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1 Forma farmacêuticas sólidas e sistemas de liberação modificado

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Produção de sólidos: 
 
 
Pós e granulados, comprimi 
ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
Curso de Farmácia 
Profa. Francianny Retroz 
2019/2 
Pós, Grânulos, Comprimidos, Drágeas e Cápsulas 
Pós e Grânulos 
Definição 
Pó é uma forma farmacêutica finamente dividida e seca, 
resultante da divisão mecânica de matérias-primas de origem 
natural ou sintética. 
 
Preparações constituídas por partículas sólidas, livres e secas e 
mais ou menos finas, devendo apresentar, dentro de cada 
categoria, uma certa homogeneidade entre as partículas que 
os constituem. 
 
 
Usos 
I- Administração direta ou intermediário do processo. 
 Pós são formas farmacêuticas de administração direta de fármacos 
 Preparação de outras formas farmacêuticas 
 
 
 
 
 
Pós 
sólidas Semissólidas líquidas 
Grânulos, cápsulas, 
comprimidos 
Pomadas, pastas, 
supositórios e 
óvulos 
Soluções e 
suspensões 
Usos 
Interno: via gastrointestinal (deglutidos após reconstituição com água) 
 
Antiácidos: Bicarbonato de sódio, sal de fruta (ENO®), estomazil® 
 
Laxante: cáscara sagrada (fitoterápico) 
 
Suplemento alimentar: aminoácidos e carboidratos (aumento de massa muscular) 
 
Pós para inalação: administração pulmonar (dispositivos que permitem a inalação de 
 partículas do fármaco dispersas no ar, partículas <2µm alcançam alvéolos) 
 
 
Externo: administração tópica (aplicados na superfície da pele e mucosas) 
 
Antisséptico: Tênis pé Baruel, Polvilho antisséptico Granado 
Antimicrobiano: sulfas (sulfadiazina de prata- feridas e queimaduras); Vodol ® (pó) 
Secante: talco 
Aftas: Albicon® 
 
 
 
 
Vantagens dos Pós 
 Forma farmacêutica sólida mais estável que as preparações líquidas; 
 
 Excelente conservação devido ao baixo teor de água (inibe crescimento de 
microrganismos) 
 
 Conveniente para dispensar alta dose de fármaco (diluição em água antes do uso 
evita uma FF sólida muito grande para deglutir) 
 
 Pós são formados de pequenas partículas com grande área superficial de exposição 
do fármaco ao solvente apresentando rápida dissolução nos fluidos do trato 
gastrointestinal; 
 
 Absorção mais rápida e regular que os comprimidos (desintegração e desagregação); 
 
 Menor irritação gástrica devido à rápida dissolução quando comparado aos 
comprimidos; 
 
 
Desvantagens dos Pós 
 Pós tem grande área superficial de exposição e o fármaco está mais 
sujeito a problemas: 
 Higroscopia: absorção de água do ar 
 Hidrólise: armazenamento em ambientes úmidos (ácido 
acetilsalicílico) 
 Sublimação: passagem do fármaco do estado sólido para vapor (iodo) 
 Oxidação: contato direto com o ar 
 Fotólise: exposição à luz (vitaminas A, E e D) 
 
 Pós não tem capacidade de mascarar sabor e odor desagradável. 
 
TAMANHO DAS PARTÍCULAS : O grau de 
pulverização para substâncias químicas é definido como : 
 
 Pó Grande ( ou no 20) – Todas as partículas passam pelo tamis 20 e 
não mais que 60 % através do tamis 40; 
 Pó moderadamente grande ( 40 ) - Todas as partículas passam 
através do tamis 40 e não mais de 60% através do tamis 60; 
 
 Pó fino ( 80 ) –Todas as partículas passam pelo tamis 80. Não há limite 
para grau de pulverização maior; 
 Pó muito fino ( 120 ) – Todas as partículas passam através do tamis 
120 e não há limite para grau de pulverização maior.; 
Redução do tamanho de partículas 
 Cominuição 
 
Escolha do método vai depender: 
 
 Grau de divisão desejado (micro ou nanopartículas) 
 Produção pretendida: pequena escala (farmácia de manipulação) 
 grande escala (industria farmacêutica) 
 
 Características físico-químicas do fármaco (polimorfismo): estrutura 
cristalina e mais difícil de triturar do que a estrutura amorfa 
 
 
Redução do tamanho de partículas 
 
 Indústria farmacêutica (grande escala) 
 
I- Moinhos de facas: fratura das partículas 
 entre 2 conjuntos de facas (corte) 
 
 
II- Moinho de martelo: quebra da partícula 
por movimento giratório de martelos 
(impacto) 
Redução do tamanho de partículas 
 
 
VII- Misturas de pós: mistura de pós simples previamente pulverizados (pós compostos) 
 
 Sequencia lógica de operações: 
 
 TRITURAÇÃO 
 TAMISAÇÃO 
 PESAGEM 
 MISTURA DOS PÓS 
 
 
 
 
Redução do tamanho de partículas 
 
VII- Misturas de pós: 
 
 No processo de mistura, os pós devem ser semelhantes quanto ao tamanho, forma e 
densidade das partículas para evitar segregação (separação das partículas em camadas 
diferentes) 
 
 Problemas de segregação são resolvidos pela granulação 
 
 
 
Redução do tamanho de partículas 
 
VII- Misturas de pós: 
 
 Equipamentos para operação de misturas. 
 
 Pequena escala (farmácia): trituração em gral com pistilo 
 
 
 Grande escala (indústria): misturadores em V 
 
Coesão e fluxo 
 
Como avaliar as propriedades de fluxo dos pós? 
 
 Ângulo de repouso 
 Calculado a partir de uma pilha cônica do pó formada pela passagem das partículas por um 
funil. 
 Existe uma relação entre o ângulo de repouso e o fluxo: 
 Pós com < 30°: bom fluxo 
 Pós com > 40°: fluxo ruim e necessita de agentes deslizantes (Aerosil®) 
 
 
 
Pós com ângulo de repouso baixo fluem 
livremente; 
Tamanho e forma das partículas determinam a 
fluidez dos pós; 
Partículas esféricas, maiores (250 – 2000µ) –
PÓ GROSSO ESCOA FACILMENTE 
Alterações causadas pela redução do 
tamanho 
 
 
 
1- Físicas: 
 Sabor e odor são aumentados devido ao aumento da área 
superficial 
 Cor: pós tornam-se mais claros devido à reflexão da luz 
 Solubilidade é aumentada devido ao aumento da área 
superficial 
Alterações causadas pela redução do 
tamanho 
 
 
 
1- Físicas: 
 
 Volume aparente: aumentado pelo rearranjo das partículas e incorporação de ar. 
 
 Determinação do volume aparente: proveta graduada (método simples) 
 Pós leves: baixa densidade e alto volume aparente (ocupam muito espaço) 
 Pós pesados: alta densidade e baixo volume aparente 
 Pós compostos x simples 
 Tipo de pulverização: estrutura esférica, cúbica 
 
 
 d= m/v 
d (ap)= p2 – p1 (gramas) 
 V (mililitros) 
 
Unidade: g/ml 
Volume ocupado pelas partículas e pelo ar intersticial 
Volume ocupado por uma determinada massa de pó em uma proveta 
Alterações causadas pela redução do 
tamanho 
 
 
1- Físicas: 
 
 Higroscopia: aumentada devido aumento da área superficial de exposição ao meio ambiente 
 
Faz-se: 
 Controle da umidade do ar (30-45%) 
 Granulação do pó e revestimento dos grânulos 
 Adição de adsorvente (MgO2, SiO2 coloidal) 
Alterações causadas pela redução do 
tamanho 
 
 
1- Físicas: 
 
 Eflorescência: fármacos que ao serem pulverizados liberam água de hidratação tornando-se 
pastosos ou líquidos 
 
Faz-se: 
 Substituição da forma hidratada pela anidra 
 
2- Químicas: 
 Na trituração há produção de calor que pode provocar 
 Hidrólise: AAS 
 
Acondicionamento para dispensação 
 
 
 
Pós a granel: 
 Pó ou mistura de pós em grande quantidade acondicionados em recipientes de 
boca larga para facilitar a saída do pó, 
 Exemplos: antiácidos (sal de frutas ENO®), suplementos alimentares 
 
Pós divididos: 
 Pós acondicionados em pequenas embalagens 
 para 1 dose (saches)Exemplos: pós efervescentes (antiácidos) 
 
Pós em polvilhador múltipla dose: 
 Recipientes com tampa que facilita a aplicação do pó na pele 
 Exemplos: antissépticos, antimicrobianos e desodorizantes 
 
 
 
Grânulos 
 
 
 
 São aglomerados de partículas menores 
 Características: tamanho de 0,2 a 4mm 
 Podem ser usados como FF final ou misturados a excipientes para preparação de 
comprimidos ou cápsulas. 
 
Razões para granulação: 
 Prevenir segregação dos constituintes de uma mistura de pós; 
 Melhorar propriedadesde fluxo de uma mistura; 
 Melhorar características de compactação da mistura. 
 
Métodos: 
 Via úmida; 
 Via seca (sem aquecimento/ compressão e quebra) 
 
 
 
Grânulos 
 
 
 
 
VANTAGENS 
 Melhor estabilidade que os pós devido a menor área de exposição ao ar, umidade, luz e 
calor. 
 Preparações extemporâneas: fármacos instáveis em solução ou suspensão podem ser 
dispensados na forma de grânulos secos que são dissolvidos com água antes do uso 
(Fluimucil ®, n-acetil cisteína, eliminação de muco das vias respiratórias) 
 Melhor fluidez e compressibilidade: do que os pós (propriedades uteis na fabricação 
de comprimidos) – COMPRIMIDOS MAIS RESISTENTES 
 Possibilidade de revestimento: mascara o odor e sabor desagradável, proteção do 
fármaco e possibilidade de liberação modificada 
 Reduz risco associado à produção de poeira toxica: manipulação de pós tóxicos; 
 Ocupam menos espaço: grânulos são mais densos que pós, são estocados mais 
facilmente pois ocupam menor volume por unidade de peso. 
 
 
Processo de Granulação 
 
 
 
 Grânulos efervescentes 
 
 Fármaco+ excipiente + bicarbonato de sódio (base) + ácido cítrico (ácido) 
 
 Efervescência: 
 Em meio aquoso base e acido reagem liberando gás (CO2), que produz efervescência que 
mascara sabor desagradável dos fármacos. 
 Os grânulos efervescentes proporcionam rápida dissolução do fármaco que será absorvido 
no TGI 
Processo de Granulação 
 
 
 
 Grânulos efervescentes 
 
 VANTAGENS: 
 Solução carbonatada e a liberação de CO2 mascaram sabores salinos e amargos; 
 Os grânulos apresentam vantagem sobre os pós, pelo controle da velocidade da 
efervescência - o pó dissolve mais rápido (maior superfície) do que os grânulos que 
hidratam e dissolvem lentamente. 
 
 DESVANTAGENS: 
 Baixa estabilidade, devido a alta reatividade (efervescência); 
 Dificuldade na manipulação (dificuldade de manter os ingredientes secos durante o preparo 
e armazenamento) 
Comprimidos 
Definição 
 Forma farmacêutica mais utilizada por via oral; 
 Formas farmacêuticas sólidas obtidas: 
1) Pela compressão de pós ou grânulos utilizando matriz e punções; 
2) Pela moldagem forçando o material umedecido no molde (triturados para serem 
usados no preparo de outra formulação) 
 
 Variação: tamanho, forma, espessura, coloração (identificação), dureza, 
desintegração e liberação (imediata, retardada, repetida e sustentada) 
Classificação 
 Liberação imediata 
 Deglutição com água e desintegração no estômago, para liberação das partículas do fármaco que sofrem 
dissolução nos fluidos do TGI e posterior absorção no intestino 
 Aspirina , AAS, Anador 
 
 Dispersíveis 
 O comprimido é colocado num copo com água sofrendo desintegração e solução formada é deglutida 
 Problemas de dores estomacais e gastrite, crianças e idosos que tem dificuldade de deglutir cp 
 Biofenac dispersível, cataflan D, 
 
 Mastigáveis 
 Administrados na cavidade bucal, sendo a desintegração rápida e suave devido ao ato da mastigação. 
Indicação: crianças e idosos com dificuldade de deglutição 
 Ex.: Polivitamínicos e vermífugos (desintegração e dissolução bucal e ação intestinal ou sistêmica) 
 Antiácidos: (desintegração bucal e ação estomacal) 
 
 
Classificação 
 Bucal ou pastilhas 
 O comprimido sofre desintegração lenta, o fármaco é liberado lentamente para ação na cavidade 
bucal 
 Indicação: administração local (tópica) 
 Ex.: nistatina para tratamento de candidíase bucal 
 Anestésicos e antibióticos para amidalite 
 
 Sublingual 
 O comprimido é colocado na mucosa abaixo da língua e sofre desintegração imediata para 
liberação do fármaco. 
 Mucosa sublingual: muito úmida, fina e ricamente vascularizada 
 Ação cardíaca: após absorção o fármaco vai direto para o coração 
 Ex.: nitroglicerina para tratamento da angina 
 
Classificação 
 Intravaginal 
 Administração de fármacos na mucosa vaginal 
 Ex.: Naxogin (nistatina, nimizarol e cloranfenicol) 
 
 Efervescentes 
 Apresentam um sistema ácido-base (ácido cítrico-bicarbonato) que em contato com a água produz 
gás (CO2) que facilita a desintegração do comprimido e dissolução do fármaco (início da ação mais 
rápida) 
 Obtidos por compressão dos sais na forma de grânulos ou substâncias que liberam gases em contato 
com a água 
 Exemplos: paracetamol, aspirina efervescente, antiácidos (sonrisal) 
 
Vantagens Desvantagens 
 Formas farmacêutica sólida mais estável que a 
líquida; 
 
 Excelente conservação (baixo teor de umidade 
inibe crescimento microbiano); 
 
 Fáceis de serem produzidas em larga escala, o 
que torna o produto barato; 
 
 Doses precisas, quando bem produzidos 
 
 Possibilidade de revestimento para proteção do 
fármaco, liberação modificada (retardada ou 
repetida); 
 
 Facilidade de transporte, administração simples, 
conveniente, segura. 
 
 
 
 Fármacos pouco solúveis 
apresentam baixa absorção 
(Classificação Biofarmacêutica: 
Classe IV) 
 
 Desintegração pode causar 
problemas de irritação gástrica. 
 
 
 
 
Produção de comprimidos 
 Obtidos por compressão de pós e grânulos utilizando matriz e punções. 
 
 FLUIDEZ – escoamento livre do alimentador para a matriz da máquina de 
compressão/ pode ser melhorada pela adição de lubrificantes e deslizantes 
 
 COMPRESSIBILIDADE – pós ou grânulos devem formar uma unidade compacta 
após compressão/ pode ser melhorada pela adição de aglutinante seco ou úmido. 
 
 GRÂNULOS TEM MELHOR FLUIDEZ E COMPRESSIBILIDADE QUE OS POS E 
POR ISSO SÃO UTILIZADOS NA FABRICAÇÃO DE COMPRIMIDOS 
 
 
 
 
Métodos de preparação 
 Granulação via úmida (grânulos) 
 
 Granulação via seca (grânulos) 
 
 Compressão direta (mistura de pós) 
 
 
Métodos de preparação 
 Granulação via úmida (grânulos) 
 Granulação transforma a mistura de pós em grânulos, melhorando a fluidez e a 
compressibilidade 
 
 
Operações da granulação via úmida 
1- Mistura (fármaco, diluente, desintegrante) 
2- Molhagem dos pós (Solução do aglutinante) e Granulação (Tamis) 
3- Secagem do granulado (Estufa) 
4- Tamisação (ajuste de granulometria) 
5- Mistura (lubrificante e deslizante) 
6- Compressão (máquinas excêntricas e rotativas): matriz e punções 
MISTURADOR 
GRANULADOR ESTUFA 
LEITO FLUIDIZADO 
Operações da granulação via úmida 
Excipientes para comprimidos: 
 
DILUENTES: 
Excipientes que fornecem volume à formulação permitindo ajuste do peso do 
comprimido (concentração variável) 
 
Deve ser quimicamente inerte, não higroscópico, biocompatível, possuir 
boas propriedades biofarmacêuticas (hidrossolúvel), possuir boas 
propriedades técnicas (compactabilidade e capacidade de dissolução), 
gosto aceitável e baixo custo. 
 
Exemplos: lactose, sacarose, amido, celulose microcristalina, fosfato de cálcio 
Operações da granulação via úmida 
Excipientes para comprimidos: 
 
DESINTEGRANTES: 
Excipientes que promovem a desintegração dos comprimidos (uso de 2 a 10%) 
Absorvem água (intumescem), expandem volume e rompem o comprimido. 
Exemplos: amido, glicolato de amido sódico, celulose, carboximetilcelulose sódica, polivinilpirrolidona, 
polivinilpirrolidona de cadeia cruzada (crospovidona – 2 a 5%) 
 
Influência na biodisponibilidade: aumento da área superficial - dissolução 
 
Podem ser adicionados no(a): 
Mistura de pós para o preparo do granulado (desintegrante intragranular) 
Granulado pronto antes da compressão (desintegrante extragranular) 
 
 
Operações da granulação via úmida 
Excipientes para comprimidos: 
 
AGLUTINANTES: 
Excipientes que melhoram as propriedades de coesão entre as partículas possibilitando a 
formação de grânulos (concentração de 2 a 10%) e conferem maior resistência (dureza) 
aos comprimidos 
 
Exemplos: soluções de amido (10-20%), amido pré-gelatinizado, glicose (20-25%), 
sacarose, gelatina, carboximetilcelulose, metilcelulose,polivinilpirrolidona 
 Molhagem: adição de solução do aglutinante no pó e formação de uma massa úmida e coesa. 
 
CUIDADO: excesso de líquido forma grânulos duros (ruim) 
 falta de liquido forma grânulos friáveis (desprendem pós) 
 
Operações da granulação via úmida 
Excipientes para comprimidos: 
 
LUBRIFICANTES: 
Reduzem o atrito entre o comprimido e a superfície metálica da matriz e dos punções 
facilitando a ejeção do comprimido (concentração de 0,1 a 1%) 
 
Exemplos: 
ácido esteárico, estearato de magnésio (0,25 a 2%), parafina líquida 
 
Influência na biodisponibilidade: retardam a molhabilidade e a absorção 
 
CUIDADO: a superfície dos comprimidos podem ficar cobertas com lubrificantes que são 
hidrofóbicos, retardando a desintegração. 
Operações da granulação via úmida 
Excipientes para comprimidos: 
 
DESLIZANTES: 
Excipientes que melhoram as propriedades de fluxo dos pós ou grânulos do alimentador 
para a matriz da máquina de compressão 
 
Concentração de 0,1 a 1% 
 
 
Exemplo: óxido de sílica coloidal (Aerosil) 
Operações da granulação via úmida 
Excipientes para comprimidos: 
 
MOLHANTES: 
Excipiente de fármacos pouco solúveis ou hidrofóbicos para favorecer a molhabilidade. 
Surfactantes (tensoativos aniônicos e não iônicos) 
 
Influência na biodisponibilidade: facilitam o contato com os líquidos gastrointestinais, 
facilitando a molhagem e favorecendo a dissolução 
 
Exemplos: 
 Lauril sulfato de sódio 1 a 2%, docusato de sódio 0,5% (aniônico) 
Polisorbato 80, 20, 60, lecitina de soja (não-iônico) 
 
CUIDADO: Tensoativos aniônicos incompatíveis com fármacos catiônicos 
Métodos de preparação 
 Granulação via seca (grânulos) 
 
 A granulação é efetuada pela adição do aglutinante seco como Celulose 
microcristalina e Crospovidona. 
 
1- Mistura de pós (fármaco, diluente, desintegrante, aglutinante seco, lubrificante e 
deslizante); 
2- Compactação em comprimidos grandes (briquetes); 
3- Fragmentação em moinhos, formando grânulos; 
4- Tamisação; 
5- Mistura (lubrificantes); 
6- Compactação a comprimidos. 
Método utilizado para evitar a exposição de pós hidrolisáveis e termolábeis a umidade e 
calor (AAS mantém estabilidade) 
 
 
 
Métodos de preparação 
 Compressão direta 
 A maioria dos fármacos precisa de granulação para produzir comprimidos: poucos 
fármacos são grânulos com boas propriedades de fluidez e compressibilidade (KCl, 
metenamina) 
 Compressão direta exige excipientes com propriedades de fluidez e 
compressibilidade 
 
 Diluente: Lactose Spray-drying, celulose microcristalina, maltose cristalina e fosfato 
de cálcio; 
- Desintegrantes: amido para compressão direta, carboximetilamido; 
- Deslizante: aerosil 
 
. 
Métodos de preparação 
 Compressão direta 
Operações da granulação via úmida x seca 
VIA ÚMIDA VIA SECA 
Grânulos mais coesos e de maior densidade Grânulos menos coesos, desintegração e 
dissolução mais rápida 
Mais caro: equipamento para molhar e secar Menos processos 
Emprega água (hidrólise) Não emprega água 
Métodos de preparação 
 Compressão direta 
 
VANTAGENS: 
 menor número de processos (mistura e compressão) tornando a produção mais 
rápida e barata; 
 Estabilidade aumentada (não envolve água); 
 Dissolução mais rápida devido à rápida desintegração em suas partículas primárias. 
 
DESVANTAGENS: 
 Capeamento devido a incorporação de ar 
 
 
Problemas do processo de compressão 
 Laminação ou “Binding” 
 
 Aspecto: ranhuras, rugosidades, deformações 
 Causas: lubrificação insuficiente, umidade excessiva, matrizes e punções sujos; 
 
Soluções: 
 Aumento de lubrificante; 
 Aumento do tempo de secagem; 
 Limpeza e ajuste da matriz e dos punções. 
 
 
 
Problemas do processo de compressão 
 Capeamento ou “Capping” 
 
 Aspecto: comprimidos quebrados e lascados 
 Causas: força de compressão excessiva, ar adsorvido na compressão direta, falta de 
aglutinante, secagem exagerada do granulado, matriz e punções sujos, 
 
Soluções: 
 Ajuste da força de compressão; 
 Desaeração do material; 
 Aumento do aglutinante; 
 Limpeza do sistema da matriz e dos punções. 
 
 
 
Possíveis causas do sticking 
Comprimidos Revestidos 
 O revestimento de comprimidos consiste na aplicação de um material sobre a superfície 
externa de um comprimido com a intenção de conferir benefícios e propriedades à 
forma farmacêutica em relação à não revestida. 
 
 Motivos para revestir um comprimido: 
 Proteção dos componentes (luz, umidade); 
 Mascarar sabor desagradável do fármaco; 
 Facilitar a deglutição em relação ao não revestido; 
 Coloração, polimento brilhante: promover a venda, reforçar identificação de determinada marca 
comercial; 
 Resistência mecânica adicional ao comprimido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comprimidos Revestidos 
 
 Revestimento peliculado: 
 Envolve a deposição, normalmente por meio de um método de aspersão, de uma fina película de polímero ao 
redor do núcleo comprimido. 
 Líquido de revestimento: polímero em meio líquido + pigmentos e plastificantes. 
 
 Revestimento com açúcar ou drageamento: 
 Aplicações sucessivas de soluções que contêm sacarose à núcleos comprimidos; 
 
 Revestimento a seco: 
 Compactação de um material granulado ao redor de um núcleo previamente formado, empregando-se 
maquinas de comprimir parecidas com as utilizadas na fabricação dos próprios núcleos 
 
 
 
 
 
Fármaco 1 
Fármaco 2 
Revestimento Peliculado 
 Técnica mais moderna e mais frequentemente 
empregada no revestimento de comprimidos: 
 
 Envolve a deposição, normalmente por meio de um método de 
aspersão, de uma fina película de polímero ao redor do núcleo 
comprimido. 
 Líquido de revestimento: polímero em meio líquido + pigmentos e 
plastificantes. 
 A solução é aspergida sobre os comprimidos. 
 Secagem para remoção do solvente deixando depósito fino do 
material de revestimento ao redor do núcleo comprimido. 
 
Vantagens 
Estabilidade – proteção física e química (luz, 
umidade, incompatibilidades, O2); 
Marketing – estética (apelo visual); 
Biodisponibilidade – controle da liberação do fármaco; 
Organoléptica – mascara odor/sabor desagradável. 
 
Tipos de Revestimento 
Açúcar (várias camadas); 
Polimérico (menor número de camadas). 
Drageamento 
 Aplicações sucessivas de soluções que contêm sacarose à núcleos 
comprimidos; 
 Utiliza-se este processo para se obter comprimidos revestidos 
visando minimizar a degradação , mascarar o gosto ou aroma da 
forma farmacêutica, facilitando sua deglutição e diminuindo a 
friabilidade. 
 É realizado em bacias de aço inox ou de cobre, providas de 
turbinas de ar quente, possuindo em média 90 cm de diâmetro. 
 Em geral, são capazes de produzir até 120 000 drágeas e possuem 
inclinação e velocidade variáveis. 
 
 
 
 
 Drageadeiras convencionais: convencionais ou perfuradas; 
 Leitos fluidizados. 
 
Etapas do Drageamento 
 FASE 1- CAMADA ISOLANTE 
 CAMADA ELÁSTICA 
 CAMADA ALISANTE 
 
FASE 2- ADIÇÃO DE XAROPE 
 
FASE 3-POLIMENTO. 
 
 
 
 
Etapas do Drageamento 
 FASE 1- CAMADA ISOLANTE 
 
 Evita a degradação por oxidação ou hidrólise dos PAs dos 
comprimidos 
 SUBSTÂNCIAS ISOLANTES: goma-laca, PVP. e Acetoftalato 
de celulose. 
 
 
 
Etapas do Drageamento 
 FASE 1- CAMADA ELÁSTICA: 
 Reduz a friabilidade do comprimido sendo assim denominada por levar 
gelatina em sua composição. Após sua adição se adiciona um 
lubrificante. 
 
 FÓRMULA GERAL: 
 GELATINA........................ 60g 
 GOMA ARÁBICA.............. 60g 
 AÇÚCAR..........................1500g 
 ÁGUA............................1000ml 
 
 PROCEDIMENTO: 
 PREPARAR O XAROPE , AQUECER A BACIA A 70-80C E ADICIONAR 
O XAROPE LENTAMENTE COM AGITAÇÃO CONSTANTE NA BACIA. 
POSTERIORMENTE SE ADICIONA O LUBRIFICANTE,AMIDOOU 
TALCO. REPETIR A OPERAÇÃO 4 VEZES COM UM INTERVALO DE 
15 A 20 min. ENTRE ELAS. 
 
 
 
 
Etapas do Drageamento 
 FASE 1-CAMADA ALISANTE: 
 
 Utilizada para tornar o comprimido mais uniforme. Em geral 
utilizam-se soluções açucaradas. 
 
 
 O PROCEDIMENTO DESTA ETAPA É SEMELHANTE AO 
EMPREGADO PARA A CAMADA ELÁSTICA. 
 
 
 
Etapas do Drageamento 
 FASE 2- ADICAO DE XAROPE 
 
 ADICIONA-SE XAROPE FEITO A FRIO PARA SE OBTER 
COLORAÇÃO BRANCA NA DRÁGEA , ESTE DEVE ESTAR 
DILUÍDO 1:1 PARA PRODUZIR A UMIDADE NECESSÁRIA 
PARA O POLIMENTO. 
 PARA DRÁGEAS COLORIDAS, DEVEMOS UTILIZAR 
SOLUÇÕES DE 0,5 a 1,0 % DE CORANTES SENDO ESTES, OS 
MESMOS EMPREGADOS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS. 
 
 
 
Etapas do Drageamento 
 FASE 3- POLIMENTO 
 
 CONSISTE NA ETAPA DE POLIMENTO DAS DRÁGEAS 
ONDE SE UTILIZAM CERAS NATURAIS OU SINTÉTICAS 
DILUÍDAS EM SOLVENTES ORGÂNICOS COMO O ÉTER 
ETÍLICO OU ETANOL. 
 FORMULAÇÕES: 
 CERA BRANCA............................... 3,0g 
 CERA DE CARNAÚBA.................... 6,0g 
 SOLVENTE qsp. .............................400ml 
 
 OU 
 CERA BRANCA...............................1,0g 
 CERA DE CARNAÚBA...................2,0g 
 PARAFINA........................................1,0g 
 CLOROFÓRMIO...............................150g 
 
 
Drageamento x revestimento peliculado 
Características Drageamento Revestimento peliculado 
Comprimidos 
aparência Arredondados, elevado 
nível de polimento 
Contornos do núcleo original são 
preservados. Normalmente não 
são tão lustrosos quanto as 
drágeas 
Aumento de peso 
devido aos 
materiais de 
revestimento 
30-50% 2-3% 
Processos 
Etapas Processo multiestágio Normalmente única etapa 
Duração usual 
por lote 
8 horas ou mais 1,5 – 2horas 
Revestimentos 
funcionais 
Não são possíveis 
normalmente, exceto 
revestimento entérico 
Facilmente adaptável para 
liberação controlada 
Cápsulas 
Cápsulas 
 Forma farmacêutica sólida destinada a encapsulação de fármacos 
sólidos, semissólidos e líquidos em invólucro gelatinoso; 
 
 Administrado por via oral; 
 
 O invólucro é hidrossolúvel e rompe para liberação do fármaco 
Classificação 
Tipo: 
 Cápsulas de gelatina dura (pós, grânulos) 
 Cápsula de gelatina mole (soluções, suspensões, semissólidos) 
 
Tamanho: 
 Cápsula 
 Microcápsula 
 Nanocápsula (nanotecnologia) 
 
Liberação: 
 Imediata 
 Modificada (retardada, repetida, prolongada) 
 
Vantagens 
 Formas farmacêuticas sólidas mais estáveis que líquidas; 
 
 Apresentam doses precisas quando bem elaboradas; 
 
 Possibilidade de ajuste de dose quanto ao peso e idade; 
 
 Mascara odor e sabor desagradável de fármacos; 
 
 Melhor proteção do fármaco quanto à oxidação, fotólise e 
hidrólise; 
 
 Facilidade de administração e conveniência para o paciente. 
 
DESVANTAGEM: Idosos e crianças tem 
dificuldade de engolir preparações sólidas 
Cápsulas de gelatina dura 
 Cápsula formada de invólucro gelatinoso, duro e hidrossolúvel. 
 
 Forma ovóide, 
 
 Coradas, opacas ou transparentes 
 
 Utilizadas na encapsulação de pós e grânulos 
 
 Invólucro: GELATINA NF: obtida da hidrólise parcial do 
colágeno de pele e ossos de animais; 
 Água, Açúcar, Opacificante (TiO2) e Corante 
 
 Vit C = cápsula opaca para evitar oxidação 
Paracetamol = cápsula opaca pois degrada com a luz, umidade e calor 
Cápsulas de gelatina dura 
 Gelatina: Solúveis em água a 37°C; 
 HPMC (hidroxipropilmetilcelulose): solúveis em temperaturas 
baixas (10°C); 
 Amolece quando absorve até 10x seu peso em água; 
 Solúvel em água quente e no líquido gástrico e rapidamente libera 
seu conteúdo; 
 Teste desintegração. 
Cápsulas de gelatina dura 
 Fechamento da cápsula: 
Corpo + tampa 
(mais utilizada) 
Corpo + tampa + selante 
Corpo + tampa com lacre 
Componentes: 
 Corpo: parte que recebe a formulação 
 Tampa: lacre a cápsula 
Cápsulas de gelatina dura 
 Especificações de qualidade: 
 
 Conteúdo de umidade (dessecação a 105ºC): 10 a 16% 
 Dimensões: de acordo com sua forma e tamanho 
 Solubilidade: mínimo 15minutos sem se dissolver na água a 25ºC e devem 
dissolver em 15 minutos em contato com HCl 0,5% p/v a 36-38ºC 
 Resistência à fratura: não devem quebrar ou rachar facilmente 
 Defeitos do invólucro: críticos maiores ou menores 
 
 Armazenamento e conservação: 
 Alta umidade: amolecem 
 Baixa umidade: tornam-se quebradiças 
 UR entre 30 – 40% e max 60%UR 
 Temperatura entre 20-25ºC 
Cápsulas de gelatina dura 
 Indústria farmacêutica: 
 Máquinas de enchimento de cápsulas com pós ou grânulos. 
 
 GRÂNULOS: têm melhor propriedade de fluxo do que os pós e 
são mais fáceis de encapsular 
 
 Produção: 200.000cápsulas por hora 
 
 
 
Cápsulas de gelatina mole 
 Cápsula constituída de invólucro gelatinoso, flexível e 
hidrossolúvel; 
 
 Forma elíptica ou esférica; 
 
 Parede pode ser colorida ou transparente; 
 
 Matriz líquida ou semissólida. 
 
Cápsulas de gelatina mole 
 Que tipos de formulações podem ser encapsuladas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Limitações: formulações com alto teor de água (soluções) que 
rompem a parede. 
 
 
 
Produção 
 Formulação: 
 Gelatina (63 – 47%) 
 Plastificante (29-48%) – glicerina, propilenoglicol 
 Modificador (X-Y%) – TiO2, corantes 
 Água (5-8%) 
 
 
Operações: 
 
1) Preparação das fitas de gelatina mole 
2) Injeção da formulação entre as fitas 
3) Corte e lacre 
4) Ejeção, lavagem e secagem da cápsula 
 
SISTEMAS DE LIBERAÇÃO 
MODIFICADA DE FÁRMACOS 
Liberação 
 Imediata (dissolução no estômago e absorção no intestino) 
 
Liberação Modificada 
 Retardada (desintegração, dissolução e absorção intestinal) 
 
 Repetida (2 doses) 
 
 Sustentada e Controlada (liberação lenta e prolongada) 
 
Vantagens: 
Liberação Modificada 
 Sustentada: a concentração sanguínea permanece acima da dose efetiva por um 
tempo prolongado. A liberação pode ser sustentada pelo processo de difusão ou 
erosão. 
Liberação Modificada 
 Liberação sustentada por difusão: comprimidos com sistema reservatório 
ou matricial 
 Sistema reservatório: 
 
 
 
 
 
 
 Fármaco encontra-se no núcleo do comprimido com revestimento funcional. 
 Revestimento contém polímero insolúvel em água e plastificante (confere hidrofilia ao 
revestimento 
 Polímero (etilcelulose); Plastificante (sacarose, hidroxipropilcelulose) 
 Água dissolve plastificante formando poros ou canais; 
 A água entra, dissolve o fármaco que é liberado por difusão 
Liberação Modificada 
 Sistema matricial: 
 
 
 
 
 
 
 
 Fármaco encontra-se homogeneamente disperso na matriz porosa e insolúvel. 
 Matriz insolúvel: cloreto de polivinila, polietileno ou etilcelulose 
 Água entra pelos poros, dissolve o fármaco que é liberado por difusão 
 Exemplos: Gradumet® Abbot – sufato ferroso (etilcelulose) 
 Brycanil Duriles ® Astra Zeneca – Terbutalina (etilcelulose) 
Liberação Modificada 
 Liberação sustentada por erosão: 
 
 
 
 
 
 
 Comprimido com matriz hidrocoloidal que absorve água, expande volume, formando uma 
camada de gel, que libera o fármaco ao sofrer erosão. 
 Polímero da matriz: hidroxietilcelulose, carboximetilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose, 
Carbopol ® 
 Exemplo: Klaricid UD (comprimidos de claritromicina de liberação prolongada) - 
hidroxipropilmetilcelulose 
 
Liberação Modificada 
 Controlada: o fármaco é liberado do comprimido a uma velocidade constante. 
 
Liberação Modificada 
 Liberação controlada 
 O comprimido é um sistema de 
 bomba osmótica. 
 O mecanismo de liberação é 
 controlado por osmose. 
 A água entra pela membrana semipermeável dissolvendo o fármaco 
 O compartimento osmótico absorve a água e expande o volume produzindo uma pressão que 
bombeia a solução do fármaco pelo orifíciode saída 
 
 Adalat Oros® 
 Liberação controlada de 
 nifedipina (oros osmotic) 
Liberação Modificada 
 Características do fármaco: 
 Não ter velocidade muito lenta nem 
muito rápida de absorção e excreção; 
 Ser uniformemente absorvidas no TGI; 
 Ser administrado em doses relativamente 
pequenas; 
 Ter boa margem de segurança; 
 Usados no tratamento de condições 
crônicas em vez de agudas. 
Liberação Modificada 
 Repetida: comprimidos com 2 doses do fármaco liberados em tempos diferentes 
cujo objetivo é reduzir a frequência de administração. 
 
Liberação Modificada 
 Repetida: 
Mecanismo de liberação: 
 1° dose do fármaco: liberada a partir de uma camada mais superficial 
 2° dose do fármaco: liberada a partir de um núcleo revestido com uma membrana 
que rompe 6 horas após administração (liberação intestinal) 
 Polímero formador de membrana: Acetoftalato de celulose, Eudragit® (polímeros 
para revestimento gastrorresistente), goma laca (ácido graxo). 
 
 Proventil retabs ® (albuterol) 
 Polaramine retabs ® 
 Claritin D ® 24horas 
 
Liberação Modificada 
 Retardada: comprimidos com revestimento gastrorresistente que atravessam o 
estômago inalterados mas sofrem desintegração no intestino. 
 
Liberação Modificada 
 Retardada: 
 Veiculação de fármacos degradados pelo ácido estomacal ou irritantes da mucosa gástrica 
(diclofenaco sódico, KCl, sulfato ferroso) 
 Fármacos absorvidos no intestino (evita perda no TGI) 
 
 Mecanismo de liberação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Polímeros gastrorresistentes: goma laca, acetoftalato de celulose, eudragit 
 Exemplos: Ecotrin (ácido acetilsalicílico)

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