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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA BACHARELADO EM ENGENHARIA DA PRODUÇÃO DISCIPLINA – SOLDAGEM E CONFORMAÇÃO ATIVIDADE PRÁTICA SOLDAGEM E CONFORMAÇÃO JAILTON DA SILVA SOBREIRA PROFESSOR PABLO DEIVID VALLE CURITIBA - PR 2019 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................3 1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................................................3 1.2 OBJETIVO.....................................................................................................................................................3 2 O PROCESSOS DA TREFILAÇÃO................................................................................................................3 3 PROCESSO DE LAMINAÇÃO.........................................................................................................................5 ...................................................................................................................................................................................7 4 FORJAMENTO EM MATRIZ FECHADA......................................................................................................7 5 PROCESSO DE SOLDAGEM TIG...................................................................................................................8 6 PROCESSO DE SOLDAGEM MIG..................................................................................................................9 7 PROCESSO DE SOLDA OXIACETILÊNICA..............................................................................................11 8 PROCESSO DE ESTAMPAGEM....................................................................................................................12 9 CONCLUSÕES..................................................................................................................................................13 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................................14 1 INTRODUÇÃO Soldagem e conformação são processos basilar da industria na criação e manipulação de materiais que de outra forma não poderiam sofrer modificações, no decorrer deste trabalho se- rão apresentados alguns destes processos. 1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Segundo Batalha (2003), junção é a ligação permanente ou uma colocação em contato de duas ou mais peças com uma determinada forma geométrica ou até mesmo de peças com ma- terial sem forma definida, em um processo no qual a composição local é alterada e misturada como um todo. Uma multiplicidade de materiais completamente distintos e suas possíveis combinações, tais como metais, plásticos, madeira, têxteis ou papel, que podem ser emprega- dos como peças a serem submetidas a um processo de junção, que pode ser tanto direto, atra- vés de soldagem, brasagem e conformação, quanto sob a ação de elementos de adicionais de fixação e junção, através de parafusos, adesivos, rebites e anéis de cravação. 1.2 OBJETIVO Mostrar os principais processos de soldagem e conformação. 2 O PROCESSOS DA TREFILAÇÃO A trefilação é um processo de conformação plástica que se realiza pela operação de conduzir um fio (ou barra ou tubo) através de uma ferramenta denominada fieira, de formato externo cilíndrico e que contém um furo em seu centro, por onde passa o fio. Esse furo, com diâmetro decrescente apresenta um perfil na forma de funil curvo ou cônico. A passagem do fio pela fieira provoca a redução de sua seção e, como a operação é comumente realizada a frio, ocorre o encruamento com alteração das propriedades mecânicas do material do fio. Esta alteração se dá no sentido da redução da ductilidade e aumento da resistência mecânica. Por- tanto, o processo de trefilação é um trabalho de deformação mecânica realizada a frio, isto é, a uma temperatura de trabalho abaixo da temperatura de recristalização (O que não elimina o encruamento) e tem por objetivo obter fios, barras ou tubos de diâmetros menores e com pro- priedades mecânicas controladas. FIGURA 1 (A passagem do fio pela fieira provoca a redução de sua seção e, como a operação é comumente realizada a frio, ocorre o encruamento com alteração das propriedades mecânicas do material do fio) FONTE: GOOGLE IMAGENS. FONTE: GOOGLE IMAGENS FONTE: GOOGLE IMAGENS Fonte: GOOGLE IMAGENS 3 PROCESSO DE LAMINAÇÃO Um laminador consiste basicamente de cilindros (ou rolos), mancais, uma carcaça cha- mada de gaiola ou quadro para fixar estas partes e um motor para fornecer potência aos cilin- dros e controlar a velocidade de rotação. As forças envolvidas na laminação podem facilmen- te atingir milhares de toneladas, portanto é necessária uma construção bastante rígida, além de motores muito potentes para fornecer a potência necessária. O custo, portanto de uma moder- na instalação de laminação é da ordem de milhões de dólares e consome-se muitas horas de projetos uma vez que esses requisitos são multiplicados para as sucessivas cadeiras de lamina- ção contínua (“tandem mill”). Utilizam-se variadas disposições de cilindros na laminação, o mais simples é constituí- do por dois cilindros de eixo horizontais, colocados verticalmente um sobre o outro. Este equipamento Um laminador consiste basicamente de cilindros (ou rolos), mancais, uma carca- ça chamada de gaiola ou quadro para fixar estas partes e um motor para fornecer potência aos cilindros e controlar a velocidade de rotação. As forças envolvidas na laminação podem facil- mente é chamado de laminador duo e pode ser reversível ou não. Nos duos não reversíveis, fi- gura a), o sentido do giro dos cilindros não pode ser invertido e o material só pode ser lamina- do em um sentido. Nos reversíveis, figura b), a inversão da rotação dos cilindros permite que a laminação ocorra nos dois sentidos de passagem entre os rolos. No laminador trio, figura c), os cilindros sempre giram no mesmo sentido. Porém, o material pode ser laminado nos dois sentidos, passando-o alternadamente entre o cilindro superior e o intermediário e entre o inter- mediário e o inferior. Laminação a quente Promove reduções da seção transversal com o metal a uma temperatura mínima de aproximadamente 350°C (igual à temperatura de recristalização do alumínio). A ductilidade do metal a temperaturas desta ordem é máxima e, nesse processo ocorre, a recristalização di- nâmica na deformação plástica. FONTE: GOOGLE IMAGENS Laminação a Frio Realiza-se a temperaturas bem inferiores às de recristalização do alumínio. A matéria- prima é oriunda da laminação a quente. A laminação a frio é executada, geralmente, em lami- nadores quádruplos, reversíveis ou não, sendo este último mais empregado. O número de pas- ses depende da espessura inicial da matéria-prima, da espessura final, da liga e da têmpera do produto desejado. Os laminadores estão dimensionados para reduções de seções entre 30% e 70% por passe, dependendo, também, das características do material em questão. Laminado- res mais sofisticados possuem sistemas computadorizados de controle de espessura e de plani- cidade. Na laminação a frio utilizam-se dois recursos: tensões avante e tensões a ré. 4 FORJAMENTO EM MATRIZ FECHADA O material é conformado entre duas metades de matriz que possuem, gravadas em baixo-relevo, impressões com o formato que se deseja fornecer à peça. A deformação ocorre sob alta pressão em uma cavidade fechada ou semi-fechada, permitindo assim obter-se peças com tolerâncias dimensionais menores do que no forjamento livre. Nos casos em que a deformação ocorre dentro de uma cavidade totalmente fechada, sem zona de escape, é fundamental a precisão na quantidade fornecida de material: uma quan- tidade insuficiente implica falta de enchimento da cavidade e falha no volume da peça; um ex-cesso de material causa sobrecarga no ferramental, com probabilidade de danos ao mesmo e ao maquinário. FONTE: GOOGLE IMAGENS 5 PROCESSO DE SOLDAGEM TIG Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) ou GTAW (Gas-Shielded Tungsten Arc Welding) é um processo que utiliza um eletrodo sólido de tungstênio não consumível. O eletrodo, o arco e a área em volta da poça de fusão da solda são protegidos por uma atmosfera protetora de gás inerte. Se um metal de enchimento é necessário, ele é adicionado no limite da poça de fusão. A soldagem TIG produz uma solda limpa e de alta qualidade. Como não é gerada escória, a chance de inclusão da mesma no metal de solda é eliminada, e a solda não necessita de limpe- za no final do processo. Soldagem TIG pode ser usada para quase todos os metais e o processo pode ser manu- al ou automático. A soldagem TIG é largamente utilizada para solda com alumínio e com li- gas de aço inoxidável onde a integridade da solda é de extrema importância. É também utili- zada para juntas de alta qualidade em indústrias nucleares, químicas, aeronáuticas e de ali- mentos. FONTE: GOO- GLE IMAGENS APLICAÇÕES • Soldagem de tubos e chapas de espessuras finas; • Passe de raiz em tubos de vários diâmetros e espessuras; • Reparo e manutenção em geral; • Soldagem de alumínio e magnésio e suas ligas; • Soldagem de materiais dissimilares; • Soldagem de uma ampla gama de metais, como aços carbono e baixa liga, aços ino- xidáveis, ligas de alumínio, ligas de níquel, ligas de cobre e ligas de magnésio. 6 PROCESSO DE SOLDAGEM MIG O sistema MIG significa Metal Inert Gás e utiliza um gás inerte como proteção o argô- nio puro ou outras misturas. O sistema MAG significa Metal Active Gás e utiliza como gás de proteção o dióxido de carbono, conhecido por co2 ou outras misturas. Neste processo o calor necessário para soldagem é obtido através de um arco elétrico estabelecido entre o metal base e o arame solido ou tubular alimentado por uma fonte de cor- rente contínua. O arame, o arco elétrico e a poça de fusão são protegidos da contaminação atmosférica por uma proteção gasosa. Neste processo utiliza-se o mesmo equipamento para soldagem dos vários metais, e di- ferentes arames de deposição. As características do processo MIG/MAG são definidas pelos tipos de transferências metálicas que por sua vez são determinadas por diversos fatores: ampe- ragem, voltagem, diâmetro do arame, comprimento do arco, gás de proteção e pelos equipa- mentos utilizados. A atual geração destes equipamentos é programável, intercalando controle no arco elétrico com a possibilidade de pulsação e programas sinérgicos pré-selecionados. O modo de transferência do metal de adição é influenciado pelos seguintes fatores: Corrente de soldagem Diâmetro do arame Comprimento do arco (tensão) Características da fonte Gás de proteção Modos de transferência GMAW: Curto-circuito (short) Globular Spray Pulsada (pulse arc) Transferência por Curto Circuito - Devido ao baixo aporte de calor a transferência por curto circuito é indicada para a união de chapas finas e soldagens fora da posição plana, nestes casos a transferência do metal ocorre quando o arame entra em contato com a poça de fusão, provocando um aumento imediato da corrente, consequentemente o destacamento da gota. Este tipo de transferência ocorre abaixo de 200 amperes e depende do gás de proteção utiliza- do e da tecnologia da fonte. Transferência globular - o diâmetro das gotas aumenta sendo igual ou maior que o diâ- metro do arame. Esse tipo de transferência ocorre na zona de transição quando os níveis da amperagem e voltagem encontram-se entre o ponto de curto circuito e spray, ocasionando um alto nível de instabilidade não utilizado na maioria das aplicações. A fase globular aparece nas faixas de corrente entre 200 e 250 amperes. Transferência por spray - ocorre em níveis elevados de amperagem sendo utilizada normalmente na posição plana e horizontal para espessuras superiores a 5mm, nesse modo a transferência do metal através do arco é feito na forma de micro gotas metálicas. Com os equipamentos pulsados e inversores sinérgicos consegue-se anular ou diminuir os respingos e atingir a fase de spray com níveis baixos de correntes proporcionando uma transferência esta- bilizada na soldagem do alumino e ligas especiais FONTE: GOOGLE IMAGENS 7 PROCESSO DE SOLDA OXIACETILÊNICA Soldagem Oxicombustível (também conhecida como Solda Oxiacetilênica ou Solda a Gás) é um processo de fusão de materiais metálicos que ocorre por meio de uma chama pro- veniente da queima de uma mistura de gases. A AWS (American Welding Society) define o processo oxicombustível como “grupo de processos onde o coalescimento é devido ao aqueci- mento produzido por uma chama, usando ou não metal de adição, com ou sem aplicação de pressão. FONTE: GOOGLE IMAGENS 8 PROCESSO DE ESTAMPAGEM Entende-se que estampagem é o processo de fabricação de peças, através do corte ou deformação de chapas em operação de prensagem geralmente a frio. Emprega-se a estampa- gem de chapas para se fabricar peças com paredes finas feitas de chapa ou fita de diversos metais e ligas. As operações de estampagem podem ser resumidas em três básicas: Corte Dobramento e encurvamento Estampagem profunda ou repuxo. Enquanto as estampagens em corte e dobramento são realizadas a frio, a profunda pode eventualmente ser a quente, dependendo da necessidade. A estampagem da chapa pode ser simples, quando se executa uma só operação, ou combinada. Com a ajuda da estampagem de chapas, fabricam-se peças de aço baixo carbono, aços inoxidáveis, alumínio, cobre e de diferentes ligas não ferrosas. Devido às suas caracte- rísticas este processo de fabricação é apropriado, preferencialmente, para as grandes séries de peças, obtendo-se grandes vantagens, tais como: produção em série, custo baixo das peças, bom acabamento sem necessidade de posterior processo de usinagem, peças com grande resis- tência e o custo baixo do controle de qualidade devido à uniformidade da produção e a facili- dade para a detecção de desvios. Como principal desvantagem deste processo, podemos destacar o alto custo do ferra- mental, que só pode ser amortizado se a quantidade de peças a produzir for elevada. Corte O processo de estampagem por corte é usado na obtenção de formas geométricas em chapas por meio de uma ferramenta de corte, ou punção de corte, por intermédio de uma pren- sa exercendo pressão na chapa apoiada numa matriz. FONTE: GOOGLE IMAGENS 9 CONCLUSÕES Os processos de soldagem e conformação são complexos pois exigem ferramentas ade- quadas, contudo o seu manuseio é relativamente simples. Contudo como passar dos anos, no- vas técnicas e ferramentas vão surgindo, por isso a importância de sempre está atento as técni- cas e ferramentas de soldagem e conformação. 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATALHA, G. F. PMR 2202 Introdução a Manufatura Mecânica – Processos de Fabrica- ção: Junção, Soldagem e Brasagem, EPUSP, São Paulo, p. 1-54, 2003. UM ESTUDO SOBRE TREFILAÇÃO - Processos, Ferramentas, Materiais, Lubrifican- tes, Matérias Prima e Aplicação. Disponível em: <http://mecanicadefabricar.blogspot.com/ 2015/10/um-estudo-sobre-trefilacao.html>.Acesso em: 31/05/2019 Laminação. Disponível em: <http://abal.org.br/aluminio/processos-de-producao/laminacao/ #accordion1>. Acesso em: 31/05/2019 Processo de Solda Oxiacetilênica. Disponível em: <https://www.sumig.com/pt/blog/post/ processo-de-solda-oxiacetilenica>. Acesso em: 31/05/2019. Métodos de Conformação- Máquinas e Ferramentas. Disponível em: <http://conformacao- mecanica.blogspot.com/2010/11/forjamento.html>. Acesso em: 31/05/2019 1 INTRODUÇÃO 1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.2 OBJETIVO 2 O PROCESSOS DA TREFILAÇÃO 3 Processo de Laminação 4 Forjamento em Matriz Fechada 5 Processo de Soldagem TIG 6 Processo de Soldagem MIG 7 Processo de Solda Oxiacetilênica 8 Processo de Estampagem 9 CONCLUSÕES 10REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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