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SOBRE A CUREM
A CUREM está entre os 5 maiores centros de treinamento em urgência e 
emergência chancelada internacionalmente pela American Heart Association e 
além dos cursos já conhecidos, como ACLS, BLS dentre outros, também possui 
um extenso portfólio de cursos práticos de curta duração de autoria própria, 
voltada à simulação realísticas na área da emergência médica.
Os nossos cursos são especialmente voltados para profissionais da área da saúde 
e consiste em fornecer um conteúdo essencialmente prático e condizente com o 
dia a dia do profissional.
Todos os nossos instrutores são altamente especializado em suas respectivas 
áreas e passam por um rigoroso processo de seleção para se integrar ao time da 
CUREM.
Acesso à via aérea na emergência
A intubação orotraqueal é um procedimento complexo, que exige do médico coor-
denação bimanual e visual, além da capacidade de manter atenção à estabilidade 
clínica do paciente. O tempo curto de treinamento para acesso à via aérea nas 
faculdades traz ainda mais preocupações e incertezas aos médicos que acessam 
a via aérea na emergência. Estima-se que seja necessária a realização de cerca de 
40 intubações orotraqueais supervisionadas para atingir 85% de sucesso e cerca 
de 60 para atingir 90% de sucesso na intubação. A maior parte dos médicos que 
não atuam diretamente na emergência, terapia intensiva ou com anestesiologia 
não atingirão esse número de procedimentos ao longo da carreira. 
Esse E-Book foi desenvolvido pela CUREM para auxiliar na sistematização da 
intubação na emergência e aborda as principais etapas que devem ser seguidas 
para o acesso bem sucedido a via aérea. 
Indicações de intubação
As principais indicações de intubação na emergência são a insuficiência res-
piratória aguda e a insuficiência respiratória crônica exacerbada. Os limites para 
indicação de intubação nem sempre são precisos, por isso é necessária individ-
ualização a cada caso. 
Algumas das indicações de intubação orotraqueal são: 
 Hipoxemia refratária
 Hipercapnia refratária
 Pós-parada cardíaca
 Reversão de atelectasia
 Esforço respiratório intenso ou prolongado (risco de falência muscular)
 Redução do nível de consciência ou do drive respiratório
 Necessidade de redução do consumo de oxigênio em casos de choque
 Permitir a sedação para realização de procedimentos 
INTUBAÇÃO EM SEQUÊNCIA RÁPIDA
Descrita em 1970 por Peter Safar, a técnica de intubação em sequência rápida 
visa à redução do risco de aspiração pulmonar durante este procedimento. Ao 
longo dos anos, a técnica sofreu algumas modificações e se tornou o padrão de 
acesso à via aérea em pacientes considerados com “estômago cheio”. A maior 
parte dos pacientes intubados na emergência são considerados com “estômago 
cheio”, pois, mesmo que apresentem muitas horas de jejum, podem manifestar 
alteração da motilidade gastrointestinal devido à resposta endócrino-metabólica à 
condição clínica ou trauma. A intubação em sequência rápida consiste na admin-
istração de um sedativo e bloqueador neuromuscular de latências curtas, para 
que o paciente rapidamente fique em condições ótimas para a laringoscopia, a 
fim de agilizar a intubação orotraqueal, evitar a ventilação do doente e reduzir o 
risco de aspiração de conteúdo gástrico.
01
A intubação em sequência rápida se tornou a técnica padrão de acesso à via aérea 
na emergência, por reduzir complicações relacionadas à intubação. As contrain-
dicações à intubação em sequência rápida são relativas. A principal situação em 
que se deve evitar o uso do bloqueador neuromuscular é quando se antecipa uma 
via aérea difícil (VAD). Assim, a anamnese e o exame físico breve, direcionados 
para a predição de dificuldade de acesso à via aérea, são essenciais para o uso 
dessa técnica. Quando se antecipa uma via aérea difícil, deve ser utilizada uma 
técnica alternativa de acesso à via aérea.
Avaliação da via aérea
Após indicada a intubação a próxima etapa é a avaliação para predizer se a via 
aérea daquele paciente será difícil de ser acessada. Existem diversos mnemônicos 
para auxiliar nessa avaliação. Um dos mais validados é o LEMON. 
Apesar de muito divulgado, o escore de Mallampati possui pouca utilidade na 
emergência, pois o paciente dificilmente conseguirá colaborar para essa avaliação 
na emergência.O escore de LEMON modificado possui sensibilidade de cerca de 
90% para identificação de VAD.
A figura abaixo mostra como fazer a avaliação 3-3-2 do item “E” do LEMON
Diante do encontro de preditores de via aérea difícil deve-se considerar o uso de 
técnicas alternativas de intubação, como o uso da broncoscopia ou intubação 
com paciente consciente. 
L Look
Fácies anormal, trauma facial, barba, ausência de 
dentes, próteses dentárias, Obesidade, cirurgia 
prévia do pescoço.
E Evaluate Distância inter-incisivos < 3 dedos
M Mallampati Distância tireo-mento < 3 dedos
O Obstruction Distância da junção do pescoço à proeminência laríngea < 2 dedos
N Neck Mobility Mallampati III ou IV
02
PASSO 1: PREPARO
O preparo adequado para intubação em sequência rápida é essencial, pois o 
intervalo de tempo entre o início e o término do procedimento deve ser o mais 
curto possível. Além disso, um equipamento não funcionante que não tenha sido 
avaliado previamente pode levar o paciente a um desfecho fatal. Para que isso 
não ocorra, sugerimos que cada serviço de emergência possua uma checklist de 
materiais para intubação em sequência rápida, semelhante ao descrito na abaixo. 
Recomendamos que o médico esteja familiarizado com a montagem e saiba testar 
todos os materiais descritos a seguir.
OS 7 “PS” DA INTUBAÇÃO EM SEQUÊNCIA RÁPIDA
Depois de avaliada a via aérea, indicada a intubação e optado pela intubação 
em sequência rápida, deve-se dar continuidade ao procedimento. A técnica de 
intubação em sequência rápida pode ser lembrada pelos 7 passos descritos na 
Tabela a seguir.
INTUBAÇÃO EM SEQUÊNCIA RÁPIDA - “7 P´s”
1. Preparo
2. Posicionamento
3. Pré-oxigenação
4. Pré-tratamento ( Sedativos e Analgésicos)
5. Paralisia Muscular
6. Passar o Tubo e Confirmar
Materiais para intubação em sequência rápida
Materiais utilizados de rotina
Fonte de oxigênio ativa Dispositivo bolsa-válvula-máscara 
(“ambu”)
Monitores: oxímetro de pulso, capnó-
grafo, cardioscópio
Laringoscópio com lâminas de dif-
erentes tamanhos e formatos
Tubos endotraqueais de diferentes 
tamanhos
Medicamentos (analgésico, sedati-
vo e bloqueador neuromuscular)
Aspirador funcionante Sondas de aspiração
Coxins Dispositivos de fixação de tubo
Estiletes moldáveis (fio guia) Seringa para insuflar balonete
03
O tamanho do tubo deve ser o maior possível para facilitar a ventilação do 
paciente. Na maior parte dos casos, um tubo de diâmetro 8,5 mm ou 8 mm é 
adequado para homens adultos e um 8,0 mm ou 7,5 mm para mulheres adultas. 
Recomendamos ter disponíveis e testados ambos os tamanhos para cada caso.
As lâminas mais utilizadas na emergência são as lâminas curvas (Macintosh). 
Geralmente os tamanhos 3 e 4, com destaque para o último, são adequados 
para a maior parte dos pacientes adultos. As lâminas retas (Miller) não parecem 
aumentar a taxa de sucesso na intubação em adultos, apesar de poder fornecer 
melhor visualização da glote. 
PASSO 2: POSICIONAMENTO
A posição olfativa é considerada a ideal para a laringoscopia. O pescoço do 
paciente deve ser fletido cerca de 35o e a cabeça estendida cerca de 15o. Com 
esse posicionamento, os eixos oral, laríngeo e faríngeo do paciente ficam mais alin-
hados, facilitando a laringoscopia. Geralmente essa posição é obtida em pacientes 
adultos com peso habitual ao se colocar um coxim de cerca de 10 cm na região 
occipital. Quando colocado em posição olfativa ótima, o meato acústico externo 
do paciente se encontra ao nível do esterno. Em pacientes obesos, é necessária a 
elevação do ombro com coxins, além do uso de coxins occipitais, para se obter a 
posição olfativa. Já em crianças, o usodo coxim não é necessário na maior parte 
dos casos, pois o tamanho aumentado da cabeça em relação ao tronco já coloca 
o paciente em posição olfativa. Em neonatos e lactentes pode ser necessário um 
coxim abaixo do ombro para se obter esse posicionamento. A altura da cama 
deve ser ajustada ao nível do apêndice xifoide do médico para que seu eixo visual 
fique alinhado com a via aérea do paciente sem que ele tenha de se abaixar. 
Materiais auxiliares e de resgate
Máscaras laríngeas de diferentes 
tamanhos
Tubo esôfago traqueal 
(Combitube)
Bougie Cânulas orofaríngeas e nasofarín-
geas
Gel lubrificante Lidocaína em spray
Material para cricotireoidostomia Sondas gástricas
04
PASSO 3: PRÉ-OXIGENAÇÃO
A pré-oxigenação ou denitrogenação visa substituir o nitrogênio da capacidade 
residual funcional por oxigênio e atingir uma saturação arterial de oxigênio próxima 
de 100%. Dessa forma, o tempo de apneia sem dessaturação seria prolongado 
durante a laringoscopia. Pode ser realizada com o paciente em posição olfativa, 
com dispositivo bolsa-válvula-máscara com reservatório (Ambu), ligado à fonte 
de oxigênio. Solicita-se que o paciente respire profundamente durante 3 minutos 
ou que realize 8 inspirações na capacidade vital forçada. Não há necessidade 
de estender a pré-oxigenação além desse período. Algumas medidas podem 
otimizar a pré-oxigenação. Segurar a máscara de maneira firme, no rosto do 
paciente, utilizando ambas as mãos, é superior a utilizar apenas uma das mãos. 
Posicionar a cama com um aclive de 20o também otimiza a pré-oxigenação, 
quando comparado com o paciente a 0o em adultos com peso habitual. Em 
obesos, pré-oxigenar com o paciente sentado é superior à posição supina. 
Nos casos de pacientes com doenças pulmonares ou hipoxemia grave podem-se 
utilizar técnicas de oxigenação apneica durante a intubação. A oxigenação apneica 
consiste em manter um fluxo de O2 de 5-15 litros por um cateter nasal durante 
a laringoscopia. Dessa forma, a apneia segura pode ser estendida em doentes 
críticos. Existem ainda dispositivos de fornecimento de O2 por cateter nasal 
de alto fluxo (60 litros/min) que podem ser utilizados para fornecimento de 
oxigenação apneica.
05
PASSO 4: PRÉ-TRATAMENTO 
(ANALGÉSICOS, SEDATIVOS E ADJUVANTES)
A laringe, faringe e carina são inervadas com nervos simpáticos e parassimpáticos. 
Ao realizar a laringoscopia e intubação, essas terminações nervosas são 
estimuladas, gerando reflexos de proteção da via aérea, como a tosse. Em crianças, 
a resposta parassimpática predomina, podendo gerar bradicardia intensa. Já 
em adultos, existe um predomínio da resposta simpática, causando taquicardia, 
hipertensão e elevação de pressão intracraniana. Os fármacos utilizados para a 
intubação em sequência rápida devem atenuar essas respostas à laringoscopia, 
além de permitir condições ótimas para intubação. Eles devem fornecer analgesia, 
hipnose, bloqueio autonômico e neuromuscular de maneira rápida e efêmera. 
Além disso, o fármaco ideal deveria ser livre de efeitos adversos que pudessem 
gerar complicações graves. Para que esses objetivos sejam alcançados, devemos 
utilizar a combinação de fármacos com latência e duração de ação curtas.
O principal analgésico utilizado para intubação em sequência rápida é o Fentanil. 
O Fentanil é um analgésico opioide utilizado com o objetivo de atenuar a resposta 
hemodinâmica de taquicardia e hipertensão causada pela laringoscopia. Deve 
ser utilizado quando se optar por um sedativo sem propriedades analgésicas 
(ex. Etomidato, Propofol ou Midazolam). As concentrações plasmáticas variam 
com diversos fatores, com destaque para idade e função hepática. Dessa forma, 
a decisão de utilizar doses menores ou maiores deve levar em conta esses dois 
fatores, além do peso corporal. Possui grande aplicabilidade clínica devido ao 
seu perfil de segurança hemodinâmica. As doses habitualmente utilizadas para 
IOT geram apenas discreta redução da FC e não causam hipotensão. Devido ao 
baixo custo, disponibilidade e segurança, tornou-se o opioide mais utilizado para 
acesso à via aérea na emergência. Deve ser administrado lentamente, em cerca 
de 30-60 segundos, para evitar depressão respiratória.
Os principais sedativos utilizados para intubação em sequência rápida são o 
Etomidato, Cetamina, Propofol e Midazolam. Os três primeiros se aproximam de 
um fármaco ideal para sequência rápida, por possuírem latência e duração curtas. 
O Midazolam, apesar de amplamente utilizado na prática clínica, possui uma 
latência considerada longa para esse procedimento, além de não possuir nenhuma 
vantagem sobre os outros agentes indutores. Portanto, não recomendamos o uso 
do Midazolam na intubação em sequência rápida. 
Ao final da seção de paralisia muscular existe uma tabela com as doses, forma de 
administração, latência, duração e situações que devem ser escolhidos e evitados 
cada analgésico, adjuvante, sedativo e bloqueador neuromuscular. 
PASSO 5: PARALISIA MUSCULAR 
(BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR)
Os bloqueadores neuromusculares são a pedra angular da intubação em sequência 
rápida. O uso dessas medicações está associado ao aumento na taxa de sucesso na 
intubação e redução de complicações. Os bloqueadores neuromusculares devem 
ser evitados em casos que se antecipe uma via aérea difícil e que seja optado por 
técnica alternativa de intubação. Os dois bloqueadores neuromusculares mais 
utilizados para intubação em sequência rápida são a Succinilcolina e o Rocurônio.
06
A Succinilcolina é o único bloqueador neuromuscular despolarizante com amplo 
uso clínico. É um análogo da acetilcolina, que estimula receptores colinérgicos 
simpáticos e parassimpáticos. Ela se liga diretamente aos receptores pós-
sinápticos da placa motora, causando estimulação contínua com consequente 
fasciculação seguida de paralisia muscular. A maior parte da droga é hidrolisada 
por pseudocolinesterases plasmáticas. A Succinilcolina possui curta latência (45-
60 segundos) e duração de ação (6-10 minutos). A Succinilcolina é superior ao 
Rocurônio para técnica de intubação em sequência rápida, devendo ser a droga 
de escolha para esse procedimento. O Rocurônio deve ser utilizado nos casos 
de contraindicação relativa ou absoluta à Succinilcolina. As contraindicações à 
Succinilcolina são:
 História pregressa ou familiar de hipertermia maligna
 Condição clínica que cause desnervação muscular com mais de 72 horas
 (ex. trauma raquimedular, queimaduras ou lesão por esmagamento)
 Distrofia muscular
 Rabdomiólise
 Queimaduras extensas
 Hipercalemia aguda ou grave
A tabela a seguir traz as doses, forma de administração, latência, duração e situ-
ações que devem ser escolhidos e evitados cada analgésico, adjuvante, sedativo 
e bloqueador neuromuscular.
Fármacos utilizados na intubação em sequência rápida.
Fármaco Dose Como fazer Latência Duração Quando utilizar
Quando 
evitar
Adjuvantes
Lidocaína 1,5 mg/Kg Adminitrar 
1,5 ml a cada 
10 Kg de peso 
da ampola 
com concen-
tração 1% sem 
vasoconstric-
tor.
3 
minutos
20 
minutos
Broncoespasmo (?); 
Elevação de PIC (?)
 
Atropina 0,02 mg/
Kg (máx-
imo de 1 
mg)
Administrar 
0,4 ml a cada 
10 Kg de peso 
da ampola de 
0,5 mg/1ml. 
Máximo = 
2 ml.
0,5-3 
minutos
 Pacientes pediátri-
cos que receberam 
succinilcolina
 
07
Analgésicos
Fentanil 2-10 
mcg/Kg
Em um paciente 
de 70 Kg, usar 
3-10 ml da am-
pola de 50 mcg/
ml sem diluir.
2-5 
minutos
30 
minutos
Em pacientes 
adultos ou 
crianças 
maiores quando 
optado por um 
hipnótico sem 
ação analgésica
Crianças meno-
res de 5 anos
Hipnóticos
Etomidato 0,2-0,3 
mg/kg
Utilizar 1 ml para 
cada 10Kg de 
peso da ampola 
de 20 mg sem 
diluir.
30-60 
segundos
3-10 
minutos
Instabilidade 
hemodinâmica; 
Pacientes 
neurocríticos; 
Síndrome 
coronariana 
aguda
Sepse (?)
Cetamina 1-3 mg/
kg
Calcular dose 
de acordo com 
o peso e admin-
istrar sem diluir. 
Apresentação: 
50 mg/ml
45-60 
segundos
10-20 
minutos
Sepse; 
Instabilidadehemodinâmica; 
Broncoespasmo 
(?)
Síndrome cor-
onariana agu-
da; Pacientes 
hipertensos; 
Pacientes neuro-
críticos (?)
Propofol 2 mg/kg Utilizar 1 ml para 
cada 10 Kg de 
peso da ampola 
com 20 mg/ml 
sem diluir
45 
segundos
5-10
minutos
Status 
epilepticus; 
Lesões de 
sistema nervoso 
central
Instabilidade 
hemodinâmica; 
Insuficiência 
cardíaca
Mida-
zolam
0,2-0,3 
mg/Kg
Várias apre-
sentações. Cal-
cular dose.
2-5 
minutos
15-30 
minutos
Status 
epilepticus
Instabilidade he-
modinâmica
Bloqueadores neuromusculares
Succinil-
colina
1-1,5 mg/
Kg
Reconstituir a 
ampola de 100 
mg com 10 ml 
de ABD e admin-
istrar 1 ml para 
cada 10Kg de 
peso.
45-60 
segundos
6-10 
minutos
Droga de 
escolha para 
intubação em 
sequência 
rápida
História de 
hipertermia 
maligna, Hiper-
calemia, Bradi-
cardia, lesões 
com desnervação 
muscular
Rocurônio 1 mg/Kg Administrar 1 ml 
para cada 10 Kg 
de peso da am-
pola de 50 mg/5 
ml sem diluir.
60 
segundos
30-45 
minutos
Casos com 
contraindicação 
à succinilcolina
 
08
Os fármacos devem ser administrados em momento adequado, respeitando a 
latência de cada droga, para que tenham pico de ação simultâneo no momento 
da laringoscopia. Vê-se na figura a seguir um exemplo dos momentos de adminis-
tração dos fármacos em uma intubação com Fentanil, Etomidato e Succinilcolina.
PASSO 6: PASSAGEM DO TUBO E 
CONFIRMAÇÃO DA INTUBAÇÃO
LARINGOSCOPIA
Após a administração do bloqueador neuromuscular, quando o paciente estiver 
completamente flácido, pode ser realizada a laringoscopia. O paciente deve estar 
em posição olfativa. A técnica de laringoscopia direta com o uso de lâmina curva 
pode ser realizada da seguinte maneira:
1. Abra a boca do paciente
2. Introduza a lâmina do laringoscópio pela direita da boca do paciente e
desloque a língua para a esquerda com a flange
3. Localize a epiglote
4. Posicione a ponta da lâmina na valécula e realize a tração anterior evitando
movimento de báscula
5. Caso não tenha sido obtida visão adequada da glote, podem ser
realizadas a laringoscopia bimanual ou a manobra de BURP 
por um auxiliar
6. Após visualizada a glote, o tubo endotraqueal deve ser introduzido até que
o balonete ultrapasse as pregas vocais por 2 cm. Caso não possa ser vista ade-
quadamente o quanto o balonete foi introduzido, o tubo pode ser inserido até 
que a marca de 22-23 cm fique ao nível dos lábios em homens e 21-22 cm em 
mulheres. Posteriormente deve ser verificado por meio da ausculta e radiografia 
do tórax se a profundidade está adequada. 
Tempo - 2
minutos: 
Fentanil
(Latência 2-5
Minutos)
Tempo - 1
minuto: 
Etomidato
(Latência 1
Minuto)
Tempo - 1
minuto: 
Succinilcolina
(Latência 1
Minuto)
Tempo 0 : 
Laringoscopia
Exemplo de administração de fármacos para IOT em sequência rápida. 3 minutos
antes a laringoscopia administre o fentanil: espere 1 minuto e administre o etomi-
dato e a succinilcolina; após 1 minuto realize a laringoscopia
09
7. Confirmação: O método considerado padrão-ouro para a confirmação da intu-
bação orotraqueal é a capnografia com forma de onda, por possuir sensibilidade 
e especificidades próximas de 100%. A ausculta pulmonar possui sensibilidade 
de cerca de 94% e especificidade de 83%. 
MANOBRAS E DISPOSITIVOS DE AUXÍLIO NA INTUBAÇÃO
Laringoscopia bimanual: A laringoscopia bimanual otimiza a visualização da glote. 
Enquanto o laringoscópio é segurado com a mão esquerda, com a mão direita o 
médico realiza a mobilização da cartilagem tireóidea até encontrar o posiciona-
mento de melhor visualização. Quando determinado esse ponto, ele solicita que 
um auxiliar mantenha a cartilagem tireóidea naquela posição e insere o tubo 
orotraqueal. Essa técnica melhora a visualização da glote e aumenta as taxas de 
sucesso na intubação.
Manobra BURP (Backward, upward, rightward, pressure): Caso o médico que 
esteja realizando a laringoscopia não possua prática na realização da laringoscopia 
bimanual, um auxiliar pode realizar a manobra BURP para otimizar a visualização 
da glote. A manobra BURP consiste em realizar uma pressão na cartilagem tire-
oidea, deslocando-a para trás, para cima e para a direita. Vale ressaltar que essa 
não é a manobra de Sellick, cujo uso é controverso e optamos por não recomendar.
10
Bougie: O Bougie é um dispositivo auxiliar para intubação que é útil em casos de 
via aérea difícil não antecipada. Deve ser utilizado em situações em que a glote 
é visualizada parcialmente ou em que se visualiza apenas a epiglote 
(Cormack II ou III). Ele deve ser introduzido próximo à epiglote e o médico deve 
sentir que sua extremidade está tocando os anéis traqueais durante a introdução 
(Sensação de “clicks” ou saltos). Caso não se perceba esses saltos, pode ser que 
o dispositivo tenha sido inserido no esôfago. Quando o dispositivo estiver na 
traqueia, deve-se introduzir o tubo endotraqueal por meio do Bougie e retirá-lo 
em seguida. Esse dispositivo é extremamente útil e aumenta as taxas de sucesso 
na intubação. O Bougie também pode ser utilizado para realização de troca de 
tubos endotraqueais.
Falência na intubação e técnicas de resgate
A falência na intubação é definida como a impossibilidade de sucesso da intubação 
endotraqueal com, no máximo, três tentativas, não importando a técnica utilizada. 
[50] A falência na intubação na emergência acontece em 1-2% dos casos, e são 
necessárias mais de uma laringoscopia em 5-20% das intubações. Os dispositivos 
extraglóticos são os principais dispositivos de resgate utilizados em caso de 
falência na intubação. Seu uso deve ser realizado precocemente diante de uma 
situação em que não foi possível intubar o paciente e a ventilação com dispositivo 
bolsa-válvula-máscara é inadequada (“não intubo, não ventilo”). Os dispositivos 
extraglóticos podem ser utilizados como dispositivo primário de acesso à via aérea 
(ex. durante ressuscitação cardiopulmonar e em ambiente pré-hospitalar) ou como 
dispositivo de resgate em caso de falência na intubação. As contraindicações ao 
uso de dispositivo extraglótico são:
• Reflexo de vômito presente
• Trauma de orofaringe ou esôfago proximal
• Obstrução de vias aéreas por corpo estranho
Vale ressaltar que os dispositivos extraglóticos não são considerados vias aéreas 
definitivas, por não protegerem a traqueia de obstrução ou aspiração de conteúdo 
gástrico. Um dispositivo extraglótico ideal deve ser fácil de ser utilizado, capaz 
de permitir oxigenação e ventilação efetivas, além de, preferencialmente, permitir 
a intubação traqueal com seu auxílio. Os dispositivos extraglóticos de segunda 
geração possuem essas características. Os principais dispositivos disponíveis são:
• Máscara laríngea (muitos modelos disponíveis)
• Tubo esôfago-traqueal (Combitube)
• Tubo laríngeo
Todos esses dispositivos são introduzidos sem a necessidade de laringoscopia e 
possuem alta taxa de sucesso na primeira tentativa de introdução.
11
Cricotireoidostomia
O atraso no reconhecimento da falência da intubação e ventilação está associado 
a pior prognóstico. A cricotireoidostomia deve ser realizada precocemente diante 
de uma situação “não intubo, não ventilo”. Resumindo, caso não seja possível 
intubar o paciente após três tentativas e não seja possível ventilar o paciente de 
maneira adequada com dispositivo extraglótico, a cricotireoidostomia deve ser 
realizada, na ausência de contraindicações. As contraindicações à realização da 
cricotireoidostomia são relativas. Dentre elas, pode-se destacar:
• Crianças pequenas (alto risco de estenose subglótica)
• Coagulopatia
• Alterações anatômicas da traqueia (trauma, tumores…). 
PASSO 7: PÓS-INTUBAÇÃO
Após a intubação, o tubo deve ser fixado. Para isso, podem ser utilizados 
dispositivos próprios ou fitas de fixação. Deve ser realizada radiografia de tórax 
para verificar o posicionamento do tubo. O tubo deve estar cerca de 4 cm acima da 
carina em adultos e 1,5-2 cm em crianças. Também devem ser observadas possíveis 
complicações, como pneumotórax. Pode ocorrerhipotensão devido à redução do 
retorno venoso decorrente da pressão positiva ou pela vasodilatação provocada 
pelos fármacos. Caso a hipotensão seja grave, também deve ser considerada a 
possibilidade de pneumotórax. A hipotensão deve ser tratada com expansão 
volêmica e vasopressores em caso de ausência de resposta. 
O fluxograma abaixo traz um resumo das etapas para acesso a via aérea:
Paciente com indicação de intubação na emergência.
Avaliar preditores de via aérea difícil (ex. LEMON) 
Via aérea difícil antecipada? 
Intubação em sequência rápida
(no máximo três tentativas de 
laringoscopia)
Técnica alternativas
 de intubação
Uma a duas tentativas de 
ultilizar dispositivo extraglótico
sucesso na ventilação e oxigenação
Cuidados
pós intubação
Cricotireoídostomia
Sucesso na intubação
12
NÃO SIM
NÃO SIM
NÃO SIM
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