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Investimento no Exterior Nesta aula veremos o que é e como funciona o mercado internacional de capitais. Além dos temas norteadores interativos disponibilizados nos tópicos abaixo, você terá acesso exclusivo a entrevista realizada pelos renomados Ricardo Rocha (INSPER) e Giuliano De Marchi (J.P. Morgan Asset Management) sobre as características do mercado de investimento no exterior. Entrevista exclusiva Veículos de investimento Regulamentação vigente Acessibilidade e transparência Tributação Operações de proteção cambial Investimento no Exterior Principais conceitos Encerramento Ricardo Rocha, da INSPER, bate um papo com Giuliano De Marchi, da J.P. Morgan Asset Management, sobre as características do mercado de investimento no exterior. Prepare o fone de ouvido e assista o vídeo com conteúdo exclusivo na aula! When TEMA 1 de 8 Entrevista exclusiva Iniciando pelos fundos de investimento, encontramos diferentes níveis permitidos de investimento no exterior conforme o público a que se destina cada fundo: TEMA 2 de 8 Veículos de investimento Existem produtos disponíveis ao investidor brasileiro para acessar os mercados internacionais. Investidores pro�ssionais: até 100% do PL se constar “Investimento no Exterior” no nome do fundo; 1 Investidores quali�cados: 67% até 100% do PL se constar “Investimento no Exterior” no nome do fundo; 2 Investidores quali�cados: até 40% do PL;3 Outros veículos disponíveis: Investidores em geral: até 20% do PL.4 Fundos de índice admitidos à negociação em mercado organizado (ETF), registrados com base na Instrução CVM 359. Exemplo: ETFs de S&P 500 negociados na B3 (IVVB11 e SPXI11). 1 BDR (Brazilian Depositary Receipt), certi�cados representativos de valores mobiliários de emissão de companhia aberta, ou assemelhada, com sede no exterior e emitidos por instituição depositária no Brasil. 2 Fundos de investimentos (ações ou multimercado) que investem em BDRs podem ser destinados aos investidores em geral. 3 Operações estruturadas (COE).4 Obs.: os fundos classi�cados como “Renda Fixa – Dívida Externa”, de acordo com a Instrução CVM 555, investem em ativos no exterior mas que representam majoritariamente títulos da dívida externa brasileira emitidos e negociados nos mercados internacionais (por exemplo, os Global Bonds). Caso o investidor esteja interessado na diversi�cação internacional, deve-se esclarecer que a principal exposição desses fundos continua sendo ao mercado doméstico. Fundos de investimento: Instrução CVM 555 - Seção II – Ativos Financeiros no Exterior (Artigos 98 a 101) ETF: Instrução CVM 359 BDR: Instrução CVM 332 COE: Resolução BC 4.263 TEMA 3 de 8 Regulamentação vigente Estipula que deve constar no regulamento do fundo a possibilidade de investimento no exterior; Descreve as regras para ativos e derivativos no exterior permitidos; Determina as responsabilidades do administrador e do gestor de certi�carem-se de que os agentes envolvidos no exterior sejam devidamente autorizados e regulados em seus países de origem (Anexo 101); De�ne os limites de alocação no exterior para fundos de acordo com o público-alvo; Os tipos de ativos no exterior selecionados para o fundo devem respeitar o que está de�nido no regulamento do fundo de acordo com sua classi�cação: renda �xa, ações, multimercado ou cambial (Artigo 108). Instrução Normativa Receita Federal 1.585 – Capítulo I (Tributação das aplicações em fundos de investimento) When we show up to t Os fundos locais que investem no exterior obedecem às mesmas regras de IOF e imposto de renda que os demais fundos, ou seja, de acordo com a classi�cação (ações: no resgate; demais: come-cotas conforme a duração da carteira, de curto ou longo prazo). TEMA 4 de 8 Acessibilidade e transparência Regulação da CVM e Autorregulação da ANBIMA Disponível via plataformas de distribuição de produtos de investimentos When we show up to the present moment with all of our senses, we invite the world to �ll us with joy. Exclusivamente na fonte de�nitiva, clique nos (+) abaixo: TEMA 5 de 8 Tributação Fundos de ações – O imposto de renda que incide sobre os fundos de investimento de ações é cobrado sobre o rendimento bruto do fundo no momento do resgate. No caso de fundos de curto e longo prazos, mesmo que não se peça resgate, as aplicações estão sujeitas ao recolhimento semestral de imposto de renda, conhecido como come-cotas, que ocorre no último dia útil dos meses de maio e novembro. Para esse recolhimento, é utilizada a menor alíquota (20% para o curto prazo e 15% para o longo prazo), que no momento do resgate poderá ser ajustada de acordo com o período de investimento. Independentemente do prazo de aplicação, uma alíquota de IR de 15% incide sobre o total da rentabilidade. Fundos de curto prazo – A alíquota de IR que incide sobre os fundos de investimento de curto prazo é de 22,5% sobre o ganho obtido em aplicações de até 180 dias e de 20% em aplicações acima de 180 dias. Para �ns de tributação, são considerados fundos de investimento de curto prazo aqueles cuja carteira de títulos tenha prazo médio igual ou inferior a 365 dias. Fundos de longo prazo – A alíquota de IR que incide sobre os fundos de investimento de longo prazo é de 22,5% sobre o ganho obtido em aplicações de até 180 dias; de 20% em aplicações de 181 a 360 dias; de 17,5% em aplicações de 361 a 720 dias; e de 15% em aplicações acima de 720 dias. Para �ns de tributação, são considerados fundos de investimento de longo prazo aqueles cuja carteira de títulos tenha prazo médio superior a 365 dias. Carnê-Leão É o recolhimento mensal obrigatório do imposto de renda das pessoas físicas referente aos rendimentos auferidos nas operações realizadas no mês anterior ao do recolhimento. Deve-se adotar a tabela de incidência mensal divulgada pela Receita Federal. COE – A tributação do COE é a mesma aplicada aos produtos de renda �xa, ou seja, obedece à tabela regressiva do imposto de renda de acordo com o prazo do investimento. IOF – COEs e fundos classi�cados como de curto ou longo prazos estão sujeitos a cobrança de IOF, o imposto sobre operações �nanceiras. O IOF incide apenas sobre os resgates realizados em um período inferior a 30 (trinta) dias da data da aplicação dos recursos. A alíquota varia decrescentemente de acordo com o número de dias que o dinheiro do investidor permaneceu aplicado, de 96% a 0% sobre o total de rendimento do investimento. Os investimentos com prazo superior a 30 (trinta) dias são isentos da cobrança de IOF. B DR E T FB DR E T FB DR E T F http://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/tributos/irpf-imposto-de-renda-pessoa-fisica#calculo_mensal_IRPF O ganho auferido decorrente de alienação segue a regra de imposto para ações; porém, os demais rendimentos sujeitam-se ao Carnê-Leão, sem a previsão de compensação de perdas, podendo ser reduzido do imposto devido no Brasil caso tenha sido pago no exterior em país que tenha rmado acordo, tratado ou convenção internacional prevendo compensação ou que haja reciprocidade de tratamento (Ato Declaratório SRF 25/2000 e Instrução Normativa SRF 208/2002). Os ETF de renda variável são tributados da mesma forma que as ações (15% sobre os ganhos); contudo, não existe a isenção para vendas inferiores a R$ 20 mil. Já o imposto de renda sobre os ganhos nos ETF de renda �xa segue a tabela regressiva de acordo com o prazo médio do ETF, ou seja, independe do prazo investido. When we show up to the present moment with all of our senses, we invite the world to �ll us with joy. The pains of the past are behind us. The future has yet to unfold. But the now is full of beauty simply waiting for our attention. B DR E T F Clique nos (+) abaixo: TEMA 6 de 8 Operações de proteção cambial As operações de proteção cambial, também chamadas de hedge cambial, são aquelas que visam a proteger o investimento contra a variação das diversas moedasexternas nas quais o investimento é feito. Elas são extremamente importantes e úteis em alguns casos, mas podem ser contraproducentes em outros. Exemplos de casos de proteção cambial – a) Uma empresa brasileira, cuja moeda de operação é o real, que necessita fazer uma importação de um equipamento cujo valor é em dólares, pode fazer uma proteção cambial de forma a garantir que os pagamentos a serem feitos no exterior em dólares possam ser honrados (proteção contra risco de desvalorização do real). b) Outro exemplo seria uma empresa cuja produção dependa de insumos comprados em outras moedas que não o real. Essa empresa pode fazer um hedge cambial para garantir que terá condições de pagar os fornecedores de tais insumos e evitar descontinuidades em sua produção (proteção contra risco de desvalorização do real). c) Exportadores brasileiros são mais um exemplo de utilidade do hedge cambial. Um empresa que tenha um contrato de exportação de seu produto por longo prazo pode querer garantir que o valor de sua receita futura oriunda de exportações não seja corroído em função da apreciação do real. Para isso, ela pode fazer uma operação de hedge cambial (proteção contra risco de apreciação do real). Investimentos em ativos �nanceiros com exposição cambial – Nesse caso, a realização da proteção cambial pode ou não trazer benefícios. Vários fatores devem ser considerados na hora de se optar ou não pela proteção cambial, entre os quais: (1) situação de mercado (curvas de juros externas x internas, níveis das taxas de câmbio spot e forward), (2) objetivo do investimento (captura de alfa, diminuição do risco, diversi�cação de moedas ou outros), (3) prazo do investimento e (4) correlação com os demais ativos que compõe a carteira de investimento. Exposição cambial – When we show up to the present moment with all of our senses, we invite the world to �ll us with joy. The pains of the past are behind us. The future has yet to unfold. But the now is full of beauty simply waiting for our attention. Ter exposição cambial, investindo em outras moedas sem proteção cambial, pode ser saudável e parte importante da diversi�cação. Veículos locais – Os veículos locais que investem no exterior podem trazer embutidas operações de hedge cambial e outros que não a realizam. Swaps cambiais – O hedge cambial pode ser realizado no Brasil, por meio de swaps cambias ou mercados futuros de moedas, feitos pelos gestores do produto de investimento, ou no exterior onde se pode investir em fundos internacionais que calculam suas cotas em reais. Nesse último caso, a proteção cambial é feita no exterior, por meio de instrumentos apropriados, pelo provedor do produto internacional. Clique nos botões numerados abaixo: TEMA 7 de 8 Principais conceitos Existem diversos veículos no mercado brasileiro que oferecem exposição a ativos internacionais. Os veículos que investem no exterior não estão restritos apenas a investidores de alto patrimônio, há alternativas para os pequenos investidores. Investimentos no exterior podem ser acessados por meio de plataformas de distribuições, por bancos tradicionais, gestores globais com operação no Brasil, gestores locais especializados ou diretamente na bolsa de valores. É importante veri�car que o veículo cumpre com todas as normas e regulação vigentes antes de investir. Há produtos locais que investem no exterior que realizam operações de hedge cambial e outros que não a realizam. Cabe ao investidor decidir por aquela alternativa que atenda melhor à sua necessidade. Os produtos de investimento que contemplam o hedge cambial podem fazer a proteção localmente, no Brasil, ou investir em estruturas que fazem a proteção no exterior. When Parabéns! Você concluiu todo o percurso desta aula! Clique no menu “Tópico”, botão superior à direita da plataforma, para selecionar outra atividade! When TEMA 8 de 8 Encerramento
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