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TRICOLOGIA aula (1)

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TRICOLOGIA
PROFESSORA 
ANDREIA BONJORNO
TRICOLOGIA
A Tricologia - do grego thricos (cabelos) + logos (estudo) é um ramo da ciência que principiou a organizar-se na Inglaterra em 1902.
Seus conhecimentos permitem solucionar muitos dos problemas dos cabelos e do couro cabeludo, contribuindo para a qualidade da vida humana.
TRICOLOGIA
A Tricologia abrange profissionais ligados a ciência (química, biólogica, cosmética, farmacêutica, nutricionistas e médicos) e tem como objetivo integrar as áreas da saúde e da estética.
TRICOLOGIA
Pelo/Cabelo
São fios formados por um tipo de proteína chamada queratina.
Nascem de uma estrutura chamada de folículo piloso, que é onde fica a raiz do cabelo.
tricologia
MECANISMO CELULAR DA FORMAÇÃO DO CABELO
O bulbo piloso dá ao folículo piloso sua forma e corresponde à matriz pilar, maciço celular perfurado pela papila que compreende três zonas:
Zona fecunda: constitui o fundo do bulbo piloso, na papila. Cada célula se divide para dar surgimento a duas células filhas, onde uma será puxada para o alto, elaborando assim o cabelo.
tricologia
tricologia
Zona queratógena: é aí que as células provenientes da divisão das células da camada germinativa se queratinizam progressivamente durante sua ascensão.
Zona de melanócitos: na papila, os melanócitos se misturam às células germinativas.
TRICOLOGIA
Cada fio possui 3 partes:
• Medula: Corresponde a parte mais interna do fio, não se sabe ao certo o papel da medula no fio, podendo estar presentes nesta região alguns grânulos de melanina.
Essa seção tem entre duas e cinco fileiras de células lado a lado. Normalmente, só os fios mais grossos e ásperos possuem uma medula. É muito comum que os fios finos e naturalmente loiros não tenham medula.
TRICOLOGIA
TRICOLOGIA
• Córtex: circunda a medula e é responsável pela elasticidade e pela resistência do fio de cabelo, sendo nesta região a localização dos grânulos de melanina. É feito de células queratinizadas. A cor natural do cabelo existe por causa do pigmento do córtex. Para uma cor de aparência natural, é necessário que o cabelo receba uma coloração cosmética nesta camada.
Tricologia
•Cutículas: está cercado por uma camada simples de células sobrepostas transparentes como se fossem escamas. Essas se sobrepõem como telhas em um telhado. A cutícula protege o córtex mais delicado e a medula. Sem essa proteção o córtex se tornaria mais frágil e cairia. A cutícula age como uma barreira para produtos químicos, como coloração para cabelo, loções relaxantes e permanentes. Um pH alto e temperatura alta podem abrir a cutícula e deixar que produtos químicos penetrem no córtex.
tricologia
A associação da medula, córtex e cutícula forma uma fibra de cabelo, mas é a quantidade de subfibras que dá ao cabelo suas propriedades físicas unicas. As propriedades extraordinárias do cabelo vêm da complexidade de sua estrutura.
tricologia
O cabelo é formado aproximadamente por 91% de proteína. As proteínas são feitas de longas cadeias de aminoácidos conectadas de ponta a ponta como um colar de pérolas. A ligação química que une os aminoácidos é chamada ligação peptídica. 
tricologia
AMINOÁCIDOS CONTIDOS NO CABELO
• Ácido aspártico • Glutamina 
• Ácido glutâmico • Alanina
• Arginina • Aspargina
• Cisteína • Fenilalanina 
• Glicina • Histidina
• Isoleucina • Leucina
• Metionina • Prolina
• Serina • Tirosina
• Treonina • Triptofano
• Valina
tricologia
QUERATINA
É um exemplo de proteína complexa insolúvel, sendo o cabelo formado quase que completamente dessa substância, formada por oito diferentes aminoácidos, incluindo a cistina e a cisteína(forma reduzida da cistina).
 A cistina é o aminoácido de maior abundância no cabelo; equivale a 18% do total. A cistina proporciona ao cabelo muito de sua elasticidade e é ainda responsável pela fixação do permanente.
tricologia
A Queratina possui 3 tipos de ligações que funcionam como “amarras” entre as fibras para garantir a integridade e a forma do fio
de cabelo (liso, cacheado, etc...)
• Ligações fracas ou pontes de hidrogênio
• Ligações médias ou ligações iônica
• Ligações fortes ou pontes de enxofre
tricologia
• Ligações fracas ou pontes de hidrogênio:
A ligação de hidrogênio ocorre entre um átomo de hidrogênio proveniente da hidroxila de um aminoácido e o átomo de oxigênio proveniente do grupo carbonila de outro aminoácido. São rompidas pela simples ação da água quando o cabelo é umedecido. 
tricologia
• Ligações médias ou ligações iônicas: 
As ligações iônicas ocorrem por meio da atração eletrostática entre dois íons carregados, um com carga positiva e o outro com carga negativa, provenientes de aminoácidos diferentes.
tricologia
• Ligações fortes ou pontes de enxofre:
 Conhecida também como pontes de dissulfeto, ocorrem com a união de dois átomos de enxofre, provindos de duas moléculas do aminoácido cisteína. São rompidas em processo de alisamento e permanente, com produtos como tioglicolato de amônio ou cremes alcalinos com pH acima de 10. 
tricologia
A forma do fio pode ser modificada quando quebramos as ligações médias e fortes.
Nunca se deve quebras as duas ao mesmo tempo, pois isso provocaria dissolução do fio de cabelo.
tricologia
As cadeias individuais de proteína são conectadas por ligações laterais para criar fibras minúsculas. 
Pelo menos nove dessas fibras se torcem em torno umas das outras para formar feixes maiores, chamados microfibrilas. 
Dúzias de microfibrilas, por sua vez, se torcem juntas para criar maiores macrofibrilas. 
Finalmente, seis macrofibrilas se entrelaçam para formar as fibrilas, as células do córtex.
tricologia
tricologia
PH DO CABELO
O pH natural da queratina do cabelo, aquele que faz com que as cutículas do cabelo fiquem perfeitamente planas e alinhadas é um pH em torno de 4.
tricologia
Quando se utilizando produtos muito ácidos (pH entre 1 e 2), assim como produtos muito alcalinos (pH acima de 10, ocorre um inchamento do cabelo, pois as cutículas se abrem.
tricologia
Assim o córtex fica mais exposto (menos protegido pelas cutículas).
Desta forma os tratamentos químicos como alisamentos, permanentes e colorações são mais eficazes.
Quando as cutículas estão mais abertas o córtex está menos protegido, dizemos então que o cabelo está mais poroso.
tricologia
Água e seus efeitos sobre o cabelo
Em condições normais o cabelo tem cerca de 10% de água retida, mas este teor varia com a umidade relativa do ar.
Quando molhado, o cabelo chega a absorver uma quantidade de água equivalente à 30% do seu peso.
Com a absorção de água, muitas ligações fracas são quebradas, o que promove um leve inchamento aumentando o volume do cabelo.
O cabelo mais hidratado é um cabelo mais brilhante, macio, fácil de pentear e que mantém por mais tempo o penteado.
tricologia
Ciclo de Crescimento Capilar
O crescimento dos fios obedece um processo cíclico, que ocorre no folículo piloso, sendo este constituído de 3 fases:
• Anágena: Fase em que o cabelo está crescendo, dura de 3 à 6 anos no couro cabeludo e cresce de 12 à 15 cm por ano, cerca de 80 à 90% dos fios estão neste período.
• Catágena: Fase em que o cabelo para de crescer, mas ainda está ligado à sua raiz, cerca de 1% dos fios está nesta fase que dura apenas 2 à 3 semanas.
TRICOLOGIA
• Telógena: Fase de queda do cabelo, pois nesta etapa o fio de cabelo, totalmente formado está alojado no folículo, preso apenas por sua base expandida. 
tricologia
Assim enquanto estiver nesta fase o cabelo pode cair a qualquer momento. Dura de 3 à 4 meses e cerca de 10 à 20% dos fios estão neste período.
Uma queda de 100 fios por dia pode ser considerada normal!
Durante a fase telógena, a papila dérmica (raiz do cabelo) começa a produção de um novo fio, iniciando o ciclo novamente.
tricologia
Determinantes genéticas influem sobrea textura, cor, curvatura, densidade e o crescimento dos cabelos.
Existem ainda outras influências
tricologia
Hormonais - Os hormônios circulantes na corrente sanguínea modificam o crescimento dos cabelos na puberdade, na gravidez, na menopausa , na terceira idade e em decorrência de doenças glandulares.
Nutricionais - A alimentação carente em proteínas, vitaminas e gorduras insaturadas alteram os ciclos capilares.
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Químicas - Muitas substâncias e medicamentos influem no crescimento e na perda dos cabelos.
Psíquicas - Transtornos emocionais ou estresse intenso podem originar perda dos fios.
Envelhecimento - Com o avançar da idade acontece, no couro cabeludo, uma diminuição importante dos fibroblastos, que produzem o colágeno. Somam-se a isso as alterações tróficas decorrentes dos radicais livres que agridem as células do folículo piloso. O resultado é uma menor densidade de cabelos no couro cabeludo.
TRICOLOGIA
Densidade, Volume e Comprimento
 
Densidade/Volume: Corresponde ao número de fios por centímetro quadrado no couro cabeludo, logicamente não é necessário a contagem destes fios, porém é interessante observar se o cabelo é muito ou pouco denso.
Comprimento: Os cabelos podem ser classificados em curtos, médios (até a altura do queixo) e longos (até a altura dos ombros ou maior).
TRICOLOGIA
POROSIDADE
Reflete quanto as cutículas dos cabelos (camada externa que protege os fios) encontram-se “abertas” ou “desalinhadas” e pode indicar também quanto estão danificadas.
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TRICOLOGIA
O teste de porosidade é realizado da seguinte forma:
1) Selecione 3 áreas diferentes da cabeça do cliente;
2) De cada área pegue uma mecha fina seca e penteie suavemente;
3) Segure as pontas da mecha firmemente entre o polegar e o indicador;
4) Escorregue os dedos da outra mão pelos fios da mecha, da ponta ao couro cabeludo;
5) Se os dedos não desliguem com facilidade ou encontrarem resistência (atrito) à medida que escorregam pelo fio, o cabelo é poroso, quanto mais atrito, mais poroso é o cabelo.
Um cabelo poroso apresenta aspecto mais seco e opaco, absorve água rapidamente e demora para secar.
TRICOLOGIA
Resistência dos Fios
Resistência ou elasticidade dos fios é, juntamente com o teste de porosidade, um indicativo fundamental para conhecermos o nível defragilidade dos fios.
 Assim o profissional pode saber também se o cabelo está ou não em condições de receber um tratamento químico.
TRICOLOGIA
teste de resistência ou elasticidade deve ser realizado da seguinte forma:
1) Pegue um único fio seco de cabelo e segure-o entre o polegar e o dedo indicador de cada mão;
2) Estire o fio lentamente;
3) Se o fio tiver uma boa elasticidade, irá se estirar sem partir, desde que não seja tensionado mais do que 20% de seu comprimento original;
4) Se o fio tiver boa resistência, não irá se partir durante o teste;
5) Depois de esticado, se a elasticidade for boa, o fio se contrairá lentamente;
6) Faça o teste em várias regiões do cabelo.
O cabelo com pouca elasticidade e resistência não deve ser processado quimicamente sem cuidados especiais.
TRICOLOGIA
Espessura
Pode ser avaliada visualmente, Quanto a esse parâmetro, os cabelos podem ser classificados em finos, médios e grossos.
Cabelos grossos: Apresentam atrito maior do que o normal, que se percebe ao deslizar os dedos, sendo uma característica deste cabelo não apresentar porosidade excessiva, sendo estes os que respondem melhor aos tratamentos químicos (permanentes, tinturas, etc...)
TRICOLOGIA
Tipos de Cabelo
(secos, oleosos, normais e outros)
TRICOLOGIA
Esta classificação leva em consideração apenas a distribuição de oleosidade ao longo dos fios. Sendo esta proveniente de uma única glândula, a glândula sebácea associado ao folículo piloso.
Assim 2 fatores serão importantes para nos informar o tipo de cabelo: a atividade da glândula sebácea e a capacidade do fio de cabelo absorver essa oleosidade ou distribuí-la ao longo do fio.
TRICOLOGIA
Tipos de cabelo:
Cabelos secos: Atividade da glândula sebácea é baixa, possuindo uma aparência opaca, ressecada e um toque áspero se estiverem sem tratamento.
Cabelos normais: Tem aparência natural, brilho discreto e um toque macio, as glândulas funcionam de forma adequada e possuem boa capacidade de absorver e manter um pouco da oleosidade proveniente destas glândulas.
TRICOLOGIA
Cabelos oleosos: Possuem glândulas sebáceas com alta atividade, sendo assim os fios não conseguem absorve-la totalmente, conferindo um toque oleoso, geralmente são lisos e finos e a oleosidade funciona como uma carga excessiva sobre eles, deixando-os pesados e sem volume.
Cabelos mistos: São oleosos na raiz e secos nas pontas, existindo assim uma intensa atividade das glândulas sebáceas, associada a uma falha na distribuição da oleosidade ao longo dos fios. Esta falha pode ser decorrente de fatores como falta de homogeneidade do fio em termos microscópicos (disposição das cutículas) ou macroscópicos (excesso de curvaturas).
TRICOLOGIA
A cor dos cabelos
A cor dos cabelos tem função puramente decorativa e varia entre os matizes negro, castanho, louro, ruivo, grisalho e branco.
Ela depende da quantidade e da qualidade dos grânulos de um pigmento chamado melanina que estão presentes no córtex dos fios.
TRICOLOGIA
A variedade das cores dos cabelos é devida a 2 tipos de melanina: 
Eumelanina - cabelo castanho e preto
Feomelanina - cabelo castanho avermelhado e louro
tricologia
Um maior número de grânulos de melanina está presente no córtex dos cabelos mais escuros.
O cabelo louro contém pouca melanina.
No cabelo vermelho, o pigmento é a feomelanina e ele, muitas vezes, escurece para o castanho avermelhado com o avançar da idade.
tricologia
Os grânulos de melanina são fabricados pelos melanócitos, células produtoras de pigmentos, que situam-se no bulbo capilar (raiz do cabelo) e que sofrem a influência do hormônio melanocítico produzido pelo lobo intermediário da hipófise.
A produção dos melanócitos dá-se somente na fase de crescimento dos cabelos (anágena) e necessita da enzima tirosinase.
tricologia
Com o passar dos anos, a atividade dos melanócitos se altera, diminuindo também a atividade da tirosinase, acontecendo então o embranquecimento do cabelo, chamado de canície.
Não só a idade, mas o estresse e algumas doenças, como as tireoidites ou a anemia perniciosa, também promovem a canície.
tricologia
Todos sabemos que existe uma correlação direta entre o que comemos e a nossa saúde. Os alimentos são a fonte de energia e a matéria prima para manter em atividade nosso organismo e produzir os hormônios, as enzimas e as proteínas necessárias ao nosso desenvolvimento.
tricologia
O ressecamento é o primeiro sinal de que os cabelos estão desnutridos, sendo que a perda da umidade dos fios provoca uma diminuição da coesão entre as células, facilitando com que eles se quebrem.
Qualquer fator do organismo que reduza a síntese de proteínas repercutirá sobre o crescimento dos cabelos.
tricologia
Regimes radicais ou estados de desnutrição com falta de proteínas, vitaminas ou óleos essenciais aumentam o número de folículos em fase de repouso, determinando o afinamento, a perda do brilho e a interrupção do crescimento dos fios.
tricologia
O sol e os cabelos
Os raios solares se apresentam com vários comprimentos de ondas e com efeitos diferentes sobre a pele e os cabelos.
Nos cabelos, atingem a matriz, uma espécie de cimento entre as células do córtex, prejudicando a retenção da água.
tricologia
Este mesmo cimento, composto pelas ceramidas e que também une as diversas camadas da cutícula, degrada-se, deixando as escamas abertas, resultando em cabelos ásperos, ressecados, sem brilho e com as pontas duplas.
Os raios Ultravioleta A também degradam a tirosina e a fenilalanina, dois aminoácidos que dão resistência à queratina, que é a proteína dos cabelos, deixando-os fracos e quebradiços. 
tricologia
Quando os pigmentos do córtex são atingidos pelos raios UVA, acor se altera, sendo que os cabelos escuros ficam mais avermelhados e os loiros mais dourados. Os cabelos pretos são os mais resistentes aos raios solares.
Filtros solares 
Os filtros solares para cabelos normalmente bloqueiam as radiações UVA e UVB. Deverão ser aplicados 20 minutos antes da exposição solar, pois precisam de tempo para agir.
Com o cabelo molhado, espalhe o produto, penteie e deixe secar.
tricologia
DISTURBIOS DO COURO 
 CABELUDO
A Seborréia
Apresenta-se como uma oleosidade excessiva da pele, especialmente no couro cabeludo ou no rosto. Não apresenta descamação ou vermelhidão. É influenciada por fatores hormonais, alimentares, emocionais e climáticos.
TRICOLOGIA
A Dermatite Seborréica – Pityriasis steatoides
Apresenta-se como uma inflamação que ocorre em áreas com grande número de glândulas sebáceas: couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras, lados do nariz, parte posterior das orelhas e meio do peito. 
A pele torna-se vermelha e áspera e é recoberta por escamas.
TRICOLOGIA
As escamas podem ser secas ou gordurosas, finas ou espessas, geralmente acinzentadas ou amareladas, quase sempre aderentes, podendo ser acompanhadas ou não de prurido.
A presença de dois fungos , o Pityrosporum Ovale e o Pityrosporum Orbicular, estão envolvidos no processo, pois nos pacientes afetados ocorre uma grande quantidade destes fungos nestas áreas (82% na dermatite seborréica, 74% na caspa e 47% nos normais).
TRICOLOGIA
A Dermatite Seborréica geralmente é crônica. Ela melhora com o tratamento mas tende a voltar periodicamente. 
O vento, o calor, a umidade, o suor, o uso de bonés, o dormir com o cabelo molhado, o estresse, as alterações hormonais, os xampus inadequados, a água quente do banho e o clima frio do inverno tendem a agravar os sintomas.
TRICOLOGIA
TRICOLOGIA
A Caspa - Pityriasis capitis
Caracteriza-se pelo excesso de descamação do couro cabeludo, não ocorrendo inflamação. A pele do couro cabeludo passa a eliminar as células mais rapidamente que o normal .
Alimentos de baixo valor nutritivo e a falta de proteínas e óleos poliinsaturados podem contribuir.
Atualmente, acredita-se ser a caspa uma forma branda de Dermatite Seborréica. 
tRICOLOGIA
TRICOLOGIA
Segundo sua intensidade pode ser classificada como:
Leve - Pequenos flocos esbranquiçados aderentes ao couro cabeludo, próximos à implantação dos fios, perceptíveis somente após raspagem ou escovação.
Moderada - Os flocos se encontram soltos entre os fios, mesmo na ausência de processos que promovam seu deslocamento do couro cabeludo.
Intensa - Caracteriza-se por descamação acentuada de flocos de tamanhos variados, abundantes e perceptíveis entre os fios e sobre os ombros do portador.
TRICOLOGIA
TRICOLOGIA
A Caspa e a Dermatite Seborréica encontram-se presentes em 40% da população branca adulta e estão relacionadas com predisposição genética e fatores ambientais.
Alterações na composição da gordura produzida pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo, que resultam no aumento da alcalinidade da pele (alteração do PH) parecem predispor o surgimento destas afecções.
TRICOLOGIA
Xerose
Aqui, o couro cabeludo apresenta-se ressecado em razão das glândulas sebáceas hipo-funcionais. Os cabelos também serão secos e sem brilho. Distúrbios hormonais, falta de óleos insaturados na alimentação, estresse, falta de vitaminas, banhos seguidos com água quente e xampus inadequados contribuem para esta disfunção.
TRICOLOGIA
DISTURBIOS DA HASTE CAPILAR
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS
São alterações que modificam a forma do fio de cabelo, alterando a sua aparência normal.
tricologia
Os primeiros sinais da deterioração da estrutura dos fios são as alterações da cor e o ressecamento. Muitas são as causas que contribuem para danificá-los.
tricologia
Vejamos algumas causas:
Físicas - os raios ultravioleta da radiação solar, a secagem incorreta, a poeira, o vento, a falta de umidade do ar.
Químicas - xampu com grande concentração de detergente, descolorações (é o processo químico que mais danifica o cabelo pois, além de destruir os pigmentos, oxida os aminoácidos, sendo que de 15 a 45% da cisteina é destruída), alisamentos, tinturas, cloro da piscina.
tricologia
Quando a cutícula está danificada pelo rompimento das escamas, o brilho do fio, que é a reflexão da luz, diminuirá.
Quanto mais danificado o cabelo, mais poroso e mais opaco fica.
A elasticidade do fio também se alterará, sendo que, se tracionado, o cabelo romperá facilmente.
tricologia
Para avaliar o estado do Córtex e da Cutícula, o terapeuta capilar dispõe de um microscópio que aumenta a visualização do fio em 140 vezes.
TRICOLOGIA
Tricorexisnodosa: formação de nódulos
• Ocorre a formação de nódulos em sua forma original, como uma resposta do cabelo a um traumatismo.
•A ruptura do fio ocorre pouco tempo após, deixando-os com aparência de um pincel.
•Pode ser proximal, distal ou focal.
TRICOLOGIA
Triconodose
Foi descrita como a formação de nós ou laços.
Acomete cabelos caucasianos, mas é mais frequente em cabelos da raça negra.
Na altura dos nós, o cabelo perde cutícula expondo o córtex, o que ocasiona a quebra da haste.
Resultado de agressões químicas sucessivas
TRICOLOGIA
Tricoptilose: pontas partidas
Fissura longitudinal da haste do cabelo.
A denominação seria a todos os cabelos que tenham perdido sua forma cilíndrica, rachando e quebrando em fiapos parecidos com as cerdas de um pincel.
Cabelos frágeis e fendidos em sua ponta ou em toda haste.
TRICOLOGIA
Tricoclasia:pontas desfiadas
Fratura comum da chaste. Ocorrem fraturas transversas da haste, parcialmente imobilizadas pela cutícula intacta.
A cutícula, o córtex e o conteúdo de enxofre são anormais. As pontas dos cabelos parecem uma vassoura, ficam desfiadas.
tricologia
Pilipseudo annulati
São pelos que nascem obliquamente, encurvam e penetram na pele.
Pilirecurvati: pelos encravados
 Afecção frequente, principalmente em pelos da barba e da nuca.
Podem causar reação inflamatória tipo foliculite.
tricologia
PEDICULOSE
É uma doença provocada pela infestação por piolhos. Pode se encontrar os seguintes tipos de Pediculose em função dos três tipos de piolhos que parasitam o ser humano nas regiões providas de pelos ou cabelos:
Pediculose do Couro cabeludo;
Pediculose do Corpo;
Pediculose Pubiana.
tricologia
Pediculosedo Couro Cabeludo
Provocada pela presença do Pediculuscapitis (piolho) e lêndeas presas aos fios de cabelo.
tricologia
O piolho (Pediculiscapitis) é um inseto sem asa com cerca de 2,5mm de comprimento, marrom-acinzentado,hematófago, que vive do sangue que suga do couro cabeludo do homem parasitado.
Com o acasalamento, a fêmea põe ovos férteis (lêndeas) fortemente aderidos aos cabelos. Após uma semana, os ovos começam a descascar, ficando apenas a casca do ovo, isto é, uma lêndea branca lustrosa e vazia
tricologia
tricologia
Transmissão
O piolho passa diretamente de cabeça a cabeça em contato direto.
Acredita se que o piolho é incapaz de se transferir de um travesseiro ou um chapéu ou uma toalha para uma cabeça.
tricologia
Sintomas
As queixas preponderantes são coceira intensa e irritação da pele da cabeça, podendo surgir também erupção ao nível da nuca acompanhada de aumento dos gânglios linfáticos(ínguas).
Esses sinais surgem cerca de dois meses após a "invasão“ dos piolhos.
tricologia
Profilaxia
Embora a infestação por piolhos seja associada à falta de higiene, não existe qualquer evidência de que isto seja verdade.
O piolho ataca tanto cabeças limpas como pouco limpas e existem indícios que algumas pessoas têm tendência maior à infestação. Nestes casos o uso freqüente de escovação e pente fino pode ser de valia.
tricologia
ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
São alterações que podem provocar a perda parcial, total definitiva ou temporária dos fios. Podem ser alterações que provocam aumento desproporcional no número de fios e/ou dos pelos.
tricologia
Hipertricose
É um crescimento desproporcional de pelos emqualquer parte do corpo.
Pode ser congênita ou adquirida, difusa ou localizada.
tricologia
Alopécia
O termo alopécia é usado para designar a perda total ou parcial, definitiva ou não dos pelos do corpo ou dos cabelos.
Qualquer alopécia altera diretamente o ciclo biológico dos cabelos de quatro formas básicas:
 Alteração no tempo da duração das fases.
Transformação rápida da fase anágena para telógena.
O cabelo é eliminado ainda em sua fase de crescimento, como ocorre nos tratamentos com citostáticos.
Folículopiloso é totalmente destruído.
tricologia
Alopécias cicatriciais
Podem ser classificadas como:
–Físicas ou químicas: ocasionada por agentes físicos ou químicos.
–Infecciosas: fúngica, bacteriana, viral e protozoária.
–Neoplásicas: linfomas, tumores.
–Dermatoses de origens incertas.
tricologia
Alopécias não cicatriciais
Também chamada de temporárias ou não cicatriciais são aquelas em que a perda de cabelo não é definitiva.
Se caracteriza pela diminuição do cabelo, mas com resquícios de folículos.
Os cabelos estão ausentes, mas os folículos pilosos estão preservados,o que explica a natureza reversível deste tipo de alopécia.
tricologia
Alopécias traumáticas e acidental
Por tração: tipo de alopécia causada pelo ato mecânico de prender muito forte e por um longo tempo os cabelos, ocasionando a queda.
Por calor: alopécia ocasionada por exposição excessiva ao calor de secadores e chapinhas.
Cosmética(substânciasquímicasfortes): agressão química constante como tintura, descoloração, alisamento e permanentes.
tricologia
 Alopécias difusas
são chamadas de Eflúvio Anágeno Distróficos, perdas de pelos motivadas por doenças agudas, febres, quimioterapia, radioterapia, etc.
Fatores que podem precipitar a queda: pós-parto, contraceptivos orais, perda de peso(emagrecimento), subnutrição, anemia, doenças crônicas, estresse prolongado, etc.
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Alopécia areata
Caracteriza se por uma ou mais placas alopécicas, assintomáticas, bem delimitadas, arredondadas ou ovaladas, superfície lisa, da cor da pele, às vezes brilhante, em descamação, evoluindo sempre de dentro para fora.
tricologia
Alopécia areata difusa
Não é bem delimitada e os cabelos estão em disposição esparsa, entremeados com pelos.
tricologia
Alopécia areata total
O início é representado por uma placa de pelada comum e pouco tem pode pois se observa o surgimento de novas placas que vão se fundindo e aumentando até havera que da total dos cabelos.
O aspecto do couro cabeludo é liso e brilhante.
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Alopécia androgenética (AAG): 
A calvície é geneticamente definida, herança influenciada pelo sexo e não ligada aos cromossomos sexuais.
A calvície não é um processo agudo de queda repentina dos cabelos. O que realmente ocorre é a miniaturização progressiva dos fios, ou seja, a transformação de fios grossos em fios finos e cada vez mais curtos.
Na evolução do processo de miniaturização ainda observamos a mesma quantidade de raízes vivas, porém estas geram fios menores e mais fracos.
tricologia
Processo de miniaturização:
tricologia
É provocada por uma complexa interação entre informações genéticas e o metabolismo dos hormônios masculinos.
Pode começar cedo, no final da adolescência, mas há casos ainda mais prematuros, a partir dos 15 anos.
tricologia
1)Quando a testosterona chega aos folículos através do sangue, ocorre uma reação química com uma enzima chamada 5-alfa-redutase, que fica nas paredes dos folículos.
2)Essa reação gera a dihidrotestosterona(DHT), uma espécie de testosterona modificada. Em pacientes com tendência à calvície, o metabolismo aumenta a produção da enzima e gera mais DHT.
tricologia
3)O excesso de DHT provoca um processo de miniaturização dos fios, que se tornam mais finos e frágeis e pode até matar os folículos, que param de produzir fios.
ADHT é cinco vezes mais potente que a testosterona, e é ela quem age no folículo capilar levando à miniaturização do fio de cabelo. A testosterona tem sua produção aumentada com o início da puberdade, por isso que muitos quadros de AAG têm início nesse período. A quantidade de testosterona é igual nos pacientes calvos e nos não-calvos, porém aquantidade de DHT é maior nos calvos.
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Áreas afetadas: analisando a embriogênese dos cabelos percebe-se que a área que será afetada pela calvície (região frontal, topo e vértex) tem origem em uma determinada região embrionária e que a área imune à calvície (laterais da cabeça e nuca) tem origem em uma outra região embrionária.
Somente os folículos da regiãofrontal, intermediária e vértex possuem receptores para a DHT. Como os folículos das laterais da cabeça não possuem tais receptores, nunca sofrerão processo de miniaturização. Isso possibilita o tratamento da calvície de forma definitiva, através do transplante de cabelos.
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Alopécia androgenética feminina
É menos severa que a masculina e a apresentação clínica é totalmente diferente.
O início é gradual e após apuberdade, porém com picos de aparecimento na idade entre 30 e 50 anos.
Também ocorre por meio de uma pre disposição genética.
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A calvície na mulher pode ser explicada por uma “altasensibilidade” dos receptores hormonais localizados no folículo aos hormônios masculinos.
Os cabelos começam a se afinar, em geral na parte anterior e superior da cabeça
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No começo é visível apenas na “risca” do cabelo e nota- se um cabelo mais fino, frágil, quebradiço, com pouco volume e com crescimento lento.
Depois uma rarefação mais difusa começa a ser percebida.
Porfim, certa “transparência” do cabelo é notada, permitindo observar-se o contorno da cabeça através do cabelo.
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ALTERAÇÕES CROMÁTICAS DOS PELOS
Flavismo
Amarelidão dos cabelos ou pelos; aparecimento de pelos louros ou amarelos em indivíduos morenos, considerados como sinal de estress e ou astenia(fraqueza).
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Pili annulati
A distrofia rara, congênita, naqual os cabelos apresentam faixas anulares alternantes, com áreas claras e escuras por alterações do córtex e da medula do pelo/cabelo, podendo ocorrer fraturas.
Não há tratamento, porém tinturas podem ser usadas.

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