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Aula 02 - Pompagem, liberação miofascial e mob articular (5)

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Fáscia Muscular
Pompagem
Liberação Miofascial 
PROFª . ESP. MARCIELLE ALINE DE MEDEIROS BRITO
Fáscia
❑ É um termo do latim que significa “faixa” ou “bandagem”.
❑ Fáscia é um tipo de tecido conjuntivo, formada
principalmente por células (metabolismo), fibras
(elasticidade) e substância fundamental (viscosidade) e é um
dos 4 grandes tecidos do corpo, junto com os musculares,
nervosos e epiteliais.
❑ Toda a fáscia distribuída pelo corpo é contínua e é
constituída por fibras de colágenos.
❑ A pioneira no trabalho corporal centralizado na fáscia foi
Ilda Rolf.
❑ Aproximadamente 70% do nosso corpo são fáscias,
tecido que serve para ¨embrulhar¨ e conectar partes
do nosso corpo.
❑ Dor que “repuxa”?
❑ As fáscias conectam várias partes do corpo, como por
exemplo a base da cabeça com os ossos do quadril.
❑ Você sabia que as fáscias que conectam as vísceras no
abdômem, como por exemplo, as ligações do
intestino e da coluna, podem gerar dor na coluna?
FUNÇÕES DA FÁSCIA
❑ Serve de bainha elástica de contenção para exercer tração durante a contração. O músculo
cuja fáscia foi removida é significativamente mais fraco;
❑ Permite fácil deslizamento muscular entre si;
❑ Separa grupos em compartimentos musculares;
❑ Serve de meio de suporte para nervos e vasos sanguíneos e linfáticos;
FUNÇÕES DA FÁSCIA
❑Permite a movimentação dos tecidos subjacentes uns sobre os outros, fornecendo
estabilidade e contorno à estrutura corporal. O osso danificado e desprovido de periósteo
não se consolida dentro de seus limites adequados;
❑ É responsável pelo fluído lubrificante existente entre as estruturas, o que facilita o
movimento e a nutrição dos tecidos;
❑ Forma o novo tecido conjuntivo. A fáscia contém células de tecido conjuntivo (fibroblastos)
que podem se especializar, de acordo com a necessidade, para espessar o tecido conjuntivo,
ajudar a reparar os tendões e ligamentos e formar tecido de cicatrização.
TIPOS DE FÁSCIAS
Fáscia Superficial: trata-se da camada mais externa, ela comunica-se diretamente com a pele. É essa malha que
permite que a pele se movimente em várias direções sobre as estruturas mais profundas. É na fáscia superficial onde
se acumulam fluidos e metabólitos, que podem causar alterações de textura notáveis à palpação. Esta contém tecido
adiposo, vasos sanguíneos e linfáticos e tecidos nervosos, dos quais se destacam os receptores da pele.
Fáscia Profunda: essa é a camada que envolve e separa os músculos e os órgãos viscerais internos e é uma das 
estruturas responsáveis para a função e contorno corporal. É a camada que compartimenta o corpo. A sua malha é 
firme e compacta, com alguma rigidez.
Fáscia sub-serosa: essa fáscia reveste os órgãos viscerais internos. É constituída por tecido conjuntivo de malha de 
fibras entrelaçadas e possui numerosos canais circulatórios que lubrificam as superfícies das vísceras internas.
Como liberar a 
fáscia?
TÉCNICAS
Pompagem
Liberação Miofascial
Mobilização Articular
POMPAGEM
❑ Pompagem é uma manobra de alongamento do músculo
como um todo, que é capaz de tensionar lenta, regular e
progressivamente um segmento colocando em tensão o
tecido elástico contido.
❑ Essa manobra tem ação articular, ação calmante, ação
sobre a musculatura e ação sobre a circulação lacunar.
❑ Nas articulações a pompage melhora a nutrição das
cartilagens, já na musculatura ela ajuda a diminuir
contraturas e retrações e na circulação ela age revertendo
estases.
POMPAGEM 
INDICAÇÕES
❑ Retração e encurtamento muscular;
❑ Alívio de dores musculares;
❑Melhorar a função circulatória de tecidos 
moles.
CONTRA - INDICAÇÕES
❑ Neoplasias;
❑ Osteoporose;
❑ Trombose
BENEFÍCIOS DA POMPAGEM
❑ Restabelece o comprimento das fibras musculares;
❑ Facilita a nutrição tecidual;
❑ Libera as aderências fasciais e espasmos musculares;
❑ Aumenta o fluxo sanguíneo/linfático/lacunar;
❑ Atua na harmonia e equilíbrio tecidual além de aliviar dores.
COMO APLICAR A TÉCNICA 
DE POMPAGEM?
A pompagem é aplicada em 3 tempos: 
1. Tensionamento da estrutura 
2. Manutenção do tensionamento 
3. Tempo de retorno 
COMO APLICAR A TÉCNICA DE POMPAGEM?
❑ A pompagem apresenta um Ciclo Respiratório, o qual tem por
objetivo a inibição muscular através de uma educação
respiratória, por meio da inspiração e da expiração;
❑ A inspiração é a fase ativa do ciclo respiratório e a expiração é a
fase passiva de relaxamento no ciclo respiratório;
❑ Inspira no repouso e expira durante a aplicação da técnica.
COMO APLICAR A TÉCNICA DE POMPAGEM?
Tensionamento da estrutura
• No 1º tempo as estruturas devem ser tensionadas de forma lenta, regular e 
progressiva. 
• A medida que a fáscia se solta, o paciente fica mais confiante e o alongamento se 
amplifica.
COMO APLICAR A TÉCNICA DE 
POMPAGEM?
2. Manutenção do tensionamento
No 2º tempo a estrutura deve manter a tensão. Este tempo apresenta três 
objetivos: 
• Objetivo circulatório: terapeuta retém a fáscia por alguns segundos, o suficiente para sentir sua 
mão sendo tracionada pela fáscia. Deve conservar esta sensação durante o retorno. 
• Objetivo muscular: é o tempo principal - o alongamento depende do tensionamento do tecido. 
O paciente deve estar relaxado e não se opor a tensão. 
• Objetivo articular: manter a descompressão por 15 à 20 segundos para possibilitar a nutrição 
da cartilagem.
COMO APLICAR A TÉCNICA DE 
POMPAGEM?
3. Tempo de retorno:
No 3º tempo ocorre a volta, que deve ser tão lenta e progressiva 
quanto na fase inicial. Este tempo apresenta dois objetivos: 
• Objetivo circulatório: é mais lento possível, neste tempo rompe-se as 
barreiras, estases e bloqueios de movimento. 
• Objetivo muscular: bastante lento e evitando o reflexo contrátil do músculo
PRÁTICA DA TÉCNICA DE POMPAGEM
s
Pompage no Quadrado Lombar
Paciente: DL, virado para o lado do Fisioterapeuta,
manter a coluna alinhada. Fisioterapeuta: uma das
mãos apoiada sobre a crista ilíaca e a outra sobre as
costelas. Realizar tensão para abrir durante a
expiração.
Pompage na Coluna Lombar e Torácica
Paciente: DV. Fisioterapeuta: mãos cruzadas
sobre a região da coluna a ser tratada. Realizar
tensão para abrir durante a expiração.
Liberação Miofascial
Liberação
Miofascial
O que será que acontece 
com o nosso corpo e 
nossos tecidos quando 
realizamos a técnica de 
Liberação Miofascial?
Será que dói?
Como é essa dor?
Liberação Miofascial
A liberação miofascial é uma abordagem manual aplicada em todo corpo para
avaliação e tratamento das estruturas humanas.
O foco principal dessa técnica é o sistema fascial (fáscias).
É formada por tecido conjuntivo (colágeno e elastina) resistente que se distribui por
todo corpo.
Os movimentos funcionais e eficientes dependem da integridade e distribuição
adequada das fáscias por todo o corpo.
Técnicas de Liberação Miofascial
O objetivo das técnicas de 
liberação miofascial consiste em 
remover as restrições faciais e 
recuperar o equilíbrio do corpo.
Essas técnicas podem melhorar o 
alinhamento vertical do corpo 
promovendo alongamento das 
estruturas envolvidas e oferecer 
um maior espaço para as funções 
de ossos, nervos, vasos sanguíneos 
e órgãos como um todo.
Mecanorreceptores 
❑ Um mecanorreceptor ou mecanoceptor é um receptor
sensorial que responde a pressão ou
outro estímulo mecânico.
❑ Incluem-se neste grupo os sensores que nos ouvidos são
capazes de captar as ondas sonoras, os sensores táteis e os
que são responsáveis pelo equilíbrio postural,
ou propriocepção.
❑ Sensações mecanorreceptoras:
❑ Tato: estimulação de receptores táteis da pele ou
logo abaixo da pele.
❑ Pressão: estimulação de receptores de tecidos
mais profundos.
❑ Vibração: impulsos repetitivos rápidos dos
mesmos receptores de adaptação rápida.
Mecanorreceptores da Fáscia 
na Manipulação Miofascial
Mecanorreceptores Função
Responsividade à 
Manipulação
Resposta ao Estímulo
Complexo de Golgi
Sensíveis a alterações na 
tensão do músculo,ao 
contrário dos fusos 
musculares que são mais 
sensíveis a alterações do 
comprimento muscular.
Provavelmente apenas 
responsivo à contração 
muscular ou a 
manipulações vigorosas.
Diminuição do tônus em 
fibras motoras estriadas 
relacionadas.
Corpúsculos de Pacini
Percepção de pressões. 
Presentes em grande 
número na ponta dos 
dedos.
Responsivo apenas a 
técnicas de alta 
velocidade ou 
vibratórias.
Atenção proprioceptiva 
local aumentada.
Corpúsculos de Ruffini
Percepção de distensões 
na pele e calor.
Responsivo 
especialmente ao 
alongamento lateral.
Atenção proprioceptiva 
local aumentada.
Inibição da atividade 
simpática.
Mecanorreceptores Função
Corpúsculo de Meissner
Percepção de pressões de freqüência 
diferente
Discos de Merkel
Percepção de movimentações e pressões 
leves. Presentes em maior quantidade na 
pele espessa da palma das mãos e da 
planta dos pés.
Como Aplicar a Técnica de Liberação Miofascial?
O terapeuta colhe informações, através do toque com suas mãos.
Tocar o paciente sobre as áreas de tensão nos tecidos e perceber a qualidade e a 
quantidade de restrição sobre esses locais. 
A percepção da tensão e a seguinte liberação do tecido, devem proporcionar um 
feedback entre o terapeuta e o paciente.
O terapeuta utiliza, além das mãos, outras partes de seu corpo e seu peso corporal 
para promover os alongamentos.
Como devem ser as manobras para Liberação Miofascial?
As manobras devem ser suaves e persistentes para conseguirem liberar as fáscias.
Em média, os alongamentos são mantidos por 10 a 15 segundos e liberados aos 
poucos. 
Podem ser repetidos por 3 a 5 vezes até a liberação total.
Mas é preciso lembrar que o modo de aplicação e o tempo dependem e irão variar de 
acordo com o feedback de cada paciente. 
Variação de Estiramento da Pele
Pontos Gatilhos
❑ Os pontos gatilhos se desenvolvem na
miofáscia, principalmente no ponto mais central
do ventre muscular.
❑ Podem ser palpados logo abaixo da pele e em
locais específicos.
❑ Eles são localizados, nodulares e discretos e
possuem características de serem dolorosos e
com dor referida, podendo muitas vezes essa
dor irradiar para um outro local.
Tipos de Pontos Gatilhos 
❑ Ponto gatilho ativo:
❑ Foco de dor muscular e sempre sensível;
❑ Situado em bandas tensas (queixas de dor);
❑ Impede o alongamento completo do
músculo e o enfraquece;
❑ Sob compressão direta, produz dor referida;
❑ Dor espontânea ou ao movimento.
Tipos de Pontos Gatilhos 
❑ Ponto gatilho latente:
❑ É foco de hiperirritabilidade no músculo ou sua
fáscia;
❑ Presente em áreas assintomáticas;
❑ Clinicamente silencioso no que diz respeito à dor
espontânea;
❑ Somente é doloroso à palpação (dígito-pressão) ou
estressores físicos exógenos, endógenos ou
emocionais.
Sinais de Pontos Gatilhos
Restrição de 
movimento; 
Hipotrofia 
muscular; 
Espasmo 
muscular 
protetor; 
Nódulos fibrosos 
palpáveis; 
O sinal de “saltar 
” durante a 
palpação.
Como avaliar o ponto gatilho?
Deslizamento 
profundo no sentido 
do músculo/fibra 
muscular; 
Compressão.
Utilizar velocidade lenta e pressão profunda
Fibromialgia x Pontos Gatilhos
FIBROMIALGIA
Local da dor: geral
Tipo de dor: dor generalizada, vaga e difusa,
que causa ardência
Qualidade muscular a palpação:
Mole e suave
Mediação da dor: SNC
PONTOS GATILHOS
Local da dor: específico e distinto.
Tipo de dor: dor referida em um padrão
específico.
Qualidade muscular a palpação:
Firme e densa, morna.
Mediação da dor: SNP
Tratamento
Métodos Não Invasivos:
✓ Compressão isquêmica e alongamento: compressão por 7 a 
10 segundos seguida por alongamento até surgimento da 
sensação dolorosa 3 a 4 vezes por sessão ou até aliviar.
✓ Massagem e alongamento: massagem transversa ao 
músculo/pressão por 7 a 10 segundos seguidos por 
alongamento 3 a 4 por sessão.
Técnicas Invasivas:
✓ Agulhamento a seco (Dry Needling)
Prática de Liberação 
Miofascial Manual
CICATRIZ
ECOM
MÚSCULO 
DIAFRAGMA
MÚSCULOS 
PEITORAIS
MÚSCULO 
TRAPÉZIO
MÚSCULOS 
ROMBÓIDES
FÁSCIA 
TÓRACO-
LOMBAR
MÚSCULOS 
PARAVERTEBRAIS
MÚSCULO PIRIFORME
MÚSCULO 
TRÍCEPS 
SURAL E 
TENDÃO
FÁSCIA 
PLANTAR
TRATO 
ÍLIOTIBIAL
“Não existe nada como uma dor corporal difusa, que 
se estende e irradia para outras regiões, a qual, no 
entanto, cede para desaparecer completamente, se o 
terapeuta aplicar seus dedos no ponto preciso de onde
ele emana. E ainda assim, a sua distribuição faz com 
que parecesse tão vaga e sinistra que imponentes para 
explicá-la e até mesmo localizá-la, nós imaginávamos
que não houvesse possibilidade de cura.” 
(Marcel Proust)

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