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A necessidade do trabalho do assistente social

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2
 (
A NECESSIDADE DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE PÚBLICA
)
Acadêmicos¹
Tutor Externo²
	
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo identificar a necessidade do trabalho do assistente social na saúde pública, evidenciando alguns espaços de atuação desse profissional, bem como o seu público alvo. Para isso, a metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica em artigos e livros relacionados ao tema. O referencial teórico é composto por Marilda Villela Iamamoto, importante pesquisadora na área do Serviço Social, que defende a capacitação desse profissional e o olhar amplo para com o indivíduo o qual acompanha. A conclusão a que se chega ao final da pesquisa é que o trabalho do assistente social é fundamental no processo de inclusão social do indivíduo desamparado, assim como ocorre na saúde pública.
Palavras-chave: Serviço Social. Assistente Social. Saúde Pública. 
1. INTRODUÇÃO
O assistente social configura-se como o profissional responsável por auxiliar, na maioria das vezes, os cidadãos desamparados socialmente diante às políticas públicas a que têm direito, e assim buscar resolver problemas relacionados à educação, saúde, família, habitação, sistemas penitenciários, trabalho, entre outros. Para isso, esse profissional, que é graduado pelo curso de Serviço Social, deve ter um amplo conhecimento acerca das leis – da Constituição Federal às municipais – e dos direitos do cidadão e, além disso, ter a capacidade de analisar e compreender situações problemáticas para apontar possíveis soluções.
Para desenvolver o seu trabalho para com as pessoas, o assistente social tem como uma importante ferramenta de orientação o Código de Ética do Assistente Social, onde consta entre os seus princípios fundamentais “a ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras” (CFESS, 1993).
Neste panorama, o assistente social desenvolve o seu trabalho em diferentes locais, como escolas, centros de reabilitação, penitenciárias, prefeituras, hospitais, unidades sanitárias, entre outros. É na saúde pública que esse profissional tem um dos seus principais campos de atuação, seja diretamente no auxílio ao cidadão que passa por problemas de saúde ou social, seja na gestão de instituições públicas ou, até mesmo, na coleta de dados que podem apontar problemas coletivos em determinada região.
Sendo assim, esta pesquisa tem como objetivo geral identificar qual a necessidade do trabalho do assistente social na saúde pública. Como objetivos específicos, o estudo visa identificar o público alvo do assistente social e apresentar alguns ambientes de atuação desse profissional em distintos contextos de atuação na saúde pública.
A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica em artigos e livros relacionados ao tema. O referencial teórico é composto por Marilda Villela Iamamoto, importante pesquisadora na área do Serviço Social, que defende a capacitação desse profissional e o olhar amplo para com o indivíduo o qual acompanha
Esta pesquisa ressalta como justificativa para a sua realização a contribuição deste estudo para o desenvolvimento profissional de assistentes sociais em formação ou já atuantes na saúde pública.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Na atualidade, o assistente social necessita de uma boa qualificação para o acompanhamento de pessoas desamparadas socialmente. Na saúde pública, por exemplo, o assistente social deve ter um amplo conhecimento sobre as políticas públicas que podem ajudar no controle de doenças em massa ou, até mesmo, problemas psicológicos associados à violência, ao uso de drogas, à instabilidade financeira, etc. Sobre as atribuições do assistente social, a pesquisadora Marilda Vilella Iamamoto, uma referência acerca da área no Brasil, explica que
O momento presente desafia os assistentes sociais a se qualificarem para acompanhar, atualizar e explicar as particularidades da questão social nos níveis nacional, regional e municipal, diante das estratégias de descentralização das políticas públicas. Os assistentes sociais encontram-se em contato direto e cotidiano com as questões da saúde pública, da criança e do adolescente, da terceira idade, da violência, da habitação, da educação, etc., acompanhando as diferentes maneiras como essas questões são experimentadas pelos sujeitos. (IAMAMOTO, 2000, p. 40)
O público alvo do assistente social é constituído por qualquer cidadão, porém, são os pobres que geralmente mais necessitam do suporte desse profissional para a resolução de problemas relacionados à seguridade social. O pobre é quem mais precisa do suporte governamental para ter acesso à saúde pública e, muitas vezes, não sabe o que fazer para utilizá-la. É nesse ponto que entra o trabalho do assistente social, que acompanha o cidadão na busca por seus direitos. Entretanto, o profissional do Serviço Social não trabalha sempre sozinho, mas também acompanhado por uma equipe interprofissional. Conforme esclarece Iamamoto (2000) sobre o trabalho do assistente social, e relacionando à atuação desse profissional na saúde pública, entende-se que ele
encontra-se no âmbito da questão social em suas múltiplas manifestações – saúde da mulher, relações de gênero, pobreza, habitação popular, urbanização de favelas, etc. – , tal como vivenciadas pelos indivíduos sociais em suas relações sociais quotidianas, às quais respondem com ações, pensamentos e sentimentos. Tais questões são abordadas pelo assistente social por meio de inúmeros recortes, que contribuem para delimitar o "campo" ou objeto do trabalho profissional no âmbito da "questão social". (IAMAMOTO, 2000, p. 99) 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	O desenvolvimento deste estudo se deu com base em uma abordagem qualitativa, seguindo procedimentos de pesquisa bibliográfica. Primeiramente, foi feita uma busca, em revistas científicas e livros, por artigos que tratam acerca do tema. A partir das leituras, buscou-se levantar dados suficientes para atingir os objetivos propostos.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	O trabalho do assistente social na saúde pública abarca um amplo público em diferentes contextos de vivência social. Como mencionado no referencial teórico, indivíduos acometidos por doenças, desamparo familiar, vítimas de violência, entre outros, necessitam do acompanhamento do profissional do Serviço Social para garantir os seus direitos como cidadão, e assim levar uma vida digna. 
Sendo assim, diante de uma realidade de violência contra a mulher cada vez mais evidente no Brasil, o trabalho do assistente social se faz necessário na assistência a esse público. Diferente dos quadros de doença, que algumas vezes podem ser tratados apenas com o uso de medicamentos, a mulher vítima de violência sofre psicologicamente, muitas vezes calada para não se expor ou por medo de seus agressores.
Vários estudos evidenciam as dificuldades no atendimento a esse público no país. Em pesquisa realizada no município do Rio de Janeiro, em duas unidades de atenção primária à saúde, as pesquisadoras Tatiana dos Santos Borsoi, Elaine Reis Brandão e Maria de Lourdes Tavares Cavalcanti descrevem como se dá o trabalho para com mulheres vítimas de violência nos dois locais, a partir de entrevistas com profissionais de diferentes áreas. Vale ressaltar que entre os entrevistados, apenas a assistente social das unidades possuía qualificação específica sobre a questão. O preparo da assistente social entrevistada por elas condiz com a importância da sua atuação na saúde pública, pois a resolução de um problema dessa espécie não é simples, devido aos diferentes fatores de interferência.
Conforme expõem Borsoi, Brandão e Cavalcanti, 
Ainda que a mulher não queira denunciar o companheiro à polícia, a equipe se envolve no caso e os profissionais marcam atendimentos continuados para garantir sua volta à unidade. A equipe tenta, ainda, incluir outros familiares no atendimento, como filhos adultos, ou parentes próximos que possam servir de rede social de apoio para essa mulher.Outra estratégia utilizada pela equipe é a inclusão do agressor na proposta de atendimento prestado. Tentam chamá-lo para conversar e inseri-lo no atendimento em curso. Porém, segundo os entrevistados, esta estratégia é a mais difícil de ser colocada em prática, não apenas pela resistência do homem em acatar o convite, mas também pelo risco que o próprio profissional de saúde corre. (BORSOI; BRANDÃO; CAVALCANTI, 2009, p. 170)
O trabalho em situações como a relatada acima é envolvido por uma equipe que engloba também outros profissionais, como a intervenção de psicólogos no trabalho afetivo, por exemplo. Cabe ao assistente social, então, auxiliar a vítima na elaboração de alternativas para a solução do problema. Entretanto, o número de profissionais que podem ajudar essas mulheres vítimas de violência ainda é reduzido, e nem sempre se consegue a real proteção delas.
Para Borsoi, Brandão e Cavalcanti,
O setor saúde pode intervir na questão da violência contra a mulher, ao identificar o problema, acolher e apoiar as usuárias, acompanhando estes casos ao longo do tempo, no entanto, a resolução do problema não lhe compete exclusivamente. É fundamental que a rede intersetorial se organize de forma a garantir que as mulheres não tenham seus direitos de cidadania usurpados. (BORSOI; BRANDÃO; CAVALCANTI, 2009, p. 171)
Outro problema de saúde pública relacionado à violência que também é foco do trabalho do assistente social tem a criança e o adolescente como vítimas. O profissional do Serviço Social age como um amparo a esse público que, muitas vezes, não possui o seio familiar estruturado e sofre com agressões físicas e psicológicas, além do abandono daqueles que seriam, em tese, a sua base social mais próxima. Com base em uma pesquisa realizada em uma unidade pública de saúde, Gomes et al. (2002) evidenciam a necessidade do trabalho do assistente social para com crianças e adolescentes vítimas de violência, e explicam que
A atitude dos profissionais frente à abordagem dos maus-tratos cometidos contra a criança e o adolescente se encontra intimamente relacionada com a visibilidade ou não que o problema assume em seu cotidiano. A reflexão sobre os conceitos dos diferentes tipos de maus-tratos e as ideias a eles associadas contribuem para se entender os possíveis encaminhamentos que esses profissionais dão a tais casos quando identificáveis. Assim, a efetivação de um atendimento depende da possibilidade de ser capaz de identificar a presença ou a suspeita da violência nos diferentes casos atendidos. (GOMES et al., 2002, p. 177)
	
Os autores também esclarecem em seu estudo a necessidade do assistente social estar bem preparado para o atendimento aos diferentes públicos que atende, um fator já mencionado nesta produção. O assistente social deve, pois, ter um olhar cuidadoso diante dos casos que acompanha, afim de que possa encaminhar a situação da melhor forma possível, evitando equívocos e preconceitos. Aliás, o preconceito surge, algumas vezes, como um problema nos atendimentos para com a criança e o adolescente em unidades de saúde.
No estudo de Gomes et al. (2002) é exposto o trecho de uma entrevista com uma assistente social que relata um caso típico de preconceito no atendimento a uma criança. O autor esclarece que o olhar do profissional deve ser amplo e não deve se basear apenas aos sinais físicos que a criança apresenta, pois conforme a entrevistada, houve um caso em sua unidade que
um bebê de seis ou sete meses que foi internado cheio de hematomas, [foi o] pai que trouxe a criança, não veio com a mãe [e] a primeira hipótese foi de agressão (Marina). Entretanto esse bebê apresentava uma sintomatologia de uma doença (Amália), que fazia com que houvesse manchas roxas pelo corpo. Segundo uma assistente social da equipe o profissional médico em geral, eles julgam pela apresentação, pela aparência que a criança tem (Amália). Cabe ressaltar que, além das marcas roxas, o fato de a criança ter sido trazida pelo pai e não pela mãe,visto que esta não estava bem emocionalmente (Marina), reforçou as suspeitas da equipe apontando para um preconceito [...] porque normalmente quando a criança tem algum quadro grave quem vem é a mãe [e para um] pré-julgamento [desta família] (Marina). Esse caso remete à necessidade de não se deter apenas às marcas do corpo para diagnosticar os maus-tratos. (GOMES et al., 2002, p. 278)
Outro enfrentamento muito frequente no trabalho do assistente social para com crianças e adolescentes na saúde pública se refere à saúde mental. Jovens desamparados necessitam de acompanhamento profissional, para que assim consigam lidar com as situações causadoras dos problemas e tenham condições de viver adequadamente em sociedade.
Conforme Vasconcelos (2000 apud Mioto, 2004),
analisando o Serviço Social na área da saúde mental, o grande desafio no processo de redefinição da profissão nessa área passa pela questão de como tratar a subjetividade. Além disso, não pode ser desconsiderada a crescente demanda para este tipo de ação, especialmente nos órgãos de proteção à criança e ao adolescente, locais onde tem aumentado o mercado de trabalho para os assistentes sociais. O vazio de discussão sobre essas ações e sobre as possibilidades de os assistentes sociais operarem ações dessa natureza tem permitido a descaracterização da profissão, seja por desqualificação, seja pela adesão a outro status profissional. (VASCONCELOS, 2000 apud MIOTO, 2004, p. 12)
Outro público que necessita do trabalho do assistente social é a população carcerária, que a cada ano aumenta o seu número no Brasil, ocasionando problemas que vão muito além de simplesmente manter um criminoso no cumprimento de uma pena. Segundo Fernandes et al. (2014), qualquer ambiente onde se concentra um grande número de pessoas é ideal para o agravamento de doenças crônicas e psicológicas, pois são altos os índices de distúrbios mentais, de doenças crônicas e de uso de drogas.
Sobre o atendimento à população carcerária, Fernandes et al. (2014) argumenta que:
Algumas condições consideradas de suma importância em todos os complexos prisionais no mundo, como distúrbios mentais e uso de álcool e drogas, são reconhecidamente não identificadas ou abordadas apenas em situações complexas. [...] O cuidado requerido para tratamento e prevenção desses problemas requer uma equipe multiprofissional, que tenha psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e o médico de família. Os psicólogos e assistentes sociais são a maioria e, pelas visitas in locu, os verdadeiros responsáveis pelo funcionamento mínimo que se observa. Esses profissionais, se não ocupados por diferenciadas tarefas, poderiam ter mais tempo para auxiliar na identificação de problemas dessa natureza. (FERNANDES et al., 2014, p. 280)
	
	O assistente social também é fundamental no acompanhamento ao indivíduo que necessita de cuidados paliativos, ou seja, os cuidados para com pessoas que possuem uma doença fora da possibilidade de cura. Cabe ao profissional “informar a equipe, quem é o paciente do ponto de vista biográfico: onde ele vive, em que condições o paciente se encontra pra receber o atendimento, que, com as informações dos demais profissionais poderá ser planejado como vai ser o tratamento do paciente”, (HERMES; LAMARCA, 2013, p. 2584). Além disso, as autoras destacam como um segundo papel do assistente social “o elo que este profissional faz entre o paciente-família e a equipe”, (HERMES; LAMARCA, 2013, p. 2584).
	Dessa forma, o assistente social se faz necessário no apoio ao paciente, prestando a ajuda necessária para que ele possa ser amparado pelas políticas públicas a que tem direito. O auxílio aos familiares também é de extrema importância, pois o indivíduo que sofre de uma doença incurável ocasiona, muitas vezes, problemas de cunho social também para os seus entes. Vale ressaltar, também, o acompanhamento necessário aos familiares de pessoas que vieram a óbito, pois “embora esta seja responsabilidade do médico, há a necessidade do assistente social ficar em alerta nesteevento, pois precisará oferecer suporte e orientações quanto ao sepultamento, principalmente aos familiares que não têm condições de provê-lo”, (HERMES; LAMARCA, 2013, p. 2584). 
	Sobre o acompanhamento dos familiares no tratamento de pacientes, Grizy Augusta Centenaro, assistente social e pesquisadora, compartilha a sua experiência no trabalho com um público específico: o paciente que sofre de insuficiência renal crônica. De acordo com a autora, o trabalho junto à família do paciente que passa por sessões de hemodiálise é
essencial, uma vez que o paciente se sentirá apoiado e seguro para dar continuidade ao tratamento. Trabalhar com a família nessa perspectiva é, sobretudo, trabalhar as relações, tendo em vista reforçar os vínculos afetivos, esclarecendo todo o processo de tratamento do paciente e possíveis intercorrências, assim como promover paralelamente reflexões acerca dos aspectos sociais que envolvem a vida do paciente. (CENTENARO, 2010, p. 1884)
	
Com isso, fica claro que o trabalho do assistente social não se dá somente para com os pacientes, mas em alguns casos também com seus familiares. É um trabalho de inserção social importante e fundamental, para que assim os direitos do cidadão sejam alcançados e se consiga levar uma vida digna socialmente.
	
5. CONCLUSÃO
A partir da pesquisa bibliográfica realizada e apresentada nesta produção, chega-se a conclusão que o trabalho do assistente social é de suma importância em diferentes contextos da saúde pública. Conforme apresentado no referencial teórico e exemplificado no transcorrer do estudo, o preparo e a atualização desse profissional são considerados fatores primordiais no atendimento ao cidadão desamparado socialmente, pois o acompanhamento de certos problemas muitas vezes é marcado pela subjetividade, uma característica do trabalho realizado com seres humanos. Embora algumas situações sejam comuns no dia a dia do assistente social, cada caso é um caso, e isso justifica a sua capacitação.
Porém, de forma alguma esta pesquisa pode ser considerada como concluída, pois nesta produção foram apresentados apenas alguns casos específicos que se fazem presentes no cotidiano dos assistentes sociais, e ainda há muito a ser explorado acerca do tema proposto. A conclusão a que se chega é que o trabalho do assistente social é parte importante no processo que visa inserir o indivíduo desamparado como parte da sociedade. Na saúde pública o trabalho do assistente social é muitas vezes considerado como um dos principais apoios no acompanhamento ao paciente. Além disso, vale ressaltar a necessidade do trabalho de apoio às famílias que não sabem como lidar em situações de doença e assim necessitam da ajuda desse profissional no auxílio às políticas públicas a que têm direito.	
	Por fim, acredita-se que este estudo pode ser um bom referencial para profissionais já atuantes na área e, também, para aqueles que estão em processo de formação. Acredita-se que esta pesquisa é apenas o ponto inicial para um estudo futuro mais amplo, que englobe mais áreas de atuação do assistente social na saúde pública, e com a realização de uma pesquisa de campo.
REFERÊNCIAS
BORSOI, Tatiana dos Santos; BRANDÃO, Elaine Reis; CAVALCANTI, Maria de Loures. Ações para o enfrentamento da violência contra a mulher em duas unidades de atenção primária à saúde no município do Rio de Janeiro. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 13, p. 164-174, 2009.
CENTENARO, Grizy Augusta. A intervenção do serviço social ao paciente renal crônico e sua família. Ciênc. saúde coletiva [online], vol. 15, supl.1, p. 1881-1885, 2010.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL - CFESS. Código de Ética Profissional do Assistente Social e Lei n° 8.662/93 que regulamenta a profissão de Serviço Social. Brasília, 1993.
FERNANDES, Luiz Henrique; ALVARENGA, Carlos Willie; SANTOS, Luciane Loures dos; PAZIN FILHO, Antonio. Necessidade de aprimoramento do atendimento à saúde no sistema carcerário. Rev. Saúde Pública [online], vol. 48, n.2, p. 275-283, 2014.
GOMES, Romeu; JUNQUEIRA, Maria de Fátima Pinheiro da Silva; SILVA, Cristiani de Oliveira e JUNGER, Washington Leite. A abordagem dos maus-tratos contra a criança e o adolescente em uma unidade pública de saúde. Ciênc. saúde coletiva [online], vol. 7, n. 2, p. 275-283, 2002.
HERMES, Hélida Ribeiro; LAMARCA, Isabel Cristina Arruda. Cuidados paliativos: uma abordagem a partir das categorias profissionais de saúde. Ciênc. saúde coletiva, vol. 18, n. 9. Rio de Janeiro, 2013.
IAMAMOTO, Marilda Villela . O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 3ª. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
MIOTO, Regina Celia Tamaso. Trabalho com famílias: um desafio para os Assistentes Sociais. Revista Eletrônica Textos e Contextos, v. 3, 2004.
1 Bruna Silveira Barreto; Bianca Tainá Silva Dias Cândido; Isabel Cristina Amaral dos Santos; Patrícia dos Santos Maciel
2 Prof. Mirele Chaves
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Serviço Social (SES0870) – Introdução à Pesquisa - 06/12/2019

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