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REFERÊNCIAS 
Carlos Roberto Gonçalves. Direito civil brasileiro 1 : parte geral. 10 ed. [SL]: SARAIVA, 2012. 
418 p. 
 
 O nascituro tem direito a partir do momento que nasce com vida, não sendo 
levado em consideração o modo em que nasceu, o tempo em que viveu, se há 
alguma anomalia e deformidade, se existem dois corpos, o da mãe e do 
nascituro, há personalidade, entretanto, os direitos lhe são assegurados desde 
a concepção, por se prever que haverá vida, isso segundo o artigo 2 do Código 
Civil. 
 Quando o ar passa pelos ventrículos pela primeira vez, já existe o direito de 
personalidade para aquele nascituro. Um direito contemporâneo para os 
brasileiros, mas muito antigo, quando se trata da história, pois se baseia no 
direito natural, tendo resquícios do advento do cristianismo e da revolução 
francesa, mas havendo leis específicas só com a Constituição Federal de 1988, 
com o artigo 5, onde se é garantido o direito a vida privada, a honra, a imagem, 
sendo de direito a uma indenização caso violado. Já com o código civil de 2002, 
chega a legislação brasileira um capítulo inteiro sobre o direito de personalidade, 
do artigo 11 ao 21. 
 Há dois tipos de direito de personalidade: Direitos adquiridos, que tem sua 
existência vinculada ao direito positivo, que os disciplina, e os Inatos, que não 
dependem de legislação, pois estão ligados ao seu titular, sendo assim, acima 
do direito positivo. 
 Os direitos de personalidade, como dito no artigo 11 do Código civil, são 
intransmissíveis e irrenunciáveis, mas também são, absolutos, ilimitados, 
imprescritíveis, impenhoráveis, inexpropriáveis e vitalícios. 
 Intransmissíveis e irrenunciáveis, pois seus titulares já nascem com eles, não 
podendo os renunciar, nem dar para outra pessoa, sendo assim, são 
inseparáveis. 
 Absoluto, porque devem ser respeitados por todos 
 Ilimitados, apesar do código civil se referir a alguns, há inúmeras interpretações 
destes 
 Imprescritíveis, porque não se extinguem 
 Impenhoráveis, se são inseparáveis da pessoa humana, seu titular, logo, não 
poderá ser penhorável. 
 Inexpropriáveis, não podem ser desligados da pessoa contra sua vontade. 
 Vitalícios, pois são adquiridos quando nascem, e são resguardados mesmo 
após sua morte. 
 Apesar de haver um capítulo no código civil, é pouco para o quanto os direitos 
de personalidade significam, preferindo poucas normas com rigor e clareza. 
 O direito de personalidade preza pela dignidade humana, sendo assim, no 
artigo 12 do C.C, diz que, se lesado o direito de personalidade, isso sendo, 
REFERÊNCIAS 
Carlos Roberto Gonçalves. Direito civil brasileiro 1 : parte geral. 10 ed. [SL]: SARAIVA, 2012. 
418 p. 
fisicamente, moralmente e intelectualmente, podem ser exigidos os seus direitos 
pelo o indivíduo, ou se morto, o cônjuge e seus parentes em linha reta ou 
colateral, até o quarto grau. Dependendo de como foi violado, pode ser 
interpretado em esferas constitucionais, assim não permanecendo em nível civil.

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