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Normas Operacionais Básicas (NOB) ● Após a criação do sus pela lei 8080/90 ficou decido os princípios do sus, dentre eles destaca-se a descentralização. Contudo, como que os municípios conseguiram sustenta a saúde da população? A NOB esclarece. ● As nobs definem as responsabilidades de cada esfera do governo para custear os serviços prestados pelo SUS. ● As nobs definem a competência de cada esfera de gestão e condições necessárias para que estados e municípios possam assumir responsabilidades dentro do sistema. ● Embora o instrumento que formaliza a norma seja uma portaria do Ministério da Saúde, o seu conteúdo é definido de forma pactuada entre o Ministério da Saúde e representantes dos Conselhos. ●OBJETIVOS DA NOB ↳ Estimular e promover mudanças para melhorias do sistema de saúde. ↳Aprofundar e reorientar a implementação do SUS com foco direto na saúde. ↳Definir e alinhar objetivos estratégicos, prioridades e diretrizes. ↳Regimentar as relações entre gestores, comissões e conselhos. ↳Regular e normatizar o SUS. ●REORDENAÇÃO DO MODELO DE ATENÇÃO A SAUDE, NAMEDIDA EM QUE DEFINE: ↳Os papeis de cada esfera do governo e, em especial, no tocante a direção única. ↳Municípios e Estados assumam seus papeis de gestores. ↳Mecanismo e fluxo de financiamento (fundo a fundo). ↳Pratica do acompanhamento, controle e avaliação do SUS, valorizando os resultados advindos dos dados epidemiológicos. ↳Privilegiando os vínculos da comunidade condições para uma efetiva participação e controle social. ●NOB 91: ↳Iniciou o processo de municipalização com foco na descentralização. ↳Criou o AIH (informação de internação hospitalar) se um individuo chegar na AP e precisar ser internado o município preenche a ficha AIH e o estado paga o custo dos cuidados secundários, terciários. Essa ficha é preenchida no AIH. ↳O FEM →O fator de estimulo a municipalização o Estado fornecer recursos para o município se preparar para atender sua população. Ex: equipamentos, pc. ↳Considera-se como “municipalizados” dentro do SUS, os municípios que apresentarem como requisitos básicos: (a) criação dos Conselhos Municipais de Saúde; (b) criação do Fundo Municipal de Saúde; (c) Plano Municipal de Saúde aprovado pelos respectivos Conselhos; (d) Programação e detalhamento do Plano de Saúde; (e) Contrapartida de recursos para a saúde do seu orçamento. ●NOB 93: ↳SUS único sistema de saúde vigente no pais ( INAMPS antes) ↳Formalizou os princípios aprovados na 9º conferencia nacional de saúde. ↳Inicio do processo de municipalização ↳Alguns municípios foram habilitados ( tinham que querer e poder). ↳Configurou-se a transferência fundo a fundo. ↳Criou-se as comissões intergestores : CIB e o CIT. como importantes espaços de negociação, pactuação (os tetos financeiros possíveis), articulação, integração entre gestores ↪ CIT: Ministérios da Saúde (Federal), Conselho Nacional de Secretario Estaduais de Saúde (Estado), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Município) ↪ CIB: Conselho Nacional de Secretario Estaduais de Saúde (Estado), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Município). ↳Criou-se o Fatores de Apoio ao Estado Repasse do governo federal aos estados. Define o papel dos Estados de forma frágil, mas esses, ainda assim, passam a assumir o papel de gestor do sistema estadual de saúde ↳SIA → Sistema de informação ambulatorial, que é um instrumentos de cadastro e controle do orçamentos pelos gestores. ●NOB 96: ↳ Criou transferência fundo a fundo (repasse automático do governo federal aos municípios),Cadastramento e adstrição de clientela, criação do cartão sus municipal, PAB, PPI.. ↳Promoveu um avanço no processo de descentralização, caracterizando as responsabilidades sanitárias do município pela saúde de seus cidadãos e redefinindo competências de estados e municípios. ↳Promover e consolidar o pleno exercício da função de gestor de seus munícipes, redefinindo as responsabilidades dos estados, distrito federal e união; caracterizar a responsabilidade sanitária de cada gestor; reorganizar modelo assistencial, descentralizando aos municípios a responsabilidade pela gestão e execução direta da atenção básica de saúde ↳Aumenta a participação percentual da transferência regular e automática; fortalece a gestão do sus, por meio das comissões intergestores bipartite. ↳Entre as principais características observadas na nob/sus 01/96 temos: criação do pab (piso assistencial básico), repassado fundo a fundo de forma regular e automática, e com base em valor nacional per capita para a população coberta; Reorganiza a gestão dos procedimentos de média complexidade ambulatorial; reorganiza a gestão dos procedimentos de alta complexidade ambulatorial; incorpora as ações de vigilância sanitária, criando o incentivo para as ações básicas de vigilância sanitária; incorpora as ações de epidemiologia e controle de doenças;Promove à ampliação de cobertura do psf e programa de agentes comunitários de saúde; aprimora o planejamento e define a elaboração da programação pactuada e integrada (ppi); define as responsabilidades: • gestão plena da atenção básica; • gestão plena do sistema municipal de saúde; • gestão avançada do sistema estadual e; • gestão plena do sistema estadual para os estados. ↳ PPI → Cada gestor identifica os principais problemas de seu municípios e são definidas e quantificadas as ações de saúde da população em cada território. Para garantir o acesso a saúde da população há a pactuação (CIB) que também define os tetos financeiros e organização das redes de serviços A PPI envolve as atividades de assistência ambulatorial e hospitalar, de vigilância sanitária e de epidemiologia e controle de doenças, constituindo um instrumento essencial de reorganização do modelo de atenção e da gestão do SUS, de alocação dos recursos e de explicitação do pacto estabelecido entre as três esferas de governo. Essa Programação traduz as responsabilidades de cada município com a garantia de acesso da população aos serviços de saúde, quer pela oferta existente no próprio município, quer pelo encaminhamento a outros municípios, sempre por intermédio de relações entre gestores municipais, mediadas pelo gestor estadual .Visa melhorar o atendimento das populações desprovidas de atendimento medico especializado. ↪A elaboração da PPI deve se dar num processo ascendente, de base municipal ↪O processo de elaboração da Programação Pactuada entre gestores e Integrada entre esferas de governo deve respeitar a autonomia de cada gestor: o município elabora sua própria programação, aprovando- a no CMS; o estado harmoniza e compatibiliza as programações municipais, incorporando as ações sob sua responsabilidade direta, mediante negociação na CIB, cujo resultado é deliberado pelo CES. ↪As ações de auditoria analítica e operacional constituem responsabilidades das três esferas gestoras do SUS ↳O conceito original do pab foi modificado. Deixou de ser piso assistencial básico e passou a ser chamado de piso da atenção básica Definiu uma parte fixa e uma parte variável do novo pab. o valor nacional da parte fixa do pab foi definido em r$ 10,00 per capita/ano. o valor máximo da parte fixa do pab foi estipulado em r$ 18,00 por habitante/ano. criada a parte variável do pab que correspondia a incentivos destinados às seguintes ações e programas: i - saúde da família (psf); ii - agentes comunitários de saúde (acs); iii - saúde bucal (sb); iv - compensação de especificidades regionais; - saúde indígena (si); e vi - saúde no sistema penitenciário. ↪ PAB é ara custeio de procedimentos de assistência básica, de responsabilidade tipicamente municipal; definido pela multiplicação de um valor nacional pela população de cada município. Transferência do pab será suspensa no caso de não- alimentaçãopela SMS junto a SES dos bancos de dados de interesse nacional por 2 meses consecutivos. ↳A atenção à saúde, compreende três grandes campos, a saber: o da assistência, as atividades são dirigidas às pessoas, individual ou coletivamente, prestada no âmbito ambulatorial, hospitalar e domiciliar; o das intervenções ambientais, incluindo as condições sanitárias, o controle de vetores e hospedeiros; o das políticas externa contratação, pagamento aos prestadores dos serviços; • manutenção do cadastro atualizado das unidades. ↳O pab (piso de atenção básica) consiste em um montante de recursos financeiros destinado exclusivamente ao custeio de procedimentos e ações de atenção básica à saúde. Em relação ao pab variável, os incentivos são destinados às seguintes ações, exceto: a) agentes comunitários de saúde (acs). B) consultas médicas em especialidades básicas. C) saúde bucal (sb) d) programa de saúde da família (psf). E) saúde indígena (si). O piso assistencial básico (pab) destina-se, principalmente, ao: a) pagamento dos procedimentos executados pela equipe de médicos da rede básica. B) custeio de exames laboratoriais executados pelos hospitais de referência da rede básica. C) pagamento dos atendimentos executados pela equipe de médicos da rede ambulatorial especializada. D) custeio de procedimentos e ações de assistência básica. E) custeio de exames diagnósticos por imagem executados pela rede contratada. ↳O pab (programa de atenção básica), criado em 1997, é composto de uma parte fixa e uma parte variável relativa a incentivos para o desenvolvimento de ações no campo específico da atenção básica. Quanto à utilização dos repasses desse fundo, o dinheiro do pab estará sendo corretamente empregado em: a) atendimento de média complexidade. B) pronto-atendimento. C) atendimento aos renais crônicos. D) atendimento hospitalar. E) consultas médicas em especialidades que não sejam básicas. ↳Condições de gestão do município a habilitação dos municípios às diferentes condições de gestão significa a declaração dos compromissos assumidos por parte do gestor perante os outros gestores e perante a população sob sua responsabilidade. ↳os municípios podem habilitar-se em duas condições: a. Gestão plena da atenção básica. B. Gestão plena do sistema municipal ↳Gestão plena da atenção básica - responsabilidades • programação municipal dos serviços básicos; • reorganização das unidades, cadastramento nacional dos usuários; • prestação dos serviços cobertos pelo pab ações básicas de vigilância sanitária, epidemiológica, controle de doenças e de ocorrências mórbidas, acidentes.Elaboração do relatório anual de gestão e aprovação pelo cms ↳gestão plena do sistema municipal responsabilidades • programação municipal, contendo a referência ambulatorial e hospitalar especializada; • criação de centrais de controle de procedimentos ambulatoriais e hospitalares relativos à assistência aos seus munícipes e à referência intermunicipal. • oferta de procedimentos ambulatoriais de alto custo e procedimentos hospitalares de alta complexidade conforme a ppi; • execução das ações básicas, de média e alta complexidade em vigilância sanitária. ↳Responsabilidade comum as suas condições de gestão: Elaboração da ppi estado; elaboração e execução do plano estadual de prioridades, gerencias de unidades estatais e de laboratórios de referências.. ●NOBS: ↳ O poder publico federal tem como função mediar a relação entre os sistemas estaduais. ↳ O poder publico estadual tem como função mediar a relação entre os sistemas municipais. ↳ Entretanto, quando ou enquanto um município não assumir a gestão do sistema municipal, é o Estado que responde. ●FINANCIAMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE ↳ É responsabilidade das 3 esferas de governo. ↳ A transferência intragovernamental e contrapartidas. ↳ As transferências, regulares ou eventuais, da União para estados, municípios e Distrito Federal estão condicionadas à contrapartida destes níveis de governo, em conformidade com as normas legais vigentes. ●CUSTEIO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ↳Os recursos da esfera federal destinados à vigilância sanitária configuram o Teto Financeiro da Vigilância Sanitária (TFVS) e os seus valores podem ser executados segundo duas modalidades: • Transferência Regular e Automática Fundo a Fundo e • Remuneração de Serviços Produzidos.
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