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Inspeção e Tecnologia do Abate de Bovinos

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16/01/2018
1
INSPEÇÃO E TECNOLOGIA 
DO ABATE DE BOVINOS
Lara Macêdo Bonfim
CRONOGRAMA
1. Inspeção e Tecnologia do Abate de Bovinos
a) Operações e Instalações Pré-abate
I. Inspeção ante mortem
b) Etapas do Abate
c) Linhas de Inspeção post mortem 
d) Questão de Concurso
LEGISLAÇÃO REFERENTE A MATÉRIA
1. BRASIL. Inspeção de Carne Bovina - Padronização de
Técnicas, Instalações e Equipamentos. Bovinos. Currais e
seus anexos. Sala de matança. Brasília, Novembro de 2007.
2. Decreto nº 9.013/2017: Regulamento da Inspeção Industrial
e Sanitária de Produtos de Origem Animal
3. Decreto nº 9.069 de 31 de Maio de 2017. Altera o Decreto nº
9.013 de 29 de Março de 2017. Aprova o Regulamento da
Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem
Animal – RIISPOA.
LEGISLAÇÃO REFERENTE A MATÉRIA
4. Instrução Normativa no 3 de 17 de janeiro de
2000/MAPA. Regulamento Técnico de Métodos de
Insensibilização para o Abate Humanitário de Animais
de Açougue.
Anotações
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Lara Macêdo Bonfim
Legislação do Abate de Bovinos
Inspeção de carnes bovina
Padronização de técnicas, 
instalações e equipamentos
Bovinos. Currais e seus anexos. 
Sala de matança.
Brasília, Novembro de 2007
Legislação Abate de Bovinos
A última versão 
(revisão) é de 2007, 
mas é de 1971
 TODOS os artigos do RIISPOA citados no texto se 
referem ao antigo RIISPOA (Decreto no 30.691 
de 1952), que está revogado!!!
Como estudar?
Decreto nº 9.013 de 29/03/2017
Como estudar?
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Linguagem 
 Vocabulário arcaico: antigo, velho, antiquado, obsoleto
Lindeiros
Revérbero
Merceologicamente
Inquinadas 
Hodierna
Alhures
Incúria Mormente
Linguagem 
1. “Os mourões receberão duas ordens de 
travessões, correspondentes, respectivamente, 
a cada um dos currais lindeiros*”(Cap. 1, item 1.1, 
letra e, pág 10) * que linda, que confina; contíguo, limítrofe
2. “A incúria*, neste particular, reflete-se 
negativamente em diferentes aspectos 
higiênico-sanitários, que podem ser assim 
sumariados:” (Cap. 2, item 1, §1, pág 43) * Falta de 
cuidado, desleixo, negligência
Linguagem 
3. “Problema de saúde pública, pelas razões já 
mencionadas, mormente*quando o estabelecimento 
se localiza em perímetro urbano;”(Cap. 2, item 1, letra c, 
pág 43) * Em primeiro lugar, acima de tudo, sobretudo, principalmente
4. Obriga-se a sua caiação periódica, a juízo da I.F. 
Com o fim de diminuir o revérbero* dos raios 
solares sobre o branco puro da cal, sugere-se seu 
amortecimento com a adição de um pigmento 
neutro (Cap. 2, item 1.1, pág 44) * Reflexo luminoso ou calorífero
Linguagem 
5. “O atendimento correto das fases do 
processo tecnológico do abate e a rigorosa 
observância da higiene na sala de 
matança, antes, durante e após os seus 
trabalhos, são princípios básicos, cujo 
respeito constitui a garantia da obtenção 
de um produto merceologicamente*
valioso e higienicamente idôneo.” 
(*merceologia: estudo das técnicas de compra e venda)
(Cap. 2, item 2, pág. 44) 
6. Nunca é demais recordar que, na preservação do “status” original da
integridade biológica da carne, com vistas às suas boas qualidades
mercantis, bromatológicas e higiênicas, a grande luta da indústria é
travada contra as contaminações microbianas, contraídas por esse
produto, nas condições ambientes, dentro dos próprios matadouros ou
alhures*, durante as fases de sua distribuição. Ditas contaminações
desfiguram o aspecto das carnes, encurtam-lhes o período de vida
comercial e, eventualmente, as tornam nocivas, como veículo das
chamadas toxi-infecções alimentares. As carnes desta maneira
depreciadas tornam-se, além disso, matéria-prima inidônea e suspeita
para toda a linha atual de produtos delas derivados, posta à disposição
do moderno consumidor, para seu conforto e satisfação, pela tecnologia
hodierna**.(Cap. 2, item 2, §1, pág 45) * Em outro lugar, em outra parte;
** atual, moderno
Linguagem 
7. “Com efeito, abatido o animal, suas carnes ficam sujeitas, 
em diversos pontos ao longo da linha operacional da Sala de 
Matança (sangria, “matambre”, evisceração, “toilette”), a uma 
série de fatores de contaminação, seja pelo contato que 
podem ter com as instalações e equipamentos mal 
higienizados, seja por meio de falhas de manipulação e de 
ordem higiênica do pessoal de serviço, ou ainda pelo contato 
ou promiscuidade com outras carnes ou peças inquinadas*
por sujidades ou patologicamente contagiantes.” (Cap. 2, item 2, 
§2, pág 45) * Poluído, corrompido, contaminado
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Erros Materiais
 “O comprimento da canaleta 
corresponderá ao espaço 
percorrido pela nora no tempo 
mínimo exigido para uma boa 
sangria, ou seja, 2 min (três 
minutos), antes do qual não 
será permitida qualquer nova 
operação na rês (Art. 140, 
parágrafo único)”.
Cap. 1, pág. 18, §2
Erros Materiais
 “Esta área terá o piso revestido, a uma 
altura conveniente, por grade metálica 
resistente, de tubos galvanizados de 1” 
(duas polegadas) de diâmetro e 2m (dois 
metros) de comprimento, dividida em 
seções removíveis de 0,25m (vinte e cinco 
centímetros) de largura, para melhor 
facilitar a drenagem dos resíduos e das 
águas para uma tubulação central de 
escoamento”. Cap. 1, item 8, pág. 15
Instalações e Equipamentos 
Obsoletos 
 Depósito de chegada
 Cama de esfola e 
matambre
 Animais “marretados”
 Chuveiro para remoção 
do vômito
Atenção Especial
 Temperatura dos 
esterilizadores de 
instrumental
 Carimbos
 Procedimentos de 
inspeção ante mortem
Tem 5 Capítulos
1. Capítulo I - Instalações e equipamento relacionados com 
a técnica da inspeção “ante-mortem” e “post-mortem”
2. Capítulo II - Higiene do ambiente da inspeção “ante-
mortem” e “post-mortem”
3. Capítulo III – Inspeção “ante-mortem”, matança de 
emergência e necropsia
4. Capítulo IV – Inspeção “post-mortem”
5. Capítulo V - Esquema de trabalho das I.F nos dias de 
abate
Capítulo 1
 Instalações e equipamento relacionados com a técnica 
da inspeção “ante-mortem” e “post-mortem”
 Várias instalações e equipamentos em desuso
1. Depósito de chegada
2. Chuveiro para remoção do vômito
3. Esfola em camas elevadas
4. Mesas fixas de inspeção
5. Raspagem das carcaças após lavagem
 Não descreve as operações (apenas parcialmente)
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Capítulo 2
 Higiene do ambiente da inspeção “ante-mortem” e 
“post-mortem”
Estudar junto com o 
RIISPOA (2017)
Descreve algumas 
operações 
(apenas 
parcialmente)
Atenção ao que está ultrapassado:
1. Troca de uniforme 2 x por semana
Capítulo 3
 Inspeção “ante-mortem”, 
matança de emergência e 
necropsia
 Estudar junto com o 
RIISPOA (2017)
 Atenção ao que está ultrapassado:
1. Destino carcaças de animais de matança de 
emergência
Capítulo 4
 Inspeção “post-mortem”
 Estudar junto com 
o RIISPOA (2017)
 Atenção ao que 
está ultrapassado:
1. Carimbos
Capítulo 5
 Esquema de trabalho das I.F nos dias de abate
 Atenção ao que está ultrapassado
RIISPOA (2017)
Decreto nº 9.013 de 29/03/2017
 Art. 540. As normas complementares existentes 
permanecem em vigor, desde que não contrariem o 
disposto neste Decreto. 
Como estudar então?
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Anotações CRONOGRAMA
1. Inspeção e Tecnologia do Abate de Bovinos
a) Operações e Instalações Pré-abate
I. Inspeção ante mortem
b) Etapas do Abate
c) Linhas de Inspeção post mortem 
d) Questão de Concurso
Requisitos do Estabelecimento
 Art. 42 RIISPOA: O estabelecimento de produtos de 
origem animal deve dispor das seguintescondições 
básicas e comuns, respeitadas as particularidades 
tecnológicas cabíveis, sem prejuízo de outros 
critérios estabelecidos em normas 
complementares: 
I - localização em pontos distantes de fontes emissoras 
de mau cheiro e de potenciais contaminantes; 
RIISPOA, 2017
Requisitos do Estabelecimento
I - Localização em pontos distantes de fontes emissoras 
de mau cheiro e de potenciais contaminantes; 
RIISPOA (2017), Art. 42, item I
Requisitos do Estabelecimento
II - Localização em 
terreno com área 
suficiente para 
circulação e fluxo 
de veículos de 
transporte; 
RIISPOA (2017), Art. 42, item II
Requisitos do Estabelecimento
III - Área 
delimitada e 
suficiente para 
construção das 
instalações 
industriais e das 
demais 
dependências; 
RIISPOA (2017), Art. 42, item III
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Requisitos do Estabelecimento
IV - Pátio e vias de circulação pavimentados e
perímetro industrial em bom estado de conservação e
limpeza; RIISPOA (2017), Art. 42, item IV
Requisitos do Estabelecimento
XXI - Rede de abastecimento de água com instalações
para armazenamento e distribuição, em volume
suficiente para atender às necessidades industriais e
sociais e, quando for o caso, instalações para
tratamento de água;
XXII - Água potável nas áreas de produção industrial; 
RIISPOA (2017), Art. 42, itens XXI e XXII
Requisitos do Estabelecimento
Proximidade com cursos d’água perene (rios e 
córregos): efluentes. 
Requisitos do Estabelecimento
 Captação de água para 
uso industrial: 
1. Quantidade
2. Qualidade 
3. Custos
800 L / boi abatido
NB, Cap. 1, pág. 41, § 7
Requisitos do Estabelecimento
 Área e tipo do terreno:
1. Área útil
2. Possibilidade de 
expansão
3. Tipo de solo e topografia
Requisitos do Estabelecimento
 Acesso ao local: 
1. Tipo de estrada
2. Conservação e largura 
das estradas
3. Distância das principais 
rodovias
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Requisitos do Estabelecimento
Disponibilidade de energia elétrica: ponto de vista 
econômico e de segurança
Equipamentos
Sala de 
máquinas
Câmaras frias
Requisitos do Estabelecimento
Disponibilidade de 
mão-de-obra 
especializada 
Requisitos do Estabelecimento
 Facilidade de obtenção de matéria-prima: 
1. Proximidade dos pontos de origem dos animais de abate
2. Custos de frete
Requisitos do Estabelecimento
 Distância dos centros consumidores: 
1. Escoamento da produção
2. Custos de frete
Requisitos do Estabelecimento Requisitos do Estabelecimento
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Requisitos do Estabelecimento AnotaçõesAnotações
Artigo 43- RIISPOA (Capítulo I – Instalações e
equipamentos): Os estabelecimentos de carnes e
derivados, respeitadas as particularidades tecnológicas
cabíveis, também devem dispor de:
I- instalações e equipamentos para recepção e acomodação
dos animais, com vistas ao atendimento dos preceitos de
bem-estar animal, localizados a uma distância que não
comprometa a inocuidade dos produtos;
II- instalações específicas para exame e isolamento de
animais doentes ou com suspeita de doença;
Estabelecimentos de Carnes e Derivados
III- instalação específica para necropsia com forno
crematório anexo, autoclave ou outro equipamento
equivalente, destinado à destruição dos animais mortos e
de seus resíduos;
IV- instalações e equipamentos para higienização e
desinfecção de veículos transportadores de animais;
Estabelecimentos de Carnes e Derivados
RIISPOA (2017), Art. 43 
V- instalações e equipamentos apropriados para
recebimento, processamento, armazenamento e expedição
de produtos não comestíveis, quando necessário.
Parágrafo único. No caso de estabelecimentos que abatem
mais de uma espécie, as dependências devem ser
construídas de modo a atender às exigências técnicas
específicas para cada espécie, sem prejuízo dos diferentes
fluxos operacionais.
Estabelecimentos de Carnes e Derivados
RIISPOA (2017), Art. 43 
Fluxograma das Operações Pré-Abate
Chegada dos 
animais em 
caminhões 
Desembarque dos 
bovinos
Currais 
(descanso, jejum 
e dieta hídrica)
Rampa de acesso 
à sala de matança
Banheiro de 
aspersão Seringa
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Fluxograma das Operações Pré-Abate
Chegada dos 
animais em 
caminhões 
Desembarque dos 
bovinos
Desembarque dos Bovinos
Desembarque dos Bovinos
 Instalações e equipamentos
apropriados ao desembarque dos
animais dos meios de transporte
 Todas as áreas que os animais
percorrem devem, obrigatoriamente,
possuir pisos antiderrapantes
(NB, Capítulo 1)
Desembarque dos Bovinos
 Facilidades para o desembarque e o recebimento dos
animais: rampa suave com declive máximo de 25º, em
concreto armado e com antiderrapantes
(NB, Capítulo 1, item 1.1, letra b)
Desembarque dos Bovinos
Artigo 88– RIISPOA: O
estabelecimento é obrigado a
adotar medidas para evitar
maus tratos aos animais e
aplicar ações que visem à
proteção e ao bem-estar
animal, desde o embarque na
origem até o momento do
abate.
RIISPOA, 2017
Instrução Normativa no 3 de 17de 
janeiro de 2000
Regulamento Técnico 
de Métodos de 
Insensibilização para o 
Abate Humanitário de 
Animais de Açougue
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Anotações Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
Os estabelecimentos de abate devem dispor de instalações e 
equipamentos apropriados ao desembarque dos animais dos 
meios de transporte
IN 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.2
Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
A construção, instalações e 
os equipamentos dos 
estabelecimentos de abate, 
bem como o seu 
funcionamento devem 
poupar aos animais qualquer 
excitação, dor ou sofrimento
IN no 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.1
Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
Os animais devem ser
descarregados o mais
rapidamente possível após a
chegada; se for inevitável uma
espera, os animais devem ser
protegidos contra condições
climáticas extremas e
beneficiar-se de uma
ventilação adequada.
IN no 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.3
Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
Os animais que corram o risco de se ferirem mutuamente
devido à sua espécie, sexo, idade ou origem devem ser
mantidos em locais adequados e separados
IN no 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.4
Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
 Os animais acidentados ou em estado de sofrimento
durante o transporte ou à chegada no estabelecimento de
abate devem ser submetidos à matança de emergência.
 Os animais não devem ser arrastados
e sim transportados para o local do
abate de emergência por meio
apropriado e que não acarrete
qualquer sofrimento inútil.
IN no 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.5
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Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
 A recepção deve assegurar que os
animais não sejam acuados,
excitados ou maltratados.
IN no 3 de 17 de janeiro de 2000, item 3.6
 Os animais devem ser
movimentados com cuidado.
IN no 3 de 17 de janeiro de 2000, item 3.8
Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
Não será permitido
espancar os animais ou
agredi-los, erguê-los pelas
patas, chifres, pelos,
orelhas ou cauda,
ocasionando dores ou
sofrimento;
IN no 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.7
Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
Os bretes e corredores por
onde os animais são
encaminhados devem ser
concebidos de modo a
reduzir ao mínimo os
riscos de ferimentos e
estresse
Os bretes e corredores por
onde os animais são
encaminhadosdevem ser
concebidos de modo a
reduzir ao mínimo os
riscos de ferimentos e
estresse
IN no 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.8
Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
Os instrumentos destinados a conduzir os animais devem ser
utilizados apenas para esse fim e unicamente por instantes
Os instrumentos destinados a conduzir os animais devem ser
utilizados apenas para esse fim e unicamente por instantes
IN no 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.8
Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
Os dispositivos produtores de
descargas elétricas apenas
poderão ser utilizados, em caráter
excepcional, nos animais que se
recusem mover, desde que essas
descargas não durem mais de
dois segundos e haja espaço
suficiente para que os animais
avancem.
Os dispositivos produtores de
descargas elétricas apenas
poderão ser utilizados, em caráter
excepcional, nos animais que se
recusem mover, desde que essas
descargas não durem mais de
dois segundos e haja espaço
suficiente para que os animais
avancem.
IN no 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.8
Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
As descargas elétricas, com
voltagem estabelecidas nas
normas técnicas que regulam
o abate de diferentes
espécies, quando utilizadas
serão aplicadas somente nos
membros.
As descargas elétricas, com
voltagem estabelecidas nas
normas técnicas que regulam
o abate de diferentes
espécies, quando utilizadas
serão aplicadas somente nos
membros.
IN no 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.8
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Movimentação e Condução dos 
Bovinos
A movimentação dos
animais, desde o
desembarque até o boxe
de atordoamento, será
auxiliada por meio de
choque elétrico, de 40 a
60v, proibindo-se o uso
de ferrões
NB, Capítulo 1, item 5, § 3
Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
Os animais mantidos nos
currais, pocilgas ou apriscos
devem ter livre acesso a água
limpa e abundante e, se
mantidos por mais de 24
horas, devem ser
alimentados em quantidades
moderadas e a intervalos
adequados
Os animais mantidos nos
currais, pocilgas ou apriscos
devem ter livre acesso a água
limpa e abundante e, se
mantidos por mais de 24
horas, devem ser
alimentados em quantidades
moderadas e a intervalos
adequados
IN no 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.9
Segundo o Regulamento Técnico de 
Abate Humanitário
Nas espécies que
apresentarem acentuada
natureza gregária, não deve
haver reagrupamento ou
mistura de lotes animais de
diferentes origens, evitando
assim que corram o risco de
ferirem-se mutuamente
IN no 3 de 17de janeiro de 2000, item 3.10
Anotações
Desembarque dos Bovinos Desembarque dos Bovinos
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Desembarque dos Bovinos Desembarque dos Bovinos
Fluxograma das Operações Pré-Abate
Chegada dos 
animais em 
caminhões 
Desembarque dos 
bovinos
Currais 
(descanso, jejum 
e dieta hídrica)
Rampa de acesso 
à sala de matança
Banheiro de 
aspersão Seringa
Fluxograma das Operações Pré-Abate
Currais de chegada e 
seleção
Desembarque dos 
bovinos
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Desembarque dos Bovinos
Artigo 87 – RIISPOA: Os animais, respeitadas as
particularidades de cada espécie, devem ser desembarcados
e alojados em instalações apropriadas e exclusivas, onde
aguardarão avaliação pelo SIF.
Parágrafo único. Os animais que
chegarem em veículos
transportadores lacrados por
determinações sanitárias só poderão
ser desembarcados na presença de
um representante competente do SIF.
RIISPOA, 2017
Após o desembarque, os bovinos são submetidos ao
jejum, descanso e dieta hídrica nos currais
Fornecer tempo necessário
para que os animais se
recuperem do estresse do
transporte da fazenda até o
abatedouro frigorífico
Objetivos do Descanso, Jejum e 
Dieta Hídrica
Objetivos do Descanso, Jejum e 
Dieta Hídrica
1. Reduzir o 
conteúdo 
gastrointestinal 
para facilitar a 
evisceração 
2. Restabelecer as reservas de glicogênio 
muscular, pois o estresse reduz as 
reservas de glicogênio antes do abate
4. Minimizar a 
contaminação 
das instalações e 
equipamentos 
durante o abate
3. Facilitar a 
esfola e a 
evisceração
Artigo 103 - RIISPOA: É proibido o abate de animais
que não tenham permanecido em descanso, jejum e
dieta hídrica, respeitadas as particularidades de cada
espécie e as situações emergenciais que
comprometem o bem-estar animal (parâmetros serão
estabelecidos em normas complementares)
Legislação sobre Descanso, Jejum e 
Dieta Hídrica
RIISPOA, 2017
 Animais mantidos em currais:
1. Livre acesso a água limpa e
abundante
2. Se mantidos por mais de 24
horas  alimentados em
quantidades moderadas e a
intervalos adequados.
Currais (Descanso, Jejum e Dieta Hídrica)
 Espécies de natureza gregária: evitar reagrupamento ou
mistura de lotes animais de diferentes origens
IN 3, 2000
Anotações
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Currais
Classificam-se em 3 tipos:
NB, Capítulo 1, item 1
1.Currais de 
chegada e 
seleção
2. Curral de 
observação
3. Currais de 
matança
Inspeção 
ante 
mortem
Suspeitos
/doentes
Descanso, 
jejum e 
dieta 
hídrica
Currais
Requisitos:
1. Localizados de maneira que os
ventos predominantes não levem
em direção ao estabelecimento
poeiras ou emanações.
2. Afastados no mínimo 80 m
das dependências de
elaboração de produtos
comestíveis. NB, Capítulo 1, item 1
Currais Currais de Chegada e Seleção
Recebimento e apartação do gado para a formação dos
lotes: sexo, idade e categoria NB, Capítulo 1, item 1.1
Currais de Chegada e Seleção
 Características: 
1. Área nunca inferior à dos
currais de matança:
a) Área currais de matança: proporcional à capacidade
máxima de matança diária (cmmd) do estabelecimento,
obtida multiplicando-se a cmmd pelo coeficiente 2,50m2
NB, Capítulo 1, item 1.1 letra a
Currais de Chegada e Seleção
 Características: 
2. Facilidades para o
desembarque e o
recebimento dos animais:
a) Rampa suave com
declive máximo de 25º,
de concreto armado
com antiderrapantes
NB, Capítulo 1, item 1.1 letra b
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Currais de Chegada e Seleção
3. Iluminação adequada: 
5 watts/m2;
NB, Capítulo 1, item 1.1 letra c
Currais de Chegada e Seleção
Pavimentação: superfície plana com antiderrapantes,
íntegra, sem fendas, dilacerações ou concavidades
NB, Capítulo 1, item 1.1 letra d
Currais de Chegada e Seleção
Pavimentação: superfície
Currais de Chegada e Seleção
Currais de Chegada e Seleção
4. Pavimentação: 
a) Declive mínimo de 2%
b) Superfície plana com
antiderrapantes, íntegra,
sem fendas, dilacerações
ou concavidades: evitar
acidentes nos animais e
facilitar limpeza e
desinfecção NB, Capítulo 1, item 1.1 letra d
Currais de Chegada e Seleção
4. Pavimentação: 
c) Construído em
paralelepípedos rejuntados
com asfalto, lajotas de
concreto pré-fabricadas,
concreto-armado, ou outro
material impermeável de fácil
higienização aprovado pelo
DIPOA
NB, Capítulo 1, item 1.1 letra d
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Currais de Chegada e Seleção
4. Pavimentação:
d) Possuir canaletas na
parte mais baixa do
declive, evitando-se ralos
centrais
NB, Capítulo 1, item 1.1 letra d
Anotações
Currais de Chegada e Seleção
5. Cercas de 2m de altura, em madeira ou outro material
resistente, sem cantos vivos ou proeminências (pregos,
parafusos): evitar contusões ou danos à pele dos animais
NB, Capítulo 1, item 1.1 letra e
Currais de Chegada e Seleção
6. Cercas internas (divisórias de currais) duplas ou mourões
com duas ordens de travessõescorrespondentes,
respectivamente, a cada um dos currais lindeiros
(limítrofes), para prevenção de lesões traumáticas
NB, Capítulo 1, item 1.1 letra e
Currais de Chegada e Seleção Currais de Chegada e Seleção
7. Muretas separatórias ("cordão sanitário") elevando-se do
piso, ao longo e sob a cercas até altura de 0,30m com
cantos arredondados; NB, Capítulo 1, item 1.1 letra f
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Currais de Chegada e Seleção Currais de Chegada e Seleção
8. Plataformas elevadas sobre as cercas, de largura mínima
de 0,60m com corrimões de proteção de 0,80m de altura:
para facilitar o exame ante mortem, trânsito de pessoal e
outras operações NB, Capítulo 1, item 1.1 letra g
Currais de Chegada e Seleção
8. Plataformas elevadas
Currais de Chegada e Seleção
9. Bebedouros de nível constante,
tipo cocho:
a) Em alvenaria, concreto-
armado ou material aprovado
pelo DIPOA
b) Impermeabilizados e isentos
de cantos vivos ou saliências
c) Dimensionado para que 20%
dos animais bebam
simultaneamente NB, Capítulo 1, item 1.1 letra h
Currais de Chegada e Seleção Currais de Chegada e Seleção
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Currais de Chegada e Seleção Currais de Chegada e Seleção
10. Água para lavagem do piso: distribuída por encanamento
aéreo, com pressão mínima de 3 atm e mangueiras de
engate rápido.
a) Gasto médio de água nos currais e corredores: 150 L
de água de beber/animal/24 horas e 100 L para
limpeza do piso/m2.
Não é possível exibir esta imagem no momento.
NB, Capítulo 1, item 1.1 letra i
Currais de Chegada e Seleção
11. Seringa e brete de
contenção para exames de
fêmeas (idade e grau de
gestação), animais suspeitos e
aplicação de etiquetas
(matança de emergência)
a) O brete deve facilitar o
acesso direto ao curral de
observação
NB, Capítulo 1, item 1.1 letra j
Currais de Chegada e Seleção
12. Lavadouro para limpeza e desinfecção de veículos
destinados ao transporte de animais:
a) Localizado o mais próximo possível do desembarque;
b) Piso impermeável e esgoto independente dos efluentes
da indústria;
NB, Capítulo 1, item 1.1 
letra k
Currais de Chegada e Seleção
c) Instalação de água sob
pressão mínima de 3 atm;
d) Dependência para guarda
do material empregado
nessa operação
e) Emitido certificado de
desinfecção de veículos
transportadores de
animais
NB, Capítulo 1, 
item 1.1 
letra k
NB, Capítulo 1, item 1.1 
letra k e item 1.1.1
Anotações
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Currais de Matança
Destinados ao recebimento dos animais aptos à matança
normal.
NB, Capítulo 1, item 1.3
Fluxograma das Operações Pré-Abate
Currais de matançaCurrais de chegada e 
seleção
Currais de Matança
Devem atender as mesmas especificações dos currais de
chegada e seleção quanto a:
1. Iluminação 
2. Pavimentação 
3. Cercas 
4. Cordão sanitário
5. Plataformas 
6. Bebedouros 
7. Água de lavagem
NB, Capítulo 1, item 1.3
Currais de Matança
Área proporcional à
capacidade máxima de
matança diária* do
estabelecimento, obtida
multiplicando-se a
cmmd* pelo coeficiente
2,50m2
NB, Capítulo 1, item 1.3, letra a 
Currais de Matança
Exemplo:
CMMD = 1.000 bois
Área currais de matança:
2,5 x 1.000 = 2.500m2
Área currais de chegada e seleção:
2,5 x 1.000 > 2.500m2
NB, Capítulo 1, item 1.3, letra a 
Curral de Observação
Exclusivo para observação e exame mais acurado dos 
animais que, na inspeção ante mortem, foram excluídos da 
matança normal por suspeita de doenças
Bovinos do 
curral de 
observação 
Matança de 
emergência
NB, Capítulo 1, item 1.2
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Curral de Observação
 Características:
1. Mesmas características de
iluminação, pavimentação,
cercas, bebedouros e água de
lavagem dos currais de chegada
e seleção;
2. Adjacente aos currais de chegada
e seleção e destes afastado 3m
no mínimo. NB, Capítulo 1, item 1.2, letra a 
NB, Capítulo 1, item 1.2
Curral de Observação
3. “Cordão sanitário"
com altura de 0,50 m
quando se tratar de
cerca de madeira
4. Duas últimas linhas superiores
de tábuas pintadas de vermelho,
ou faixa em altura equivalente,
se for de muro de alvenaria
NB, Capítulo 1, item 1.2, letra b NB, Capítulo 1, item 1.2, letra d 
Curral de Observação
5. Área correspondente a 5% da
área dos currais de matança
Exemplo: CMMD = 1.000 bois
Área currais de matança:
2,5 x 1.000 = 2.500m2
Área curral de observação:
2,5 x 1.000 > 2.500m2 x 0,05 = 
125 m2
NB, Capítulo 1, item 1.2, letra c 
Curral de Observação
6. Identificado com os
dizeres: "Curral de
Observação – Privativo
da I. F.”
7. Cadeado com chave de
uso exclusivo da I.F.
NB, Capítulo 1, item 1.2, letra e 
Curral de Observação
“Privativo da Inspeção Federal”
Curral de Observação
“Privativo da Inspeção Federal”
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Curral de Observação Depósito de Chegada
Além dos currais mencionados nos itens acima, o 
estabelecimento necessita dispor do “Depósito de Chegada” 
previsto no Art. 107, parágrafo 3º, para o fim neste indicado.
NB, Capítulo 1, item 1.4 
Art. 107 § 3º - Todas as vezes que, pelo
adiantado da hora, ou ausência de funcionário
responsável por tal serviço, houver animais
para ingressar nos estabelecimentos, este
ingresso só é permitido em um depósito à
parte, exclusivamente destinado a essa
finalidade, designado "depósito de chegada".
Os animais aí introduzidos só podem ser
retirados depois de inspecionados.
Anotações Departamento de Necropsia
Constituído de:
1. Sala de Necropsia
2. Forno Crematório
1. Localizar-se nas adjacências do Curral de Observação
e o mais próximo possível da rampa de desembarque
ou unidade de beneficiamento de produtos não
comestíveis (graxaria).
NB, Capítulo 1, item 2 
Deve:
Características da Sala de Necropsia
1. Construída em alvenaria
2. Paredes impermeabilizadas com azulejos ou outro
material aprovado pelo DIPOA
3. Janelas e portas teladas
4. Piso impermeável e íntegro com declive para ralo
central e escoamento separado da indústria
5. Cantos arredondados das paredes entre si e com o piso
NB, Capítulo 1, item 2.1 
Características da Sala de Necropsia
6. Acesso ao forno crematório, distando deste, no
máximo 3m
7. Instalações de água e vapor para higienização
8. Pia acionada a pedal, saboneteira de sabão líquido e
desinfetante
9. Mesa metálica fixa na parede
10. Armário metálico para guarda dos instrumentos de
necropsia e desinfetantes
NB, Capítulo 1, item 2.1 
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Características da Sala de Necropsia
11. Porta de acesso: metálica e com pedilúvio
desinfetante de passagem obrigatória
12. Equipamentos de uso privativo e intransferível desta
seção
13. Carrinho metálico com tampa articulada perfeita
vedação durante transporte de despojos para graxaria
(unidade de beneficiamento de produtos não comestíveis);
pintado externamente de vermelho, com a inscrição:
"DEPARTAMENTO DE NECROPSIA" -I.F.
NB, Capítulo 1, item 2.1 
Forno Crematório
 Construído de alvenaria
(tijolos refratários) ou de
outro material apropriado
1. Pode ser substituído, a
juízo do DIPOA, por
autoclave  boca que
permita a entrada de um
bovino inteiro
NB, Capítulo 1, item 2.2 
SIF: Inspeção 
ante mortem
Chegada dos 
animais
Desembarque
Currais de 
chegada e 
seleção
Curral de 
observação
Matança 
normal
Esquema dos animais que chegam mortos
Sala de 
necropsiaCurrais de 
matança
Animal 
morto
Condenação total: Unidade de 
beneficiamento de produtos 
não comestíveis (graxaria) ou 
forno crematório
NecropsiaArt. 100 – RIISPOA: As necropsias, independentemente de
sua motivação, devem ser realizadas em local específico e
os animais e seus resíduos serão destruídos.
Art. 101– RIISPOA: O SIF levará ao conhecimento do
serviço oficial de saúde animal o resultado das necropsias
que evidenciarem doenças infectocontagiosas e remeterá,
quando necessário, material para diagnóstico, conforme
legislação de saúde animal.
RIISPOA, 2017
Anotações Fluxograma das Operações Pré-Abate
Chegada dos 
animais em 
caminhões 
Desembarque dos 
bovinos
Currais 
(descanso, jejum 
e dieta hídrica)
Rampa de acesso 
à sala de matança
Banheiro de 
aspersão Seringa
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Fluxograma das Operações Pré-Abate
Currais de matança Banheiro de aspersão
Banheiro de Aspersão
Artigo 113 – RIISPOA: Antes
de chegar à dependência de
abate, os animais devem
passar por banho de
aspersão com água
suficiente para promover a
limpeza e a remoção de
sujidades, respeitadas as
particularidades de cada
espécie
RIISPOA, 2017
3. Reduzir a poeira a pele fica 
úmida
4. Diminuir a contaminação na sala de 
abate
5. Acalmar os animais
1. Promover vasoconstrição periférica e vasodilatação
interna (sangria)
2. Limpar a pele para permitir uma esfola higiênica,
sobretudo extremidades, cascos e região perianal
Objetivos do Banho Antes do Abate: Banheiro de Aspersão
 Características:
1. Sistema tubular de
chuveiros dispostos
transversal,
longitudinal e
lateralmente: jatos
direcionados para o
centro do banheiro
NB, Capítulo 1, item 3
Banheiro de Aspersão
2. Água com pressão mínima
de 3 atm (garantir jatos
em forma de ducha)
3. Recomenda-se
hipercloração a 15 ppm,
o aproveitamento de água
hiperclorada das retortas
ou o emprego de água
potável
4. Largura mínima de 3m NB, Capítulo 1, item 3
Banheiro de Aspersão
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Banheiro de Aspersão Banheiro de Aspersão
Banheiro de Aspersão Fluxograma das Operações Pré-Abate
Chegada dos 
animais em 
caminhões 
Desembarque dos 
bovinos
Currais 
(descanso, jejum 
e dieta hídrica)
Rampa de acesso 
à sala de matança
Banheiro de 
aspersão Seringa
Fluxograma das Operações Pré-Abate
Rampa de acesso à sala de 
matançaBanheiro de aspersão
Rampa de Acesso a Sala de Matança
 Características:
1. Largura mínima de 3m
2. Canaletas transversal-oblíquas:
para evitar que a água escorrida
dos animais retorne ao local do
banho
NB, Capítulo 1, item 4
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Rampa de Acesso a Sala de Matança
 Características:
3. Paredes de alvenaria de 2m de
altura, revestidas de cimento liso e
completamente fechadas
4. Aclive de 13 a 15%, no máximo
NB, Capítulo 1, item 4
5. Porteiras tipo guilhotina ou
similar: para separar os
animais em lotes e impedir a
sua volta
6. Piso de concreto ou
paralelepípedos rejuntados:
fácil limpeza e evita
escorregamentos dos animais
NB, Capítulo 1, item 4
Rampa de Acesso a Sala de Matança
7. Capacidade de 10% da
capacidade horária da sala de
matança
8. Paredes afunilam-se na
seringa, com deflexão máxima
de 45º
NB, Capítulo 1, item 4
Rampa de Acesso a Sala de Matança Rampa de Acesso a Sala de Matança
Anotações Fluxograma das Operações Pré-Abate
Chegada dos 
animais em 
caminhões 
Desembarque dos 
bovinos
Currais 
(descanso, jejum 
e dieta hídrica)
Rampa de acesso 
à sala de matança
Banheiro de 
aspersão Seringa
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Fluxograma das Operações Pré-Abate
Seringa
Rampa de acesso à sala de 
matança
Seringa
Instalação que precede o boxe de
atordoamento, fazendo com que os
animais se alinhem em fila indiana
Seringa
 Características:
1. De alvenaria, com paredes
impermeabilizadas com
cimento liso, sem bordas
ou extremidades salientes
2. Piso de concreto ou de
paralelepípedos
rejuntados com cimento,
evitando-se aclive
acentuado NB, Capítulo 1, item 5
Seringa
3. Capacidade de 10% da capacidade horária da sala de
matança e dimensão de 1,70m por bovino.
Exemplos:
40 bois/hora .................6,80 m
60 bois/hora..................10,20 m
80 bois/hora..................13,60 m
100 bois/hora ..............17, 00 m
120 bois/hora ..............20, 40 m
Seringa dupla: o comprimento será a metade NB, Capítulo 1, 
item 5
Seringa
 Chuveiro da seringa:
1. Chuveiro de canos perfurados
embutidos ou com borrifadores
em toda a extensão da seringa
a) O uso de borrifadores é mais
recomendável: reduz em cerca de
30% o gasto de água em relação
aos canos perfurados
NB, Capítulo 1, item 6
Seringa
 Chuveiro da seringa:
2. Devem ser instalados,
entretanto, de modo a não
formarem saliências para dentro
dos planos da seringa, o que
certamente ocasionaria
contusões nos bovinos e a
danificação dos próprios
artefatos
NB, Capítulo 1, item 6
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Seringa
3. Pressão mínima do chuveiro
de 3atm, com válvula de fácil
manejo
4. Os animais podem também
receber jatos d'água de
chuveiros sob pressão em
currais de espera, que
antecedam a seringa, com
tubulação aspersora instalada
sobre os currais. NB, Capítulo 1, item 6
Seringa
Fluxograma das Operações 
Seringa Boxe de atordoamento
Sala de matançaÁrea externa
Anotações QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
1. (Prefeitura Nossa Senhora do Socorro/SE, AOCP/2011)
No preparo para o abate, a dieta hídrica é de grande
importância, pois visa facilitar a esfola e favorecer a
sangria, e, da mesma forma, o jejum visa reduzir o
conteúdo gástrico. Por que a redução do conteúdo gástrico
é considerada importante em um sistema de abate
sanitariamente controlado em abatedouro frigorífico ?
a) Reduz o tempo de sangria. 
b) Aumenta o rigor mortis. 
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QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
c) Evita contaminação da carcaça por conteúdo
gastrointestinal.
d) Reduz o tempo de abate.
e) Facilita a esfola.
QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
1. (Prefeitura Nossa Senhora do Socorro/SE, AOCP/2011)
No preparo para o abate, a dieta hídrica é de grande
importância, pois visa facilitar a esfola e favorecer a
sangria, e, da mesma forma, o jejum visa reduzir o
conteúdo gástrico. Por que a redução do conteúdo gástrico
é considerada importante em um sistema de abate
sanitariamente controlado em abatedouro frigorífico ?
a) Reduz o tempo de sangria. 
b) Aumenta o rigor mortis. 
QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
c) Evita contaminação da carcaça por conteúdo
gastrointestinal.
d) Reduz o tempo de abate.
e) Facilita a esfola.
QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
2. (Prefeitura Municipal de Palmares/AL, NE
Consultoria/2007) Em um abatedouro frigorífico, onde deve
localizar-se o departamento de necropsia?
a) Nas adjacências do curral de seleção e tanto quanto
possível próximo deste.
b) Nas adjacências do curral de observação e tanto quanto
possível próximo deste.
c) Nas adjacências do curral de chegada e tanto quanto
possível próximo deste.
QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
d) Nas adjacências do curral de chegada e tanto quanto
possível longe do curral de matança.
e) Nas adjacências do curral de matança próximo ao curral
de observação.
QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
2. (Prefeitura Municipal de Palmares/AL, NE
Consultoria/2007) Em um abatedouro frigorífico, onde
deve localizar-se o departamento de necropsia?
a) Nas adjacências do curral de seleção e tanto quanto
possível próximo deste.
b) Nas adjacências do curral de observação e tanto
quanto possível próximo deste.
c) Nas adjacências do curral de chegada e tanto quanto
possível próximo deste.
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QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
d) Nas adjacências do curral de chegada e tanto quanto
possível longe do curral de matança.
e) Nas adjacências do curral de matança próximo ao
curral de observação.
QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
3. (Adaptado de MAPA - Agente de Inspeção,
Consulplan/2014) Das instalações para o manejo ante
mortem de um abatedouro frigorífico, a seringa é
considerada um dos principais pontos críticos. Sobre as
funções da seringa, analise as afirmativas.
I. Servir de área de inspeção e descanso dos animais.
II. Conduzir os animais da rampa para o interior do boxe de
atordoamento.
III. Conduzir os animais da rampa de desembarque aos
corredores de manejo.
QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
IV. Impedir que os animais andem em grupos, de forma que
passem a andar em fila indiana.
Estão corretas apenas as alternativas:
a) I e III.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, III e IV.
QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
3. (Adaptado de MAPA - Agente de Inspeção,
Consulplan/2014) Das instalações para o manejo ante
mortem de um abatedouro frigorífico, a seringa é
considerada um dos principais pontos críticos. Sobre as
funções da seringa, analise as afirmativas.
I. Servir de área de inspeção e descanso dos animais.
II. Conduzir os animais da rampa para o interior do boxe de
atordoamento.
III. Conduzir os animais da rampa de desembarque aos
corredores de manejo.
QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
IV. Impedir que os animais andem em grupos, de forma
que passem a andar em fila indiana.
Estão corretas apenas as alternativas:
a) I e III.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, III e IV.
QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
4. (Prefeitura de Sabará/MG, CONSULPLAN/2017) Sobre o
abate de bovinos, currais de chegada e seleção destinam-se ao
recebimento e apartação do gado para a formação dos lotes, de
conformidade com o sexo, idade e categoria. Devem apresentar
os seguintes requisitos, EXCETO:
a) área nunca inferior a dos currais de matança.
b) facilidades para o desembarque e o recebimento dos
animais, possuindo rampa suave (declive máximo de 25 graus),
construída em concreto-armado, com antiderrapantes.
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QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
c) bebedouros de nível constante, tipo cocho, construídos
em alvenaria, concreto armado, ou outro material
adequado e aprovado pelo Dipoa, impermeabilizados
superficialmente e isentos de cantos vivos ou saliências
vulnerantes, suas dimensões devem permitir que 5% dos
animais chegados bebam simultaneamente.
QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
d) cercas de 2 m de altura, construídas em madeira
aparelhada ou de outro material resistente, sem cantos
vivos ou proeminências (pregos, parafusos etc.), que
possam ocasionar contusões, ou danos à pele dos animais,
ainda visando à prevenção de lesões traumáticas, as
cercas internas, divisórias de currais, serão duplas, isto é,
os mourões receberão duas ordens de travessões,
correspondentes, respectivamente, a cada um dos currais
lindeiros.
QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
4. (Prefeitura de Sabará/MG, CONSULPLAN/2017) Sobre o
abate de bovinos, currais de chegada e seleção destinam-se
ao recebimento e apartação do gado para a formação dos
lotes, de conformidade com o sexo, idade e categoria. Devem
apresentar os seguintes requisitos, EXCETO:
a) área nunca inferior a dos currais de matança.
b) facilidades para o desembarque e o recebimento dos
animais, possuindo rampa suave (declive máximo de 25
graus), construída em concreto-armado, com
antiderrapantes.
QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
c) bebedouros de nível constante, tipo cocho,
construídos em alvenaria, concreto armado, ou outro
material adequado e aprovado pelo Dipoa,
impermeabilizados superficialmente e isentos de cantos
vivos ou saliências vulnerantes, suas dimensões devem
permitir que 5% dos animais chegados bebam
simultaneamente.
QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
d) cercas de 2 m de altura, construídas em madeira
aparelhada ou de outro material resistente, sem cantos
vivos ou proeminências (pregos, parafusos etc.), que
possam ocasionar contusões, ou danos à pele dos
animais, ainda visando à prevenção de lesões
traumáticas, as cercas internas, divisórias de currais,
serão duplas, isto é, os mourões receberão duas ordens
de travessões, correspondentes, respectivamente, a
cada um dos currais lindeiros.
Anotações
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CRONOGRAMA
1. Inspeção e Tecnologia do Abate de Bovinos
a) Operações e Instalações Pré-abate
I. Inspeção ante mortem
b) Etapas do Abate
c) Linhas de Inspeção post mortem 
d) Questão de Concurso
Inspeção ante mortem
 RIISPOA:
1. Artigos 85 a 101 : Inspeção ante mortem
2. Artigos 105 a 111: Abate de emergência
 Capítulo 3 Norma de Bovinos: Inspeção ante
mortem, matança de emergência e necropsia.
RIISPOA, 2017
Inspeção ante mortem 
Desembarque Currais de chegada e seleção
Recebimento e apartação do 
gado para formação de lotes: 
categoria, sexo, idade
Inspeção ante mortem
Relembrando...
Art. 87 – RIISPOA: Os animais, respeitadas as
particularidades de cada espécie, devem ser desembarcados
e alojados em instalações apropriadas e exclusivas, onde
aguardarão avaliação pelo SIF.
Parágrafo único. Os animais que chegarem em veículos
transportadores lacrados por determinações sanitárias só
poderão ser desembarcados na presença de um
representante competente do SIF.
Currais de chegada e seleção Inspeção ante mortem
RIISPOA, 2017
O que é Inspeção ante mortem?
identificar aqueles que por 
motivos sanitários, insuficiência 
de idade ou parto recente
É um exame visual, de caráter 
geral 
em que o técnico observa, com 
acuidade, o comportamento 
dos animais, visando:
serão separados do 
lote para exame 
clínico em curral à 
parte
NB, Capítulo 3, § 3
O que é Inspeção ante mortem?
No exame visual, é indispensável a 
observação dos animais inicialmente 
em repouso e depois em movimento
Atitude 
Comportamento
NB, Capítulo 3, § 3
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No exame visual é indispensável a observação dos animais em 
repouso e em movimento  atitude e comportamento.
O que é Inspeção ante mortem? Relembrando...
Art. 90 RIISPOA: É obrigatória a realização do exame ante
mortem dos animais destinados ao abate por servidor
competente do SIF.
§ 1º O exame de que trata o caput compreende a avaliação
documental, do comportamento e do aspecto do animal e
dos sintomas de doenças de interesse para as áreas de
saúde animal e de saúde pública, atendido o disposto
neste Decreto e em normas complementares.
RIISPOA, 2017
Relembrando...
Art. 86 RIISPOA: Por ocasião do recebimento e do
desembarque dos animais, o estabelecimento deve
verificar os documentos de trânsito previstos em
normas específicas, com vistas a assegurar a
procedência dos animais.
Parágrafo único. É vedado o abate de animais
desacompanhados de documentos de trânsito.
RIISPOA, 2017
Relembrando...
Art. 89 RIISPOA: O estabelecimento deve apresentar,
previamente ao abate, a programação de abate e a
documentação referente à identificação, ao manejo e à
procedência dos lotes e as demais informações previstas
em legislação específica para a verificação das condições
físicas e sanitárias dos animais pelo SIF.
§ 2º Sempre que o SIF julgar necessário, os documentos
com informações de interesse sobre o lote devem ser
disponibilizados com, no mínimo, vinte e quatro horas de
antecedência. RIISPOA, 2017
Anotações Documentos para Inspeção 
ante mortem
Para realização da inspeção ante mortem, o
Veterinário (Servidor do SIF) deve ter em mãos:
1. Papeleta Modelo 1, juntamente com a de
comunicação de matança, fornecida pelo
estabelecimento, e ainda osCertificados
Sanitários e de Vacinação Antiaftosa, são os
elementos de que o Inspetor deve dispor, ao
proceder a inspeção ante mortem
NB, Capítulo 3, pág. 61 § 5
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Documentos para Inspeção 
ante mortem
1. Papeleta Modelo 1:
a) É a que rotineiramente o
Veterinário (Servidor do
SIF) preenche ao fazer a
inspeção ante mortem
NB, Capítulo 3, pág. 61 § 5
Papeleta de 
exame ante 
mortem (Mod 1), 
que é preenchida 
pelo veterinário
Documentos para Inspeção 
ante mortem
2. Relatório de
Comunicação de
Matança ou Mapa do
Movimento de Animais
 fornecido pelo
estabelecimento.
NB, Capítulo 3, pág. 61 § 5
3. Certificados Sanitários
e de Vacinação:
a) GTA
Documentos para 
Inspeção ante 
mortem
NB, Capítulo 3, pág. 61 § 5
Documentos para Inspeção 
ante mortem
Identificar com 
“Ordem e 
Progresso” do 
mapa ou 
descrever a 
marca da 
propriedade
Indicar se 
bovino ou 
bubalino
CENTO E TRINTA BOVINOS OU BUBALINOS
XX XX XXXXXX
80 20 10 5 15 95 35
000000
NOME
ESTABELECIMENTO DE ORIGEM
11 DIGITOS
XX XX
000000
NOME
ESTABELECIMENTO DE DESTINO
11 DIGITOS
XX XX
Documentos para Inspeção ante mortem
Incluir dado 
de outra 
vacinação 
apenas 
quando 
exigido
Marcar 
meios de 
transporte 
utilizados 
mesmo que 
mais que 
um
Dados da unidade local em 
que o estabelecimento de 
origem está cadastrado
Preenchiment
o obrigatório
Indicar de 
veterinário 
oficial ou 
funcionário 
autorizado
Médico Veterinário Oficial 
(Federal ou Estadual) ou 
funcionário autorizado
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Documentos para 
Inspeção ante 
mortem
3. Certificados
Sanitários e de
Vacinação:
a) GTA
Quem realiza a Inspeção ante mortem?
A Inspeção ante mortem é atribuição exclusiva
do Médico Veterinário, sendo o mesmo 
responsável pelo exame post mortem dos 
animais inspecionados "in vivo“.
NB, Capítulo 3, § 1
Relembrando...
Art. 90 RIISPOA: 
Caput: É obrigatória a
realização do exame ante
mortem dos animais
destinados ao abate por
servidor competente do SIF.
§ 1 ao 6º 
RIISPOA, 2017
Deve ser realizada logo à primeira hora do período da 
tarde, quando o gado a ser abatido no dia seguinte já 
deve estar separado em lotes e contado nos currais de 
chegada e seleção do estabelecimento
Quando a Inspeção ante mortem é 
Realizada?
NB, Capítulo 3, § 2
Inspeção ante mortem
Pode então o técnico
(Servidor do SIF) - para seu
controle no exame a realizar
- ter em mãos, fornecida pela
empresa, a papeleta com a
discriminação dos lotes e
respectivas quantidades ou,
pelo menos, o número global
de bois e vacas a serem
abatidos. NB, Capítulo 3, § 2
Além do exame por ocasião da chegada ao 
estabelecimento, os lotes são ainda examinados 
obrigatoriamente meia hora antes do início do 
abate. 
Quando a Inspeção ante mortem é 
Realizada?
NB, Capítulo 3, § 2
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No menor intervalo de tempo possível após a 
chegada dos animais ao abatedouro frigorífico
Quando a Inspeção ante mortem é 
Realizada?
RIISPOA, 2017, 
Art. 90
Relembrando...
Art. 90 RIISPOA:
§ 4º O exame ante mortem deve ser realizado no menor
intervalo de tempo possível após a chegada dos animais
no estabelecimento de abate.
§ 5º O exame será repetido caso decorra período superior
a vinte e quatro horas entre a primeira avaliação e o
momento do abate.
Anotações Onde é Realizada a Inspeção ante mortem?
Realizada pelo (Veterinário) servidor do SIF sobre as 
plataformas elevadas dos currais: visão ampla dos animais. 
NB, Capítulo 3, § 3
Onde é Realizada a Inspeção ante mortem? Objetivos da Inspeção ante mortem
Exigir os certificados 
sanitários, inclusive os 
de vacinação contra a 
Febre Aftosa
NB, Capítulo 3, § 4 letra a
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Objetivos da Inspeção ante mortem
Examinar o estado 
sanitário dos animais 
e auxiliar com dados 
informativos a 
inspeção post mortem.
NB, 
Capítulo 3, 
§ 4 letra b
Objetivos da Inspeção ante mortem
Refugar, pelo prazo regulamentar (10 e 12 dias, 
respectivamente),as vacas recém-paridas e que tenham 
abortado e as que apresentem gestação adiantada
NB, Capítulo 3, § 4 
letra c
Relembrando...
Art. 95. As fêmeas em gestação adiantada ou com sinais de
parto recente, não portadoras de doença infectocontagiosa,
podem ser retiradas do estabelecimento para melhor
aproveitamento, observados os procedimentos definidos
pelo serviço de saúde animal.
Parágrafo único. As fêmeas com sinais de parto recente ou
aborto somente poderão ser abatidas após no mínimo dez
dias, contados da data do parto, desde que não sejam
portadoras de doença infectocontagiosa, caso em que serão
avaliadas de acordo com este Decreto e com as normas
complementares. RIISPOA, 2017
Objetivos da Inspeção ante mortem
Controlar as 
disposições do 
“plano de abate de 
gado bovino”, 
particularmente 
quanto às restrições 
relativas ao abate de 
novilhas
NB, Capítulo 3, § 4 letra d
Objetivos da Inspeção ante mortem
Verificar, quando 
for o caso, peso, 
raça e categoria 
dos animais 
obtenção de 
dados 
econômicos ou 
zootécnicos
NB, Capítulo 3, § 4 letra e
Objetivos da Inspeção ante mortem
Conferir o número dos animais apresentados na relação 
global de matança para o dia seguinte, fornecido pela 
empresa à I.F. (Artigo 102 item 5)
NB, Capítulo 3, § 4 letra f
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Objetivos da Inspeção ante mortem
Certificar-se das condições higiênicas e de conservação dos 
currais, provimento de água dos bebedouros 
providências necessárias.
NB, Capítulo 3, § 4 letra g
Objetivos da Inspeção ante mortem
Anotações
Se o veterinário (servidor do SIF) verificar, a existência de 
sinais que o levem à suspeição de qualquer enfermidade 
ou afecção (doenças infecciosas, parasitárias ou 
inespecíficas)
Separação de Animais Suspeitos
apartação dos 
animais suspeitos
NB, Capítulo 3, pág.60 § 1
Curral de 
Observação
Relembrando...
Art. 90 RIISPOA:
§ 2º Qualquer caso suspeito implica a identificação e o
isolamento dos animais envolvidos. Quando necessário, se
procederá ao isolamento de todo o lote.
§ 3º Os casos suspeitos serão submetidos à avaliação por
Auditor Fiscal Federal Agropecuário, com formação em
Medicina Veterinária, que pode compreender exame clínico,
necropsia ou outros procedimentos com o fim de
diagnosticar e determinar a destinação, aplicando-se ações
de saúde animal quando o caso exigir. RIISPOA, 2017
Curral de Observação
 Coletar amostras para exames
necessários, usando o brete de
contenção, obrigatoriamente
existente neste curral.
 Tais animais podem permanecer
para observação ou tratamento,
pelo tempo que julgar necessário.
 A retenção, de acordo com o caso,
poderá estender-se a todo o lote a
que pertençam os animais
suspeitos. NB, Capítulo 3, pág.60 § 1
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Curral de Observação
“Privativo da Inspeção Federal”
Animais que foram Retidos no 
Curral de Observação
Os animais que foram 
retidos no Curral de 
Observação serão 
sempre abatidos em 
separado, na matança 
de emergência
NB, Capítulo 3, pág.60 § 1
Animais Retidos no Curral de Observação
Serão individualmente identificados por uma etiqueta 
metálica ou plástica (tipo 6), grampeada à orelha por 
meio de alicate especial
Esta etiqueta terá o mesmo número 
da papeleta de exame ante 
mortem (mod 2), que é preenchidapelo veterinário (Servidor do SIF) e 
que se destina ao DIF, como 
subsídio informativo ao exame post 
mortem
NB, Capítulo 3, pág.60 § 1
Condenação a priori
 Os animais condenados na
inspeção ante mortem, mas
cujo abate na Sala de
Matança tenha sido
autorizado, serão
identificados com a etiqueta
metálica ou plástica tipo 6 de
cor vermelha grampeada na
orelha.
.
NB, Capítulo 3, pág.60 § 1
Relembrando...
Art. 96 RIISPOA: Os animais de abate que
apresentem hipotermia ou hipertermia
podem ser condenados, levando-se em
consideração as condições climáticas, de
transporte e os demais sinais clínicos
apresentados, conforme dispõem normas
complementares.
Parágrafo único. O disposto no caput não se
aplica aos animais pecilotérmicos.
RIISPOA, 2017
Papeleta de exame 
ante mortem (Mod
2), que é 
preenchida pelo 
veterinário e que se 
destina ao DIF, 
como subsídio 
informativo ao 
exame post mortem
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Anotações Matança de Emergência
“Matança de emergência é aquela à qual são submetidos os 
animais que chegam ao estabelecimento em precárias 
condições físicas ou de saúde, impossibilitados de atingir a 
Sala de Matança por seus próprios meios, como também 
aqueles que foram retidos no Curral de Observação, após o 
exame geral.” NB, Capítulo 3, pág.60 § 4
Relembrando... Matança de Emergência
Art. 105 – RIISPOA: Os animais que
chegam ao estabelecimento em
condições precárias de saúde,
impossibilitados ou não de atingirem
a dependência de abate por seus
próprios meios, e os que foram
excluídos do abate normal após
exame ante mortem, devem ser
submetidos ao abate de emergência.
RIISPOA, 2017
Relembrando... Matança de Emergência
Art. 105 – RIISPOA: 
Parágrafo único. As situações de que trata o
caput compreendem animais doentes, com
sinais de doenças infectocontagiosas de
notificação imediata, agonizantes, contundidos,
com fraturas, hemorragia, hipotermia ou
hipertermia, impossibilitados de locomoção,
com sinais clínicos neurológicos e outras
condições previstas em normas
complementares. RIISPOA, 2017
A matança de emergência pode ser de dois tipos:
Matança de Emergência
1. Imediata 2. Mediata
NB, Capítulo 3, 
pág.60 § 5
Matança de Emergência Imediata
Destinada ao sacrifício, a 
qualquer momento, dos animais 
incapacitados de locomoção, 
certificadamente acidentados, 
contundidos, com ou sem fratura 
e que não apresentem alteração 
de temperatura ou quaisquer 
outros sintomas, que os excluam, 
regularmente, do abate em 
comum NB, Capítulo 3, pág.60 § 5 letra a
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Matança de Emergência Mediata
É a que se destina ao abate dos animais verificados 
doentes após o exame clínico e deve ser efetuada depois 
da matança normal.
NB, Capítulo 3, pág.61 letra b
Matança de Emergência Mediata
No caso de revelarem hipertermia ou 
hipotermia, os animais serão 
condenados liminarmente (Artigo 124/ 
Artigo 96), podendo ser abatidos no 
Departamento de Necropsia ou na Sala 
de Matança, conforme o diagnóstico do 
veterinário e a seu critério.
NB, Capítulo 3, pág.61 letra b
Matança de Emergência Mediata
Não se tratando de doença 
infecto-contagiosa, podem ser 
encaminhados ao Curral de 
Observação, para tratamento, 
às expensas do proprietário 
(casos previstos no RIISPOA).
NB, Capítulo 3, pág.61 letra b
Matança de Emergência Mediata
2. Os acompanhados de 
certificado de tuberculinização
ou de soro-aglutinação 
brucélica positivas, expedido 
por Veterinário Oficial da 
Defesa Sanitária Animal ou 
por profissionais credenciados 
por este Serviço.
1. Os bovinos 
provenientes do 
Curral de Observação 
 Incluem-se ainda na Matança de Emergência Mediata:
NB, Capítulo 3, pág.61, § 1
Matança de Emergência
Qualquer animal destinado à matança de emergência será, 
obrigatoriamente e individualmente marcado na orelha, com 
a etiqueta metálica ou plástica tipo 6 grampeada por meio 
de alicate especial
Esta etiqueta terá o mesmo número 
da papeleta de exame ante mortem 
(mod 2), que é preenchida pelo 
veterinário e que se destina ao DIF, 
como subsídio informativo ao exame 
post mortem NB, Capítulo 3, pág.61, §2
Papeleta de exame 
ante mortem (Mod
2), que é 
preenchida pelo 
veterinário e que se 
destina ao DIF, 
como subsídio 
informativo ao 
exame post mortem
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Relembrando...
Art. 96 RIISPOA: Os animais de abate que
apresentem hipotermia ou hipertermia
podem ser condenados, levando-se em
consideração as condições climáticas, de
transporte e os demais sinais clínicos
apresentados, conforme dispõem normas
complementares.
Parágrafo único. O disposto no caput não se
aplica aos animais pecilotérmicos.
RIISPOA, 2017
Condenação a priori
Os animais condenados na
inspeção ante mortem, mas cujo
abate na Sala de Matança tenha
sido autorizado, serão
identificados com a etiqueta
metálica ou plástica tipo 6 de cor
vermelha grampeada na orelha.
.
Anotações Matança de Emergência
É proibida a matança de emergência na ausência de 
funcionário da Inspeção Federal.
O exame post mortem dos 
animais abatidos de 
emergência só pode ser feito 
pelo Veterinário que esteja de 
serviço no D.I.F.
NB, Capítulo 3, pág.61, §3
Relembrando...
Art. 106 RIISPOA: É
proibido o abate de
emergência na ausência
de Auditor Fiscal Federal
Agropecuário, com
formação em Medicina
Veterinária. RIISPOA, 2017
Matança de Emergência
Quando os animais chegarem fora dos 
horários ou dias normais de matança e na 
ausência do Veterinário, a incumbência do 
exame post mortem dos animais abatidos 
de emergência é transferida para o auxiliar 
de plantão.
1. O auxiliar de plantão deixará guardadas, na câmara de
sequestro, devidamente identificadas, carcaças e vísceras
examinadas, para que o Veterinário faça ou confirme o
diagnóstico e dê às carnes a destinação conveniente.
NB, Capítulo 3, pág.61, §3
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Relembrando...
Art. 107 RIISPOA: O SIF deve
coletar material dos animais
destinados ao abate de
emergência que apresentem
sinais clínicos neurológicos e
enviar aos laboratórios oficiais
para fins de diagnóstico,
conforme legislação de saúde
animal.
RIISPOA, 2017
Relembrando...
Art. 110 RIISPOA: São considerados impróprios para
consumo humano os animais que, abatidos de emergência,
se enquadrem nos casos de condenação previstos neste
Decreto ou em normas complementares. RIISPOA, 2017
Relembrando...
Art. 111 RIISPOA: As carcaças de
animais abatidos de emergência
que não foram condenadas podem
ser destinadas ao aproveitamento
condicional ou, não havendo
qualquer comprometimento
sanitário, serão liberadas,
conforme previsto neste Decreto
ou em normas complementares.
RIISPOA, 2017
Matança de Emergência
Animais destinados à matança de emergência incapacitados
de locomover-se  conduzidos ao local de abate em carro
apropriado, que pode ser o mesmo utilizado no transporte de
animais destinados ao Departamento de Necropsias.
NB, Capítulo 3, pág.61, § 4
Matança de Emergência
Veículo especial, apropriado, impermeável, 
que permita desinfecção após utilização.
Matança de Emergência
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VIDEO
Necropsia
Feita pelo Veterinário, com a
ajuda de auxiliares, nos animais
que chegam mortos ou que
venham a morrer nas
dependências do estabelecimento
e ainda naqueles sacrificados por
doenças infecto-contagiosas.
NB, Capítulo 3, pág.61, §6
Departamento de Necropsia
 Realiza-se, obrigatoriamente, no
Departamento de Necropsias,
com o uso do instrumental
adequado, privativo deste
Departamento.
 O Veterinárioe seus auxiliares
usarão luvas de borracha e roupa
própria, privativa desta tarefa.
NB, Capítulo 3, pág.61, §6
Anotações
Necropsia
Art. 100 RIISPOA: As necropsias,
independentemente de sua
motivação, devem ser
realizadas em local específico e
os animais e seus resíduos
serão destruídos conforme
disposto neste Decreto.
RIISPOA, 2017
Necropsia
Art. 101 RIISPOA: O SIF levará ao
conhecimento do serviço oficial de
saúde animal o resultado das
necropsias que evidenciarem
doenças infectocontagiosas e
remeterá, quando necessário,
material para diagnóstico, conforme
legislação de saúde animal.
RIISPOA, 2017
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Procedimentos com Animais que 
Chegam Mortos
Art. 97 - RIISPOA: A existência de animais mortos ou
impossibilitados de locomoção em veículos transportadores
que estejam nas instalações para recepção e acomodação
de animais ou em qualquer dependência do
estabelecimento deve ser imediatamente levada ao
conhecimento do SIF, para que sejam providenciados a
necropsia ou o abate de emergência e sejam adotadas as
medidas que se façam necessárias, respeitadas as
particularidades de cada espécie.
RIISPOA, 2017
Procedimentos com Animais que 
Tenham Morte Natural
Art. 97 - RIISPOA:
§ 1º O lote de animais no qual se verifique qualquer
caso de morte natural só deve ser abatido depois
do resultado da necropsia.
RIISPOA, 2017
Procedimentos com Animais que 
Tenham Morte Acidental
Art. 98 RIISPOA: As carcaças de animais que
tenham morte acidental nas dependências
do estabelecimento, desde que
imediatamente sangrados, podem ser
destinadas ao aproveitamento condicional
após exame post mortem, a critério do
Auditor Fiscal Federal Agropecuário, com
formação em Medicina Veterinária.
RIISPOA, 2017
Procedimentos com Animais Mortos 
Art. 99 RIISPOA: Quando o SIF autorizar o transporte de
animais mortos ou agonizantes para o local onde será
realizada a necropsia, deve ser utilizado veículo ou contentor
apropriado, impermeável e que permita desinfecção logo
após seu uso.
§ 1º No caso de animais mortos com suspeita de doença
infectocontagiosa, deve ser feito o tamponamento das
aberturas naturais do animal antes do transporte, de modo a
ser evitada a disseminação das secreções e excreções.
RIISPOA, 2017
Procedimentos com Animais Mortos 
Art. 99 RIISPOA:
§ 2º Confirmada a suspeita, o animal morto e os seus
resíduos devem ser incinerados ou autoclavados em
equipamento próprio, que permita a destruição do agente.
§ 3º Concluídos os trabalhos de necropsias, o veículo ou
contentor utilizado no transporte, o piso da dependência e
todos os equipamentos e utensílios que entraram em
contato com o animal devem ser lavados e desinfetados.
RIISPOA, 2017
Os Animais Necropsiados podem 
ter Duas Destinações:
Unidade de 
beneficiamento de 
produtos não comestíveis 
(graxaria):
elaboração de subprodutos 
não-comestíveis (o couro 
pode ser aproveitado)
Forno Crematório (ou autoclave 
especial): quando a necropsia 
positivar ou deixar suspeita de 
doença infecto contagiosa, caso 
em que deve ser enviado material 
para laboratório. 
Resíduo: produção de adubo ou 
fertilizante
Retirar itens que não 
podem ser incorporados à 
farinha e MER
NB, Capítulo 3
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Anotações
Chegada e 
desembarque 
dos animais
Currais de 
chegada e 
seleção
Currais 
de 
matança
Matança 
normal
SIF: 
inspeção 
ante 
mortem
Lavagem e 
desinfecção 
dos 
caminhões 
(certificado)
Animais em 
condições 
normais 
Esquema da Matança Normal
Carrinho de 
transporte
Chegada e 
desembarque 
dos animais
Currais de 
chegada e 
seleção
Currais de 
matança
Matança 
normal
Esquema da Matança de 
Emergência Imediata
Matança de 
emergência 
imediata
Animal com fratura
Antes da matança 
normal
SIF: Inspeção 
ante mortem
Lavagem e 
desinfecção dos 
caminhões 
(certificado)
Chegada 
dos animais
Desembarque 
Currais de 
chegada e 
seleção
Curral de 
observação
Matança 
normal
Esquema da Matança de 
Emergência Mediata
Matança de 
emergência 
mediata
Currais de 
matança
Chapa tipo 6 
na orelha
Animal 
doente
SIF: Inspeção 
ante mortem
Depois da 
matança 
normal
Lavagem e 
desinfecção dos 
caminhões 
(certificado)
SIF: Inspeção 
ante mortem
Chegada dos 
animais
Desembarque
Currais de 
chegada e 
seleção
Curral de 
observação
Matança 
normal
Esquema dos Animais que Chegam Mortos
Sala de 
necropsiaCurrais de 
matança
Animal 
morto
Condenação total: Unidade de 
beneficiamento de produtos 
não comestíveis (graxaria) ou 
forno crematório
QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
1. (MAPA 26/11/2017 – ESAF) Na recente revisão do Regulamento
de Inspeção industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal,
realizada em 2017, o Artigo 90 trata da obrigatoriedade da
realização do exame ante-mortem em animais destinados ao abate.
Conforme o Parágrafo 1°, o exame ante-mortem completo consiste
em:
a) avaliação do comportamento e diagnóstico preciso de doenças
de interesse para as áreas de saúde pública.
b) avaliação documental e diagnóstico preciso de doenças de
interesse para as áreas de saúde pública.
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QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
c) avaliação do comportamento e do aspecto do animal, das lesões 
nas carcaças e diagnóstico de doenças de interesse para as 
áreas de saúde animal e saúde pública. 
d) avaliação do comportamento e do aspecto do animal vivo, 
diagnóstico de doenças e a avaliação dos sintomas de doenças 
de interesse para a área de saúde pública. 
e) avaliação dos documentos, do comportamento e do aspecto do 
animal, além dos sintomas de doenças de interesse para as 
áreas de saúde animal e de saúde pública.
QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
1. (MAPA 26/11/2017 – ESAF) Na recente revisão do
Regulamento de Inspeção industrial e Sanitária dos Produtos de
Origem Animal, realizada em 2017, o Artigo 90 trata da
obrigatoriedade da realização do exame ante-mortem em animais
destinados ao abate. Conforme o Parágrafo 1°, o exame ante-
mortem completo consiste em:
a) avaliação do comportamento e diagnóstico preciso de doenças
de interesse para as áreas de saúde pública.
b) avaliação documental e diagnóstico preciso de doenças de
interesse para as áreas de saúde pública.
QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
c) avaliação do comportamento e do aspecto do animal, das 
lesões nas carcaças e diagnóstico de doenças de interesse 
para as áreas de saúde animal e saúde pública. 
d) avaliação do comportamento e do aspecto do animal vivo, 
diagnóstico de doenças e a avaliação dos sintomas de 
doenças de interesse para a área de saúde pública. 
e) avaliação dos documentos, do comportamento e do aspecto 
do animal, além dos sintomas de doenças de interesse para 
as áreas de saúde animal e de saúde pública.
QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
2. (Adaptada - MAPA 26/11/2017 – ESAF) Em relação à
matança de emergência, assinale a opção correta.
a) A matança de emergência imediata é o abate dos animais
realizado em separado, imediatamente depois da matança
normal.
b) A matança de emergência mediata é o abate de animais
incapacitados de locomoção logo após o seu desembarque.
c) A matança de emergência imediata é o abate imediato dos
animais após serem liberados do curral de observação mediante
exame clínico.
QUESTÃO DE CONCURSO... PERGUNTA
d) Qualquer animal destinado à matança de emergência imediata
por ocasião do desembarque será submetido à termometria e
obrigatoriamente marcado com chapinha tipo 6 na orelha em
caso de hipotermia ou hipertermia.
e) A matança de emergência mediata é o abate de animais não
liberados do curral de observação após o exame clínico, realizada
após a matança normal.
QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
2. (Adaptada - MAPA 26/11/2017 –ESAF) Em relação à
matança de emergência, assinale a opção correta.
a) A matança de emergência imediata é o abate dos animais
realizado em separado, imediatamente depois da matança
normal.
b) A matança de emergência mediata é o abate de animais
incapacitados de locomoção logo após o seu desembarque.
c) A matança de emergência imediata é o abate imediato dos
animais após serem liberados do curral de observação mediante
exame clínico.
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QUESTÃO DE CONCURSO... RESPOSTA
d) Qualquer animal destinado à matança de emergência imediata
por ocasião do desembarque será submetido à termometria e
obrigatoriamente marcado com chapinha tipo 6 na orelha em
caso de hipotermia ou hipertermia.
e) A matança de emergência mediata é o abate de animais não
liberados do curral de observação após o exame clínico,
realizada após a matança normal.
Anotações
CRONOGRAMA
1. Inspeção e Tecnologia do Abate de Bovinos
a) Operações e Instalações Pré-abate
I. Inspeção ante mortem
b) Etapas do Abate
c) Linhas de Inspeção post mortem 
d) Questão de Concurso
Abate de Bovinos
Sequência de operações para 
transformação do boi em carcaça e 
subprodutos
É uma linha de 
“desmontagem”
Fluxograma do Abate de Bovinos
Ár
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 S
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Ár
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 L
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Fluxograma do Abate: Área Suja
Insensibilização Pendura 
do animal Sangria
Retirada
Orelhas 
Chifres
Retirada
Mocotós 
dianteiros
Início da 
esfola
Esfola
Cabeça
Esfola
Região do 
traseiro
Retirada
Úbere 
Vergalho
Retirada
Mocotós traseiros
Transpasse para 
carretilha
Esfola
Rabada
Oclusão
Reto
Esfola
Região lateral 
da carcaça
Esfola
Dianteiro e 
região 
abdominal
Roletamento
Couro
Limite entre 
área limpa e 
suja
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Fluxograma do Abate: Área Limpa
Desarticulação
Cabeça
Numeração
Cabeça 
Carcaça
Separação
Esôfago 
Traqueia
Oclusão 
Esôfago
Retirada e 
Lavagem
Cabeça
Serragem do Peito 
Abertura da 
cavidade torácica
Evisceração 
Abertura da cavidade abdominal
Retirada das vísceras abdominais e 
torácicas
Toalete
Meias 
carcaças
Carimbagem
Meias 
carcaças
Pesagem 
Meias 
carcaças
Lavagem
Meias 
carcaças
Resfriamento
Meias 
carcaças 
(câmara fria).
Serragem
Carcaça
Retirada
Rins
Anotações
Fluxograma do Abate: Área Suja
Insensibilização Pendura 
do animal Sangria
Retirada
Orelhas 
Chifres
Retirada
Mocotós 
dianteiros
Início da 
esfola
Esfola
Cabeça
Esfola
Região do 
traseiro
Retirada
Úbere 
Vergalho
Retirada
Mocotós traseiros
Transpasse para 
carretilha
Esfola
Rabada
Oclusão
Reto
Esfola
Região lateral 
da carcaça
Esfola
Dianteiro e 
região 
abdominal
Roletamento
Couro
Limite entre 
área limpa e 
suja
Boxe de 
atordoamento
Fluxograma das Operações de Abate
Insensibilização
Área ou praia de 
vômito
Canaleta de 
sangria
SangriaPendura
Insensibilização
Fluxograma das Operações Abate Humanitário
Instrução Normativa nº 3, de 17 
de janeiro de 2000, estabelece e 
padroniza os métodos 
humanitários de insensibilização 
dos animais de açougue para o 
abate. 
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Abate Humanitário
Artigo 112 RIISPOA: Só é permitido o
abate de animais com o emprego de
métodos humanitários, utilizando-se de
prévia insensibilização, baseada em
princípios científicos, seguida de
imediata sangria.
§ 1º Os métodos empregados para cada
espécie animal serão estabelecidos em
normas complementares.
RIISPOA, 2017
Abate Humanitário
Artigo 112 RIISPOA: 
§ 2º É facultado o abate de animais de
acordo com preceitos religiosos, desde que
seus produtos sejam destinados total ou
parcialmente ao consumo por comunidade
religiosa que os requeira ou ao comércio
internacional com países que façam essa
exigência. RIISPOA, 2017
Insensibilização ou Atordoamento
Processo aplicado ao animal para proporcionar rapidamente 
um estado de insensibilidade, mantendo as funções vitais 
até a sangria (IN 3,2000)
Considerada a 
primeira 
operação do 
abate 
propriamente 
dito, sendo a 
mais crítica
Realizada no boxe de 
atordoamento
Objetivo da Insensibilização
Tem como objetivo promover um estado de inconsciência que 
perdure até o fim da sangria, não causando sofrimento 
desnecessário e promovendo uma sangria tão completa 
quanto possível
Importante: não deve causar morte do animal
Boxe de Atordoamento
Os boxes serão individuais, isto é, adequados à 
contenção de um só bovino por unidade.
 Dimensões-padrão:
1. Comprimento: 2,40m a 2,70m;
2. Largura interna: 0,80m a 0,95m 
(máximo);
3. Altura: 3,40m NB, Cap. 1, item 7
Boxe de Atordoamento
 Conforme a capacidade
horária de matança do
estabelecimento, terá um
boxe ou mais de um boxe.
1. Mais de um: serão
geminadas as unidades,
construídas em contiguidade
imediata e em fila indiana,
intercomunicando-se através
de portas em guilhotina. NB, Cap. 1, item 7
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Boxe de Atordoamento
Os boxes serão de construção inteiramente metálica, 
reforçada e com porta de entrada tipo guilhotina
NB, Cap. 1, item 7
Boxe de Atordoamento
 O fundo e o flanco que
confina com a Área de
'Vômito' são móveis,
possuindo o primeiro,
movimento basculante
lateral e o segundo,
movimento de guilhotina.
 Acionados
mecanicamente e em
sincronismo, ejetam o
animal para Área de
'Vômito”.
NB, Cap. 1, item 7
Modelos de Boxe de Atordoamento Modelos de Boxe de Atordoamento
Modelos de Boxe de Atordoamento Anotações
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Segundo o Abate Humanitário
 Os animais não serão colocados no
recinto de insensibilização se o
operador responsável pelo
atordoamento não puder proceder
a essa ação imediatamente após a
introdução do animal nesse recinto;
 Não se deve proceder a
imobilização da cabeça do animal
até que o magarefe possa efetuar a
insensibilização. IN 3, 2000.
Método de Insensibilização 
Previsto para Bovinos
O atordoamento é efetuado
por concussão cerebral,
empregando-se marreta
apropriada ou outro processo,
que seja aprovado pelo
Serviço.
NB, Cap. 1, item 7
Métodos de Insensibilização mais 
Usados para Bovinos
 Mecânico percussivo não penetrativo:
1. Pistolas de dardo cativo não penetrativas
 Mecânico percussivo penetrativo:
1. Pistolas de dardo cativo penetrativas
IN 3, 2000
Tipos de Pistolas de 
Insensibilização de Dardo Cativo 
Penetrativas
Não 
Penetrativas
Mecanismo de Ação das Pistolas
de Dardo Cativo
Como as pistolas 
de dardo cativo 
promovem a 
insensibilização?
A força causada pelo impacto do dardo 
contra o crânio do animal produz 
concussão cerebral
Assim, não há tempo suficiente para que o estímulo da dor 
seja traduzido, o que assegura a insensibilização imediata 
do bovino sem dor
Torna o bovino inconsciente em 
aproximadamente dois milésimos de segundo
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16/01/2018
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Concussão Cerebral
Concussão cerebral é geralmente caracterizada por um curto 
distúrbio da função cerebral normal que resulta em:
1. Comprometimento 
repentino e 
relativamente breve 
da consciência
2. Paralisação da 
atividade neural
3. Perda da 
memória
Pistola Dardo Cativo Penetrativa
Método de maior destaque nas 
publicações científicas
Considerado o mais eficiente e 
humano para a insensibilização 
de bovinos, equinos e ovinos
Dardo em alta velocidade (100-300m/s) e força (50kg/mm2) 
que atravessa o crânio, produzindo uma cavidade temporária 
no cérebro
Pistola Dardo Cativo Penetrativa
Provoca injúria cerebral pelo 
aumento da pressão interna e 
efeito dilacerante do

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