscos sociais – art. 201 e 202 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; 
 
 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e 
dependentes, observado o disposto no § 2º. 
- Caráter contributivo e de filiação obrigatória 
- Seguro desemprego é um risco social coberto pela seguridade, segundo a 
CF, não se encontra na Lei 8213/91 
 Assistência social – art. 203 e 204 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de 
contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de 
sua integração à vida comunitária; 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência 
e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la 
provida por sua família, conforme dispuser a lei. 
- Caráter universal – a quem dela necessitar, independentemente de 
contribuição 
 
Princípios Constitucionais Previdenciários – art. 194, p. único 
 
1. Universalidade da cobertura e do atendimento: a proteção social deve 
ser para todos, a fim de manter a subsistência de quem dela necessite. 
Entrega das ações, prestações e serviços de previdência social 
(contribuinte), assistência social e saúde 
 
2. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações 
urbanas e rurais: conferir tratamento uniforme a trabalhadores urbanos e 
rurais, havendo idênticos benefícios e serviços (uniformidade), para os 
mesmos eventos cobertos pelo sistema (equivalência) 
 
3. Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços – 
feita pelo poder legislativo: os benefícios são concedidos a quemefetivamente deles necessite, razão pela qual a Seguridade Social deve 
apontar os requisitos para a concessão de benefícios e serviços. Há vários 
benefícios ou serviços, concedidos e mantidos de forma seletiva, conforme 
a necessidade da pessoa 
 
4. Irredutibilidade do valor dos benefícios – “valor nominal”: o benefício 
legalmente concedido pela Previdência Social ou Assistência Social não 
pode ter seu valor nominal reduzido, não podendo ser objeto de desconto 
(salvo por lei ou decisão judicial), nem de arresto, sequestro ou penhora. Mas, 
 
 
podem ser ajustados periodicamente para preservar permanentemente seu 
valor real (art. 201, §4º, CF) 
 
5. Equidade na forma de participação no custeio: busca-se garantir que aos 
hipossuficientes seja garantida a proteção social, exigindo-se dos mesmos, 
quando possível, contribuição equivalente a seu poder aquisitivo. Equipara-
se ao princípio da capacidade contributiva ou solidariedade fiscal do Direito 
Tributário 
 
6. Diversidade da base de financiamento: de iniciativa pública e privada, 
que é contribuição do Estado, trabalhador, empregador, e contribuição 
indireta da sociedade - o contribuinte quis estabelecer a possibilidade de 
que a receita da Seguridade Social possa ser arrecadada de várias fontes 
pagadoras, não ficando adstrita aos trabalhadores, empregadores e Poder 
Público 
 
7. Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante 
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados: a 
gestão dos recursos, programas, planos, serviços e ações nas três vertentes 
da Seguridade Social, em todas as esferas de poder, deve ser realizada 
mediante discussão com a sociedade 
 
Fontes do Direito Previdenciário 
 
 Formal – emana de uma estrutura de poder legislativo: 
 CF 
 Legislação Infraconstitucional 
 OIT – Convenção 102 e 108 
 Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948) 
 Estatuto da Pessoa Com Deficiência (Lei 13.146/15) 
 Autarquia Previdenciária – INSS 
- Instruções Normativas (77/15) 
- Memorandos 
- Circulares 
 Material – fatos sociais: 
 Disputa de “classes” 
 Alteração demográfica da sociedade 
 
 
 
Primárias 
Secundárias 
 
 
Segurados Obrigatórios do Regime Geral de Previdência Social 
 
1. Empregado – art. 11, I, Lei 8213/91 e art. 9º, I, Dec. 3048/99 
 Relação empregatícia requisitos: 
 Subordinação 
 Habitualidade/não eventualidade 
 Remuneração 
 Pessoalidade 
 
2. Doméstico(a) – art. 11, II, Lei 8213/91 e art. 9º, II, Dec. 3048/99 
 Possui os mesmos requisitos da relação empregatícia do empregado 
 Sem fins lucrativos para o empregador 
 Âmbito residencial 
 
3. Trabalhador Avulso – art. 11, VI, Lei 8213/91 e art. 9º, VI, Dec. 3048/99 
 Aquele que, sindicalizado ou não, como trabalhador avulso, que presta a 
diversas empresas sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou 
rural, com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou do 
órgão gestor de mão de obra 
 Estivador – quem trabalha no porto lidando com containers 
 
4. Contribuinte Individual – art. 11, V, Lei 8213/91 e art. 9º, V, Dec. 3048/99 
 Surgiu de uma fusão de categorias, como autônomo, empresário e 
equiparados a estes 
 MEI também é contribuinte individual 
a) Pessoa física que explora atividade agropecuária (fazendeiro, grande 
produtor rural) 
b) Ministro de Confissão Religiosa 
c) Garimpeiro (não confundir com seringueiro) 
d) Profissional Liberal 
 
5. Segurado Especial – art. 11, VII, Lei 8213/91; art. 9º, VII, Dec. 3048/99 e art. 
195, §8º, CF 
 Pessoa física que explora atividade agropecuária em regime de economia 
familiar (subsistência, com toda a família envolvida), em área de até 4 
módulos fiscais (não é hectare), sem empregados permanentes, e, safrista 
em regime de 1/120 dias por ano civil 
 Pescador artesanal (PF), que tem embarcação de arqueação bruta de até 
6 toneladas em regime individual, ou, se for em regime de parceria, 
embarcação de até 10 toneladas - caráter subsistencial 
 Seringueiro 
CTPS 
- O desconto da contribuição 
previdenciária é feito na folha de 
pagamento 
 
 
 Não é a mesma coisa que Seguro Defesa 
 
 Segurado Facultativo – art. 13, Lei 8213/91 e art. 11, Dec. 3048/99 
 Pessoas físicas maiores de 16 anos que não possuem fonte de renda 
 Não pode ser segurado obrigatório 
 Estagiário 
 Dona(o) de casa 
 Síndicos de condomínio sem remuneração 
 
 Dependentes – art. 16, Dec. 3048/99 
1ª classe (I) – cônjuge ou companheiro(a) e filho até 21 anos ou inválido 
(enquanto permanecer nesta condição) – não precisa comprovar 
dependência econômica 
- Ex-companheiro(a) ou cônjuge pode ser dependente, desde que 
comprove a dependência econômica (quem recebe alimentos) 
2ª classe (II) – os pais – necessitam comprovar dependência econômica 
3ª classe (III) – irmão não emancipado até 21 anos ou inválido (enquanto 
permanecer nesta condição) – necessita comprovar dependência 
econômica 
§ 2º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às 
prestações os das classes seguintes. 
 
 
Custeio da Seguridade Social – Lei 8212/91 
 
 Empregado 8% - até R$ 1751,81 
 Doméstico(a) 9% - de R$ 1751,82 até 2919,72 
 Avulso 11% - de R$ 2919,73 até 5839,45 
 
 Contribuinte individual – regra geral – 20% do salário de contribuição – art. 
21 – a lei autorizou a pagar apenas 11%, sem direito a aposentadoria por 
tempo de contribuição e certidão de tempo de contribuição (art. 21, §2º, I) 
 Para os segurados obrigatórios e facultativos é limitada ao teto da 
previdência 
 MEI (contribuinte individual) – 5% - não tem direito a aposentadoria por 
tempo de contribuição 
 Segurado Especial – contribuição de 2,3% da movimentação NF no talão 
de produtor rural 
 Lei 13.606/18 alterou a contribuição para 1,5% da movimentação do talão 
 O benefício será de 1 salário mínimo, pois contribui com menos 
Salário de contribuição 
Teto do INSS 2019 
 
 
 Contribuinte facultativo (não tem fonte de renda) – 5% - quem pode 
contribuir com esse valor é o dono(a) de casa de baixa renda (deve ter 
inscrição no Cadastro Único) 
 
Custeio dos tomadores de serviço 
 
1. Empregador Doméstico – art. 24, Lei 8212/91 
 Valor total: 8,8% 
 8,0% - contribuição previdenciária 
 0,8% - SAT – Seguro contra Acidentes do Trabalho 
 
2. Empresa – art. 22, I, Lei 8212/91 
 20% (via de regra) do total das remunerações/folha de pagamento a título 
de contribuição previdenciária patronal 
 “Cota patronal” 
 Não é limitada ao teto da previdência 
 A alíquota pode ser acrescida de 1%, 2% ou 3% - art. 22, II, Lei 8212/91 
 1% - risco contra acidente do trabalho leve 
 2% - risco contra acidente do trabalho médio/moderado 
 3% - risco contra acidente do trabalho grave 
 
Salário de contribuição – art. 28, Lei 8212/91 
 
1. Empregado e Trabalhador Avulso – remuneração, gorjetas, ganho 
habitual a título de utilidade, adiantamentos 
2. Doméstico – remuneração registrada na CTPS 
3. Trabalhador autônomo e equiparado, empresário e facultativo: o salário-
base 
4. Contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais 
empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria 
5. Segurado facultativo: o valor por ele declarado 
 Não integram o salário de contribuição – §9º 
 Férias indenizadas 
 Aviso prévio indenizado 
 Ajuda de custo inferior a 50% do salário 
 Vale transporte 
 Vale alimentação 
 
 
 
 
 
 
Benefícios por Incapacidade e Deficiência 
 
 Lei 13.146/15 – Estatuto da Pessoa com Deficiência 
 Art. 2º - pessoa com deficiência é aquela com impedimento de longo 
prazo (mínimo 2 anos) físico, mental, intelectual e sensorial, que obstrui a 
participação plena em igualdade de condições com as demais pessoas 
 Classificaçãointernacional das funcionalidades (CIF) 
 Classificação internacional das doenças (CID) 
 Incapacidade – temporária e deve estar relacionada com a atividade 
laborativa 
 
1. Auxílio Doença – art. 59, Lei 8213/91 – incapacidade temporária 
a) carência – nº mínimo de contribuições mensais para obtenção do direito 
ao benefício 
 Regra: 12 contribuições mensais 
 Exceção: quando a incapacidade for decorrente de acidente ou doença 
do trabalho ou acidente de qualquer natureza 
 
b) ficar incapacitado para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 
dias (segurado empregado) – comprovação com laudo médico, devendo 
ter a CID ou CIF ou ambas 
 
2. Aposentadoria por Invalidez – art. 42, Lei 8213/91 – incapacidade 
permanente para toda e qualquer atividade 
 Atividade habitual - habilitação e reabilitação profissional dada pelo INSS 
– se a pessoa não conseguir inserção no mercado de trabalho após essa 
habilitação, o INSS irá aposenta-lo por invalidez 
 A incapacidade pode ser clínica/médica ou social 
 
3. Auxílio Acidente – art. 82, Lei 8213/91 – indenização pela volta ao trabalho 
com a redução da capacidade 
 Lesão consolidada – retorno ao trabalho com a redução da capacidade 
de trabalho gera indenização de 50% do salário de benefício (salário + 
indenização [dada pelo INSS]) 
 A indenização pode ser inferior ao salário mínimo, desde que a soma do 
salário e do benefício não seja inferior ao salário mínimo 
 Acidente de trabalho ou de qualquer natureza 
 
 
 
 
 
 
Aposentadoria por Idade – art. 48, Lei 8213/91 
 
 Requisito idade 
 Requisito carência – mínimo 180 contribuições mensais – “15 anos” se forem 
contribuições ininterruptas, para produtores rurais com talão ou de 
deficiência 
 
1. Urbana – 65 anos se homem, 60 anos se mulher + 180 contribuições mensais 
 
2. Rural (segurado especial) – 60 anos se homem, 55 anos se mulher + 15 anos 
com no mínimo 3 notas no talão por ano 
 Precisa estar em atividade no momento do requerimento 
 
3. Híbrida (possui tempo rural e urbano) – 65 anos se homem, 60 anos se 
mulher + 180 contribuições mensais 
 
4. Compulsória (obrigatória) – art. 51, Lei 8213/91 – 70 anos se homem, 65 anos 
se mulher – não há escolha sobre se aposentar ou continuar trabalhando + 
180 contribuições mensais 
 
5. Pessoa com Deficiência – art. 70-A e 70-C, Dec. 3048/99 – 60 anos se 
homem, 55 anos se mulher + 15 anos na condição de pessoa com 
deficiência + 180 contribuições mensais 
 
Aposentadoria por Tempo de Contribuição – EC 20/98 e art. 56, Dec. 
3048/99 
 
 Antes da EC 20/98 existia aposentadoria por tempo de serviço. Com ela 
surgiu a aposentadoria por tempo de contribuição, onde não se exige idade 
mínima, mas exige carência de 180 contribuições mensais + tempo de 
contribuição 
 As últimas 180 contribuições devem ser ininterruptas para obter o direito à 
aposentadoria por tempo de contribuição, caso haja interrupção, a pessoa 
pode indenizar o INSS pelo valor do tempo interrompido para poder obter o 
benefício normalmente 
 35 anos de contribuição se homem, 30 anos se mulher 
 O tempo de contribuição será reduzido em 5 anos (30 se homem, 25 se 
mulher) para professor(a) de ensino infantil, fundamental e médio 
 Fator previdenciário – desestímulo à aposentadoria – quanto menor a 
idade, maior será a incidência do FP e menor será o benefício – relação 
inversamente proporcional 
 
 
 Exclusão do Fator Previdenciário – art. 29-C, Lei 8213/91 
 Quando a soma de sua idade e tempo de contribuição resultar em 96 
pontos, se homem (com base nos cálculos a partir de 31/12/18) 
 Quando a soma de sua idade e tempo de contribuição resultar em 86 
pontos, se mulher (com base nos cálculos a partir de 31/12/18) 
 
Aposentadoria Especial – art. 57 e 58, Lei 8213/91 
 
 Pessoa exposta de forma permanente a agente físico, químico ou 
biológico, ou associação de agentes 
 15 (risco grave), 20 (risco moderado) ou 25 (risco leve) anos de atividade 
especial 
 Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) 
 Art. 56 a 63, Dec. 3048/99 – possibilidade de conversão do tempo especial 
 
Salário Maternidade – art. 71, Lei 8213/91 e art. 93, Dec. 3048/99 
 
 120 dias com início 28 dias antes e término 91 dias depois do parto 
 Via de regra, a mulher escolhe entrar no benefício do salário maternidade 
quando a criança nasce 
 120 dias 4 meses 
 Quando há gravidez de risco, a empregada recebe auxílio doença 
enquanto perdurar a gravidez, após o nascimento, converte-se em salário 
maternidade. Em caso de empregada celetista, a empresa paga os 
primeiros 15 dias de auxílio doença, e os demais são pagos pelo o INSS 
 Carência – mínimo 10 contribuições ao momento do parto. Em caso de 
parto prematuro, as contribuições serão proporcionais ao tempo do parto, 
devendo ter contribuído 1 mês a mais do período de gestação 
 Art. 93, §3º, Dec. 3048/99 – o salário maternidade poderá ser prorrogado 
por mais 2 semanas em caso de problema com a mulher ou seu filho, desde 
que comprovado com laudo médico 
 Em caso de aborto (não criminoso) ou de parto de natimorto, a mulher tem 
direito a 2 semanas de salário maternidade 
 Valor do benefício – em se tratando de segurada empregada celetista, o 
limite não é o teto da previdência. O limite é o do teto do funcionalismo 
público federal (teto do Ministro do STF) 
 O salário maternidade é pago pela empresa, que faz a compensação no 
momento da contribuição patronal. A empregada doméstica também terá 
seu benefício pago pelo empregador 
 Empregada celetista e doméstica não precisa de carência 
 
 
 Em caso de falecimento da mãe, o pai da criança tem direito aos 120 dias 
de licença, em respeito ao melhor interesse da criança 
 Em caso de casal homoafetivo adotar criança, um(a) dos(as) 
companheiros(as) tem direito à licença maternidade de 120 dias 
 
Auxílio-Reclusão – art. 80, Lei 8213/91 e art. 116, Dec. 3048/99 
 
 Pago aos dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber 
remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de 
aposentadoria ou de abono de permanência em serviço, em regime 
fechado 
 Segurado obrigatório de baixa-renda – até R$ 1364,43 (dados de 2019) 
 Subsistência e manutenção da família do segurado 
 Carência de 24 contribuições/meses 
 
Salário-Família – art. 65, Lei 8213/91 e art. 81, Dec. 3048/99 
 
 De bolsa-família 
 Devido ao empregado, doméstico(a) e avulso na proporção do respectivo 
número de filhos até 14 anos ou com deficiência 
 Do 0 aos 6 anos – deve ter carteira de vacinação 
 Dos 7 aos 14 anos – deve ter matrícula escolar 
 Faixa 1 – cada filho receberá R$ 46,54 em salário de até R$ 907,77 
 Faixa 2 – cada filho receberá R$ 32,80 em salário de R$ 907,78 a R$ 1364,43 
 Pago pela empresa, não pelo INSS 
 
 
Pensão por Morte 
 
 Data do início do benefício (DIB): 
1. Óbito – quando requerida em até 90 dias 
 Regra geral: o pagamento retroage até a data do óbito 
 Exceção: até 180 dias se todos os dependentes forem menores de 16 anos 
– passados os 90 dias da regra geral ou os 180 dias da exceção, o 
pagamento passa a contar da data de entrada do requerimento 
2. Data de entrada do requerimento (DER) 
3. Sentença – morte presumida – sentença que reconhece a data presumida 
da morte 
 Rateio – cotas iguais 
 
 
Dados 
de 2019 
 
 
 Perda do direito à pensão por morte: 
a) crime doloso cometido pelo dependente após o trânsito em julgado da 
sentença condenatória 
b) simulação ou fraude 
 
 Art. 177, V, Lei 8213/91 – cônjuge recebe a pensão por: 
a) 4 meses se o morto tiver menos de 18 contribuições mensais 
b) mais de 18 contribuições mensais e mais de 2 anos de união estável: 
- 3 anos – pessoa até 21 anos 
- 6 anos – de 21 até 26 anos 
- 10 anos – de 27 até 29 anos 
- 15 anos – de 30 até 40 anos 
- 20 anos – de 41 até 43 anos 
- vitalício – pessoamaior de 44 anos

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