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Puc Rio Disciplina: Cristianismo Prof: Marcos Vinício Miranda Vieira Texto III: Halaká e à Torá O texto apresenta, de forma geral, o comportamento e as atitudes de Jesus Cristo na sua vocação de servidor. Como servidor, Jesus realizou três atos: anunciou o Reino de Deus, instaurou novas relações com ele e desmascarou as deturpações idolátricas. O texto enumera três atitudes das mais importantes para compreender o messianismo de serviço vivido por Jesus. (1) Comportamento de Jesus em relação à “Halaká” e à “Torá”. Definição: Halaká era o conjunto de interpretações da Torá feitas pelos rabis. Essas interpretações prevalecia o estudo de casos, a casuísta. a) Liberdade de Jesus em relação a Halaká e a Torá Jesus acredita que a Halaká deturpa a vontade de Deus, substituindo-a por imposições humanas. Segundo o texto, “A lei para Jesus deve estar a serviço do ser humano e não ao contrário”, exemplificando esta afirmativa a partir do fato de que Jesus vivia o sábado, o descanso sabático em seu significado profundo, libertador, ao contrário do Halaká que condena o sábado ao uma escravização do ser humano. b) Jesus e a prioridade concedida ao “novo modo de ser” Neste tópico, Jesus mostra um novo modo de ser, penetrado pela experiência da gratuidade com que somos amados pelo Reino de Deus. Deste modo, Jesus justifica a reação ao mal utilizando-se do bem. c) Significado da lei da vida cristã Jesus ensinou aos seus discípulos um ‘novo mandamento’: o amor- serviço. Porém, o texto afirma que o amor-serviço não basta para uma convivência em comunidade. Há, portanto, uma necessidade complementar entre as leis e o ‘novo mandamento’ de Jesus. Diante de toda essa liberdade de Jesus perante a lei, os donos do poder detectaram o abalo que Jesus poderia causar e então decidiram eliminá-lo. (2) Atitude de Jesus em relação aos ricos a) Os riscos da riqueza Jesus crítica os ricos porque eles não aprendem a compartilhar, condenando- os então por injustiça. Jesus considera a riqueza um obstáculo a salvação por dois motivos: a falta de segurança e a idolatria que a riqueza proporciona. b) Como Jesus viveu a pobreza Jesus, durante sua vida, sempre foi pobre. Porém, Ele lidou com a pobreza como sua expressão de liberdade e de sua opção pelo serviço ao Reino de Deus. c) Pode o rico participar do Reino de Deus? A resposta é evidentemente sim, o Reino de Deus é aberto à todos. Então, Jesus chama os ricos à conversão e o desapego em relação aos bens materiais e riquezas. A conversão do rico implica o compromisso com os pobres. d) O que fazer com a riqueza injusta? Segundo o texto, a resposta de Jesus é libertadora: “Fazei amigos com essa riqueza”. (3) Liberdade de Jesus em relação à religião Sem dúvidas, Jesus foi muito religioso. Porém, ele teve conflitos com os setores poderosos do judaísmo de sua época, principalmente com relação: ao templo, ao sábado, ao sacerdócio judaico. a) Jesus e o templo A crítica de Jesus ao templo é em relação ao fato de que o contato com o Pai não é limitado a um espaço sagrado, o templo. Ele afirma que o templo é Ele mesmo, Jesus Cristo. Mais abrangente, afirma-se que cada cristão é o templo do Espírito Santo. b) Jesus e o sábado Como já foi dito anteriormente, o sábado para Jesus Cristo é distinto do sábado na interpretação do Halaká. Para ele, o sábado é o dia de liberdade para o ser humano. c) Jesus e os sacerdotes Jesus nunca foi considerado um sacerdote. As palavras de Jesus e do Reino de Deus é colocado nas relações humanas (“misericórdia”) e não, como a dos sacerdotes, no rito (“sacrifício”).
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