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Teoria Antropológica: Tabu do Incesto e Trocas Sociais

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19/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6737-40...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_31625457_1&course_id=_64268_1&content_id=_914502_1&return_… 1/6
 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE ITEORIA ANTROPOLÓGICA 6737-40_59501_R_20201 CONTEÚDO
Usuário anderson.amaral3 @unipinterativa.edu.br
Curso TEORIA ANTROPOLÓGICA
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
Iniciado 19/03/20 15:29
Enviado 19/03/20 15:42
Status Completada
Resultado da tentativa 4,5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 13 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
“Durante a convivência com distintos grupos culturais a �m de realizar o trabalho de campo, começam a constatar que nem todas as culturas
se articulam em torno da família tal e qual se entende no mundo ocidental, mas que há sociedades em que não existe o conceito de família ou
nas quais se entende por família algo muito diferente da família nuclear. Assim, conhecemos culturas onde existe a poligamia, o matrimônio de
grupo ou a promiscuidade sexual, onde não se reconhece a relação pai-e-�lho ou onde as relações sexuais e a reprodução não são
indissociáveis. A antropologia documentou ainda sociedades onde o matrimônio é reconhecido entre pessoas do mesmo sexo, como o
matrimônio entre homens e mulheres homossexuais dos grupos africanos azande e nuer. 
Não se pode então argumentar que a família baseada no núcleo mãe-pai-�lhos seja ‘natural’, já que esse não é um fenômeno universal. Se
estivesse inscrita na natureza, todos os grupos humanos organizariam sua reprodução biológica segundo essa estrutura. E mais, mesmo no
mundo ocidental, a família baseada na monogamia, no afeto ou na convivência não é sequer a forma de organização predominante em muitos
contextos. Para esse modelo de família nuclear heterossexual ser legitimado como ideal cultural, ele é apresentado ao nosso redor como uma
realidade natural que não pode ser questionada. Quer dizer, os fenômenos sociais são explicados como se fossem fenômenos naturais”. 
  
GAlÁN, José Ignácio Pichardo. Criando e recriando a família. Revista Humboldt, Ano 50, 2008, Número 97. Disponível em: http://www.intercef.
com.br/artigos/criando-e-recriando-a-familia.php). 
  
A questão do matrimônio como constituidor de alianças entre grupos é um tema caro à antropologia e é estudado com base em noções como
endogamia, exogamia, tabu do incesto etc. A partir deste debate, relacione os termos com as assertivas a seguir. 
  
I – Tabu do incesto. 
II – Exogamia. 
III – Endogamia. 
  
( ) É o sistema em que os casamentos ou alianças matrimoniais se dão entre indivíduos que são do mesmo grupo familiar, que compartilham
da mesma ascendência. 
  
( ) Refere-se ao casamento de um indivíduo com um membro de outro grupo, estranho ou diferente daquele do qual faz parte. 
  
( ) Funciona como uma forma de limitar as possibilidades das trocas matrimoniais e é universal. 
  
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta.
III, II, I.
I, II, III.
I, III, II.
II, III, I.
II, I, III.
III, II, I.
Resposta correta: E 
Comentário: exogamia refere-se a casamentos para fora do grupo de origem. Endogamia refere-se a casamentos para dentro do
grupo de origem. O tabu do incesto é universal e é uma forma das sociedades garantirem as alianças entre diferentes grupos
sociais.
Pergunta 2
(ENADE, 2011, adaptado) Mesmo entre gente humilde, porém, funcionava o sistema de obrigações recíprocas. O nonagentário Nhô Samuel
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS anderson.amaral3 @unipinterativa.edu.br
10CONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_64268_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_64268_1&content_id=_914498_1&mode=reset
http://www.intercef.com.br/artigos/criando-e-recriando-a-familia.php
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
19/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6737-40...
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Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da
resposta:
lembrava com saudade o dia em que o pai, sitiante perto de Tatuí, lhe disse que era tempo de irem buscar a novilha dada pelo padrinho... Diz
que era costume, se o pai morria, o padrinho ajudar a comadre até ‘arranjar a vida’. Hoje, diz Nhô Roque, a gente paga o batismo e, quando o
a�lhado cresce, nem vem dar louvado (pedir a benção). 
  
CANDIDO, A. Os Parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1982. p. 247. 
  
Considerando que o texto lido pode ser articulado ao trabalho do antropólogo francês Marcel Mauss, para quem as relações de troca são
fundamentais em todas as sociedades, analise as a�rmações que seguem. 
  
I. A prática social da troca de presentes origina-se com a consolidação do modo capitalista de produção. 
II. O que fundamenta as relações de troca de presentes é o ganho econômico obtido a partir dos bens trocados. 
III. A troca de presentes é baseada em relações de reciprocidade. 
IV. O ato de presentear instaura e reforça as alianças e os vínculos sociais. 
  
É correto apenas o que se a�rma em:
III e IV;
I e II;
II e III;
III e IV;
I, II e III;
II, III e IV.
Resposta correta: C. 
Comentário: a troca funda o social, pois estabelece um sistema de reciprocidade em que continuamente se articulam o dom
de dar, a obrigação de receber e a obrigação de retribuir.
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
(UEL 2008) Leia o texto a seguir. 
  
[…] Em toda parte renasce e se revigora o mau-olhado, a política do julgamento adverso à primeira vista, por meio da qual os países ricos se
defendem contra aqueles que procedem de países que entraram no índex político da seleção natural: virtude humana é o dinheiro, uma
virtude detergente que branqueia quem vem do mundo subdesenvolvido. Na verdade, o migrante entra no país de destino pela porta de saída,
modo de permitir-lhe permanecer como se estivesse todo o tempo da permanência a caminho da saída, algo que concretamente ocorre com
os muitos que na Alemanha ou nos Estados Unidos aguardam na prisão a deportação. […] Estamos em face de uma multiplicação de recursos
ideológicos para barrar a entrada de migrantes nos países de destino. Até 11 de setembro [de 2001] funcionava o estereótipo de tra�cante
(uma cara de índio latino-americano era perfeita para barrar passageiros no desembarque) e o estereótipo de desempregado (a condição de
jovem tem sido perfeita para discriminar) ou o estereótipo de prostituta (jovem e mulher vinda do Terceiro Mundo), e terrorista (cara de árabe
ou barbudo ou mesmo bigode à moda do Oriente-médio). Agora, estamos vivendo o momento mais interessante de reelaboração dos
estereótipos, com o predomínio do temor ao terrorista sobre os estereótipos usados até aqui. Registros e denúncias dos últimos meses
indicam que o novo estereótipo abrange também pessoas com aparência de ricas […]. […] De fato, os aeroportos internacionais dos países
ricos tornaram-se o teatro do medo e da intimidação. […] O critério da discriminação visual do migrante nem mesmo pode detectar sua
principal motivação para migrar, que é hoje o trabalho. […] Os agentes do mau olhado portuário e aeroportuário não podem veresse
conteúdo substancialmente especí�co da migração por um motivo simples: os migrantes são pessoas que em boa parte já foram socializadas
no mesmo registro sociológico daqueles que devem e esperam barrá-los. São expressões da sociedade moderna que se difundem através da
globalização. As medidas de segurança nacional voltadas para a interdição do acesso de migrantes aos países ricos são o corolário da
globalização em seus efeitos não só econômicos, mas também culturais e sociais. 
  
MARTINS, J. de S. Segurança nacional e insegurança trabalhista: os migrantes na encruzilhada. In: Caderno de Direito – FESO, Teresópolis,
ano V, n. 7, 2 o semestre 2004, p. 113-127. 
De acordo com o texto, é correto a�rmar que, depois do 11 de setembro de 2001:
Os estereótipos e as formas de discriminação foram ampliados no processo de migração de pessoas dos países pobres
para os países ricos;
Os estereótipos e as formas de discriminação foram ampliados no processo de migração de pessoas dos países pobres
para os países ricos;
Os processos de migrações puderam ser harmonizados em função da desburocratização nos aeroportos dos países ricos;
Os mecanismos de segurança nas fronteiras dos países ricos foram amenizados, como tática para detectar os terroristas e
impedir suas ações;
A entrada de pessoas ricas nos países ricos, oriundas dos países pobres, tem sido facilitada como estratégia de atração de
divisas de capital;
0,5 em 0,5 pontos
19/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6737-40...
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da
resposta:
A globalização continuou ampliando as fronteiras entre os povos ricos e pobres, diversi�cando os processos de
migrações.
Resposta correta: A. 
Comentário: após o 11 de setembro de 2001, houve um recrudescimento do ódio contra imigrantes, em especial aqueles
oriundos de países pobres e de países islâmicos. O mundo tornou-se, em geral, menos tolerante. Tal processo ampliou-se com a
crise econômica que assombrou os países europeus na última década.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
(UEM 2011, adaptada) Na atualidade, o corpo tem sido tratado como elemento de identidade e pertencimento a uma sociedade de consumo
que impõe padrões de beleza. Sobre o assunto, assinale o que for incorreto.
A padronização dos corpos, que impõe sacrifícios para a obtenção da perfeição corporal, como exercícios físicos, dieta, incisões
cirúrgicas, entre outras estratégias, restringe-se somente ao universo feminino.
Pessoas com anorexia nervosa têm medo de engordar e uma imensa necessidade de controlar o peso e a forma do corpo. Este
medo pauta-se nos padrões atuais de beleza. Para tanto, utilizam como estratégias dietas, indução do vômito, uso de laxantes
e diuréticos, bem como a atividade física que, para muitas pessoas, constitui-se em uma dessas estratégias para perder e
controlar peso.
A construção imaginária de um corpo perfeito ou ideal, na maioria das vezes associada a um discurso social relacionado à
saúde, pode provocar danos ou enfermidades. Entre eles, é possível citar problemas ligados à imagem corporal e,
consequentemente, aos distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia.
Na sociedade contemporânea, a adesão à prática de exercícios físicos reside no desejo de modelagem estética das formas
corporais e não está atrelada unicamente à prevenção de determinadas doenças.
Atingir o padrão de corpo ideal por meio da atividade física, bem como pela dieta, cirurgia e produtos farmacêuticos, é quase
sempre inacessível para a maior parte da população. Isso porque demanda, entre outros aspectos, tempo livre disponível e
recursos �nanceiros.
A padronização dos corpos, que impõe sacrifícios para a obtenção da perfeição corporal, como exercícios físicos, dieta, incisões
cirúrgicas, entre outras estratégias, restringe-se somente ao universo feminino.
Resposta correta: E. 
Comentário: a supervalorização do corpo malhado e magro na sociedade contemporânea ajuda a pensar sobre o quanto as
regras sociais produzem nosso físico e nossos padrões estéticos. Esses padrões são cobrados de todas as pessoas,
independentemente de idade, raça/etnia, gênero, sexualidade ou classe social.
Pergunta 5
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
(UFU 2012, adaptada) A estética nas diferentes sociedades vem geralmente acompanhada de marcas corporais que individualizam seus
sujeitos e sua coletividade. Discos labiais, piercings, tatuagens, mutilações, pinturas, vestimentas, penteados e cortes de cabelo são algumas
marcas reconhecíveis de um inventário possível das técnicas corporais em toda sua riqueza e diversidade. Embora universais, as formas das
quais se valem os grupos e indivíduos para se marcarem corporalmente são vistas, às vezes, como estranhas a indivíduos que pertencem a
outros grupos. 
  
Essa atitude de estranhamento com relação ao diferente é considerada conceitualmente como:
Etnocentrismo: só reconhece valor nos seus próprios elementos culturais;
Etnocentrismo: só reconhece valor nos seus próprios elementos culturais;
Relativização: o outro é entendido nos seus próprios termos;
Preconceito: reconhece, no valor das raças, o que é correto ou não na estética corporal;
Etnocídio: afasta o diferente e procura transformá-lo num igual;
Genocídio: busca a aniquilação cultural e física daquele indivíduo ou cultura que é diferente.
Resposta correta: A. 
Comentário: desde o início do século XX, com pensadores como Franz Boas e Bronislaw Malinowski, as diferenças entre culturas
passaram a ser interpretadas em estudos antropológicos, com base na ideia de relativismo cultural. Esse conceito rompia com a
tendência etnocêntrica das pesquisas culturais de cunho evolucionista. Desde então, o etnocentrismo é conhecido como uma
tendência humana de não considerar válido ou signi�cante qualquer traço cultural que seja diferente do seu. A postura de
estranhamento em relação às diferenças culturais destacadas no texto re�ete exatamente isto.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
19/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6737-40...
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Pergunta 6
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Dar – receber – retribuir. Para Mauss, este conjunto de prestações e contraprestações é que funda o social. Sobre a dádiva, é correto a�rmar
que:
A dádiva é fundamento para toda a sociabilidade e comunicação humanas;
A dádiva só pode ser compreendida como parte de um sistema de trocas mercantis;
A dádiva está presente em diversas sociedades não capitalistas;
A dádiva existe apenas como simples comutação de presentes;
A dádiva é fundamento para toda a sociabilidade e comunicação humanas;
No sistema da dádiva, a retribuição não gera uma nova necessidade de contraprestação.
Resposta correta: D. 
Comentário: a tese central de Mauss é a de que a dádiva é fundamento para toda a sociabilidade e comunicação humanas.
Também argumenta que ela está presente nas mais diversas sociedades, capitalistas ou não capitalistas. Para o pesquisador, a
aliança, na vida social, é dependente da dádiva.
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
O texto a seguir relata o encontro do padre Nóbrega com um pajé indígena. 
  
“Trabalhei por me encontrar com um feiticeiro, o maior desta terra, o qual todos chamam para curar as suas doenças. Perguntei-lhe em nome
de que poder o fazia, se tinha comunicação com Deus, que fez o céu e a terra e reinava nos céus, ou com o demônio, que estava nos infernos?
Respondeu-me com pouca vergonha, que ele era deus, e que havia nascido deus, e me mostrou um deles a quem dizia haver curado, e que o
Deus dos céus era seu amigo e lhe apareciaem nuvens, em trovões e em relâmpagos, e em outras muitas coisas”. 
  
In: Cartas dos primeiros jesuítas do Brasil. Editadas pelo padre Sera�m Leite. São Paulo: Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo,
1954, v. I. p. 144. 
  
Sobre o papel dos pajés entre os Tupinambás da costa do Brasil, quando da chegada dos primeiros missionários jesuítas no século XVI, pode-se
a�rmar que:
Os pajés, nas sociedades indígenas, eram percebidos como deuses, sendo responsáveis pela cura de diversas enfermidades
cujas causas eram tidas como espirituais.
Os pajés tinham rituais de adoração ao demônio cristão, razão pela qual foram combatidos pelos padres jesuítas;
A religião dos índios da costa do Brasil era monoteísta e seus deuses se identi�cavam com elementos da natureza, que eram
manipulados pelos pajés, considerados chefes espirituais;
Associados aos elementos da natureza, os pajés eram adorados como verdadeiros deuses pelos indígenas e missionários;
Os padres jesuítas reconheceram nos pajés importantes aliados no processo de evangelização dos índios, entendidos, à
época, como sem religião ou ateus;
Os pajés, nas sociedades indígenas, eram percebidos como deuses, sendo responsáveis pela cura de diversas enfermidades
cujas causas eram tidas como espirituais.
Resposta correta: E. 
Comentário: em relação às sociedades indígenas do Brasil, o mundo sobrenatural era muito real para os indígenas. Sentiam-se
rodeados de espíritos, bené�cos ou malé�cos, alguns protetores. A vida tribal estava envolvida numa trama de lendas, mitos,
cerimônias e crenças espirituais. Toda tribo tinha pajé para interpretar o mundo sobrenatural e curar por meio de seus poderes
especiais.
Pergunta 8
Observe a tirinha a seguir e assinale a alternativa que não corresponde a uma análise antropológica do carnaval no Brasil. 
  
0,5 em 0,5 pontos
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0 em 0,5 pontos
19/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6737-40...
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Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
 
Fonte: http://www.willtirando.com.br/
Carnavais e carnavalizações legitimam uniões entre os diferentes, por meio do canto, da música, da dança e especialmente
do riso, que dissolve barreiras sociais.
É um rito de inversão, uma vez que é um ritual que envolve a contestação das normas sociais estabelecidas e do status quo.
O carnaval é uma festa sem �ns políticos ou críticos, que serve apenas para a indústria do entretenimento lucrar à custa do
povo.
O carnaval promove uma abertura para as camadas populares, para o povo pobre que, em outros momentos da história,
era vaiado quando des�lava.
Carnavais e carnavalizações legitimam uniões entre os diferentes, por meio do canto, da música, da dança e especialmente
do riso, que dissolve barreiras sociais.
O uso reiterado de fantasias com máscaras de políticos do cenário nacional é uma forma de criticar suas atuações enquanto
gestores públicos.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a. 
b. 
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Segundo Victor Turner, dramas sociais são “dramas do viver”. O autor desenvolve a noção de drama social quando pesquisa as relações sociais
de rompimento e continuidade nas aldeias Ndembu (Zâmbia), assim como as lógicas de con�ito e as resoluções de con�itos inerentes à
estrutura daquela sociedade. Acerca dos dramas sociais, é correto a�rmar que:
Um drama social se manifesta primeiramente como a quebra de uma norma, a infração de uma regra de moralidade, lei,
costume ou etiqueta na arena pública;
O drama social independe dos con�itos sociais existentes dentro de uma sociedade;
O drama social diz respeito a espetáculos teatrais realizados em palcos que �cavam no centro das aldeias africanas;
As comunidades em que ocorrem os dramas sociais independem de terem ou terem tido alguma coisa em comum em suas
trajetórias ou histórias;
Um drama social se manifesta primeiramente como a quebra de uma norma, a infração de uma regra de moralidade, lei,
costume ou etiqueta na arena pública;
A drama social envolve a noção de não pertencimento a um grupo e, portanto, o desconhecimento de suas regras
estruturais. 
 
Resposta correta: D. 
Comentário: as comunidades em que ocorrem os dramas sociais precisam ter ou terem tido alguma coisa em comum em suas
trajetórias ou histórias. Um drama social se manifesta primeiramente como a quebra de uma norma, a infração de uma regra de
moralidade, lei, costume ou etiqueta na arena pública. O drama social está enraizado numa crise de modelos ligados à estrutura
social, pois o drama social envolve a noção de pertencimento a um grupo e o conhecimento de suas regras estruturais.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
Sobre a noção de fato social total em Marcel Mauss, é incorreto a�rmar que:
Um dos únicos aspectos da realidade que não se constitui em fato social total é a dádiva, por ter relação exclusivamente com a
interação entre indivíduos;
Estão relacionados com os fatos sociais totais as instituições religiosas, jurídicas, morais, econômicas e os fenômenos estéticos
e morfológicos;
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
19/03/2020 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – 6737-40...
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Quinta-feira, 19 de Março de 2020 15h42min30s GMT-03:00
b.
c.
d.
e.
Feedback da
resposta:
Fatos sociais totais são aqueles fenômenos que, em sua própria estrutura ou em suas relações e determinações, acontecem e
fazem parte, de forma simultânea, de vários níveis da realidade social;
Um dos únicos aspectos da realidade que não se constitui em fato social total é a dádiva, por ter relação exclusivamente com a
interação entre indivíduos;
A noção de fato social total em Mauss parte da concepção de Durkheim, que os interpreta como “coisas” (ou seja, objetos a
serem estudados). Mauss soma ao conceito de fato social o aspecto simbólico, dando a ele maior amplitude;
Os fatos sociais totais dizem respeito a um amplo conjunto de elementos sociológicos que se relacionam de maneira complexa.
Isso signi�ca que, ao analisarmos um fenômeno social e suas causas, devemos estudá-lo de forma geral e não como um fato
isolado.
Resposta correta: C. 
Comentário: um dos fatos sociais totais para Mauss é a dádiva. Para o autor, ela é um fator fundamental para pensar a
aliança entre pessoas e grupos e, por consequência, a formação dos laços sociais.
← OK
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