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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE SÁUDE COM ÊNFASE EM AUDITORIA
Resenha Crítica de Caso
Ingrid da Silva Almeida
Trabalho da disciplina: Auditoria Hospitalar Concorrente, Pré-Faturamento e Negócios.
Tutor: Prof. Jorge Carlos Mouris 
Jaguarari
2019
 MARTINI KLINIK: TRATAMENTO DO CANCÊR DE PRÓSTATA 
Referências: Michaele, Poter.Jensdeerberg.Wittra,Mclifford.marks. MARTINI KLINIK: TRATAMENTO DO CANCÊR DE PRÓSTATA. Rev.4de junho de 2014.
 O caso em estudo faz referência à empresa Martini Klinik, fundada em 2005 na cidade de Hamburgo. A empresa tinha seu foco voltado apenas para cuidados do câncer de próstata, seu objetivo era garantir melhores resultados de saúde por um longo período, melhorando assim a qualidade de vida do cliente.
 O programa de tratamento de câncer de próstata da Martini tornou-se o maior programa do mundo, no ano de 2013. Porém, as seguradoras privadas alemãs começaram a reduzir o reembolso utilizado para o tratamento do câncer em 15%, rejeitando pagamento para qualquer novo procedimento, e os reembolsos advindos dos planos de saúde pública deixavam de cobrir os custos. 
 Os sistemas de saúde alemã provem de um sistema de plano de saúde estatutário público similar a um sistema privado, entretanto muito menor. Cerca de um terço dos pacientes segurados publicamente compraram seguros de saúde privado adicional, o que os possibilitava ter acesso a quartos individuais ou duplos nos hospitais, tratamentos com médicos competentes e serviços ambulatoriais mais abrangentes.
 Os alemães podiam escolher seus provedores livremente, e tinham acesso para buscar tratamento em qualquer hospital e optar por especialistas ambulatoriais ou através de referências de seus médicos generalistas. Em torno de 9% dos alemães eram segurados por planos privados e somente indivíduos com rendas superiores, funcionários públicos e autônomos podiam comprar seguros privados.
 Em 2000, foram exigidos aos hospitais que adotassem um sistema de gestão de qualidade. Desde 2015 deveriam disponibilizar relatórios semestrais publicamente e participar de uma avaliação externa de qualidade comparativa. Nos relatórios estavam inclusos medidas estruturais, medidas de processo e medidas de resultados limitados ao nível do departamento.
 Hospitais com relatórios inferiores a média dos resultados em qualquer parâmetro eram convocados a justificarem as diferenças à agência de recolhimento de dados, porém revisão por pares ou melhoria de qualidade não eram exigidos. Entretanto, não eram realizadas auditorias para garantir se os dados reportados eram precisos ou completos.
 Cerca de 90% dos casos de câncer de próstata na Alemanha eram detectados por meio de consultas preventivas fornecidas a homens com idade superior a 45. As consultas eram realizadas por médicos generalistas ou urologistas em consultórios particulares, e incluíam a exame retal digital, exame físico de genitais e gânglios linfáticos inguinais, e uma ultrassonografia transretal se necessário. Caso o exame retal revelasse uma próstata anormal, planos estatutários cobriam teste PSA e, se indicado, biópsias de próstata por um urologista. 
 Hartwig Huland se interessou no tratamento de câncer de próstata como residente trabalhando sob supervisão de Thomas Stamey na Universidade de Stanford em 1974. Inspirado pelos princípios de Stamey. Em 2003, Huland buscou estabelecer um centro dedicado unicamente ao tratamento do câncer de próstata. Martini Klinik, foi nomeada em homenagem ao Dr. Martini, um médico de bairro popular no final do século 19, inaugurada em 2005, como uma subsidiária integral do Hospital Universitário de Hamburgo, e estava localizada no campus de Hamburgo.
 O corpo docente da Martini além de diagnóstico geral e tratamento centraram como tratamento do câncer de próstata a cirurgia robótica, tratamento de câncer de próstata avançado, ou braquiterapia. Uma parte do corpo docente era especializado em novas técnicas de diagnóstico por imagem para detectar o câncer de próstata em seus estágios iniciais. Em conjunto com especialistas em rádio imagem no departamento de radiologia da Universidade, ele estava liderando um centro diagnóstico chamado Martini Consult para oferecer diagnósticos altamente especializados para pacientes com biópsia negativa com níveis de PSA elevados. Outro membro do corpo docente liderou o centro de teste clínico da Martini Klinik, que empregava um médico internista e quatro enfermeiras cadastrar pacientes com câncer de próstata em testes com novos medicamentos.
 Para iniciar o processo de tratamento, todo o corpo docente e residente era convocado para uma reunião na qual todos os médicos apresentavam seus casos. As cirurgias eram discutidas na conferência matinal. Caso algum paciente tivesse experimentado complicações severas como, sangramento significativo, ou uma infecção, trombose venosa profunda, era realizado uma conferência para discutir o caso e analisar a literatura médica recente sobre o determinado problema. Nas reuniões, todos os médicos participantes chegavam a um consenso sobre o plano de tratamento de cada paciente antes de proceder com o tratamento, incluindo terapia não cirúrgica se necessário. 
 A Martini passou a investir em pesquisas cientificas a partir de 2013, conduzia reuniões de revisão de qualidade da Klinik para analisar resultados no nível de cirurgião individual. Todo urologista que realizavam cirurgias, incluindo membros do corpo docente, corpo docente júnior e os urologistas do departamento da Universidade, participavam. Um bioestatístico do grupo de estudo de resultado preparava uma apresentação de 80 slides que revisava os dados e contextualizava a discussão. Afim, de comparar os resultados. 
 Conclui-se que o sistema de gestão da Martini, contribuiu imensamente no seu desenvolvimento, diferentemente de outras instituições, a Klinik era focada na saúde dos seus clientes, buscando sempre investir em metodologias que visavam sempre o bem-estar dos mesmos. Profissionais altamente competentes e que buscavam por sua excelência levaram a Martini realizar acordos de tratamento transnacionais que eram extremamente raros.

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