Fundamentos do Investimento Nesta aula veremos o que é e como funciona o mercado internacional de capitais. Além dos temas norteadores interativos disponibilizados nos tópicos abaixo, você terá acesso exclusivo a entrevista realizada pelos renomados Leonardo Medina (ANBIMA) e Jorge Ricca (Banco do Brasil DTVM), sobre alguns fundamentos para investir no exterior. Entrevista exclusiva Introdução Risco e retorno Fronteira de e. ciência Diversi�cação Horizonte de investimento Construção de portfólios Fundamentos do Investimento Principais conceitos Encerramento Leonardo Medina, da ANBIMA, bate um papo com o Jorge Ricca, do Banco do Brasil DTVM, sobre alguns fundamentos para investir no exterior. Prepare o fone de ouvido e assista o vídeo com conteúdo exclusivo na aula! When TEMA 1 de 9 Entrevista exclusiva A razão é que os ativos internacionais não se movem em perfeita sintonia com os ativos domésticos. TEMA 2 de 9 Introdução Estudos acadêmicos em �nanças recomendam a inclusão de ativos internacionais às carteiras de investimentos porque, ao contrário do que indica o senso comum, investir no exterior reduz o risco. Quando se considera o impacto da in�ação, a volatilidade da moeda e as turbulências político-econômicas, o poder de compra do seu dinheiro pode declinar com o tempo. Investir de forma equilibrada em várias classes de ativos pode ajudar a reduzir ou até eliminar o impacto no seu patrimônio. Escolhendo adequadamente um nível de risco apropriado e diversi. cando seu portfólio, você terá a oportunidade de maximizar os retornos de longo prazo e acumular patrimônio, em linha com os seus objetivos. A proteção cambial, ou hedge cambial, para a mesma moeda corrente do país de origem do investidor aumenta a correlação dos retornos e, quanto maior a correlação, menor será o benefício da diversi�cação. Por outro lado, a proteção do risco cambial reduz a volatilidade do investimento internacional. Nesse cenário Um aumento in�acionário nas taxas de juros é ruim para títulos e ações domésticos, mas é bom para ativos denominados em moedas estrangeiras. Embora o valor das moedas estrangeiras seja volátil, elas podem trazer uma diversi�cação de risco para uma carteira doméstica. “Lembre-se da recomendação simples de não ter todos os seus ovos em uma única cesta, não importa quão segura a cesta possa parecer. As moedas estrangeiras fornecem um elemento de diversi�cação contra os riscos orçamentários, �scais e monetários internos. Por exemplo, as pressões in� acionárias domésticas geralmente são ruins para as taxas de juros domésticas e frequentemente levam a uma depreciação da moeda.” Clique no (+) abaixo: Importante – O investidor não deve jamais cometer o erro de confundir familiaridade com segurança. Um componente importante de uma estratégia de investimento prudente é entender profundamente a relação dos riscos envolvidos no investimento internacional para que ele possa realizar uma alocação em linha com os seus objetivos. De�nição Clique nos (+) abaixo: TEMA 3 de 9 Risco e retorno Relação risco e retorno – A relação risco e retorno é o princípio segundo o qual o retorno potencial aumenta com um aumento no risco. Baixos níveis de incerteza ou risco estão associados a baixos retornos potenciais, enquanto altos níveis de incerteza ou risco estão associados a altos retornos potenciais. De acordo com a relação risco-retorno, os investimentos podem produzir retornos mais altos somente se o investidor estiver disposto a correr risco mais alto e, por consequência, aceitar a possibilidade de perdas. Fatores – Uma relação apropriada entre risco e retorno depende de uma variedade de fatores, incluindo tolerância a riscos, prazo do investimento e capacidade do portfólio para tolerar perdas. O horizonte temporal pode desempenhar um papel essencial na determinação de uma carteira de investimentos que tenha níveis apropriados de risco e retorno. Por exemplo, a capacidade de investir em ações no longo prazo oferece o potencial de participar de mercados em alta mesmo quando no curto e médio prazos os mercados em baixa provoquem perdas. Por isso, para um investimento de curto prazo, ações como classe de ativo podem não ser a melhor opção para um investidor, devido à volatilidade. Howard Marks* – Ele apresenta outra maneira de descrever o relacionamento risco x retorno: “Investimentos tidos como mais arriscados devem parecer possuir a probabilidade de gerar retornos mais altos, ou então as pessoas não os farão. Se o mercado é racional, o preço de um ativo aparentemente arriscado deveria ser baixo o su�ciente para que o retorno por mantê-lo pareça adequado para compensar o risco nele presente. Mas note o verbo “parecer“, estamos falando de opiniões dos investidores em relação ao retorno futuro, e não de fatos concretos. Investimentos arriscados estão - por de�nição - longe de garantir sua promessa de entregar altos retornos”. * Howard Stanley Marks (nascido em 23 de abril de 1946) é um investidor e escritor americano. Depois de trabalhar em altos cargos no Citibank no início de sua carreira, Marks ingressou na TCW em 1985, onde criou e liderou a divisão de High Yield, Títulos Conversíveis e Dívidas Distressed. Em 1995, ele deixou a TCW e foi um dos cinco fundadores da Oaktree Capital Management, empresa americana de gestão de ativos globais especializada em estratégias alternativas de investimento, considerada um dos maiores investidores de ativos de risco do mundo. Marks ensina – "Esta é a essência do risco dos investimentos", ensina Marks. "Investimentos mais arriscados são aqueles em que o investidor está menos seguro em relação ao resultado �nal e enfrenta a possibilidade de se sair pior, e até mesmo perder dinheiro, com relação aos investimentos mais seguros. Esses investimentos são realizados porque o retorno esperado é maior. Mas as coisas podem acontecer de forma diferente do que se espera. Algumas das possibilidades são superiores ao retorno esperado, mas outras são decididamente pouco atraentes". Com base na sua maneira de interpretar riscos, Howard Marks apresentou uma interessante versão para o tradicional grá�co de risco x retorno, conforme segue: A linha curva que vai do canto inferior esquerdo para o canto superior direito indica o aumento do retorno esperado na medida em que o risco aumenta. A linha reta que vai do canto inferior esquerdo para o canto superior direito é como a maioria das pessoas visualiza a dinâmica do risco- retorno. "Conforme você se move para a direita o risco aumenta e o retorno esperado também aumenta (como no grá�co tradicional), mas a gama de resultados possíveis se torna mais ampla e os resultados ruins ou indesejáveis pioram." When we show up to the present moment with all of our senses, we invite the world to �ll us with joy. When we show up to t TEMA 4 de 9 Fronteira de e�ciência A fronteira e�ciente é o conjunto de portfólios otimizados que oferecem o maior retorno esperado para cada nível de risco de�nido ou, visto de outra forma, o conjunto de portfólios que oferecem o risco mais baixo possível dado o retorno que se espera obter. Abaixo da linha de fronteira e�ciente Portfólios que estão abaixo da linha de fronteira e�ciente não são ideais porque existem outros portfólios no universo investível (ativos que podem ser comprados e combinados dentro de um portfólio) que possuem um retorno maior para o mesmo nível de risco. Acima da fronteira e�ciente Portfólios acima da fronteira e�ciente não são possíveis, pois não existem portfólios possíveis dentro do universo investível que possuam retornos mais altos para aquele determinado nível de risco. Como cada classe de ativo tem diferentes características de risco/retorno e considerando que nenhuma classe de ativo consiga isoladamente atender a todos os requerimentos desejados, os investidores prudentes devem esforçar-se para construir um portfólio composto