Buscar

PM-PA 2020

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 396 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 396 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 396 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Português • Matemática • Atualidades • Noções de Direito
Legislação Institucional • História • Geografia
© 2019 Avançar Serviços Educacionais
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998. Proibida 
a reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e da 
editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, re-
prográficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos ou outros. Essas proibições aplicam-se também à editoração 
da obra, bem como às suas características gráficas.
PM-PA
Português • Matemática • Atualidades • Noções de Direito
Legislação Institucional • História • Geografia
GESTÃO DE CONTEÚDOS
Tatiani Carvalho
PRODUÇÃO EDITORIAL
Tatiani Carvalho
REVISÃO
Ylka Ramos
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Marcos Aurélio Pereira
www.gpscursos.com.br
Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários) ..................................................................3
Sinônimos e antônimos ......................................................................................................................................................... 9
Sentido próprio e figurado das palavras ............................................................................................................................... 9
Pontuação ............................................................................................................................................................................ 17
Classes de palavras:
	 substantivo ....................................................................................................................................................................... 24 
	 adjetivo ............................................................................................................................................................................ 26
 numeral ............................................................................................................................................................................ 29
	 pronome ........................................................................................................................................................................... 31
	 verbo ................................................................................................................................................................................ 38
	 advérbio ........................................................................................................................................................................... 48
	 preposição ........................................................................................................................................................................ 48
	 conjunção:	emprego	e	sentido	que	imprimem	às	relações	que	estabelecem .................................................................49
Concordância verbal e nominal ........................................................................................................................................... 58
Regência verbal e nominal .................................................................................................................................................. 65
Colocação pronominal ......................................................................................................................................................... 31
Crase ..................................................................................................................................................................................... 69
SUMÁRIO
Português
PMPA
P
O
R
TU
G
U
ÊS
3www.gpscursos.com.br
PORTUGUÊS
Márcio Wesley
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS
Textum,	 em	 lati	m,	parti	cípio	do	 verbo	 tecer,	 signifi	ca	
tecido.	Dessa	palavra	originou-se	 textus,	 que	 gerou,	 em	
português,	“texto”.	Portanto,	está-se	falando	de	“tecido”	de	
frases,	orações,	períodos,	parágrafos...	Uma	“tessitura”	de	
ideias,	de	argumentos,	de	fatos,	de	relatos...	
INTELECÇÃO (OU COMPREENSÃO)
Intelecção	 signifi	ca	 entendimento,	 compreensão.	Os	
testes	de	intelecção	exigem	do	candidato	uma	postura	muito	
voltada	para	o	que	realmente	está	escrito.
Comandos para Questão de Compreensão 
O	narrador	do	texto	diz que...	
O	texto	informa que...
Segundo o texto,	é	correto	ou	errado	dizer	que...
De acordo com as ideias do texto...
Questão
1.		 Assinale	a	opção	correta	em	relação	ao	texto.
O	Programa	Nacional	de	Desenvolvimento	dos	Recur-
sos	Hídricos	–	PROÁGUA	Nacional	é	um	programa	do	
Governo	Brasileiro	fi	nanciado	pelo	Banco	Mundial.	O	
Programa	originou-se	da	exitosa	experiência	do	PRO-
ÁGUA	/	Semiárido	e	mantém	sua	missão	estruturante,	
com	ênfase	no	fortalecimento	insti	tucional	de	todos	os	
atores	envolvidos	com	a	ges	tão	dos	recursos	hídricos	
no	Brasil	e	na	implantação	de	infraestruturas	hídricas	
viáveis	do	ponto	de	vista	técnico,	fi	nanceiro,	econômico,	
ambiental	e	social,	promovendo,	assim,	o	uso	racional	
dos	recursos	hídricos.
(h�	p://proagua.ana.gov.br/proagua)
a)	 O	PROÁGUA	/	Semiárido	é	um	dos	subprojetos	de-
rivados	do	PROÁGUA/Nacional.
b)	 A	expressão	“sua	missão	estruturante”	(.	5)	refere-
-se	a	“Banco	Mundial”	(.	3).
c)	 A	ênfase	no	fortalecimento	insti	tucional	de	todos	os	
atores	envolvidos	com	a	gestão	de	recursos	hídricos	
é	exclusiva	do	PROÁGUA/Semiárido.
d)	 Tanto	o	PROÁGUA/Semiárido	 como	o	PROÁGUA/
Nacional	 promovem	o	uso	 racional	 dos	 recursos	
hídricos.	
e)	 A	implantação	de	infraestruturas	hídricas	viáveis	do	
ponto	de	vista	técnico,	fi	nanceiro,	econômico,	am-
biental	e	social	é	exclusiva	do	PROÁGUA/Nacional.
Gabarito 
d
5
10
INTERPRETAÇÃO
Interpretação	signifi	ca	dedução,	 inferência,	 conclusão,	
ilação.	As	questões	de	 interpretação	não	querem	saber	o	
que	está	escrito,	mas	o	que	se	pode	inferir,	ou	concluir,	ou	
deduzir	do	que	está	escrito.
Comandos para Questão de Interpretação
Da	leitura	do	texto,	infere-se	que...
O	texto	permite	deduzir	que...
Da	fala	do	arti	culista	pode-se concluir	que...
Depreende-se	do	texto	que...
Qual a intenção do narrador	quando	afi	rma	que...
Pode-se extrair	das	ideias	e	informações	do	texto	que...
Questão 
1. Observe	a	ti	rinha	a	seguir,	da	cartunista	Rose	Araújo:
(www.fotolog.com/rosearaujocartum)
Infere-se	que	o	humor	da	ti	rinha	se	constrói:
a)	 pois	a	imagem	resgata	o	valor	original	do	radical	que	
compõe	a	gíria	bombar.
b)	 pois	o	vocábulo	bombar foi	dito	equivocadamente	
no	senti	do	de	“bombear”.
c)	 pois	 refl	ete	o	problema	da	educação	no	país,	em	
que	os	alunos	só	se	comunicam	por	gírias,	como	é	
o	caso	de	fessor.
d)	 porque	a	forma	fessor é	uma	tentati	va	de	incluir	na	
norma	culta	o	regionalismo	fessô.
e)	 porque	o	vocábulo	bombar não	está	dicionarizado.
 
Gabarito
a
Preste,	portanto,	atenção	aos	comandos	para	não	errar.	
Se	o	texto	diz	que	o	rapaz	está	cabisbaixo,	você	não	pode	
“deduzir”,	ou	“inferir”,	que	ele	está	de	cabeça	baixa,	porque	
isso	já	está	dito	no	texto.	Mas	você	pode	interpretar	ou	con-
cluir	que,	por	exemplo,	ele	esteja	preo	cupado,	ou	�	mido,	em	
função	de	estar	de	cabeça	baixa.
Comandos para Medir Conhecimentos Gerais 
	Tendo	o	texto	como referência inicial... 
	Considerando	a	amplitude do tema abordado no texto...
	Enfocando	o	assunto abordado no texto... 
Nesses	casos,	o	examinador	não se apega ao ponto de 
vista do texto	 em	 relação	ao	assunto,	mas	quer testar o 
conhecimento do	candidato	a	respeito	daquela	matéria.	
P
O
R
TU
G
U
ÊS
4 www.gpscursos.com.br
Questões 
Texto	para	os	itens	de 1 a 11.
Os	oceanos	 ocupam	70%	da	 superfície	 da	 Terra,	
mas	até	hoje	se	sabe	muito	pouco	sobre	a	vida	em	suas	
regiões	mais	recônditas.	Segundo	esti	mati	vas	de	ocea-
nógrafos,	há	ainda	2	milhões	de	espécies	desconhecidas	
nas	profundezas	dos	mares.	Por	ironia,	as	no�	cias	mais	
frequentes	produzidaspelas	pesquisas	cien�	fi	cas	relatam	
não	a	descoberta	de	novos	seres	ou	fronteiras	marinhas,	
mas	 a	 alarmante	 escalada	das	 agressões	 impingidas	
aos	oceanos	pela	ação	humana.	Um	estudo	recente	do	
Greenpeace mostra	que	 a	 concentração	de	material	
plásti	co	nas	águas	ati	ngiu	níveis	inéditos	na	história.	Se-
gundo	o	Programa	Ambiental	das	Nações	Unidas,	existem	
46.000	fragmentos	de	plásti	co	em	cada	2,5	quilômetros	
quadrados	da	super�	cie	dos	oceanos.	Isso	signifi	ca	que	
a	substância	já	responde	por	70%	da	poluição	marinha	
por	resíduos	sólidos.
Veja,	5/3/2008,	p.	93	(com	adaptações).
Tendo	o	texto	acima	como	referência	inicial	e	considerando	a	
amplitude	do	tema	por	ele	abordado,	julgue	os	itens	de	1	a	5.
1.		 Ao	citar	o	Greenpeace,	o	texto	faz	menção	a	uma	das	
mais	 conhecidas	 organizações	não	 governamentais	
cuja	atuação,	em	escala	mundial,	está	concentrada	na	
melhoria	das	condições	de	vida	das	populações	mais	
pobres	do	planeta,	abrindo-lhes	frentes	de	trabalho	no	
setor	secundário	da	economia.
2.		 Por	 se	decompor	muito	 lentamente,	o	plásti	co	pas-
sa	 a	 ser	 visto	 como	um	dos	principais	 responsáveis	
pela	degradação	ambiental,	razão	pela	qual	cresce	o	
movimento	de	conscienti	zação	das	pessoas	para	que	
reduzam	o	consumo	desse	material.
3.		 Considerando	o	extraordinário	desenvolvimento	cien-
�	fi	co	que	caracteriza	a	 civilização	contemporânea,	é	
correto	afi	rmar	que,	na	atualidade,	pouco	ou	quase	
nada	da	natureza	resta	para	ser	desvendado.
4.		 A	exploração	cien�	fi	ca	da	Antárti	da,	que	enfrenta	enor-
mes	difi	culdades	naturais	próprias	da	região,	envolve	
a	parti	cipação	 cooperati	va	de	 vários	países,	mas	os	
elevados	 custos	do	empreendimento	 impedem	que	
representantes	sul-americanos	atuem	no	projeto.
5.		 Infere-se	do	texto	que	a	Organização	das	Nações	Unidas	
(ONU)	amplia	consideravelmente	seu	campo	de	atuação	
e,	sem	deixar	de	lado	as	questões	cruciais	da	paz	e	da	
segurança	internacional,	também	se	volta	para	temas	
que	envolvem	o	coti	diano	das	sociedades,	como	o	meio	
ambiente.
Gabarito
Itens	1,	3	e	4	errados;	itens	2	e	5	certos.
Comandos para Medir Conhecimentos 
Linguísti cos 
Considerando	as estruturas linguísti cas do texto,	julgue	
os	itens.
Assinale	a	alternati	va	que	apresenta	erro gramati cal.
Aponte	do	texto	a	construção	que	não	foge	aos	preceitos 
da norma culta.
5
10
15
Aqui	a	questão	pretende	medir	o	conhecimento	grama-
ti	cal	do	candidato	e	pode	abordar	assuntos	de	morfologia,	
sintaxe,	semânti	ca,	esti	lísti	ca,	coesão	e	coerência...	
Questões
Considerando	as	estruturas	linguísti	cas	do	texto,	julgue	os	
itens	seguintes.
6.		 No	trecho	“até	hoje	se	sabe”	(.2),	o	elemento	linguís-
ti	co	“se”	tem	valor	condicional.
7.		 O	trecho	“muito	pouco	sobre	a	vida	em	suas	regiões	
mais	 recônditas”	 (s.2-3)	 é	 complemento	da	 forma	
verbal	“sabe”	(.2).
8.		 A	palavra	“recônditas”	 (.3)	pode,	sem	prejuízo	para	
a	informação	original	do	período,	ser	substi	tuída	por	
profundas.
9.		 O	termo	“mas”	(.8)	corresponde	a	qualquer	um	dos	
seguintes:	todavia,	entretanto,	no	entanto,	conquanto.
10.		 Na	linha	9,	a	presença	de	preposição	em	“aos	oceanos”	
justi	fi	ca-se	pela	regência	do	termo	“impingidas”.
11.		 O	termo	“a	substância”	(.15)	refere-se	ao	antecedente	
“plásti	co”	(.11).
Gabarito
Itens	6,	7	e	9	errados;	itens	8,	10	e	11	certos.
Erros Comuns de Leitura
Extrapolação ou ampliação
A	questão	abrange	mais	do	que	o	texto	diz.
O	texto	disse:	Os alunos do Colégio Metropolitano es-
tavam felizes.
A	questão	diz:	Os alunos estavam felizes.
Explicação:	o	signifi	cado	de	“alunos”	é	muito	mais	amplo	
que	o	de	“alunos	de	um	único	colégio”.
Redução ou limitação 
A	questão	reduz	a	amplitude	do	que	diz	o	texto.
O	texto	disse:	Muitos se predispuseram a parti cipar do 
jogo.
A	questão	diz:	Alguns se predispuseram a parti cipar do 
jogo.
Explicação:	o	senti	do	da	palavra	“alguns”	é	mais	limitado	
que	o	de	“muitos”.
Contradição 
A	questão	diz	o	contrário	do	que	diz	o	texto.
O	texto	disse:	Maria é educada porque é inteligente.
A	questão	diz:	Maria é inteligente porque é educada. 
Explicação:	no	texto,	“inteligente”	justi	fi	ca	“educada”;	na	
questão	se	inverteu	a	ordem	e	“educada”	é	que	justi	fi	ca	
“inteligente”.
Desvio ou Deturpação 
O	 texto	disse:	A contratação da funcionária pode ser 
considerada competente.
A	questão	diz:	A funcionária contratada pode ser consi-
derada competente.
Explicação:	no	texto,	“competente”	refere-se	a	“contra-
tação”	e	não	a	“funcionária”.
P
O
R
TU
G
U
ÊS
5www.gpscursos.com.br
Leia	o	Texto
Em	vida,	Gustav	Mahler	(1860-1911),	tanto	por	sua	per-
sonalidade	ar�	sti	ca	como	por	sua	obra,	foi	alvo	de	intensas	
polêmicas	–	e	de	desprezo	por	boa	parte	da	críti	ca.	A	incom-
preensão	estéti	ca	 e	 o	 preconceito	 anti	ssemita	 também	o	
acompanhariam	postumamente	e	foram	raros	os	maestros	
que,	nas	décadas	que	se	seguiram	à	sua	morte,	se	empe-
nharam	na	apresentação	de	suas	obras.	[...]
Julgue	os	itens	a	seguir.
1.	 Deduz-se	do	texto	que	Gustav	Mahler	foi	alvo	de	inten-
sas	polêmicas.
2. Deduz-se	do	texto	que	o	personagem	central	(Mahler)	
foi	um	compositor.
3.	 Deduz-se	do	texto	que	o	personagem	central	(Mahler)	
era	de	origem	judaica.
4.	 Pode-se	deduzir	do	 texto	que	o	personagem	central	
(Mahler)	foi	um	compositor	de	músicas	eruditas.	
5.	 Pode-se	 inferir	 do	 texto	que	 só	depois	de	 se	 terem	
passado	algumas	ou	várias	décadas	desde	sua	morte	
é	que	Mahler	acabou	por	ser	admirado	arti	sti	camente	
e	deixou	de	ter	sua	obra	segregada.	
6.	 Pode-se	inferir	do	texto	que	hoje	a	avaliação	positi	va	da	
obra	de	Mahler	consti	tui	uma	unanimidade	nacional.
7.	 Intelecção,	ou	entendimento	do	 texto	é	 a	 captação	
objeti	va	das	informações	que	o	texto	traz	abertamente,	
explicitamente.	
8.	 Interpretação,	 ilação,	dedução,	conclusão,	percepção	
do	texto	é	resultado	de	raciocínio	aplicado,	permiti	ndo	
captar-lhe	tanto	as	 informações	explícitas,	quanto	as	
implícitas.
9.	 A	aplicação	do	raciocínio	lógico	às	informações	conti	das	
no	texto,	expostas	ou	subentendidas,	permite	ao	leitor	
ti	rar	dele	conclusões	ou	interpretá-lo	corretamente.
10.	 A	leitura	de	um	texto	deve	levar	em	consideração	o	mo-
mento	e	as	circunstâncias	em	que	foi	construído,	bem	
como	à	fi	nalidade	a	que	se	propõe.	
11.	 Segundo	opinião	dedu�	vel	do	 texto,	os	 críti	cos	que	
desprezaram	o	compositor	estavam	errados.
Gabarito Comentado
1.	Errado. Por	quê?	Esta	informação	–	“foi	alvo	de	in-
tensas	polêmicas”	–	não	“se	deduz”	do	tex-
to,	está	claramente	expressa	nele.
2.	Certo Por	quê?	Esta	dedução	se	origina	da	infor-
mação	 de	 que	 “maestros”	 apresentaram	
obras	dele.
3.	Certo Por	quê?	A	informação	de	que	ele	foi	alvo	
de	”preconceito	anti	ssemita”	leva	à	conclu-
são	de	que	ele	era	“de	origem	judaica”.
4.	Certo Por	quê?	A	palavra	“maestro”	tem	uma	co-
notação	diferente	(sem	vírgula)	de	“cantor”,	
“compositor”,	 “DJ”,	 “intérprete”	etc.	Maes-
tro	pressupõe	erudição,	por	sua	própria	for-
mação	acadêmica;	por	isso,	“pode-se	dedu-
zir	que	as	músicas	sejam	eruditas,	pois	‘eru-
ditos’	se	empenham	na	sua	apresentação”.		
O	“pode-se	deduzir”	é	aceitável,	porque	não	
impõe	que	seja	uma	“dedução	obrigatória”.
5. Certo Por	 quê?	 Essa	 inferência	 (dedução)	 nasce	
da	informação	de	que	“foram	raros	os	ma-
estros	que,	nas	décadas	que	se	seguiram	à	
sua	morte,	se	empenharam	na	apresenta-
ção	de	suas	obras.”
6.	Errado Por	quê?	Primeiro,	o	texto	não	abrange	as-
sunto	 nacional,	mas	 internacional.	 Segun-
do,	não	se	pode	deduzir	que	haja	unanimi-
dade,	mas	uma	boa	ou	grande	aceitação.
7.	Certo
8. Certo
9.	Certo
10.	Certo
11.	Certo Por	 quê?	 Conforme	 o	 texto,	 tais	 críti	cos,	
além	de	não	compreenderem	o	lado	esté-
ti	co	do	arti	sta,	incorreram	em	preconceito.
IDEIA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA
Em	vida,	Gustav	Mahler	(1860-1911),	tanto	por	sua	per-
sonalidade	ar�	sti	ca	como	por	sua	obra,	foi	alvo	de	intensas	
polêmicas	–	e	de	desprezo	por	boa	parte	da	críti	ca.	A	incom-
preensão	 estéti	ca	 e	 o	 preconceito	 anti	ssemita	 tambémo	
acompanhariam	postumamente	e	foram	raros	os	maestros	
que,	nas	décadas	que	se	seguiram	à	sua	morte,	se	empenha-
ram	na	apresentação	de	suas	obras.
Julgue	os	itens.
12.	 O	parágrafo	lido	consti	tui-se	de	dois	períodos,	residindo	
a	ideia	principal	no	segundo.
13.	 A	 ideia	 principal	 está	 conti	da	no	primeiro	período,	
representando	o	 segundo	um	desenvolvimento	das	
ideias	do	primeiro.
14.			Qual	a	ideia	principal	do	texto?
a)	 Mahler	foi	um	compositor.
b)	Mahler	ti	nha	origem	judaica.
c)	 Mahler	compunha	música	erudita.
d)	O	valor	de	Mahler	só	foi	reconhecido	devidamente	
a	parti	r	de	algumas	décadas	após	seu	falecimento.	
e)	 A	fi	nalidade	do	texto	é	dizer	que	boa	parte	da	críti	-
ca	foi	contrária	a	Mahler.
Gabarito Comentado
12.	Errado A	questão	seguinte	esclarece	o	assunto.
13.	Certo
14. d
Nesta	questão	14,	todas	as	cinco	alternati	vas	exprimem	
informações	 conti	das	no	 texto	dado.	 	 Contudo,	 entre	 as	
ideias	 lançadas	em	qualquer	texto,	existe	uma	hierarquia,	
uma	gradação	de	 importância.	Daí	os	 conceitos	de	 IDEIA	
CENTRAL	OU	PRINCIPAL	e	IDEIAS	SECUNDÁRIAS	OU	PERIFÉ-
RICAS.	A	ideia	central	ou	principal	será	a	responsável	pelo	
TEMA,	que	não	se	defi	ne	por	uma	só	palavra,	mas	por	uma	
AFIRMAÇÃO.	Pode-se	dizer	que	o	tema	do	trecho	lido	é	a 
valorização póstuma da obra mahleriana.	As	demais	ideias,	
secundárias,	servem	para	dar	maior	compreensão	ao	texto	
e	propiciar	ao	leitor	uma	visão	mais	detalhada	do	assunto.
COMO ACHAR A IDEIA PRINCIPAL OU O TEMA
Tratando-se	de	texto	expositi	vo,	argumentati	vo,	os	exa-
minadores	buscam	avaliar	no	 candidato	a	 capacidade	de	
captar	o	mais	importante.		Quando	você	tem	pouco	tempo	
na	prova	e	precisa	 responder	a	uma	questão	que	 indaga	
sobre	o	tema	ou	a	ideia	central	de	um	longo	texto,	ou	de	
um	texto	completo,	basta	concentrar-se	na	leitura	do	últi	mo	
parágrafo.	Necessariamente	lá	está	a	resposta	da	questão.
P
O
R
TU
G
U
ÊS
6 www.gpscursos.com.br
Normalmente,	num	parágrafo,	a	ideia	principal	se	encon-
tra	na	parte	inicial	sendo	seguida	de	um	desenvolvimento,	
em	forma	de	explicação,	detalhamento,	exemplifi	cação	etc..		
Essa	ideia	principal	também	é	conhecida	por	TÓPICO	FRASAL.	
Mais	raramente,	pode	ser	encontrada	no	fi	nal	do	parágrafo,	
sob	a	forma	de	conclusão	das	informações	ou	explanações	
que	a	antecedem.	Repeti	ndo:	a	ideia	central	ou	principal	de	
um	parágrafo	se	situa	no	início	ou	no	fi	nal.	Nas	outras	partes,	
aparecem	os	argumentos.
Quando	a	abordagem	é	não	apenas	de	um	parágrafo,	
mas	de	um	 texto	 completo,	o	 tema	ou	 ideia	principal	 se	
encontra	no	últi	mo	parágrafo,	podendo	também	aparecer	
no	primeiro,	 conhecido	 como	parágrafo	 introdutório.	Os	
parágrafos	centrais	são	reservados	às	argumentações,	que	
contribuem	para	dar	suporte	à	principal	ideia.
INTERTEXTUALIDADE
Chama-se	intertextualidade	a	relação	explícita	ou	implí-
cita	de	um	texto	com	outro.	
Quando	Chico	Buarque	diz,	na	música	Bom	Conselho,	“de-
vagar	é	que	não	se	vai	longe”,	“quem	espera	nunca	alcança”,	
cria	uma	intertextualidade	implícita	com	os	ditos	populares	
“devagar	se	vai	ao	longe”	e	“quem	espera	sempre	alcança”.
Veja	a	estrofe	seguinte:
Minha	terra	tem	palmares	
Onde	gorjeia	o	mar
Os	passarinhos	daqui
Não	cantam	como	os	de	lá
(Oswald	de	Andrade)
E	responda	C	(certo)	ou	E	(errado):
(			)		Esses	versos	 lembram	“Minha	 terra	 tem	palmeiras,	 /	
Onde	canta	o	sabiá;	/	As	aves,	que	aqui	gorjeiam,	/	Não	
gorjeiam	como	lá.	/”,	de	Gonçalves	Dias.
(			)		A	criação	de	Oswald	de	Andrade	consti	tui	um	combate	
à	estéti	ca	românti	ca.
(			)		trata-se	de	bom	exemplo	de	intertextualidade.
Gabarito
C, C, C 
IMPLÍCITOS: PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS
Implícitos
Implícitos	consti	tuem	informações	que	não	se	encontram	
exteriorizadas	(ou	escritas	ou	pronunciadas)	no	texto,	estando	
apenas	sugeridas	por	um	ou	outro	índice	linguísti	co.	É	a	leitura	
atenta	e	competente	que	permite	ao	leitor	a	percepção	do	que	
fi	cou	implícito,	ou	se	mostra	apenas	nas	entrelinhas.
Pressupostos
Os pressupostos	são	identi	fi	cados	por	estarem	sugeridos 
por palavras	ou	outros	elementos	do	texto,	não	são	di�	ceis	
de	encontrar-se	e	não	podem	ser	desmenti	dos	pelo	uso	do	
raciocínio	lógico.
Ex.:	Teresa voltou da Índia.
Pressupostos:	ela	foi	à	Índia	(indiscu�	vel);	a	viagem	teve	
início	há	mais	que	dois	dias	(indiscu�	vel).	
Subentendidos 
Os subentendidos	se	formam	por	dedução subjeti va	do	
leitor,	pois	baseiam-se	em	sua	visão	de	mundo,	por	isso	são	
discu� veis.
Ex.:	Teresa voltou da Índia.
Subentendidos:	 Teresa	 gastou	 muito	 (discu�	vel,	 pois	
pode	alguém	ter	pago	tudo);	ela	é	uma	felizarda,	aproveitou	
bastante	 (discu�	vel,	porque	pode	ter	 ido	a	 trabalho,	com	
pouco	dinheiro,	e	ter	fi	cado	hospitalizada	o	tempo	todo).
Exercícios
Assinale	C	ou	E	nos	parênteses.
Na	frase	Carlos mudará de profi ssão,
1.		 (			)	tem-se	como	pressuposto	que	ele	ganha	pouco.
2.		 (			)	tem-se	como	pressuposto	que	ele	tem	profi	ssão.
3.		 (			)	é	possível	que	ele	esteja	contrariado.
4.		 (			)	é	possível	que	ele	tenha	profi	ssão.
Gabarito
1. E 2. C 3. C 4. E
TIPOLOGIA TEXTUAL
Narração ou história
Texto	que	conta	uma	história,	cur�	ssima	ou	longa,	tendo	
personagem,	ação,	espaço	e	tempo,	mas	o	tempo	tem	de	
estar	em	desenvolvimento.
Ela chegou, abriu a porta, entrou e olhou para mim. (As 
ações	acontecem	em	sequência)
Descrição ou retrato 
1.	 Texto	que	mostra	um	ambiente.	
 O Sol estava a pino, as portas trancadas, as janelas 
escancaradas, as ruas vazias, os carros estacionados, os 
galhos das árvores e o capim absolutamente parados.
2.	 Texto	que	mostra	ações	simultâneas.
 Enquanto ela falava, o cachorro lati a, a criança cho-
rava, o vizinho aplaudia.	 (As	 ações	 acontecem	no	
mesmo	momento,	o	tempo	está	parado)
Dissertação ou ideias 
Texto	construído	não	para	contar	história	ou	fazer	um	
retrato,	mas	para	desenvolver	um	raciocínio.
É sábio dizer-se que o limite de um homem é o limite de 
seu próprio medo.
Na	práti	ca,	um	texto	pode	misturar	as	ti	pologias,	por	isso	
é	comum	classifi	cá-lo	com	base	em	qual	ti	pologia	predomina,	
ou	seja,	para	atender	a	qual	ti	pologia	o	texto	foi	feito.
O	ti	po	DISSERTAÇÃO	modernamente	vem	sendo	subs-
ti	tuído,	conforme	o	caso,	por	Argumentação,	Exposição,	ou	
Injunção:	
• Argumentação:	apresenta	argumentos	na	defesa	
de	um	ponto	de	vista:
	 A	sua	expansão	industrial	e	comercial	ocorreu	muito	antes	
dos	países	vizinhos,	não só porque dispunha de extensa 
rede de ferrovias, hidrovias e rodovias, mas também por-
que deti nha maiores recursos para investi mento.
P
O
R
TU
G
U
ÊS
7www.gpscursos.com.br
• Exposição:	apenas	expõe	as	ideias,	sem	apresentar	
argumentos:
 A Bulgária se tornou membro da União Europeia em 
janeiro de 2007, após dez anos de negociação. 
• Injunção:	orienta	o	comportamento	do	receptor:
	 Manuais	de	uti	lização	de	equipamentos.	Orientações	
de	como	tomar	um	remédio.	Como	ligar	e	desligar	a	
irrigação	do	jardim...	
Exercícios 
Use	as	letras	iniciais	das	cinco	frases	seguintes	para	identi	fi	car	
nos	parênteses,	os	cinco	textos	que	as	acompanham.	
N.	Consti	tui	exemplo	de	narração.	
D.	Predomina	o	caráter	de	descrição.	
I.	Tem	como	base	um	parágrafo	injunti	vo.	
E.	Exemplifi	ca	dissertação	expositi	va.	
A.	Classifi	ca-se	como	dissertação	argumentati	va.
Atenção	para	as	partes	em	itálico.
Texto	1	(EP).
(				)	 Quando	Clarice	se	mostrou	chateada	com	algumas	es-
trias	no	seio,	Rogério	prontamente	informou:	
	 –	Tenho	solução	para	isso.
	 –	É	verdade	que	você	tem?
	 –	Claro!
	 –	Então	me	ensina.
 – Ponha duas colheres de sopa de azeite numa frigi-
deira. Amasse três dentes de alho, depois de ti rar a 
casca, e misture-os ao azeite. Deixe a mistura no fogo 
médio por cinco minutos e apague o fogo. Aguarde que 
ela esfrie um pouco até a temperatura fi car suportável 
ao tato. Durante oito minutos, embeba quantas vezes 
necessárias um algodão naquele azeite, e passe-o su-
avemente em movimentos circulares no seio estriado. 
Vá ao espelho e veja o resultado. 
	 –	As	estrias	vão	embora?–	Podem	ir,	mas	se	não	forem,	você	pode	estrear	um	
peiti	nho	a	alho	e	óleo.
Texto	2	(EP).
(				)	 Paulo abriu a porta devagar, observou com calma o 
ambiente, caminhou pé ante pé até a janela, abriu a 
corti na, esperou que os olhos se acostumassem à clari-
dade que invadiu o quarto, só então deitou-se no chão 
e vasculhou com os olhos a parte embaixo da cama. 
Teve certeza de que o bicho não estava lá.
Texto	3	(EP).
(				)	 Berenice	percebeu	que	André	não	lhe	estava	sendo	fi	el	
porque ele dissera não conhecer Isaura, mesmo depois 
de ter dormido na casa dela. Além disso, as duas vezes 
que Berenice citou o nome de Isaura, André desviou 
primeiro o olhar, em seguida mudou de assunto. Sem 
falar no perfume que o acompanhava quando entrou 
em casa: o preferido de Isaura. 
Texto	4.
(				)	 Para investi gadores, há indícios de que parte do dinheiro 
desviado tenha sido usado por Collor para compra de 
carros de luxo em nome de empresas de fachada. Al-
guns desses automóveis foram apreendidos pela Polícia 
Federal na Operação Politeia, um desdobramento da 
Lava Jato, realizada em 14 de julho.
Texto	5.
(				)	 A manhã estava radiosa e cálida. Sequer uma nuvem. 
As folhagens das árvores, dos arbustos e das gramíneas 
oscilavam suavemente. Juriti s, sabiás e bemtevis har-
monizavam seus cantares, vez por outra salpicados por 
lati dos um tanto quanto lentos e preguiçosos. O perfu-
me do jasmim ocupava a beira da piscina, envolvendo 
o tom rosado da pele de Janaína.
(			)	 Ponha	nestes	parênteses	o	número	do	texto	que	faz	uso	
do	diálogo	em	sua	organização.
Gabarito
Texto	1	(I)
Texto	2	(N)
Texto	3	(A)
Texto	4	(E)
Texto	5	(D)
Texto	1
FORMALIDADE OU INFORMALIDADE
Níveis de Fala (Tipos de Norma)
Registro formal ou adloquial
No	registro	formal	(adloquial,	culto,	padrão),	as	circuns-
tâncias	exigem	do	emissor	postura	concentrada	e	adequada	
a	um	grupo	sofi	sti	cado	de	falantes.	Tende	ao	uso	da	norma	
culta	 (também	chamada	de	padrão,	 ou	erudita),	 que	 se	
estuda	nas	gramáti	cas	normati	vas.
Por favor, entenda que seria importante para nós sua 
presença.
Registro informal ou coloquial
A	 informalidade	ou	coloquialismo	acontece	quando	o		
ambiente	permite	ao	emissor	uma	postura	mais	à	vontade,	
sem	preocupações	gramati	cais.
Vem, que sua presença é importante. (A	gramáti	ca	orien-
ta:	Vem, que tua presença... ou Venha, que sua presença...)
Na	 informalidade,	a	 língua	é	usada	na	 forma	de	cada	
região,	profi	ssão,	esporte,	gíria,	internet...
Registro vulgar
Normalmente	envolve	uso	de	calão	ou	gíria.
Oi, cara, pinta lá no pedaço. 
Registro de baixo calão
É	o	nível	das	gírias	pesadas	e	dos	palavrões.
Naquele cafofo só vai ter piranha e Zé-mané, porra. 
Cada	 texto	deve	obedecer	a	um	nível	de	 formalidade	
ou	informalidade,	com	a	escolha	do	vocabulário	e	de	cons-
truções	frásicas	adequada	ao	público	e	ao	ambiente	a	que	
se	desti	na.
Variação linguísti ca
Uma	língua	se	realiza	na	fala	de	grupos	diferentes,	no	
tempo	(compare	os	escritos	da	carta	de	Caminha,	de	José	
de	Alencar	e	de	hoje),	no	espaço	(veja	as	diferenças	de	ex-
pressão	das	várias	regiões	brasileiras),	nas	profi	ssões	(atente	
para	seus	jargões	ou	expressões	característi	cas),	em	grupos	
de	 relacionamentos	 (cada	um	com	suas	gírias	e	 constru-
ções	frásicas	identi	fi	cadoras:	DJs,	políti	cos,	cantores	de	rap,	
religiosos,	surfi	stas,	tatuadores,	trafi	cantes,	escaladores...)
P
O
R
TU
G
U
ÊS
8 www.gpscursos.com.br
Já	houve	o	tempo	em	que	se	considerava	certo	apenas	o	
uso	da	norma	então	conhecida	como	culta	ou	erudita,	porém	
a	sociolinguísti	ca	substi	tuiu	o	conceito	de	certo/errado	pelo	
de	 adequado/inadequado.	 Em	 termos	de	 comunicação,	
certo	é	o	emissor	adequar	seu	código	ao	do	receptor	para	
se	fazer	entender	bem.	Por	isso,	tanto	o	“nós	vai”,	como	o	
“nós	vamos”	podem	ou	não	estar	adequados,	dependendo	
do	ambiente	ou	do	grupo	de	falantes	a	que	se	desti	ne.
TIPOS DE DISCURSO
Discurso Direto
Reprodução	exata	da	fala	do	personagem.
Julieta	respondeu:	Estou sati sfeita com sua resposta.
Pode	vir	entre	aspas: “Estou sati sfeita com sua resposta.”
Pode	 vir	 após	 travessão:	 –	Estou satisfeita com sua 
resposta. 
Discurso Indireto
O	narrador	traduz	a	fala	do	personagem.
Julieta	respondeu	que estava sati sfeita com a resposta 
dele.
Julieta	respondeu	estar sati sfeita com a resposta dele.
Discurso Indireto Livre
A	fala	do	personagem	se	confunde	com	a	do	narrador.
Mariana	sentou-se	em	frente	ao	guri,	o que se passava 
naquela cabecinha? Que sorrisinho maroto...
Discurso do Narrador 
É	a	fala	de	quem	conta	a	história.
Julieta respondeu:	Estou	sati	sfeita	com	sua	resposta.
Monólogo
Fala	de	um	personagem	consigo	mesmo.
Paulo atravessou o bar, resmungando: “Não acredito no 
que acabei de ver”.
Diálogo
Conversa	entre	dois	ou	mais	personagens.
– Você devia ser mais suave na sua fala.
– Vou tentar.
GÊNEROS DO DISCURSO, GÊNEROS TEXTUAIS
Desde	os	estudos	de	Bakhti	n	até	os	de	Koch,	chegou-se	
à	percepção	de	certas	sequências	relati	vamente	estáveis	de	
enunciados,	voltadas	a	atender	necessidades	diferentes	da	
vida	social,	sequências	essas	defi	nidoras	do	que	se	conven-
cionou	chamar	Gêneros	do	Discurso,	adaptáveis	à	sociedade	
e	seus	comportamentos.
Gêneros primários
São	os	que	se	desenvolvem	primeiro,	realizados	em	situa-
ções	de	comunicação,	no	âmbito	social	coti	diano	das	relações	
humanas:	diálogo,	telefonema,	bilhete,	carta,	piada,	oração,	
comando	militar	rápido,	situações	de	interação	face	a	face..
Gêneros secundários
Referentes	a	circunstâncias	mais	complexas,	públicas,	de	
interação	social,	muitas	vezes	escritas,	monologadas,	capazes	
de	incorporar	e	transmutar	os	gêneros	primários.	Necessitam	
de	instrução	formal	e	aparecem	sob	a	forma	de	1.	Gêneros	
literários:	provérbios,	crônicas,	contos,	novelas,	romances,	
dramas...;	2.	Gêneros	ofi	ciais:	cartas,	o�	cios,	memorandos,	
anais,	tratados,	textos	de	lei,	documentos	de	escritório...;	3.	
Gêneros	cien�	fi	cos:	pesquisas,	relatórios,	críti	cas,	análises,	
teses,	ensaios...		4.	Gêneros	Jornalísti	cos:	no�	cia,	matéria,	
entrevista,	charge	...	5.	Gêneros	outros	como	dos	círculos	
ar�	sti	cos,	 sócio-políti	cos,	 retóricos,	 	 jurídicos,	 	 políti	cos,	
publicísti	cos,	esporti	vos...
Eis	alguns	ti	pos	explorados	em	provas	elaboradas	pelo	
Cespe:
Crônica
Texto	curto	dissertati	vo,	comentando	fato	ou	situação	
do	momento.
Conto
História	curta	com	poucos	personagens	em	torno	de	um	
núcleo	de	ação.
Novela
História	mais	longa	que	o	conto	e	que	também	envolve	
só	um	núcleo	de	ação.
Romance
História	longa	e	complexa	em	que	os	personagens	atuam	
em	torno	de	vários	núcleos	de	ação.	As	chamadas	novelas	de	
televisão	literariamente	são	romances	porque	revezam	vários	
núcleos	temáti	cos,	revezando	também	como	protagonistas	
grupos	diferentes	de	personagens.
Parábola
Narrati	va	que	transmite	uma	mensagem	indireta,	geral-
mente	de	cunho	moral,	por	meio	de	comparação	ou	analogia.
Cristo	falava	por	parábolas,	como	a	do	Filho Pródigo e a 
do	Joio e do Trigo.
Fábula
Tipo	de	parábola	curta,	em	prosa	ou	verso,	que	apresenta	
animais	como	personagens	e	que	ilustra	um	ensinamento	
moral.	Famosas	são	as	fábulas	de	Esopo,	como	A Raposa e 
as Uvas, O Lobo e o Cordeiro.
Sáti ra
Texto	 críti	co,	 picante,	 sarcásti	co,	maledicente,	 irônico,	
zombeteiro	para	criti	car	insti	tuições,	costumes	ou	ideias.
Apólogo
Narrati	va	didáti	ca,	em	prosa	ou	verso,	em	que	se	animam	
e	dialogam	seres	inanimados.	Um	bom	exemplo	é	o	texto	de	
Machado	de	Assis	inti	tulado	A Agulha e a Linha.
Lenda
História	com	base	em	informações	imaginárias.	São	len-
dários	o	saci-pererê,	a	boiuna,	a	mula	sem	cabeça...
Anedota
História	curta	engraçada	ou	picante.
Paródia
Imitação	 ar�	sti	ca,	 jocosa,	 sa�	rica,	 bufa;	 arremedo	 de	
outro	texto.	Vejam-se	os	segundos	textos.
Quem	com	ferro	fere	com	ferro	será	ferido.
Quem confere ferro, com ferro...
Penso,	logo	existo.
Penso, logo desisto.
P
O
R
TU
G
U
ÊS
9www.gpscursos.com.br
Paráfrase ou frase paralela
É	um	texto	criado	na	tentativa	de	reproduzir	o	senti	do	
de	outro.	É	um	texto	sinônimo,	de	senti	do	semelhante.	Veja	
o	segundo	texto.
Todo	dia	ela	faz	tudo	sempre	igual	/	Me	sacode	às	três	
horas	da	manhã	/	Me	sorri	um	sorriso	pontual	/	E	me	beija	
com	a	boca	de	hortelã...	(Chico	Buarque)
Dia após dia ela faz as mesmas coisas. Me ti ra da cama 
às três da madrugada. Me dá um sorriso roti neiro e um beijo 
com gosto de pasta de dente...
Obs.:	a	paráfrase	sempre	altera	algo	no	senti	do	subjeti	vo	
do	texto.
Epíg rafe
Inscrição	que	antecede	um	texto	(no	fronti	spício	de	um	
livro,	no	início	de	um	capítulo,	de	um	poema,	de	uma	crô-
nica...).
Título:	 EPICÉDIO	III
Epígrafe: À morte apressada de um amigo
 
Texto:	 Comigo	falas;	eu	te	escuto;	eu	vejo
	 Quanto	apesar	de	meu	letargo,	e	pejo,
	 Me	intentas	persuadir,	ó	sombra	muda,
	 Que	tudo	ignora	quem	te	não	estuda.
(Cláudio	Manuel	da	Costa)
SEMÂNTICA
Sema 
É	unidade	de	signifi	cado.	A	palavra	“garotas”	tem	três	
semas:
1. garot é	o	radical	e	signifi	ca	ser	humano	em	formação;
2. a	é	desinência	e	signifi	ca	feminino;
3. s é	desinência	e	signifi	ca	plural.
Monossemia ou unissignifi cação
É	o	fato	de	uma	expressão	ter	no	texto	apenas	um	sig-
nifi	cado.
Polissemia ou plurissignifi cação
É	o	fato	de	uma	expressão,	no	texto,	ter	múlti	plos	sig-
nifi	cados.	
Ambiguidade ou anfi bologia 
Signifi	ca	duplo	senti	do.
Denotação
Senti	do	objeti	vo	da	palavra	–	Teresa	é agressiva.
Conotação
Senti	do	fi	gurado	da	palavra	–	Teresa	é	um	espinho.
Campo Semânti co
Área	 de	 abrangência	 ou	 de	 interpenetração	 de	
signifi	cado(s).
Chuteira,	pênalti	,	drible,	estádio...	pertencem	ao	campo 
semânti co do futebol.
Oboé,	melodia,	contralto...	pertencem	ao	campo semân-
ti co da música.
Aeromoça,	aterrissar,	taxiar...	pertencem	ao	campo se-
mânti co da aviação.
Contexto
As	palavras	ou	signos	podem	estar	soltos	ou	contextua-
lizados.	O	contexto é	a	frase,	o	texto,	o	ambiente	em	que	a	
palavra	ou	signo	se	insere.	Normalmente,	uma	palavra	solta,	
fora	de	um	contexto,	desperta	vários	senti	dos	(polissemia)	
e	os	dicionários	 tentam	relacioná-los,	 apresentando	cada	
um	dos	 senti	dos	 (monossemia)	 ligado	a	um	determinado	
contexto.	
No	Dicionário Houaiss,	a	palavra	ponto	tem	62	signifi	ca-
dos	e	contextos;	linha tem	outros	58,	sendo	que,	em	cada	
um	desses	contextos,	a	monossemia	prevalece.
Nos textos literários ou ar� sti cos,	ambiguidade	e	po-
lissemia	 são	 valores	positi	vos.	O	 texto	ar�	sti	co	pode	 ser	
considerado	tão	mais	valioso	quanto	mais	plurissignifi	cati	vo.
Nos textos informati vos	(jornalísti	cos,	históricos,	cien-
�	fi	cos...	),	a	monossemia	é	valor	positi	vo,	enquanto	a	ambi-
guidade	e	a	polissemia	devem	ser	evitadas.
Sinonímia
Existência	de	palavras	ou	termos	com	signifi	cados	con-
vergentes,	 semelhantes:	 vermelho	e	encarnado,	brilho	e	
luminosidade,	branquear	e	alvejar...
Antonímia
Existência	de	palavras	ou	termos	de	senti	dos	opostos:	
claro	e	escuro,	branco	e	negro,	alto	e	baixo,	belo	e	feio...
Homonímia
Palavras	iguais	na	escrita	ou	no	som	com	senti	dos	dife-
rentes:	cassa	e	caça,	cardeal	(religioso),	cardeal	(pássaro),	
cardeal	(principal)...
Paronímia
Palavras	parecidas:	 eminência	 e	 iminência,	 vultoso	e	
vultuoso...
QUALIDADES DO TEXTO
Um	texto	bem	redigido	deve	 ter	algumas	qualidades.	
A	seguir,	cada	tópico	apresenta	uma	dessas	qualidades	e,	
também,	seu	defeito,	o	oposto.
Clareza
Clareza	é	a	qualidade	que	faz	um	texto	ser	facilmente	
entendido.	Obscuridade	é	o	seu	antônimo.
Questões
O	menino	e	seu	pai	foram	hospedados	em	prédios	diferentes	
o	que	o	fez	fi	car	triste.
Assinale	C	para	certo	e	E	para	errado.
1.	 (	 )	 A	estruturação	da	 frase	 se	dá	de	maneira	 clara	e	
objeti	va.
2.	 (	 )	 A	leitura	desse	trecho	se	torna	ambígua	em	virtude	
do	mau	uso	do	pronome	oblíquo	“o”.
3.	 (	 )	 Colocando-se	o	oblíquo	“o”	no	plural,	caberia	plu-
ralizar	“fi	car	triste”	(o	que	os	fez	fi	carem	tristes)	e	a	
clareza	se	restaura	porque	o	“triste”	passa	a	se	referir	
a	ambos,	“o	menino”	e	“seu	pai”.
4.	 (	 )	 Substi	tuindo-se	o	oblíquo	“o”	por	“este”	(o	que	fez	
este	fi	car	triste	),	também	se	elimina	a	ambiguidade,	
passando	a	signifi	car	que	só	o	pai	fi	cou	triste.
5.	 (	 )	 Substi	tuindo-se	o	oblíquo	“o”	por	“aquele”	(o	que	
fez	aquele	 fi	car	 triste)	 comete-se	uma	 incorreção	
gramati	cal.
P
O
R
TU
G
U
ÊS
10 www.gpscursos.com.br
6.	 (	 )	 Substi	tuindo-se	o	oblíquo	“o”	por	“aquele”	(o	que	
fez	aquele	fi	car	triste)	resolve-se	também	a	obscu-
ridade,	pois	afi	rma-se	que	só	o	menino	fi	cou	triste,	
porque	o	demonstrati	vo	“aquele”	refere-se	ao	subs-
tanti	vo	mais	distante.
Gabarito
Itens	2,	3,	4	e	6	certos;	itens	1	e	5	errados.
 
Coerência
Se	as	 ideias	estão	entrelaçadas	harmoniosamente	em	
termos	lógicos,	encontra-se	no	texto	coerência.	O	seu	an-
tônimo	é	ilogicidade, incoerência.
Questões
I	–	Toda	mulher	gosta	de	ser	elogiada.	Se	queres	agradar	a	
uma, mostra-lhe suas qualidades. 
II	–	Toda	mulher	gosta	de	ser	elogiada.	Se	queres	agradar	a	
uma, mostra-lhe seus defeitos. 
Assinale	C	para	certo	e	E	para	errado.
1.	 (	 )	 O	texto	I	exemplifi	ca	raciocínio	incoerente.
2.	 (	 )	 O	texto	II	desenvolve	raciocínio	coerente.
3.	 (	 )	 A	incoerência	se	faz	presente	em	ambos	os	parágrafos.
4.	 (	 )	 Os	dois	parágrafos	são	perfeitamente	coerentes.
5.	 (	 )	 O	 raciocínio	do	 texto	 I	 é	 perfeitamente	 lógico	 e	
coerente.
6.	 (	 )	 O	desenvolvimento	 racional	do	 texto	 II	 peca	por	
incoerência.
Gabarito
Itens	1,	2,	3	e	4	errados;	itens	5	e	6	certos.
Concisão
Concisão é	a	capacidade	de	se	falar	com	poucas	palavras.	
O	seu	oposto	é	prolixidade.
Questões
I	–	Andresa	trouxe	Ramiro	e	Osvaldo	à	minha	presença,	no	
meu	escritório	e	me	apresentou	essas	duas	pessoas.	
II	 –	Andresa	 trouxe-me	ao	escritório	Ramiro	e	Osvaldo	e	
mos	apresentou.	
Assinale	C	para	certo	e	E	para	errado.
1.	 (	 )	 Os	dois	textos	apresentam	o	mesmo	teor	informati	vo.
2.	 (	 )	 O	primeiro	é	mais	prolixo	(dezessete	palavras,	uma	
vírgula	e	um	ponto	fi	nal).
3.	 (	 )	 O	segundo	é	mais	conciso	(onze	palavras	e	um	ponto	
fi	nal).
4.	 (	 )	 A	últi	ma	oração	da	frase	II	deve	ser	corrigida	para	
“e	nos	apresentou”.
5.	 (	 )	 No	período	II,	“mos”	funciona	como	objeto	indireto	e	
direto,	porque	representa	a	fusão	de	dois	pronomes	
oblíquos	átonos	(me	+	os).
Gabarito
Itens	1,	2,	3	e	5	certos;	item	4	errado.
Correção Gramati cal
Correção é	o	ajuste	do	texto	a	um	determinado	padrão	
gramati	cal.	 Tradicionalmente	as	provas	 sempre	visaram	a	
medir	o	conhecimento	da	norma culta	(também	chamada	de	
erudita	ou	padrão),	por	isso,	quando	simplesmente	pedem	
para	apontar	o	que	está	certo	ou	errado gramati calmente, 
estão-se	referindo	à	adequação	ou	inadequação	do	texto	a	
essa	norma	culta.
 
Questões
I		–	Nóis	num	é	loco,	nóis	só	véve	ansim	pruquê	nóis	qué.	
II	–	Não	somos	loucos,	só	vivemos	assim	porque	queremos.	
Assinale	C	ou	E,	conforme	julgue	a	afi	rmação	certa	ou	errada.
a)	 O	 texto	 I	 está	 correto	em	 relação	ao	padrão	popular	
regional	e	errado	relati	vamente	ao	culto.
b)	 O	 texto	 II	 está	 certo	de	acordo	com	o	padrão	culto	e	
errado	se	a	referência	for	o	popular	regional.
Gabarito
Ambas	as	afi	rmações	estão	corretas.
Coesão
Coesão	é	a	inter-relação	bem	construída	entre	as	partes	
de	um	texto.	Seu	antônimo	é	a	incoesão	ou	desconexão.
COESÃO E CONECTORES 
Coesão	é	a	inter-relação	bem	construída	entre	as	partes	
de	um	texto	e	se	faz	com	o	uso	de	conectores	ou	elementos 
coesivos. 
Coesão gramati cal (ou coesão referencial 
endofórica)
Os	componentes	de	um	texto	se	inter-relacionam,	referin-
do-se	uns	aos	outros,	evidenciando	o	que	se	chama	coesão	
referencial	endofórica,	ou	coesão	gramati	cal.	Além	do	uso	das	
preposições	e	conjunções,	eis	alguns	recursos	de	coesão	refe-
rencial	endofórica	e	seus	elementos	coesivos	ou	conectores:
Nominalização
Substanti	vo	que	retoma	 ideia	de	verbo	anteriormente	
expresso.
Os alunos esforçados foram aprovados e a aprovação 
lhes trouxe euforia.
Elemento	 coesivo:	 “aprovação”	 retoma“foram	apro-
vados”.
Pronominalização
Pronome	retomando	ou	antecipando	substanti	vo.
Conector:	na	frase	anterior,	“lhes”	retoma	“alunos”.
Repeti ção vocabular
Repeti	ção	de	palavra.	
A mulher se apoia no homem e o homem na mulher. 
Elemento	 coesivo:	na	 segunda	oração	 repetem-se	os	
substanti	vos	“homem”	e	“mulher”.
Sinteti zação
Uso	de	expressão	sinteti	zadora.
Viagens, passeios, teatros, espetáculos... Tudo nos mos-
tra o mundo.
P
O
R
TU
G
U
ÊS
11www.gpscursos.com.br
Conector:	na	segunda	oração,	a	expressão	“tudo”	sinte-
ti	za	“Viagens, passeios, teatros, espetáculos...”.
Uso de numerais 
São possíveis três situações. A primeira é ela estar sendo 
sincera. A segunda é estar menti ndo. A terceira é não saber 
o que fala.
Elemento	coesivo:	os	ordinais,	“primeira”,	“segunda”	e	
“terceira”	retomam	o	cardinal	“três”.
Uso de advérbios 
Hesitando, entrou no quarto de Raquel. Ali deveria estar 
escondida a resposta.
Conector:	o	advérbio	“Ali”	recupera	a	expressão	“quarto	
de	Raquel”.
 
Elipse
Omissão	de	termo	facilmente	identi	fi	cável.
Nós chegamos ao jardim. Estávamos sedentos.
Elemento	coesivo:	a	desinência	verbal	“mos”	retoma	o	
sujeito	“nós”	expresso	na	primeira	oração.
Sinonímia
Palavras	ou	expressões	de	senti	dos	semelhantes.
O extenso discurso se prolongou por mais de duas horas. 
A peça de oratória cansati va foi responsável pelo desinte-
resse geral.
Conector:	o	sinônimo	“peça	de	oratória”	retoma	a	ex-
pressão	“discurso”.
Hiperonímia
Hiperônimo	é	palavra	cujo	senti	do	abrange	o	de	outra(s).	
Roupa	 consti	tui	 hiperônimo	em	 relação	a	 calça,	 vesti	do,	
paletó,	camisa,	pijama,	saia...
Ela escolheu a saia, a blusa, o cinto, o sapato e as meias... 
Aquele conjunto estaria, sim, adequado ao ambiente.
Elemento	coesivo:	o	hiperônimo	“conjunto”	retoma	os	
substanti	vos	anteriores.
Hiponímia
Hipônimo	é	palavra	de	senti	do	 incluído	no	senti	do	de	
outra.	Boneca,	pião,	pipa,	bambolê,	carrinho,	bola	de	gude...	
são	hipônimos	de	brinquedo. 
Naquela disputa havia cinco ti mes, contudo apenas o 
Flamengo se pronunciou.
Conector:	o	hipônimo	“Flamengo”	 cria	 coesão	 com	a	
palavra	“ti	mes”.
Anáfora
chama-se	anafórico ao	elemento	de	coesão	que	retoma	
algo	já	dito.
O lobo e o cordeiro se olharam; aquele, com fome; este, 
com temor.
Coesivos	anafóricos:	“aquele”	e	“este”	retomam	“lobo”	
e	“cordeiro”.
Catáfora
Palavra	ou	expressão	que	antecipa	o	que	vai	 ser	dito.																			
Não se esqueça disto: já estamos comprometi dos.
Conector	catafórico:	“disto”	antecipa	a	oração	“já	esta-
mos	comprometi	dos”.
Obs.:	a	coesão	é	uma	qualidade	do	texto	e	sua	falta	cons-
ti	tui	erro.	Desconexo	ou	incoeso	é	o	texto	a	que	falta	coesão.
DOMÍNIO DOS MECANISMOS DE COESÃO 
TEXTUAL
Os	mecanismos	de	coesão	textual	exigem	conhecimentos	
outros,	 como	uso	dos	pronomes,	 regência,	 concordância,	
colocação...	
Resolva	as	questões	seguintes,	onde	aparecem	10	co-
esões	 bem	 feitas	 e	 10	 imperfeitas,	 com	 relação	 à	 norma	
padrão	ofi	cial.
Qual	dos	dois	textos	está	mais	bem	escrito,	levando	em	con-
sideração	os	mecanismos	de	coesão	textual?
1.	 a)	 O	cavalo,	o	ganso	e	a	ovelha	andavam	lado	a	lado;	
enquanto	este	relinchava,	aquele	grasnava	e	ela	balia.
b)	 O	cavalo,	o	ganso	e	a	ovelha	andavam	lado	a	lado;	en-
quanto	aquele	relinchava,	esse	grasnava	e	esta	balia.
 
2.	 a)	 Atenção	a	este	aviso:	“Piso	Escorregadio”.
b)	 Atenção	a	esse	aviso:	“Piso	Escorregadio”.
3.	 a)	 Silêncio	e	respeito.	Essas	palavras	se	viam	por	toda	
parte.
b)	 Silêncio	e	respeito.	Estas	palavras	se	viam	por	toda	
parte. 
4.		 a)	 Encontrei	o	arti	go	que	você	falou.
b)	 Encontrei	o	arti	go	de	que	você	falou.	 	
5.	 a)	 Foi	essa	a	frase	que	você	falou.
b)	 Foi	essa	a	frase	de	que	você	falou.	 	
6.	 a)	 Era	uma	situação	que	ele	fugia.
b)	 Era	uma	situação	de	que	ele	fugia.	 	 	
7.	 a)	 Estamos	diante	de	um	texto	que	falta	coesão.
b)	 Estamos	diante	de	um	texto	a	que	falta	coesão.	
8.		 a)	 Finalmente	chegou	ao	quarto	onde	estava	escondido	
o	dinheiro.
b)	 Finalmente	chegou	ao	quarto	aonde	estava	escon-
dido	o	dinheiro.
9.		 a)	 Veja	o	local	onde	você	chegou.
b)	 Veja	o	local	aonde	você	chegou.
10.	 a)	 Convide	para	a	mesa	as	senhoras	cujos	os	maridos	
estão	presentes.
b)	 Convide	para	a	mesa	as	senhoras	cujos	maridos	estão	
presentes.
Gabarito
1.	 b.	Uso	dos	demonstrati	vos: aquele,	para	o	mais	dis-
tante; esse,	para	o	intermediário;	este,	para	o	mais	
próximo.
2.	 a.	Uso	dos	demonstrati	vos: este	refere-se	ao	que	se	
vai	falar; esse,	ao	que	já	foi	dito.
3.	 a.	Uso	dos	demonstrati	vos: este	refere-se	ao	que	se	
vai	falar; esse,	ao	que	já	foi	dito.
4.		 b	(falar	de	um	arti	go).
5.		 a	(falar	uma	frase).
6.		 b	(fugir	de	algo).
7.		 b	(falta	coesão a	algo).
8.		 a	(o	dinheiro	estava	escondido	no	quarto).
9.		 b	(você	chegou	a	um	local).
10. b (cujo	não	vem	seguido	de	arti	go).	
P
O
R
TU
G
U
ÊS
12 www.gpscursos.com.br
FIGURAS DE LINGUAGEM
Figuras de Pensamento 
São	as	fi	guras	que	atuam	no	campo	do	signifi	cado.
An� tese
Aproximação	de	ideias	opostas	–	O belo e o feio podem 
ser agressivos ou não.
Paradoxo
Aparente	 contradição	–	Esta sua ti a é uma beleza de 
feiura.
Ironia
Afi	rmação	do	contrário	–	O animal estava limpo, com 
os cascos reluzentes, fi rme, saudável... Muito maltratado!
Eufemismo
Suavização	do	desagradável	–	Passou desta para a me-
lhor	(=	morreu).
Hipérbole
Exagero	–	Já repeti cem mil vezes.
Perífrase
Substi	tuição	de	uma	expressão	mais	curta	por	uma	mais	
longa	e	pode	ser	esti	listi	camente	negati	va	ou	positi	va,	de-
pendendo	do	contexto.
 
Texto:	Apoio	sinceramente	sua	decisão.
Perífrase: Antes de mais nada, é importante que você 
me permita neste momento comunicar-lhe meus sinceros 
senti mentos de apoio ao resultado de suas meditações.
Também	consti	tui	perífrase	o	uso	de	duas	ou	mais	pala-
vras	em	vez	de	uma:	
ti tular da presidência	(=	presidente);	a região das mil e 
uma noites (=	Arábia)
Tropos (Uso do Senti do Figurado ou 
Conotação)
Comparação ou Analogia
Relação	de	semelhança	explícita	sintati	camente.
Ele voltou da praia parecendo um peru assado.
Teresa está para você, assim como Júlia, para mim.
Corria qual uma lebre assustada.
Sua voz é igual ao som de panela rachada.
Metáfora
Relação	de	 semelhança	 subentendida,	 sem	conjunção	
ou	palavra	comparati	va.
Voltou da praia um peru assado.
A sua Tereza é a minha Júlia.
Correndo, ele era uma lebre assustada.
Sua voz era uma panela rachada.
Metonímia
Relação	de	extensão	de	signifi	cado,	não	de	semelhança.
Conti	nente	x	conteúdo
Só bebi um copo.	(Bebeu	o	conteúdo	e	não	o	copo)
Origem	x	produto
Comeu um bauru.	(Bauru	é	a	origem	do	sanduíche)
Causa	x	efeito
Cigarro incomoda os vizinhos.	(A	fumaça	é	que	incomoda)
Autor	x	obra
Vamos curti r um Gilberto Gil?	(Curti	r	a	música)
Abstrato	x	concreto
Estou com a cabeça em Veneza.	(O	pensamento	em	Veneza)
Símbolo	x	simbolizado
A balança impôs-se à espada.	(Justi	ça...	Forças	Armadas)
Instrumento	x	arti	sta
O cavaquinho foi a grande atração.	(O	arti	sta)
Parte	x	todo
Havia mais de cem cabeças no pasto.	(Cem	reses)
Catacrese
Metáfora	estrati	fi	cada,	que	já	faz	parte	do	uso	comum.
Asa da xícara, asa do avião, barriga da perna, bico de 
bule, pé de limão...
Prosopopeia ou Personifi cação
O céu sorria aberto e cinti lante... As folhas das palmeiras 
sussurravam aos nossos ouvidos.
PONTO DE VISTA DO AUTOR
Todo	 e	 qualquer	 autor,	 ao	 produzir	 um	 texto,	 falado,	
cantado	ou	escrito,	 seja	para	descrever	uma	cena,	narrar	
um	fato,	ou	desenvolver	um	raciocínio,	coloca	nesse	texto,	
mesmo	que	não	o	perceba,	sua	visão	de	mundo,	sua	posição	
políti	ca,	religiosa,	ar�	sti	ca,	econômica,	social	etc.,	além	de	
sua	preferência	por	este	ou	aquele	assunto,	este	ou	aquele	
personagem.	A	linguísti	ca	textual	levanta	com	base	nos	vo-
cábulos	escolhidos	e	na	organização	dos	enunciados,	o	que	
se	denomina	Ponto	de	Vista	do	Autor.
INTENCIONALIDADE
Paralelamente	ao	ponto	de	vista,	o	autor	também	mani-
festa	uma	intencionalidade,	ou	tendência	psicológica,a	favor	
ou	contra	determinada	realidade,	personalidade	ou	ati	tude,	
o	que	se	pode	deduzir,	também,	das	palavras	uti	lizadas	e/ou	
da	organização	das	frases.	Nos	cartazes	das	ruas	e	da	 im-
prensa,	duas	 frases	usando	as	palavras	 “impeachment”	e	
“golpe”	se	opuseram	insistentemente:	1)	Impeachment sem 
crime é golpe	e	2)	Impeachment não é golpe.	Por	trás	de	
cada	uma	está	a	intencionalidade	do	emissor.	A	intenção	da	
frase	1	é	impedir	o	impeachment,	enquanto	a	frase	2	tem	
como	propósito	a	sua	aprovação.
Leia	com	atenção	o	depoimento	de	duas	testemunhas	
sobre	o	fato	que	presenciaram.
Testemunha A: o irmão Antônio, com frieza, gestos con-
trolados, voz macia e baixa, olhar de Madalena arrependida, 
consciente da importância de sua postura no convencimento 
dos irmãos, desfi ava um rosário de menti ras que convencia os 
presentes. Em dado momento, deixou escapar, numa fração 
de segundo, um esboço de sorriso vitorioso que fez o irmão 
Lauro levantar-se e se aproximar dele. De repente estavam os 
dois no chão, irmão Antônio por cima, irmão Lauro por baixo 
e com difi culdade foram separados pelos outros.
Testemunha B: Seu Antônio estava falando, Seu Lauro 
voou pra cima dele com um soco armado que passou no 
vazio. Seu Antônio, mais forte e mais pesado, atracou-se ao 
agressor, derrubou-o no chão e o dominou completamente, 
segurando-lhe ambos os punhos, numa montada completa, 
sem desferir um golpe sequer, mas incapaz de impedir que o 
subjugado lhe mandasse, de baixo para cima, uma cusparada 
no rosto. Eu e um colega caímos sobre eles, seguramos os 
dois e os separamos.
P
O
R
TU
G
U
ÊS
13www.gpscursos.com.br
Exercícios
Veja	agora	como	os	pontos	de	vista	das	duas	testemunhas	são	
diferentes,	respondendo	C	ou	E	para	as	afi	rmações	seguintes	
e	conferindo	suas	respostas	com	as	do	gabarito.
1	 (			)		O	fato	moti	vador	de	ambas	as	narrati	vas	foi	o	mes-
mo:	uma	briga	entre	dois	indivíduos.	
2	 (			)		Ambas	as	narrati	vas	indicam	que	as	duas	testemu-
nhas	demonstram	bom	nível	de	escolaridade	pelo	
domínio	do	padrão	linguísti	co	apresentado.	
3	 (			)		No	trecho	“o	irmão	Antônio,	com	frieza,	gestos	con-
trolados,	voz	macia	e	baixa,	olhar	de	Madalena	arre-
pendida,	consciente	da	importância	de	sua	postura	
no	convencimento	dos	irmãos,	desfi	ava	um	rosário	
de	menti	ras”,	a	testemunha	A	descreve	psicologica-
mente	Antônio	como	frio,	calculista	e	menti	roso.	
4 ( )		as	expressões	“o	irmão”,	“Madalena	arrependida”,	
“dos	irmãos”,	”rosário”,	“o	irmão”,	“outros	irmãos”	
e	a	própria	repeti	ti	vidade,	refl	etem	repertório	reli-
gioso	e	caracterizam	o	autor	do	texto	como	conviva	
do	mesmo	grupo	dos	demais	personagens.
5	 (			)		No	 segundo	 período	 a	 testemunha	 A	 indica	 que	
Antônio	agrediu	moralmente	com	“um	esboço	de	
sorriso	vitorioso”	a	Lauro,	tendo	provocado	a	briga.	
6	 (			)		A	testemunha	A	se	mostrou	imparcial.
7 ( )		Com	a	descrição	psicológica	 (item	3)	e	a	agressão	
moral	(item	5),	pode-se	perceber,	na	testemunha	A,	a	
tendência	para	construir	a	culpabilidade	de	Antônio.
8 ( )		A	testemunha	A	narra	em	3ª	pessoa,	como	obser-
vadora	dos	acontecimentos.
9	 (			)		O	tratamento	“Seu”	usado	em	“Seu	Antônio”	e	“Seu	
Lauro”	 indica	pouca	 inti	midade	e	distanciamento	
respeitoso	da	testemunha	B.
10.	 (			)		A	linguagem	da	testemunha	B	não	indica	ponto	de	
vista	religioso,	mas	de	quem	entende	ou	convive	
com	ambiente	de	 luta	 (“voou	pra	cima	dele	com	
um	soco	armado	que	passou	no	vazio”,	“mais	forte	
e	mais	pesado,	atracou-se	ao	agressor,	derrubou”,	
“dominou	completamente”,	“montada	completa”,	
“desferir	golpe”	,	“subjugado”	).
11.	 (		)		 Segundo	a	testemunha	B,	“Seu	Lauro”	agrediu	duas	
vezes	“Seu	Antônio”:	uma	fi	sicamente	(“voou	pra	
cima	dele	com	um	soco	armado”)	e	outra	�	sica	e	
moralmente	(“uma	cusparada	no	rosto”).
12.	 (		)		 A	testemunha	B	mostrou-se	imparcial.
13.	 (		)		 Pode-se	perceber	na	testemunha	B	a	intencionali-
dade	de	culpar	“seu	Lauro”.
14. ( )		 A	testemunha	B,	como	narrador	de	1ª	pessoa	(Eu 
e	um	colega	caímos	sobre	eles,	seguramos	os	dois	
e	os	separamos),	coloca-se	na	cena	como	um	dos	
personagens,	ou	seja,	como	narrador	parti	cipante.
Gabarito
1. V
2. V
3. V
4. V
5. V
6.	F
7. V
8. V
9. V
10. V
11. V
12.	F
13. V
14. V
Conclusão:
Pela	leitura	dos	dois	textos,	percebem-se	pontos	de	vis-
ta	diferentes	dos	dois	autores,	no	caso	os	dois	narradores.
Ponto	de	 vista	do	narrador	A:	 usa	 a	 3ª	pessoa,	 fala	
como	observador,	visão	de	fora;	demonstra	bom	domínio	
linguísti	co;	posta-se	como	integrante	de	uma	irmandade;	
considera	agressor	e	provocador	o	“irmão	Antônio””.
Ponto	de	vista	do	narrador	B:	u	sa	a	1ª	pessoa,	fala	como	
um	dos	personagens;	demonstra	bom	domínio	linguísti	co;	
posta-se	como	entendedor	de	luta;	mostra	distanciamento	
e	pouca	inti	midade	com	os	envolvidos	na	briga;	considera	
agressor	e	provocador	o	“Seu	Lauro”.
Exercícios
Uma	das	formas	de	se	cobrar	paráfrase	e	conhecimen-
tos	de	redação	nas	provas	são	exercícios	de	reescrita	de	
textos	ou	trechos,	que	adaptamos	de	prova	para	Auditor-
-Fiscal	da	Receita	Federal	do	Brasil	–	AFRFB,	com	base	no	
seguinte	texto:
A	demanda	domésti	ca	depende	de	vários	fatores,	e	da	
perspecti	va	do	seu	aumento	depende	a	produção	industrial.	
É	normal,	então,	dar	atenção	especial	ao	nível	do	emprego	
e	à	evolução	da	massa	salarial	real,	sem	deixar	de	acompa-
nhar	as	receitas	e	despesas	do	governo	federal.	Enquanto	
a	ligeira	retomada	da	economia	norte-americana	é	acom-
panhada	por	aumento	do	desemprego,	no	Brasil	o	quadro	
é	diferente.	Os	dados	de	julho,	nas	seis	principais	regiões	
do	País,	mostram	redução	do	desemprego	de	8,1%	para	
8%,	o	que	signifi	ca	a	geração	de	185	mil	postos	de	trabalho.	
Essa	 taxa	de	desemprego,	 em	 julho,	 é	 a	menor	da	 série	
desde	2002.	Paralelamente,	houve	melhora	na	qualidade	
do	emprego,	e	142	mil	postos	foram	criados	com	carteira	
de	trabalho	assinada.	
(O	Estado	de	S.	Paulo,	Editorial,	21/8/2009)
Assinale	a	opção	em	que	a	reescrita	de	segmento	do	texto	
não	mantém	as	informações	originais.
1.	 A	demanda	domésti	ca	depende	de	vários	fatores,	e	a	
produção	industrial	depende	da	perspecti	va	do	aumen-
to	dessa	demanda.
2.	 Essa	taxa	de	desemprego	é	a	menor	em	julho	de	2002.	
Paralelamente,	em	142	mil	postos,	a	carteira	de	trabalho	
assinada	melhorou	a	qualidade	do	emprego	já	existente.	
3.	 O	 aumento	 do	 desemprego	 acompanha	 a	 ligeira	 re-
tomada	da	economia	norte-americana,	enquanto	no	
Brasil	o	quadro	é	diferente.
4.	 Nas	seis	principais	regiões	do	País,	os	dados	de	julho	
mostram	a	geração	de	185	mil	postos	de	trabalho,	o	
que	signifi	ca	redução	do	desemprego	de	8,1%	para	8%.	
5.	 É	normal,	então,	dar	atenção	especial	tanto	ao	nível	do	
emprego	e	à	evolução	da	massa	salarial	real	quanto	às	
receitas	e	despesas	do	governo	federal.	
Texto	1	 (extraído	de	Natália	Petrin	 in	www.estudoprati	co.
com.br/sati	ra-literatura-ant)
Assinale	C	ou	E:
6.	 (			)	 O	texto	mistura	linguagem	escrita	e		icônica	(letra	
e	imagem	visual).
7.	 (			)	 Trata-se	de	um	banner	divulgado	por	meio	eletrônico.	
8.	 (			)	 Pode-se	ver	ironia e sáti ra	na	mensagem.		
P
O
R
TU
G
U
ÊS
14 www.gpscursos.com.br
Texto	2	(Propaganda	da	BomBril,	baseada	na	Monalisa	de	
Leonardo	Da	Vinci)
 
Assinale	C	ou	E:
9.	 (			)	 A	propaganda	é	só	o	quadro	maior,	pois	o	menor,	
com	fi	nalidade	didáti	ca,	mostra	como	é	a	Mona	Lisa,	
de	Miguel	Ângelo.		
10.	 (			)	 Trata-se	de	propaganda	bimidiáti	ca,	pois	usa	duas	
linguagens,	ou	dois	meios	de	comunicação:	um	ver-
bal	e	um	não	verbal.		
11.	 (			)	 A	sugestão	base	dessa	mensagem	propagandísti	ca	
é	a	comparação.		
Texto	3	(Trabalho	de	Ziraldo,	colhido	na	internet)
Assinale	C	ou	E:
12.	 (			)	 Podem-se	atribuir	ao	trabalho	do	Ziraldo	caracte-
rísti	cas	de	charge.		
13.	 (			)	 Trata-se	de	texto	bimidiáti	co,	pois	usa	duas	lingua-
gens,	ou	dois	meios	de	comunicação:	um	verbal	e	
um	não	verbal.		
14.	 (			)	 O	recurso	comunicati	vo	em	que	se	baseia	o	texto	é	
o	diálogo.		
Preencha	os	parênteses	das	afi	rmações	a	seguir,	relacionan-do-as	aos	três	últi	mos	textos.	(Dilma, Monalisa e Ziraldo)
15.	 Assim	como	Manuel	Bandeira,	quando	disse	”O	sapo-
-tanoeiro,/Parnasiano	aguado,/	Diz:	-	‘meu	cancioneiro/É	
bem	martelado...’,	sati	rizou	os	poetas	tradicionais,	nota-
-se	um	exemplo	de	sáti	ra	no	texto	número	(			).	
16.	 Muito	frequente	na	imprensa,	a	charge	consti	tui	um	ti	po	
de	ilustração	em	traços	de	caricatura,	geralmente	para	
criti	car	ou	sati	rizar	personagens	ou	fatos	do	coti	diano.	
Pode-se	ver	exemplo	de	charge	no	texto	número	(			).	
17.	 Paródia,	ti	po	de	criação	muito	frequente	não	só	na	lite-
ratura,	mas	também	na	internet	e	na	televisão,	vem	a	
ser	uma	releitura	irônica,	debochada,	cômica	de	outro	
texto.	Pode-se	apontar	exemplo	de	paródia	no	texto	
número	(			)
Gabarito
1.	 Errado,	porque	mantém	as	informações	do	1º	período	
do	texto.
2.	 Certo,	porque	contraria	o	que	diz	o	últi	mo	período	do	
texto.
3.	 Errado,	porque	mantém	as	informações	do	3º	período	
do	texto.
4.	 Errado,	porque	mantém	as	informações	do	4º	período	
do	texto.
5.	 Errado,	porque	mantém	as	informações	do	4º	período	
do	texto.
6. C
7. C
8. C
9. C
10. C
11. C
12. C
13. C
14. C
15.	(1)
16.	(3)
17.	(2)
A	seguir,	para	seu	conhecimento	de	como	e	em	que	quan-
ti	dade	os	assuntos	são	cobrados,	apresentamos	duas	provas	
recentes,	elaboradas	pela	Fadesp,	a	banca	que	vai	examinar	
você.	Considere	resolver	cada	prova	de	9	questões	em	um	tem-
po	máximo	de	45	minutos.	O	gabarito	lhe	é	dado	no	fi	nal.	Só	o	
consulte,	após	haver	terminado	de	resolver	a	últi	ma	questão.
Leia	o	texto	abaixo	para	responder	às	questões	de	1	a	9.
Vida apressada
Vocês	já	repararam	que	ninguém	mais,	hoje	em	
dia,	tem	tempo?	Mal	levantamos	da	cama	e	já	estamos	
atrasados!
O	dia	parece	cada	vez	mais	curto.	Corremos	de	ma-
nhã	até	a	noite	e	para	tudo	temos	um	horário	apertado:	
falamos	rapidamente	ao	telefone	(não	podemos	perder	
tempo!),	conversamos	rapidamente	com	nossos	fi	lhos	
(não	podemos	perder	tempo!),	batucamos	impacientes	
na	mesinha	do	computador	porque	a	conexão	vai	de-
morar	trinta	segundos	(não	podemos	perder	tempo!),	
enfi	amos	a	comida	na	boca	sem	senti	r	bem	o	sabor	
dos	alimentos	(não	podemos	perder	tempo!),	engoli-
mos	o	café	e	queimamos	a	língua	porque	ele	demora	
a	esfriar	 (não	podemos	perder	 tempo!),	damos	uma	
olhada	no	 jornal,	 pulando	páginas,	misturando	 tudo	
(não	podemos	perder	tempo!)...	Afi	nal,	para	que	que-
remos	tempo?
Foi	observando	essa	verdadeira	obsessão	com	o	
tempo	que	comecei	a	refl	eti	r	sobre	a	importância	de	
se	trabalhar	esse	assunto	com	os	alunos.	Porque	eles	
também	parecem	não	 ter	 tempo	para	mais	 nada.	 A	
agenda	de	tarefas	e	compromissos	dos	nossos	alunos	é	
assombrosa!	E	parece	que	os	pais	não	podem	ver	uma	
brechinha	que	já	inventam	alguma	ati	vidade,	porque	
seus	fi	lhos	“não	podem	perder	tempo”!	E	assim	vamos	
ensinando	essa	 correria	aos	 jovens,	que	começam	a	
pensar	que	isso	é	que	é	normal.	Se	virem	uma	pessoa	
fazendo	as	coisas	com	calma,	comendo	devagar,	lendo	
um	livro	página	por	página,	conversando	tranquilamen-
te... vão	pensar	que	se	trata	de	um	extraterrestre.
E,	no	entanto,	é	preciso	mostrar	a	eles	que	há	uma	
outra	 forma	de	 viver.	Que	 certas	 coisas,	 para	 serem	
prazerosas	ou	proveitosas,	devem	ser	feitas	sem	pressa.	
Conversar	em	família,	por	exemplo,	é	uma	delas.	Não	se	
pode	conversar,	trocar	confi	dências,	curti	r	a	presença	
uns	dos	outros,	olhando	toda	hora	para	o	relógio,	com	
a	sensação	de	“estar	perdendo	tempo”.
5
10
15
20
25
30
35
P
O
R
TU
G
U
ÊS
15www.gpscursos.com.br
Dou	aulas	de	leitura	e	vejo	que	um	dos	obstáculos	
para	a	boa	compreensão	de	textos	é	a	pressa	com	que	
muitos	alunos	leem.	Parece	que	fazem	uma	competi	ção	
para	ver	quem	termina	mais	depressa.	Por	isso,	peço	
que	leiam	mais	devagar,	que	prestem	atenção	no	que	
estão	lendo,	que	meditem	ou	refl	itam	sobre	o	tema.	
Percebo	que	muitos	deles	começam	a	se	impacientar	
—	querem	acabar	 logo,	não	 importa	a	qualidade	do	
trabalho,	o	importante	é	chegar	logo	ao	fi	m...	Com	es-
ses,	é	preciso	um	longo	trabalho	de	reeducação.	Mas	
nós,	os	professores,	precisamos	dar	o	exemplo.	E	não	
só	 os	 professores.	 Todos	 aqueles	 que	 se	 relacionam	
com	os	alunos	precisam	mostrar	que	têm	tempo,	sim,	
para	conversar	e	ouvir	com	calma.	É	preciso	também	
respeitar	os	ritmos	individuais	e	não	submeter	a	maio-
ria	dos	alunos	ao	ritmo	dos	mais	apressados.	Na	vida,	
como	na	escola,	nem	sempre	os	mais	apressados	são	
os	mais	efi	cientes.
O	tempo	é	um	bem	muito	precioso.	Gastá-lo	numa	
agitação	frenéti	ca	e	sem	senti	do	não	é	uma	forma	in-
teligente	de	 viver.	 Saibamos	 reservar	 tempo	para	os	
momentos	mais	importantes	da	nossa	vida,	para	que,	
mais	 tarde,	não	venhamos	a	nos	arrepender	de	não	
ter	dito	uma	certa	palavra,	de	não	ter	feito	um	certo	
gesto,	de	não	ter	ti	do	uma	certa	conversa,	porque	não	
ti	vemos	tempo...
Disponível	em:<h�	p://www.douglastufano.com.br/
galeria_4.html>	Acesso	em:	5	dez.	2015.
1.	 (Fadesp/Pref.	Mojuí)	O	 propósito	 do	 autor	 do	 texto,	
Douglas	Tufano,	é
a)	 refl	eti	r	sobre	as	diferentes	concepções	de	tempo.
b)	 descrever	o	ritmo	apressado	dos	alunos	menos	efi	-
cientes.
c)	 criti	car	a	obsessão	pelo	tempo	que	têm	as	pessoas	
hoje.
d)	 contar-nos	sua	experiência	de	lidar	com	a	pressa	das	
pessoas.
2.	 (Fadesp/Pref.	Mojuí)	A	sequência	em	que	as	palavras	
não	apresentam	relação	de	senti	do	com	a	ideia	central	
do	texto	é
a)	 pressa,	relógio,	competi	ção.
b)	 impacientar,	depressa,	ritmo.
c)	 rapidamente,	correria,	agitação.
d)	 calma,	devagar,	tranquilamente.
3.	 (Fadesp/Pref.	Mojuí)	O	enunciado	em	que	o	autor	ex-
pressa	uma	comparação	é
a)	 “Mas	nós,	os	professores,	precisamos	dar	o	exemplo”	
(.	48-49).
b)	 “Parece	que	fazem	uma	competi	ção	para	ver	quem	
termina	mais	depressa”	(.	40-41).
c)	 “Saibamos	reservar	tempo	para	os	momentos	mais	
importantes	da	nossa	vida”	(.	38-39).
d)	 “Todos	aqueles	que	se	 relacionam	com	os	alunos	
precisam	mostrar	que	têm	tempo”	(.	49	e	50).
4.	 (Fadesp/Pref.	Mojuí)	O	enunciado	em	que	não	há	exem-
plo	de	gestos	de	“vida	apressada”	é
a)	 “lendo	um	livro	página	por	página”	(.	28-29).
b)	 “conversamos	rapidamente	com	nossos	fi	lhos”	(.	7).
c)	“enfi	amos	a	comida	na	boca	sem	senti	r	bem	o	sabor	
dos	alimentos”	(.	11-12).
d)	 “batucamos	impacientes	na	mesinha	do	computa-
dor	porque	a	conexão	vai	demorar	trinta	segundos”	
(.	8-9).
5.	 (Fadesp/Pref.	Mojuí)	O	vocábulo	sublinhado	não tem 
a	função	de	retomar	um	elemento	 já	 introduzido	no	
texto	em
a)	 “começam	a	pensar	que	isso	é	que	é	normal”	(.	26-27).
40
45
50
55
60
b)	 “Com	esses,	é	preciso	um	longo	trabalho	de	reedu-
cação”	(.	46-47).
c)	 “Corremos	de	manhã	até	a	noite	e	para	tudo	temos	
um	horário	apertado”	(.	4-5).
d)	 “Gastá-lo	numa	agitação	frenéti	ca	e	sem	senti	do	não	
é	uma	forma	inteligente	de	viver”	(.	56-57).
6.	 (Fadesp/Pref.	 Mojuí)	 Em	 “querem	 acabar	 logo,	 não	
importa	a	qualidade	do	trabalho”	(.	45),	o	segmento	
sublinhado	poderia	ser	substi	tuído,	sem	prejuízo	para	
a	correção	e	o	senti	do	do	período,	por
a)	 ainda	que	importe.
b)	 tanto	quanto	importa.
c)	sem	importar-se	com.
d)	 importando-se	igualmente	com.
7.	 (Fadesp/Pref.	Mojuí)	A	relação	lógico-semânti	ca	entre	
as	orações	está	incorretamente	indicada	em
a)	 “queimamos	a	língua	porque	ele	demora	a	esfriar”	
(.	13-14)	→	causa.
b)	 “Corremos	de	manhã	até	a	noite	e	para	tudo	temos	
um	horário	apertado”	(.	4.5)	→	adição.
c)		 “Se	virem	uma	pessoa	fazendo	as	coisas	com	calma	
(...),	vão	pensar	que	se	trata	de	um	extraterrestre”	
(.	27-28)	→	consequência.
d)	 “Saibamos	reservar	tempo	para	os	momentos	mais	
importantes	da	nossa	vida,	para	que,	mais	tarde,	não	
venhamos	a	nos	arrepender”	(.	58-59)	→	fi	nalidade.
8.	 (Fadesp/Pref.	Mojuí)	Leia	o	período	abaixo:
	 Graças	__	pressa	e	__	agitação,	__	vida	moderna	está,		
já	__	um	certo	tempo,	limitada	__	prisão	das	horas.
	 A	 sequência	 que	 completa	 corretamente	 as	 lacunas	
acima	é
a)	 à,	a,	a,	a,	à.
b)	 à,	à,	a,	há,	à.
c)	à,	à,	a,	há,	a.d)	 a,	a,	a,	há,	à.
9.	 (Fadesp/Pref.	Mojuí)	A	reformulação	proposta	para	o	
fragmento	de	 texto	 transcrito	entre	aspas	apresenta	
mudança	de	senti	do	em
a)	 E	não	unicamente	os	professores	→	“E	não	só	os	
professores”	(.	48-49).
b)	 Assim	que	levantamos	da	cama	→	“Mal	levantamos	
da	cama”	(.	2-3).
c)		 Prontamente	inventam	uma	ati	vidade	→	“já	inven-
tam	alguma	ati	vidade”	(.	24).
d)	 E,	nesse	meio-tempo,	é	preciso	mostrar	a	eles	→	“E,	
no	entanto,	é	preciso	mostrar	a	eles”	(.	31).
Leia	com	atenção	o	texto	a	seguir	para	responder	às	questões	
de 10 a 18.
O diamante
Fernando	Sabino
Em	1933	Jovelino,	garimpeiro	no	interior	da	Bahia,	
concluiu	que	ali	não	havia	mais	nada	a	garimpar.	Os	
fi	lhos	viviam	da	mão	pra	boca,	Jovelino	já	não	via	jeito	
de	conseguir	com	que	prover	o	sustento	da	família.	E	
resolveu	se	mandar	para	Goiás,	onde	Anápolis,	a	nova	
terra	da	promissão,	atraía	a	cobiça	dos	garimpeiros	de	
tudo	quanto	era	parte,	com	seus	diamantes	reluzindo	à	
fl	or	da	terra.	Jovelino	reuniu	a	fi	lharada,	e	com	a	mulher,	
o	genro,	dois	cunhados,	meteu	o	pé	na	estrada.
Longa	era	a	estrada	que	 levava	ao	Eldorado	de	
Jovelino:	quase	um	ano	consumiu	ele	em	andança	com	
a	 sua	 tribo,	 pernoitando	 em	paióis	 de	 fazendas,	 em	
5
10
P
O
R
TU
G
U
ÊS
16 www.gpscursos.com.br
ranchos	de	beira	caminho,	em	chiqueiros	e	currais,	onde	
quer	que	lhe	dessem	pasto	e	pousada.
Vai	daí	Jovelino	chegou	aos	arredores	de	Anápolis	
depois	de	muitas	luas	e	ali	se	estabeleceu,	fi	rme	no	cabo	
da	enxada,	cavando	a	terra	e	encontrando	pedras	que	
não	eram	diamantes.	Daqui	para	ali,	dali	para	lá,	ano	
vai,	ano	vem,	Jovelino	existi	a	de	nômade	com	seu	po-
vinho	cada	vez	mais	minguando	de	fome.	Comia	como	
podia	—	e	não	podia.	Vivia	ao	deus-dará	—	e	Deus	não	
dava.	Quem	me	conta	é	o	fi	lho	do	fazendeiro	de	quem	
Jovelino	se	tornou	empregado:
—	Ao	fi	m	de	dez	anos	ele	concluiu	que	não	en-
contraria	 diamante	 nenhum,	 e	 resolveu	 voltar	 com	
sua	família	para	a	Bahia	onde	a	vida,	segundo	diziam,	
agora	era	melhorzinha.	Não	dava	diamante	não,	mas	
o	governo	prometi	a	emprego	seguro	a	quem	quisesse	
trabalhar.
Jovelino	reuniu	a	família	e	botou	pé	na	estrada,	de	
volta	à	terra	de	nascença,	onde	haveria	de	morrer.	Mais	
um	ano	palmilhado	palmo	a	palmo	em	terra	bati	da,	
vivendo	de	favor,	Jovelino	e	sua	obrigação,	de	vez	em	
quando	perdendo	um,	que	isso	de	fi	lho	é	criação	que	
morre	muito.	Foi	nos	idos	de	43:
—	Chegou	lá	e	se	instalou	no	mesmo	lugar	de	onde	
havia	saído.	Governo	deu	emprego	não.	Plantou	sua	
rocinha	e	foi	se	aguentando.	Até	que	um	dia.
Até	que	um	dia	de	noite	Jovelino	teve	um	sonho.	
Sonhou	que	amanhava	a	terra	e	de	repente,	numa	en-
xadada	certeira,	a	terra	escorreu.	A	terra	escorreu	e	aos	
seus	olhos	brilhou,	reluziu,	faiscou,	resplandeceu	um	
diamante	 soberbo,	deslumbrante	 como	uma	 imensa	
estrela	no	céu	—	como	uma	estrela	no	céu?	Como	o	
próprio	olho	de	Deus!	Jovelino	olhou	ao	redor	de	seu	
sonho	e	viu	que	estava	em	Anápolis,	no	mesmo	síti	o	
em	que	ti	nha	desenterrado	a	sua	desilusão.
E	para	 lá	parti	u,	dia	 seguinte	mesmo,	arrastan-
do	sua	cambada.	Levou	nisso	um	entreano,	repeti	ndo	
pernoites	revividos,	tome	estrada!	Deu	por	si	em	terra	
de	novo	goiana.
Quem	me	conta	é	o	fi	lho	do	fazendeiro:
—	Você	precisava	de	ver	o	furor	com	que	Jovelino	
procurou	o	diamante	de	seu	sonho.	A	terra	de	Goiás	
fi	cou	para	sempre	revolvida,	graças	à	enxada	dele.	De	
vez	em	quando	desmoronava,	Jovelino	ia	ver,	não	era	
um	diamante,	era	um	calhau.	Até	que	um	dia.
—	Encontrou?	—	perguntei,	já	afl	ito.
—	Encontrou	nada!	Empregou-se	na	fazenda	de	
meu	pai,	o	tempo	passou,	os	fi	lhos	crescidos	lhe	de-
ram	netos,	 a	mulher	 já	morta	e	enterrada,	 livre	dos	
cunhados,	os	genros	bem	arranjados	na	vida.	Um	deles	
é	coletor	em	Goiânia.
O	próprio	Jovelino,	entrado	em	anos,	era	agora	
um	velho	sacudido	e	bem	disposto,	que	ti	nha	mais	o	
que	fazer	do	que	cuidar	de	garimpagens.	Mas	um	dia	
não	resisti	u:	passou	a	mão	na	sua	enxada,	e	sem	avisar	
ninguém,	o	olhar	reluzente	de	esperança,	parti	u	à	pro-
cura	do	impossível,	do	irreal,	do	inexistente	diamante	
de	seu	sonho.
SABINO,	Fernando.	Deixa	o	Alfredo	Falar!	Rio	de	Janeiro,	
Record,	1979.
10.	 (Fadesp/Pref	Ulianópolis)	No	texto	“O	Diamante”,	Fer-
nando	Sabino
a)	 criti	ca	a	cobiça	dos	garimpeiros.
b)	 traça	o	perfi	l	do	garimpeiro	brasileiro.
c)	relata	o	sonho	inati	ngível	de	um	garimpeiro.
d)	 fornece	informações	sobre	o	fenômeno	da	garimpa-
gem.
11.	 (Fadesp/Pref	Ulianópolis)	Quanto	ao	gênero	e	ao	ti	po	
textual,	pode-se	classifi	car	o	texto	como	um(a)
a)	 editorial	argumentati	vo.
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
b)	 crônica	de	caráter	narrati	vo.
c)		 arti	go	de	natureza	informati	va.
d)	 fábula	predominantemente	descriti	va.
12.	 (Fadesp/Pref	Ulianópolis)	O	comportamento	de	Jovelino	
apresenta,	entre	outros	traços,
a)	 arrogância	e	soberbia.
b)	 inteligência	e	perspicácia.
c)	perseverança	e	esperança.
d)	 ambição	e	senso	de	realidade.
13.	 (Fadesp/Pref	Ulianópolis)	Da	leitura	do	últi	mo	parágra-
fo,	pode-se	depreender	que	Jovelino
a)	 voltou	ao	interior	da	Bahia.
b)	morreu	sem	desisti	r	de	seu	fi	to.
c)	conseguiu	fi	nalmente	encontrar	o	que	procurava.
d)	 desisti	u	completamente	de	cuidar	de	garimpagem.
14.	 (Fadesp/Pref	Ulianópolis)	A	passagem	do	texto	em	que	
não	há	alusão	à	condição	social	de	Jovelino	e	sua	família	
é:
a)	 “Comia	como	podia	—	e	não	podia”	(.	20-21).
b)	 “Plantou	sua	rocinha	e	foi	se	aguentando”	(.	37-38).
c)		 “era	 agora	 um	 velho	 sacudido	 e	 bem	 disposto”	
(.	64-65)
d)	 “seu	povinho	cada	vez	mais	minguando	de	fome”	
(.	19-20).
15.	 (Fadesp/Pref	Ulianópolis)	Em	relação	ao	sistema	orto-
gráfi	co	e	ao	uso	do	sinal	indicati	vo	de	crase,	está	correto	
o	que	se	afi	rma	em:
a)	 o	uso	da	crase	em	“à	fl	or	da	terra”	e	“à	procura”	é	
optati	vo.
b)	 o	vocábulo	“próprio”	é	acentuado	por	ser	um	oxítono	
tônico.
c)	“Anápolis”	e	“família”	seguem	a	mesma	regra	de	acen-
tuação.
d)	 o	uso	do	hífen	em	“deus-dará”	justi	fi	ca-se	por	ser	
palavra	composta.
16.	 (Fadesp/Pref	 Ulianópolis)	 Na	 oração	 “quase	 um	 ano	
consumiu	ele	em	andança	com	a	sua	tribo”	(.	11-12),
a)	 o	sujeito	é	“um	ano”.
b)	 o	sujeito	é	um	pronome	pessoal.
c)		 há	uma	concordância	ideológica.
d)	 o	verbo	“consumir”	foi	empregado	impessoalmente.
17.	 (Fadesp/Pref	Ulianópolis)	A	referência	dos	vocábulos	
não	está	corretamente	indicada	em
a)	 “onde”	(.	5)	→	“Goiás”	(.	5).
b)	 “lá”	(.	18)	→	“rocinha”	(.	38).
c)		 “lá”	(.	36)	→	“Anápolis”	(.	46).
d)	 “ali”	(.	2)	→	“no	interior	da	Bahia”	(.	1).
18.	 (Fadesp/Pref	Ulianópolis)	Levando-se	em	consideração	
as	relações	de	senti	do,	é	verdadeiro	afi	rmar	que
a)	 o	vocábulo	“cambada”	(.	49)	é,	no	texto,	sinônimo	
de	“corja,	súcia”.
b)	 a	expressão	“meteu	o	pé	na	estrada”	(.	9)	signifi	ca	
“ir	com	toda	rapidez”.
c)		 o	substanti	vo	“Eldorado”	(.	10)	expressa	“local	pró-
digo	em	riquezas	e	oportunidade”.
d)	 “palmilhado”	e	“palmo	a	palmo”	(.	32)	têm	o	mes-
mo	senti	do:	“de	forma	gradual,	aos	poucos”.
Gabarito
1. c
2. d
3. b
4. a
5. c
6. c
7. c
8. b
9. d
10. c 
11. b 
12. c 
13. b 
14. c 
15. d 
16. b 
17. b 
18. c
P
O
R
TU
G
U
ÊS
17www.gpscursos.com.br
Márcio Wesley
PONTUAÇÃO
Aspectos Sintáti cos, Semânti cos, Esti lísti cos – 
Práti ca Aplicada
Vírgula
•	 Separa	 objeto	 direto	 ou	 indireto	 antecipado	 e	 com	
pleonásti	co.
 Ao injusto, nada lhe devo.
•	 Separa	adjunto	adverbial	longo	e	deslocado.
 Antes do início do mês, começam as obras.
•	 Separa	predicati	vo	do	sujeito	deslocado,	com	verbo	
intransiti	vo	ou	transiti	vo.
 Descrente, chorou. Ivo, afl ito, pedia explicações.
•	 Separa	aposto	explicati	vo.
 Salvador, minha cidade natal, tem muitas igrejas.
•	 Separa	vocati	vo.
 Não diga isso, Mariana.
•	 Separa	expressões	explicati	vas	e	correti	vas.
 Falei, quer dizer, explodi! São, aliás, somos felizes.
•	 Separa	nome	de	lugar	antes	de	data.
 Brasília, 17 de janeiro de 1998.
•	 Entre	elementos	enumerados.
 Estão aí Júlio, Carlos, Maria e Sílvia.
•	 Indicaverbo	oculto.
 O pai trabalha na capital; a mãe, no interior.
•	 Antes	de	subordinada	substanti	va	apositi	va.
 Teve um pressenti mento, que morreria jovem.
•	 Antes	de	subordinada	adjeti	va	explicati	va.
 Esta é a minha casa, que recebeu tanta gente.
•	 Separa	subordinada	adverbial	deslocada.
 Se perder o emprego, vou para outra cidade.
•	 Entre	coordenadas	assindéti	cas.
 Entrou no carro, ligou o rádio, fi cou à espera.
•	 Separa	conjunção	coordenati	va	deslocada.
 Não se defende; quer a própria condenação, portanto.
•	 Antes	de	conjunção	coordenati	va.
 Decida logo, pois seu concorrente age rápido.
• Antes de e e nem	só	em	oração	com	sujeito	diferente	
do	da	anterior.
 A vida conti nua, e você não muda.
•	 Antes	de	mas	também,	como	também	(em	correlação	
com	não	só).
 Não só reclama, mas também torce contra nós.
Ponto e vírgula
•	 Para	fazer	uma	pausa	maior	que	a	da	vírgula	e	menor	
que	a	do	ponto.
 A sala está cheia de móveis; o quadro cheira a mofo.
•	 Separa	coordenadas	adversati	vas	e	conclusivas	com	
conjunção	deslocada.
 Não estuda; não quer, pois, a aprovação.
•	 Separa	orações	que	já	tem	vírgula	no	seu	interior.
 Ivo, sozinho, lutava; Ana, sem forças, rezava.
•	 Separa	coordenadas	que	formam	um	paralelismo	ou	
um	contraste.
 Muitos entendem pouco; poucos entendem muito.
•	 Aparece	no	fi	nal	dos	itens	de	uma	enumeração.
 Há duas hipóteses para o seu gesto: a) não conseguiu 
o emprego; b) saúde da fi lha pirou.
Dois-pontos
•	 Antes	 de	 aposto	 (explicati	vo	 ou	 enumerati	vo)	 e	 de	
oração	apositi	va.
 Tem um sonho: viajar. Leu três itens: “a”, “c” e “i”.
•	 Antes	de	citações.
 Ana gritava: “Eu faço tudo!”.
•	 Antes	de	explicação	ou	esclarecimento.
 Sombra e água fresca: as férias começaram.
 Festa no prédio: o síndico se mudou.
•	 Depois	da	invocação	nas	correspondências.
 Cara amiga:
•	 Depois	de	exemplo,	nota,	observação.
 Nota: aos domingos o preço será maior.
•	 Depois	de	a saber, tais como, por exemplo.
 Combate doenças, tais como: dengue, ti fo e malária.
Aspas
•	 No	início	e	no	fi	nal	das	transcrições.
 O preso se defendia: “Não fui eu”.
•	 Só	aparecem	após	a	pontuação	fi	nal	se	abrangem	o	
período	inteiro.
 “Fica, amor”. Quantas vezes eu te disse isso.
•	 Destacam	palavras	ou	expressões	nos	enunciados	de	
regras.
 A preposição “de” não cabe aqui.
•	 Indicam	estrangeirismos,	gírias,	arcaísmos,	formas	po-
pulares	etc.	(tais	expressões	podem	vir	sublinhadas	ou	
em	itálico).
 Você foi muito “legal” com a gente.
 Ortografi a é o seu maior “problema”.
•	 Destacam	palavras	empregadas	em	senti	do	irônico.
 Foi “genti líssimo”: gritou comigo e bateu a porta.
•	 Destacam	�	tulos	de	obras.
 “Quincas Borba” é o meu livro preferido.
Reti cências
•	 Indicam	interrupção	ou	suspensão	por	hesitação,	sur-
presa,	emoção.
 Você... Aqui... Para sempre... Não acredito!
•	 Para	realçar	uma	palavra	ou	expressão	seguinte.
 Abriu a caixa de correspondência e... nada.
•	 Indicam	interrupção	por	ser	óbvia	a	conti	nuação	da	
frase.
 Eu cumpro cada um dos meus deveres; já você...
•	 Indicam	a	supressão	de	palavras	num	texto	transcrito.
 Ficar ou fugir, “... eis a questão”.
•	 Podem	vir	entre	parênteses,	se	o	trecho	suprimido	é	
longo.
 “São onze jogadores: José, Mário (...) e Paulo”.
Parênteses
•	 Separam	a	intercalação	de	uma	explicação	ou	de	um	
comentário.
 Ati vistas (alguns armados) exigiam reforma.
•	 Separam	a	indicação	da	fonte	da	transcrição.
 “Todo óbvio é ululante.” (Nelson Rodrigues).
•	 Separam	a	sigla	de	estado	ou	de	enti	dade	após	seu	
nome	completo.
 Vitória (ES). Programa de Integração Social (PIS).
•	 Separam	uma	unidade	(moeda,	peso,	medida)	equi-
valente	a	outra.
 O animal pesaria 10 arrobas (150 kg).
•	 Separam	números	e	letras,	numa	relação	de	itens,	e	
asterisco.
 (1), (2), (a), (b), (*).
•	 Deslocado	para	a	linha	seguinte,	basta	usar	o	segundo	
parêntese.
	 1),	2),	a),	b).
P
O
R
TU
G
U
ÊS
18 www.gpscursos.com.br
•	 Separa	 o	 lati	nismo	 sic	 (confi	rma	 algo	 exagerado	 ou	
improvável).
 Levava na mala US$20 milhões (sic).
•	 O	ponto	sempre	vem	após	o	segundo	parêntese,	salvo	
se	um	período	inteiro	esti	ver	entre	parênteses.
 Todos votaram contra	(alguns	rasgaram	a	célula).
 O perigo já passara.	(A	mão	ainda	tremia.)
Travessão
•	 É	usado,	duplamente,	para	destacar	uma	palavra	ou	
expressão.
 A vida – quem sabe? – pode ser melhor.
•	 Aparece,	nos	diálogos,	antes	da	fala	de	um	interlocutor	
e,	depois	dela,	quando	se	segue	uma	identi	fi	cação	de	
quem	falou.
 – Agora? – indaguei.
 – imediatamente! – explodiu Júlio.
•	 Liga	palavras	ou	expressões	que	indicam	início	e	fi	nal	
de	percurso.
 Inaugurada a nova estrada Rio-Petrópolis.
•	 É	usando	duplamente	quando	um	trecho	extenso	se	
intercala	em	outro.
 Vi Roma – quase me perdi pelas vielas – e Paris.
Ponto
•	 Aparece	no	fi	nal	da	frase,	quando	se	conclui	todo	o	
pensamento.
 Mudemos de assunto. O povo espera fortes medidas.
•	 É	usado	nas	abreviaturas.
 Gen., acad., ltda.
•	 Estando	a	abreviatura	no	fi	nal	da	frase,	não	há	outro	
ponto.
 Comprou ações da Multi mport S.A.
•	 Separa	as	casas	decimais	nos	números,	salvo	os	indi-
cati	vos	de	ano.
 127.814; 22.715.810. Nasceu em 1976.
QUESTÕES DE CONCURSOS
(TST) Os	trabalhadores	cada	vez	mais	precisam	assumir	novos	
papéis	para	atender	às	exigências	das	empresas.
1.	 Por	consti	tuir	uma	expressão	adverbial	deslocada	para	
depois	do	sujeito,	seria	correto	que	a	expressão	“cada	
vez	mais”	esti	vesse,	no	texto,	escrita	entre	vírgulas.	
(TST)	O	cenário	econômico	oti	mista	 levou	os	empresários	
brasileiros	 a	 aumentarem	 a	 formalização	 do	mercado	 de	
trabalho	nos	últi	mos	cinco	anos.
2. Preservam-se	a	coerência	e	a	correção	do	texto	ao	se	
deslocar	o	trecho	“nos	últi	mos	cinco	anos”	para	depois	
de	“brasileiros”,	desde	que	esse	trecho	seja	seguido	de	
vírgula.
(TJDFT)	Investi	r	no	país	é	considerado	uma	burrice;	consti	tuir	
uma	família	e	mantê-la	saudável,	um	atraso	de	vida.
3.	 A	vírgula	depois	da	oração	“e	mantê-la	saudável”	indica	
que	essa	oração	consti	tui	um	aposto	explicati	vo	para	a	
oração	anterior.
(MS)	Pílulas	coloridas,	embalagens	e	garrafas	bonitas,	bri-
lhantes	e	atraentes,	odor	e	sabor	adocicados	despertam	a	
atenção	e	a	curiosidade	natural	das	crianças;	não	esti	mule	
essa	curiosidade;	mantenha	medicamentos	e	produtos	do-
mésti	cos	trancados	e	fora	do	alcance	dos	pequenos.
4.	 A	substi	tuição	dos	sinais	de	ponto	e	vírgula	por	ponto	
fi	nal,	no	últi	mo	tópico,	mesmo	com	ajuste	na	letra	ini-
cial	para	maiúscula	da	palavra	seguinte,	prejudicaria	a	
correção	gramati	cal	do	período.
(Banco	do	Brasil)	Representantes	dos	maiores	bancos	brasi-
leiros	reuniram-se	no	Rio	de	Janeiro	para	discuti	r	um	tema	
desafi	ante.
5.	 Mantendo-se	a	 correção	gramati	cal	 e	 a	 coerência	do	
texto,	 é	 possível	 deslocar	 a	 oração	 “para	discuti	r	 um	
tema	 desafi	ante”,	 que	 expressa	 uma	 fi	nalidade,	 para	
o	início	do	período,	fazendo-se	os	devidos	ajustes	nas	
letras	maiúsculas	e	acrescentando-se	uma	vírgula	logo	
após	“desafi	ante”.	
6.	 (Pref.	Mun.	S.P.)	A	frase	corretamente	pontuada	é:
a)	 Nas	cidades	europeias;	onde	foram	implantados	pe-
dágios	o	fl	uxo	de	automóveis	se	reduziu,	diminuindo	
o	número,	e	a	extensão	dos	engarrafamentos.
b)	Nas	cidades,	europeias	onde	foram,	implantados	pe-
dágios	o	fl	uxo	de	automóveis	se	reduziu;	diminuindo	
o	número	e	a	extensão	dos	engarrafamentos.
c)	 Nas	cidades	europeias	onde	foram	implantados	pe-
dágios	o	fl	uxo	de	automóveis	se	reduziu	diminuindo,	
o	número	e	a	extensão,	dos	engarrafamentos.
d)	Nas	cidades	europeias	onde	foram	implantados	pe-
dágios;	o	fl	uxo	de	automóveis	se	reduziu	diminuindo	
o	número,	e	a	extensão	dos	engarrafamentos.
e)	 Nas	cidades	europeias	onde	foram	implantados	pe-
dágios,	o	fl	uxo	de	automóveis	se	reduziu,	diminuindo	
o	número	e	a	extensão	dos	engarrafamentos.
7.	 (TCE-AL)	Está	inteiramente	correta	a	pontuação	da	se-
guinte	frase:
a)	 É	realmente	muito	di�	cil,	cumprir	propósitos	de	Ano	
Novo,	pois	não	há	como	de	fato	alguém	começar	algo	
inteiramente

Outros materiais