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AlfaCon--simulado-09-09-2019-carreiras-policiais-delegado-prova-comentada

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PROVA OBJETIVA – MÚLTIPLA ESCOLHA
•	 Você	recebeu	sua	folha	de	respostas	e	este	caderno	-	contendo	100	questões	objeti-
vas	na	modalidade	de	alternativas.
•	 Quando	for	permitido	abrir	o	caderno,	verifique	se	está	completo	ou	se	apresenta	
imperfeições.	
•	 Leia	cuidadosamente	todas	as	questões	e	escolha	a	 resposta	que	você	considera	
correta.
•	 Marque,	na	folha	de	respostas,	com	caneta	esferográfica	de	tinta	preta,	a	letra	correspon-
dente	à	alternativa	que	você	escolheu.
•	 A	duração	da	prova	objetiva	é	de	5	horas,	já	incluído	o	tempo	para	o	preenchimento	
da	folha	de	respostas.
3
Simulado AlfaConDELTA + PREMIUM
Direito Constitucional 
1 Assinale a alternativa correta a respeito do Controle de 
Constitucionalidade no Brasil.
a) A decisão sobre a constitucionalidade ou a incons-
titucionalidade da lei ou do ato normativo somente será 
tomada se presentes na sessão pelo menos seis Ministros.
b) Após a propositura da ação direta de inconstitucio-
nalidade, somente se admitirá a sua desistência mediante 
concordância da autoridade responsável pela edição da 
lei ou ato normativo impugnado.
c) Em se tratando de Ação Direta de Constitucionalida-
de, o Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria 
simples de seus membros, poderá deferir pedido de 
medida cautelar consistente na determinação de que os 
juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos proces-
sos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo 
objeto da ação até seu julgamento definitivo.
d) A medida cautelar deferida na Ação Direta de Incons-
titucionalidade, que será em regra dotada de eficácia 
contra todos de efeito ex nunc, torna aplicável a legislação 
anterior acaso existente, salvo manifestação expressa em 
sentido contrário.
e) Os partidos políticos, independentemente de repre-
sentação no Congresso Nacional, possuem legitimação 
para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade, uma vez 
que possuem representatividade nacional.
Gabarito: D
Comentário: redação do art.11 Da lei 9868/99:
Art. 11. Concedida a medida cautelar, o supremo tribunal 
federal fará publicar em seção especial do diário oficial da união 
e do diário da justiça da união a parte dispositiva da decisão, no 
prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à autorida-
de da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, 
o procedimento estabelecido na seção i deste capítulo.
§ 1° a medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, 
será concedida com efeito ex nunc, salvo se o tribunal entender 
que deva conceder-lhe eficácia retroativa.
§ 2° a concessão da medida cautelar torna aplicável a 
legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifesta-
ção em sentido contrário. 
2 Segundo precedentes do Supremo Tribunal Federal, a 
comprovação da relação de pertinência temática em ação 
direta de inconstitucionalidade e ação declaratória de 
constitucionalidade NÃO é exigida para
a) o Conselho Federal das Ordem dos Advogados do 
Brasil.
b) Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara 
Legislativa do Distrito Federal.
c) entidades de classe de âmbito nacional.
d) confederações sindicais.
e) N.D.A.
Gabarito: A
Comentário: a jurisprudência do stf construiu a tese de que 
alguns dos legitimados do art. 103 da CF/88 poderiam ajuizar 
ações diretas de inconstitucionalidade questionando leis ou 
atos normativos que tratassem sobre todo e qualquer assunto. 
Tais legitimados seriam, portanto, legitimados ativos universais.
Por outro lado, o stf afirmou que os demais legitimados, 
ao proporem a adi, deveriam comprovar que possuem legítimo 
interesse na ação. São, por isso, chamados de legitima-
dos ativos especiais. Este legítimo interesse que precisa ser 
demonstrado é chamado de pertinência temática.
LEGITIMADOS ESPECIAIS:
• Mesa de assembleia legislativa ou da câmara legislativa 
do DF;
• Governador de ESTADO/DF;
• Confederação sindical;
• Entidade de classe de âmbito nacional.
Legitimados universais:
• Presidente da república;
• Mesa do senado e mesa da câmara;
• Procurador-geral da república;
• Conselho federal da OAB
• Partido político com representação no CN.
 
3 De acordo com o sistema brasileiro de controle de consti-
tucionalidade de leis e atos normativos,
a) lei federal que condiciona a criação de associa-
ções à prévia autorização da Administração pública, 
editada anteriormente à Constituição Federal, é com 
ela incompatível, podendo ser objeto de ação direta de 
inconstitucionalidade.
b) tratado internacional proibindo a prisão civil por dívida, 
que for aprovado em cada Casa do Congresso Nacional, 
em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos 
membros, não tem hierarquia equivalente às emendas 
constitucionais, ingressando no ordenamento jurídico 
como norma infraconstitucional, mas supralegal, podendo 
ser objeto de controle abstrato de constitucionalidade.
c) lei federal que determine o uso de algemas em todos 
os réus presos que compareçam a audiências judiciais é 
inconstitucional, podendo ser objeto de reclamação consti-
tucional por violar súmula vinculante editada pelo STF.
d) o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalida-
de em face de lei estadual, perante o Tribunal de Justiça 
do Estado, não impede que a mesma lei seja impugnada 
perante o Supremo Tribunal Federal, mediante a proposi-
tura de ação direta de inconstitucionalidade.
e) acórdão do Tribunal de Justiça do Estado que julgue, 
por maioria simples de seus membros, improcedente 
ação direta de inconstitucionalidade contra ato normativo 
estadual, resulta na declaração de inconstitucionalidade 
da norma, com efeitos vinculantes e contra todos.
Gabarito: D
Comentário: Existe a possibilidade de ajuizamento simul-
tâneo de ações diretas de inconstitucionalidade com o mesmo 
objeto, p.ex. uma lei estadual. Uma perante o STF tendo como 
parâmetro a CF e outra perante o TJ tendo como parâmetro a 
CE – simultaneus processos. O instaurado perante o Estado 
deverá ser SUSPENSO até a decisão final do STF.
Caso este Tribunal julgue o ato impugnado inconsti-
tucional, a ação proposta perante o TJ deve ser extinta sem 
julgamento de mérito por perda do objeto. Se o STF declarar 
a norma constitucional a ação prossegue e pode haver declara-
ção de inconstitucionalidade pelo TJ, haja vista tratar-se de um 
parâmetro diverso – CE
 
4
 Simulado AlfaCon DELTA + PREMIUM
4 Acerca do tema “poder constituinte e reforma constitucio-
nal”, marque a alternativa correta.
a) Poder constituinte é o poder que o governo tem de 
vetar as leis inconstitucionais.
b) O poder constituinte reformador manifestado por 
meio de emendas tem por características ser inicial, 
autônomo e ilimitado.
c) O poder constituinte reformador manifestado por 
meio de emendas pode ser iniciado por meio das mesas 
das assembléias legislativas.
d) A Constituição não poderá ser emendada na vigência 
de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado 
de sítio.
e) Compete ao Presidente da República vetar emendas 
constitucionais que contrariem o interesse público.
Gabarito: D
Comentário: trata-se dos limites circunstanciais ao poder 
constituinte derivado reformador.
Art. 60
§ 1º a constituição não poderá ser emendada na vigência 
de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de 
sítio. 
5 Com relação à defesa do Estado e das instituições 
democráticas, é correto afirmar que
a) a polícia federal se destina a apurar quaisquer 
infrações que tenham repercussão interestadual ou 
internacional.
b) a polícia civil pode ser dirigida por qualquer servidor 
integrante com carreira de delegado, agente, perito ou 
escrivão.
c) compete à polícia federal apurar infrações penais 
cometidas contra a União, suas fundações, autarquias, 
empresas públicas e sociedades de economia mista.
d) a CF prevê a polícia federal, a polícia rodoviária 
federal, a polícia ferroviária federal e a polícia aeropor-
tuária federal como órgãos permanentes, estruturados em 
carreira, organizados e mantidos pela União.
e) a polícia civil do Distrito Federal,a polícia militar do 
Distrito Federal e o corpo de bombeiros militar do Distrito 
Federal são organizados e mantidos pela União, mas 
estão subordinados ao governador do Distrito Federal.
Gabarito: E
Comentário: competência material da união:
Art.21 Organizar e manter o poder judiciário, o ministério 
público do distrito federal e dos territórios e a defensoria pública 
dos territórios.
Súmula vinculante
Compete privativamente à união legislar sobre venci-
mentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de 
bombeiros militar do distrito federal. 
6 Acerca da intervenção federal, assinale a alternativa 
correta.
a) A invasão de um Estado-membro por outro não carac-
teriza hipótese de intervenção federal, mas sim decreta-
ção de estado de sítio pelo Presidente da República.
b) Nas intervenções espontâneas, o Presidente da 
República deve ouvir o Conselho da República e o de 
Defesa Nacional, embora não esteja obrigado ao parecer 
destes.
c) A intervenção do inciso VII do artigo 34, CRFB/88 
(descumprimento de princípio sensível) é hipótese de 
atuação ex officio do Presidente da República, ou seja, 
pode decretar a intervenção sem a provocação de 
ninguém.
d) De acordo com o entendimento jurisprudencial do 
STF, a insuficiência de recursos financeiros pelo Estado 
não caracteriza fundamento razoável para se indeferir 
pleito de intervenção federal.
e) A hipótese do artigo 34, I, CRFB/88 (manter a integri-
dade nacional), depende de solicitação do Poder Legisla-
tivo ao Presidente da República.
Gabarito: B
Comentário: Os conselhos emitirão pareceres não vincu-
lativos sobre os casos de intervenção federal, estado de defesa 
e estado de sítio. 
7 De acordo com a CF, é função de chefe de governo, 
exercida pelo presidente da República,
a) permitir que forças estrangeiras transitem pelo terri-
tório nacional ou nele permaneçam temporariamente.
b) controlar a legalidade dos atos normativos e 
administrativos.
c) fixar limites globais para o montante da dívida 
mobiliária dos estados.
d) requisitar e designar membros do MP, delegando-
lhes atribuições.
e) dispor sobre os limites globais para as operações de 
crédito externo e interno da União.
Gabarito: A
Comentário: Questão que envolve o conhecimento do 
art.84, XXII, da CRFB/88 e as competências do presidente da 
república como chefe de governo.
Competências do presidente da república:
As competências são descritas do art. 84 da CF, tanto as 
exercidas enquanto:
Chefe de estado (art. 84, VII, VIII, XIV, XV, XVI (min. Stf e 
tribunais superiores), XVIII (conselho de defesa nacional), XIX, 
XX, XXI, XXII),
Chefe de governo (I, III, IV, V, IX, X, XI, XII, XIII, XIV 
(governadores, procurador geral da república, presidente e 
diretores do bacen), XVII, XVIII (conselho da república), XXIII, 
XXIV, XXVI, XXVII.
Chefe da administração pública federal (II, VI, XVI, XXIV, 
XXV, parágrafo único). 
8 A respeito do Senado Federal, segundo a Constituição 
(CRFB) e o Supremo Tribunal Federal (STF), é certo que
a) o senador infiel não perde o mandato por mudar de 
partido, pois, segundo o princípio majoritário, o mandato 
pertence ao candidato, e não ao partido.
b) cada Estado e o Distrito Federal elegerão três 
senadores, com mandato de oito anos, e a representa-
ção no Senado será renovada de quatro em quatro anos, 
alternadamente, por um e dois terços, razão pela qual 
cada Estado e o Distrito Federal elegerão em 2018 um 
senador.
c) o candidato a senador, assim como o governador e 
vice-governador de Estado e do Distrito Federal, precisa 
contar com a idade mínima de trinta anos.
d) o senador precisa renunciar ao respectivo mandato 
até seis meses antes do pleito caso queira concorrer a 
outro cargo, como o de Presidente da República, o de 
governador de Estado ou do Distrito Federal e o de 
prefeito.
e) o senador representa o povo pelo qual foi majorita-
riamente eleito.
Gabarito: A
Comentário: o senador é eleito pelo sistema majoritário 
simples, art. 46 da CRFB/88.
5
Simulado AlfaConDELTA + PREMIUM
A perda do mandato em razão de mudança de partido não 
se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário, sob 
pena de violação da soberania popular e das escolhas feitas 
pelo eleitor.
No sistema majoritário, o candidato escolhido é aquele que 
obteve mais votos, não importando o quociente eleitoral nem o 
quociente partidário.
Nos pleitos dessa natureza, os eleitores votam no candi-
dato e não no seu partido político. Desse modo, no sistema 
majoritário, a imposição da perda do mandato por infidelidade 
partidária é antagônica (contrária) à soberania popular.
ADI 5081 
9 No que se refere a processo legislativo, assinale a alterna-
tiva correta segundo previsão da CF
a) As leis delegadas podem tratar de matérias reservas 
à lei complementar.
b) Um projeto de lei que tratava da matéria X foi rejeita-
do. Nesse caso, essa mesma matéria X pode ser objeto 
de outro projeto de lei na mesma sessão legislativa, desde 
que proposta pela maioria absoluta dos membros de 
qualquer das casas do Congresso Nacional.
c) Suponha-se que um senador tenha proposto projeto 
de lei, dispondo acerca da criação de uma nova taxa. 
Nesse caso, esse projeto será inconstitucional, visto que 
compete privativamente ao presidente da República a 
iniciativa de propor projeto de lei que disponha acerca de 
matéria tributária.
d) Suponha-se que o presidente da República encami-
nhe ao Congresso Nacional medida provisória que trate 
da chamada “reforma eleitoral”, dispondo a respeito 
de direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral. 
Nesse caso, não haverá qualquer obstáculo constitucional 
à conversão dessa medida provisória em lei.
e) As medidas provisórias terão início na Câmara dos 
Deputados ou no Senado, devendo a outra casa funcionar 
como revisora.
Gabarito: B
Comentário: No estudo do processo legislativo deve 
se atentar para os quóruns trazidos pela crfb. Nesse caso, é 
possível o retorno do projeto de lei na mesma sessão legislativa 
(mesmo ano), caso a maioria absoluta dos membros da câmara 
dos deputados ou do senado federal aprovassem:
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado 
somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma 
sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos 
membros de qualquer das casas do congresso nacional. 
10 A polícia pode entrar em domicílio à noite sem o consen-
timento do morador, segundo a Constituição (CRFB), o 
Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de 
Justiça (STJ), se
a) fundadas razões, formalmente justificadas a poste-
riori, indicarem a ocorrência de crime permanente.
b) houver determinação judicial de prisão do morador.
c) passadas as 18 horas, o crepúsculo ainda não tiver 
acontecido, em virtude do horário de verão.
d) o morador não reivindicar verbalmente a inviolabilida-
de do domicílio ou estiver em um quarto de hotel.
e) a intuição da autoridade policial apontar para possível 
ocorrência de tráfico de drogas no interior da residência, o 
que configura flagrante delito.
Gabarito: A
Comentário: a entrada forçada em domicílio sem mandado 
judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada 
em fundadas razões, devidamente justificadas “a posteriori”, 
que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante 
delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do 
agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.
STF. PLENÁRIO. RE 603616/RO 
11 O racismo e os crimes hediondos constituem, segundo a 
constituição (crfb),
a) Ambos crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça 
ou anistia.
b) Crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia, 
o primeiro, e crimes inafiançáveis e imprescritíveis, os 
segundos.
c) Ambos crimes inafiançáveis e imprescritíveis.
d) Crime inafiançável e imprescritível, o primeiro, e 
crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia, 
os segundos.
e) Ambos crimes inafiançáveis, mas prescritíveis, pois 
o ordenamento constitucionalnão admite a ideia de 
imprescritibilidade.
Gabarito: D
Comentário: ART.5º, CRFB/88:
A prática do racismo constitui crime inafiançável e impres-
critível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de 
graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpe-
centes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes 
hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores 
e os que, podendo evitá-los, se omitirem. 
12 Sobre os direitos fundamentais garantidos na Constituição 
(CRFB), segundo o Supremo Tribunal Federal (STF),
a) o Estado, ao lançar mão de ações afirmativas, 
como as cotas raciais, desafia os princípios da igualda-
de, da moralidade e da eficiência, além de fomentar o 
preconceito.
b) como não há direito absoluto, o direito à liberdade é 
incompatível com a produção de biografias não autoriza-
das ou com a veiculação de charges, sátiras e paródias 
sobre candidatos em programas humorísticos durante o 
período eleitoral.
c) a interrupção voluntária da gestação até o segundo 
trimestre de gravidez deixou de configurar o crime de 
aborto.
d) o direito de o preso não ser submetido a tratamento 
desumano ou degradante cede quando em confronto com 
o direito à segurança da sociedade, inclusive porque é do 
Poder Executivo estadual a responsabilidade pelo estado 
de coisas inconstitucional do sistema prisional.
e) o transgênero, pessoa que não se identifica psiqui-
camente com seu gênero biológico, se assim o desejar, 
pode, independentemente da cirurgia de redesignação 
sexual ou da realização de tratamentos hormonais, solici-
tar a alteração de seu prenome e de seu gênero (sexo) 
diretamente no registro civil.
Gabarito: E
Comentário: Os transgêneros, que assim o desejarem, 
independentemente da cirurgia de transgenitalização, ou 
da realização de tratamentos hormonais ou patologizantes, 
possuem o direito à alteração do prenome e do gênero (sexo) 
diretamente no registro civil.
STF. PLENÁRIO. ADI 4275/DF 
13 Reza a Constituição que a segurança pública, dever do 
Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida 
para a preservação da ordem pública e da incolumida-
de das pessoas e do patrimônio. Assinale a alternativa 
correta em relação às atribuições dos órgãos da seguran-
ça pública.
6
 Simulado AlfaCon DELTA + PREMIUM
a) Celso Antônio Bandeira de Mello define o poder de 
polícia quanto ao seu exercício, promovendo uma biparti-
ção do conceito e definindo o poder de polícia em sentido 
amplo e em sentido estrito. Em sentido amplo, refere-se 
ao complexo de atos legislativos, judiciais e executivos 
que tutelam a liberdade e a propriedade dos indivíduos, 
ajustando-as aos interesses da coletividade. Em sentido 
estrito, por sua vez, relaciona-se exclusivamente com 
as intervenções dos três Poderes que pretendem evitar 
atividades particulares conflitantes com os interesses 
coletivos, sendo elas, as autorizações, as licenças e os 
regulamentos.
b) As Polícias Civis são instituições nacionais perma-
nentes e regulares, organizadas com base na hierarquia 
e na disciplina, sob a autoridade suprema do Governador 
do respectivo Estado, e destinam-se à defesa da Pátria, 
à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de 
qualquer destes, da lei e da ordem.
c) Conforme dispositivo da CF/88, os municípios 
poderão constituir guardas municipais destinadas à 
proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme 
dispuser a lei. Destarte, é constitucional a atribuição às 
guardas municipais do exercício de poder de polícia de 
trânsito, inclusive para imposição de sanções administra-
tivas legalmente previstas.
d) O conceito jurídico de ordem pública se confunde 
com incolumidade das pessoas e do patrimônio (Art. 144 
da CF/1988). Sem embargo, a ordem pública se constitui 
em bem jurídico que pode resultar mais ou menos fragili-
zado pelo modo personalizado com que se dá a concreta 
violação da integridade das pessoas ou do patrimônio de 
terceiros, tanto quanto da saúde pública (nas hipóteses de 
tráfico de entorpecentes e drogas afins).
e) Os Estados-membros podem criar órgão de seguran-
ça pública diverso dos previstos na CF/88.
Gabarito: C
Comentário: A jurisprudência do STF é uníssona ao afirmar 
ser constitucional a atribuição às guardas municipais do exercí-
cio de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de 
sanções administrativas legalmente previstas. 
14 Suponha que o Partido X lhe consulte sobre quais são 
os requisitos constitucionais para que um partido político 
tenha acesso aos recursos do fundo partidário e acesso 
gratuito ao tempo de rádio e televisão. Nesse sentido, 
segundo o disposto na Constituição Federal de 1988, após 
a reforma dada pela Emenda Constitucional no 97/2017, 
é correto afirmar que o acesso a tais benefícios ocorrerá
a) se obtiver, nas eleições para a Câmara dos Deputa-
dos e do Senado Federal, conjuntamente, o mínimo de 5% 
dos votos válidos nacionais, distribuídos em pelo menos 
1/3 das unidades da federação, exigindo-se, para ambos, 
o mínimo de 2% dos votos válidos em cada uma delas.
b) somente se obtiver, nas eleições para a Câmara dos 
Deputados, no mínimo, 3% dos votos válidos, distribuídos 
em pelo menos 1/3 das unidades da Federação, com um 
mínimo de 2% dos votos válidos em cada uma delas, ou 
se elegerem pelo menos 15 deputados distribuídos em 
pelo menos 1/3 das unidades da federação.
c) de forma automática, não sendo necessário o preen-
chimento de outros requisitos, sob pena de violação ao 
princípio da liberdade partidária reconhecido pela Consti-
tuição Federal.
d) se obtiver, nas eleições para o Senado Federal, no 
mínimo 2% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos 
2 unidades da federação, com um mínimo de 1% dos 
votos válidos em cada uma delas.
e) somente se obtiver, nas eleições para a Câmara dos 
Deputados, no mínimo, 5% dos votos válidos, distribuídos 
em pelo menos 1/3 das unidades da Federação, com um 
mínimo de 2% dos votos válidos em cada uma delas, e, 
obrigatoriamente, se elegerem pelo menos 15 deputados 
federais distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da 
federação.
Gabarito: B
Comentário: a questão traz a alteração trazida pela EC 
97/17, observando a necessidade de atualização para a prova:
Art.17 CRFB
3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário 
e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os 
partidos políticos que alternativamente: (redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 97, de 2017)
Obtiverem, nas eleições para a câmara dos deputados, 
no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos 
em pelo menos um terço das unidades da federação, com um 
mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma 
delas; ou (incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)
Tiverem elegido pelo menos quinze deputados federais 
distribuídos em pelo menos um terço das unidades da federação.
 
15 A Casa na qual tenha sido concluída a votação de projeto 
de lei deverá enviá-lo ao Presidente da República que, ao 
considerar o projeto
a) no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao 
interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo 
de quinze dias úteis, contados da data do recebimento.
b) inconstitucional, em parte, poderá apor veto parcial, 
no prazo de quinze dias úteis, abrangendo artigo, parágra-
fo, inciso, alínea ou expressão verbal.
c) no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao 
interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo 
de trinta dias contados da data do recebimento.
d) contrário ao interesse público, vetá-lo-á totalmente, 
não podendo fazê-lo, neste caso, de forma parcial, já que 
não há como cindir o interesse público.
e) no todo ou em parte, inconstitucio-
nal, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo 
de vinte dias contados da data do recebimento. 
Gabarito: A
Comentário: Cuida a questão do processo legislativo, 
regulado entre os artigos 59 a 69 da CRFB/88.
A letracorreta aborda o art. 66, §1º, que reza:
Art. 66. A casa na qual tenha sido concluída a votação 
enviará o projeto de lei ao presidente da república, que, aquies-
cendo, o sancionará.
§ 1º - se o presidente da república considerar o projeto, 
no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse 
público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias 
úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro 
de quarenta e oito horas, ao presidente do senado federal os 
motivos do veto. 
7
Simulado AlfaConDELTA + PREMIUM
Direitos Humanos
16 Os Tratados Internacionais de Direitos Humanos ocupam, 
no ordenamento jurídico brasileiro, o status de
a) norma constitucional se aprovados, em cada Casa 
do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos 
ou menos dos votos dos respectivos membros.
b) norma supralegal, segundo o STF, se aprovados 
com quórum inferior a três quintos, embora haja respei-
tável doutrina no sentido de que, ainda assim, possuiriam 
estatura constitucional.
c) norma supralegal, segundo o STF, qualquer que 
seja o quórum de aprovação, o que é acatado de maneira 
unânime pela doutrina 
d) lei ordinária, pois a República Federativa do Brasil 
prima por sua soberania, pela independência nacional e 
pela autodeterminação dos povos.
e) norma constitucional, pois os direitos e garantias 
expressos na Constituição não excluem outros decorren-
tes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos 
tratados internacionais em que a República Federativa do 
Brasil seja parte.
Gabarito: B
Comentário: Segundo o art. 5, § 3º da crfb/88, os tratados 
de direitos humanos que forem aprovados com o quórum de 
três quintos e com dupla votação em cada casa serão equiva-
lentes às emendas constitucionais. O STF afirma que, caso não 
se tenha essa aprovação, essas normas terão natureza jurídica 
de normas supralegais, como aqueles internalizados antes da 
EC45/04.
Letras A, C, D e E respondidas no comentário da letra B.
 
17 Assinale a alternativa que contempla um tratado de 
direitos humanos, incorporado pelo Direito Brasileiro com 
o status de norma constitucional, que faz parte do que a 
doutrina chama de Bloco de Constitucionalidade.
a) Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos.
b) Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados.
c) Convenção contra a tortura e outros tratamentos ou 
penas cruéis, desumanas e degradantes.
d) Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais 
e Culturais.
e) Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência e seu Protocolo Facultativo.
Gabarito: E
Comentário: Existem três tratados de direitos humanos 
equivalentes às emendas constitucionais:
Decreto 6949/09 – convenção sobre os direitos das 
pessoas com deficiência e seu protocolo facultativo
Decreto 9522/18 – tratado de marraqueche. 
18 Esse documento histórico de remota conquista dos direitos 
humanos foi editado com o escopo de assegurar a Supre-
macia do Parlamento sobre a vontade do Rei, controlan-
do e reduzindo os abusos cometidos pela nobreza em 
relação aos seus súditos, em especial declarando, dentre 
outras conquistas, o direito de petição, eleições livres e 
a proibição de fianças exorbitantes e de penas severas:
a) Petition of Rights, de 1628.
b) Habeas Corpus Act, de 1679.
c) The Bill of Rights, de 1689.
d) Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, de 
1789.
e) Magna Carta, de 1215.
Gabarito: C
Comentário: A Bill of Rights (Lista de Direitos) foi uma carta 
de direitos, criada e aprovada pelo Parlamento da Inglaterra em 
1689. Ele foi um importante avanço democrático na Inglaterra, 
em pleno século XVII, como também na questão dos direitos 
individuais. Foi criado no fim da Revolução Gloriosa (1688 – 
1689), que limitou o poder do rei na Inglaterra, com o aumento 
do poder e influência do Parlamento. 
Direito Administrativo 
No âmbito de direito administrativo, a legislação prevê 
a possibilidade de o Poder Público conceder, autorizar e/ou 
permitir o exercício de atividades pelo particular. Os itens seguin-
tes se referem à autorização e à concessão administrativa.
I - Pode ser revogada a qualquer momento;
II - Garante maior segurança jurídica ao particular que a 
recebe;
III - Está garantida pelo equilíbrio econômico financeiro do 
contrato;
IV - Decorre de menor interesse público;
V - Tem natureza precária;
VI - Está sujeita a indenização se encerrada antes do período 
contratado;
19 Assinale a alternativa correta, em referência à questão 
anterior:
a) As afirmações I, II e VI tratam da concessão adminis-
trativa e as demais da autorização administrativa;
b) As afirmações I, II e VI se referem à autorização 
administrativa enquanto as demais se referem à conces-
são administrativa;
c) Todas as afirmações tratam da autorização 
administrativa;
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d) As afirmações I, IV e V se referem à autorização 
administrativa;
e) Todas as afirmações tratam da concessão 
administrativa;
Gabarito: D
Comentário: AUTORIZAÇÃO: ato discricionário e precário 
de interesse predominante do particular, feita com base na 
conveniência e oportunidade. Ex: Autorização para reformar ou 
Posse de arma de fogo concedido pela administração.
LICENÇA: trata-se de direitos subjetivos, ato vinculado 
(necessita dos requisitos), unilateral e declaratório. Cumprido 
os requisitos a administração é obrigada a conceder. Ex: CNH, 
Carteira da OAB, Licença do CRM.
PERMISSÃO: ato discricionário e precário de interesse 
predominante da coletividade (Permissão para utilizar rua). 
Será o uso privativo por uma pessoa.
ADMISSÃO: é o ato unilateral e vinculado pelo qual a 
administração reconhece ao particular, que preencha os requi-
sitos legais, o direito à prestação de um serviço público. 
Com relação aos agentes públicos em geral e seu regime 
jurídico, leia as afirmativas a seguir.
I - Senadores da República não são agentes públicos, mas 
caracterizam-se como agentes políticos.
II - Agentes públicos podem estar submetidos ao regime 
jurídico estatutário ou ao regime jurídico celetista.
III - A atuação como jurado é caracterizada pela ação do parti-
cular que colabora com o poder público.
IV - O servidor público só pode ser demitido após a instaura-
ção de processo administrativo disciplinar, diferentemente 
do empregado público, para o qual não se aplica a regra 
celetista de demissão sem justa causa.
V - Empregado público, por definição, é todo agente público 
que trabalha em uma Empresa Estatal.
20 Estão corretas apenas as afirmativas:
a) II, IV e V.
b) III, IV e V.
c) I, II e III.
d) I, III, V.
e) II, III e IV.
Gabarito: E
Comentário: AGENTES PÚBLICOS: gênero no qual 
comporta os Funcionários Públicos e os Empregados Públicos.
1 – Servidores Públicos: regime comum (estatutário), 
adotado pelas Administração Direta e Indireta com persona-
lidade jurídica de direito público (Autarquias e Fundações). 
Possuem um vínculo não-contratual, adquirindo establidade 
após o estágio probatório. Pode haver a alteração unilateral do 
Estatuto (CLT não permite).
→ Perda do Cargo: Sentença Transitado em Julgado / 
Processo. Administrativo Disciplinar / Avaliação Periódica de 
Desempenho / Redução de Despesas Pessoais (Cargo Vitalí-
cio: somente por Sentença Transitada em Julgado)
2 – Empregados Públicos: ingressam por meio de concurso 
públicos, sendo regidos por contrato de trabalho, não possuindo 
estágio probatório, mas sim período de experiência (90 dias). 
com uma vinculação contratual (CLT) – regime menos prote-
tista. Utilizados pelas pessoas jurídicas de direito privado da 
administração indireta (empresa pública e soc. econ. mista). 
Para o TST, poderá haver a dispensa imotivada do empregado 
público, salvo no caso ECT.
→ Perda do Cargo: demissão motivada e após processo 
administrativo com contraditório e ampla defesa (STF)
AGENTES POLÍTICOS: exercem um munus público de 
alta direção, aqueles que desempenham função política, incluin-
do Chefes do Poder Executivo e seusAuxiliares (secretários e 
ministros), Chefes do Poder Legislativo (Deputados, senado-
res e Vereadores), possuem um cargo por meio de eleições, 
desempenhando mandatos. A corrente minoritária tem entendi-
do que Membros da Magistratura e do Ministério Público, seriam 
agentes políticos. São também Agentes Públicos.
CONTRATOS TEMPORÁRIOS: contratação por tempo 
determinado em caso de excepcional interesse público, 
dispensa concurso público, ocorrendo apenas um Processo 
Seletivo Simplificado – PSS (calamidade pública, Saúde pública, 
recenseamento, professor substituto, professor pesquisador).
AGENTES HONORÍFICOS: são os particulares em colabo-
ração com o serviço público, exercem função pública, porém 
não deixam de ser particulares, onde apenas exercem um 
múnus público . Em regra não possuem vinculação permanen-
te e não são remunerados. (ex: cartórios de notas, recrutas do 
serviço militar, mesários, socorrista). Tais funcionários poderão 
incorrer nas práticas de Improbidade Administrativas e Crimes 
contra a Administração.
*AGENTES NECESSÁRIOS: praticam atos e executam 
atividades em SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS, como, por 
exemplo, as de EMERGÊNCIA, em colaboração com o Poder 
Público (Ex: Brumadinho/boate Kiss).
*AGENTES PUTATIVOS desempenham uma atividade 
pública na presunção de que há legitimidade, embora NÃO 
TENHA HAVIDO A INVESTIDURA DENTRO DO PROCE-
DIMENTO LEGALMENTE EXIGIDO. Servidor que pratica 
inúmeros atos de ADM, tendo sido admitido sem aprovação em 
concurso público. (TEORIA DA APARÊNCIA – Considera-se 
válido os atos)
 
21 Sobre os Atos Administrativos e a Presunção de Legitimi-
dade, é correto afirmar que a Presunção de Legitimidade
a) não se aplica aos atos do Poder Legislativo, devendo 
estes ser subsumidos à comissão especial antes de 
sua concretização, devido aos inúmeros episódios de 
corrupção.
b) não se aplica a todos os atos administrativos, apenas 
aos dos chefes de poderes e seus assessores.
c) é um dos princípios que rege os atos administrativos.
d) é uma diretriz arcaica do período ditatorial militar 
do Brasil, extirpada por completo com a Constituição de 
1988.
e) é universal, exceto para ações das polícias militares, 
civil e federal, que necessitam de aprovação dos respecti-
vos órgãos corregedores.
Gabarito: C
Comentário: Presunção de Legitimidade: presunção de 
legalidade, até prova em contrário o ato administrativo é consi-
derado válido (permite a execução imediata, mesmo que eivada 
de vício). A presunção independe de previsão legal, sendo 
inerente ao próprio ato. Aplica-se aos Atos Administrativos 
e Atos da Administração. É de ordem relativa (iuris tantum), 
competindo ao particular provar tal alegação. (inversão do ônus 
da prova: quem alega ser ilegítimo o ato é que deve provar – Ex: 
multa de trânsito). Presente em TODOS os atos administrativos.
*Veracidade: em relação aos FATOS (reconhece os funda-
mentos de fatos)
*Legitimidade: em relação a LEI (reconhece os fundamen-
tos de direito) 
22 Em relação ao tema das nulidades dos atos administrati-
vos, a doutrina majoritária no Brasil consolidou o entendi-
mento decorrente da teoria dos motivos determinantes. À 
luz desta teoria, marque a alternativa INCORRETA.
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a) Na exoneração de cargos de livre nomeação não 
é necessária, para a validade do ato, a enunciação dos 
motivos de fato pelo administrador.
b) Os elementos do ato administrativo são: a compe-
tência, a forma, a finalidade, o objeto e a motivação.
c) A exoneração ad nutum não necessita de explicita-
ção do motivo para sua validade; todavia, se o administra-
dor, por faculdade, declarar o motivo, esse fato passará a 
ser determinante para a configuração lícita do ato adminis-
trativo exoneratório.
d) A existência real de um motivo de fato alegado para 
a realização de ato administrativo vincula o administrador, 
sendo um pressuposto de validade deste mesmo ato.
e) Se um ato administrativo é realizado com motivo 
de fato inexistente, mesmo que exista motivação, ele 
é considerado ilícito com base na teoria dos motivos 
determinantes.
Gabarito: B
Comentário: Elementos
São elementos do ato administrativo: a) Sujeito compe-
tente ou Competência; b) Forma; c) Finalidade; d) Motivo; e e) 
Objeto ou conteúdo.
a) Sujeito competente ou Competência
É o poder que decorre da lei conferida ao agente adminis-
trativo para o desempenho regular de suas atribuições. Existe a 
necessidade de que o agente do ato administrativo esteja inves-
tido de competência para realiza-lo, caso contrário poder-se-á 
incorrer-lhe pena por abuso de poder, sob a espécie excesso 
de poder.
b) Forma
Os atos devem respeitar a forma exigida para sua prática, 
a sua materialização. A regra na Administração Pública é que 
todos os atos devem ser formados, contrapondo-se ao direito 
privado, onde aplica-se a liberdade das formas. Segundo a 
doutrina majoritária, é um elemento sempre vinculado. Por via 
de regra todos os atos devem ser escritos e motivados. Excep-
cionalmente podem existir atos verbais ou até por gestos, como 
por exemplo um sinal de trânsito ou uma instrução momentânea.
c) Finalidade
A finalidade é o resultado que a Administração pretende 
alcançar com a prática do ato. É o seu objetivo. De acordo com 
o princípio da finalidade, é dever da Administração Pública
sempre buscar o interesse público, isto é, em uma análise 
mais restrita, a finalidade determinada pela lei, explícita ou 
implicitamente. É um elemento sempre vinculado. São nulos os 
atos que descoincidam com sua finalidade.
d) Motivo
É a situação de fato e de direito que gera a necessidade 
da Administração em praticar o ato administrativo. Tem-se como 
pressuposto de direito a lei que embasa o ato administrativo, 
enquanto o pressuposto de fato representa as circunstâncias, 
situações ou acontecimentos que levam a Administração a 
praticar o ato. Não se deve confundir motivo com motivação. 
Esta é a demonstração dos motivos, isto é, a justificativa por 
escrito da existência dos pressupostos de fato.
e) Objeto ou Conteúdo
É a modificação fática realiada pelo ato no mundo jurídico, 
as inovações trazidas pelo ato na vida de seu destinatário. 
Segundo Fernanda Marinela, o objeto é o efeito jurídico imediato 
do ato, isto é, o resultado prático causado em uma esfera de 
direitos, seja a criação, modificação ou comprovação de situa-
ções concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à 
ação do Poder Público.
 
“O Direito Administrativo, como é entendido e praticado 
entre nós, rege efetivamente não só os atos do Executivo, mas 
também os do Legislativo e os do Judiciário, praticados como 
atividade paralela e instrumental das que lhe são específicas 
e predominantes, isto é, a de legislação e a de jurisdição. O 
conceito de Direito Administrativo Brasileiro, para nós, sintetiza-
se no conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os 
órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar 
concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado.”
(MEIRELLES, Hely Lopes. O Direito Administrativo Brasileiro. 29ª ed., São Paulo: Malheiros Editora, 
2004.)
23 Assinale a alternativa INCORRETA:
a) Autorização, permissão e concessão são formas de 
o Estado autorizar, permitir e conceder aos particulares a 
exploração de bens e serviços públicos.
b) A legalidade administrativa é diferente da legalida-
de civil, uma vez que aquela dita o limite da atuação do 
administrador público, conforme imposto pela lei e esta 
permite ao particular aquilo que a lei não proíbe.
c) O poder de polícia decorre da capacidade administra-
tiva e concede também a prerrogativa de função legislati-
va para a positivação de tipos penais em âmbito de direito 
penal aos agentes de estado que possuem esse poder.
d) O princípio da supremacia do interesse público, não 
desconsidera os interesses particulares/individuais, não 
obstante informa ao agente administrativo que o interesse 
público prevalece sobre interesses privados.e) São princípios de direito administrativo a moralida-
de administrativa, a supremacia do interesse público, a 
motivação, a publicidade e transparência, a proporcionali-
dade e razoabilidade administrativas.
Gabarito: C
Comentário: “O Poder de Policia é, em suma, o conjunto 
de atribuições concedidas a Administração para disciplinar e 
restringir, em favor do interesse público adequando, direitos 
e liberdades individuais” (TÁCITO, 1975, apud MEIRELLES, 
2002, p. 128).
“O Poder de Policia (police power), em seu sentido amplo, 
compreende um sistema total de regulamentação interna, pelo 
qual o Estado busca não só preservar a ordem pública senão 
também estabelecer para a vida de relações do cidadão àquelas 
regras de boa conduta e de boa vizinhança que se supõem 
necessárias para evitar conflito de direitos e para garantir a 
cada um o gozo ininterrupto de seu próprio direito, até onde for 
razoavelmente compatível com o direito dos demais” (COOLEY, 
1903, p. 829, grifo do autor, apud MEIRELLES, 2002, p.128).
O eminente doutrinador José Cretella Júnior ratifica o 
conceito de Poder de Polícia na forma discricionária de agir do 
Administrador Público quando este resolve limitar a liberdade 
individual ou coletiva em prol do interesse público:
“Poder de polícia é a faculdade discricionária do Estado de 
limitar a liberdade individual, ou coletiva, em prol do interesse 
público.” 
24 Levando em consideração a responsabilidade civil do 
Estado é INCORRETO afirmar que:
a) A ação de ressarcimento do Estado contra o agente 
público que produziu o dano é imprescritível.
b) O direito de regresso contra o servidor público é 
assegurado nos casos de dolo ou culpa.
c) A ação de regresso deve demonstrar o nexo causal 
da ação do agente público e o dano causado.
d) O Estado responde de forma objetiva pelas suas 
omissões quando tinha o dever legal específico de agir 
para impedir o dano.
e) O prazo prescricional para propositura de ação de 
responsabilidade civil contra o Estado é de 3 (três) anos.
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Gabarito: E
Comentário: A)”A ação de ressarcimento do Estado contra 
o agente público que produziu o dano é imprescritível.”
O prazo para terceiro lesado propor ação contra o Estado 
é de 5 anos.
O prazo para o Estado propor ação de regresso contra o 
agente público tem sido tema polemico, porém tem se conside-
rado que:
ilícitos civis – 5 anos;
improbidade dolosa – imprescritível;
improbidade culposa – prescritibilidade em tempo definido 
na Lei de improbidade.
“O direito de regresso contra o servidor público é assegu-
rado nos casos de dolo ou culpa.”
Correta.
O Estado tem responsabilidade objetiva e caso tenha sido 
condenado a indenizar a vitima e tenha havido dolo ou culpa 
por parte do agente, portanto responsabilidade subjetiva, 
haverá ação de regresso por parte do Estado contra o agente.
“A ação de regresso deve demonstrar o nexo causal da 
ação do agente público e o dano causado.”
Correta.
Para haver dolo ou culpa a conduta do agente tem que ter 
sido capaz de gerar dano, existindo o nexo causal entre esses 
elementos, caso contrário não há o que se falar em respon-
sabilizar o agente.
“O Estado responde de forma objetiva pelas suas omissões 
quando tinha o dever legal específico de agir para impedir o 
dano.”
Correta.
Em regra no caso de omissão do Estado a responsabili-
dade será subjetiva, porém quando o Estado se encontra em 
dever de zelar pela integridade de pessoas ou coisas sob sua 
guarda ou custódia, ou seja, ele atua como garante, sendo a 
responsabilidade objetiva.
“O prazo prescricional para propositura de ação de respon-
sabilidade civil contra o Estado é de 3 (três) anos.”
Incorreta.
Nesta parte o entendimento é consolidado de que o prazo 
prescricional para propositura de ação de responsabilidade civil 
contra o Estado é de 5 anos. 
25 Sobre o poder de polícia, assinale a alternativa cujos 
conceitos estão relacionados de forma correta.
a) A discricionariedade e a autoexecutoriedade fazem 
parte da Administração Pública como um todo, exceto no 
que tange ao Poder de Polícia.
b) A Administração Pública Direta detém o poder de 
polícia delegado, por sua vez originado pela Constituinte, 
e ambos são caracterizados pela coercibilidade.
c) O poder de polícia não é caracterizado pela 
coercibilidade.
d) A Administração Pública Direta detém o poder de 
polícia originário e a Administração Pública Indireta detém 
o poder de polícia delegado.
e) O poder de polícia é exercido única e exclusivamen-
te por aqueles que assim o detém, isto é, polícias milita-
res, judiciárias e demais guardas e vigias relacionados à 
Administração Pública Direta.
Gabarito: D
Comentário: PODER DE POLÍCIA: limita, disciplina 
e regula a prática de ato ou abstenção de fato em razão de 
interesse público ou do próprio Estado. Tal poder poderá ter 
um caráter Legislativo (editando normas de caráter genérico, 
abstrato e impessoal) e Executivo (editando atos concretos 
como licenças e autorizações). Tal poder decorre do vínculo 
Genérico e Automático que o particular possui com a Adminis-
tração. O poder de polícia poderá ser ORIGINÁRIO (feito pela 
Adm. Direta) ou DELEGADO (feito pela Adm. Indireta por meio 
da descentralização). Pode possuir um caráter negativo.
Obs: Existe o a previsão Legislativa dentro do Poder 
de Polícia de caráter Abstrato (geral) e Concreto (licenças, 
autorizações)
Obs: Regulamentação de Leis / Controle Preventivo / 
Controle Repressivo.
Obs: a delegação do poder de polícia é restritiva a Fiscali-
zação e Consentimento.
Obs: prescreve em 5 anos a execução de Multas aplicadas 
pelo Poder de Polícia
Obs: Os conselhos de fiscalização profissional possuem 
delegação para exercício do poder de polícia.
Obs: em casos excepcionais poderá o contraditório da 
sanção ser diferido (feito após a aplicação da sanção). 
A administração pública, no Brasil, é regida por uma série 
de princípios. Tendo em vista a natureza jurídica destes princí-
pios, leia as afirmativas a seguir.
I - Legalidade, publicidade, impessoalidade, moralidade e 
eficiência são classificadas, pela doutrina, como princí-
pios expressos da administração pública por possuírem 
previsão normativa inserta no texto da Constituição da 
República Federativa do Brasil de 1988 com aplicação 
direta ao campo do direito administrativo.
II - O princípio da eficiência da administração se aplica ao 
servidor, para efeito de sua aptidão ao cargo, durante 
o estágio probatório e ao logo do exercício de sua vida 
funcional.
III - Campanhas ou informes de órgãos públicos que apresen-
tem slogans de promoção pessoal do agente público 
violam diretamente o princípio constitucional da moralida-
de administrativa.
IV - A supremacia do interesse público é considerada, pela 
doutrina, como um princípio implícito da administração 
pública
V - Um princípio é considerado implícito ao direito administra-
tivo em razão de este ser aplicável ao campo da adminis-
tração pública, ainda que tal princípio seja próprio a um 
outro campo do direito.
26 Marque a alternativa correta:
a) Todas as afirmativas estão corretas, à exceção da III.
b) Todas as afirmativas estão corretas, à exceção da I.
c) Todas as afirmativas estão corretas, à exceção da V.
d) Todas as afirmativas estão corretas, à exceção da IV.
e) Todas as afirmativas estão corretas, à exceção da II.
Gabarito: A
Comentário: O princípio da IMPESSOALIDADE apresenta 
4 sentidos. São eles:
-Finalidade;
-Igualdade ou Isonomia;
-Impedimento ou Suspeição e
-Vedação à promoção pessoal: é aqui que se insere a 
referida conduta expressa no item III, pois o agente público age 
em imputação ao estado, não podendo tomar para si tais atos, 
autopromovendo-se.
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Portanto, sugiro que gravem esse entendimento em vez de 
ficarem discutindo com a banca e, possivelmente, não terem o 
recurso deferido.
DIRETAMENTE, atos de autopromoção violam o princípio 
da IMPESSOALIDADE.
INDIRETAMENTE, o princípioda MORALIDADE. 
27 Sobre os prazos referentes ao processo administrativo 
regido pela Lei 9.784, de 29 de janeiro de 1999, assinale 
a alternativa INCORRETA:
a) Os prazos começam a correr a partir da data da 
cientificação oficial, mas, para efeito de contagem, exclui-
se o dia da cientificação do ato.
b) Se o prazo for de um mês e o dia de início da 
contagem começar no dia 31 janeiro de 2019, o dia do 
vencimento será o dia 28 de fevereiro de 2019.
c) Inclui-se, para efeito de contagem de prazos, o dia 
do vencimento.
d) A contagem dos prazos começa na data da cientifica-
ção oficial, incluindo-se o dia do vencimento.
e) Ocorrendo motivo de força maior comprovado, 
pode-se efetuar a suspensão dos prazos.
Gabarito: D
Comentário: LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999
DOS PRAZOS
Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da 
cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo 
e incluindo-se o do vencimento. [GABARITO]
§ 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia 
útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver 
expediente ou este for encerrado antes da hora normal.
§ 2º Os prazos expressos em dias contam-se de modo 
contínuo.
§ 3º Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de 
data a data. Se no mês do vencimento não houver o dia equiva-
lente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia 
do mês.
Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente compro-
vado, os prazos processuais não se suspendem. 
Leia as afirmativas a seguir, à luz da Constituição da 
República Federativa do Brasil e da legislação infraconstitucio-
nal aplicável, no que se refere à temática do exercício do cargo 
de servidor no âmbito da Administração Pública.
I - 
II - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o 
servidor estável ocupante deste cargo ficará em dispo-
nibilidade, sendo sustada a remuneração que percebia, 
restituindo-se a remuneração na hipótese de reaproveita-
mento do servidor em outro cargo.
III - A contratação temporária feita por ente da Administração 
é matéria que depende de estipulação legal e está condi-
cionada à necessidade e ao interesse público.
IV - Servidor estável que passou a ocupar o cargo de outro 
servidor demitido e que voltou ao mesmo cargo por 
força de decisão judicial reintegratória, se estável, 
deverá ser reconduzido ao cargo de origem ou posto em 
disponibilidade.
V - A avaliação periódica é uma das formas pelas quais o 
servidor pode perder o cargo, em conformidade com lei 
complementar, sendo assegurado, no procedimento de 
avaliação, o direito a ampla defesa.
VI - Servidor da administração direta, autárquica ou fundacio-
nal que for investido no cargo de Prefeito poderá optar 
pela sua remuneração.
28 Marque a alternativa correta:
a) Todas as afirmativas estão corretas, à exceção da IV.
b) Todas as afirmativas estão corretas, à exceção da III.
c) Todas as afirmativas estão corretas, à exceção da I.
d) Todas as afirmativas estão corretas, à exceção da II.
e) Todas as afirmativas estão corretas, à exceção da V.
Gabarito: C
Comentário: ERRADO: Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou 
declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em 
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de 
serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
CERTO: Art. 37. IX – a lei estabelecerá os casos de contra-
tação por tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público;
CERTO: Art. 41. § 2º Invalidada por sentença judicial 
a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o 
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao 
cargo de origem, sem direito a indenização,aproveitado em 
outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração 
proporcional ao tempo de serviço.
CERTO: Art. 41. § 1º O servidor público estável só perderá 
o cargo: III – mediante procedimento de avaliação periódica 
de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada 
ampla defesa.
CERTO: Art. 38. Ao servidor público da administração 
direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato 
eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: II – investido no 
mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou 
função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; 
A Lei 9.784, de 29 de janeiro de 1999, trata de vários 
aspectos relacionados às nulidades, aos vícios dos atos 
administrativos, além de disposições procedimentais.
29 Leia as afirmativas a seguir e, de acordo com este diploma 
legal, marque a opção INCORRETA:
a) O agente público responsável por um ato adminis-
trativo eivado de vício de legalidade tem o dever de 
anulá-lo, havendo, ainda, a faculdade de revogação deste 
ato, respeitando-se os direitos adquiridos, por razões de 
conveniência e oportunidade.
b) Decai em 5 anos o direito da administração de anular 
atos que sejam favoráveis aos seus destinatários, sendo 
que este prazo decadencial, na hipótese de efeitos patri-
moniais contínuos, contar-se-á da percepção do primeiro 
pagamento.
c) A convalidação de decisão administrativa com 
defeitos sanáveis é um dever condicionado à não ocorrên-
cia de lesão ao interesse público e prejuízo a terceiros.
d) Aplicam-se aos processos administrativos os princí-
pios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
e) Mesmo na hipótese de reexame necessário, o ato 
administrativo decisório deve ser motivado, indicando-se 
os fatos e fundamentos jurídicos que lhe dão sustentação.
Gabarito: C
Comentário: CORRETA a alternativa “O agente público 
responsável por um ato administrativo eivado de vício de legali-
dade tem o dever de anulá-lo, havendo, ainda, a faculdade de 
revogação deste ato, respeitando-se os direitos adquiridos, por 
razões de conveniência e oportunidade.”
INCORRETA a alternativa Decai em 5 anos o direito da 
administração de anular atos que sejam favoráveis aos seus 
destinatários, sendo que este prazo decadencial, na hipótese 
de efeitos patrimoniais contínuos, contar-se-á da percepção do 
primeiro pagamento. Conforme prescreve a Lei 9.784, de 29 de 
janeiro de 1999 em seu art. 55, § 1º.
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CORRETA a alternativa “Aplicam-se aos processos 
administrativos os princípios constitucionais da ampla defesa 
e do contraditório”. Conforme prescreve a Lei 9.784, de 29 
de janeiro de 1999 em seu art. 2º : “A Administração Pública 
obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finali-
dade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralida-
de, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse 
público e eficiência”.
CORRETA a alternativa “Mesmo na hipótese de reexame 
necessário, o ato administrativo decisório deve ser motivado, 
indicando-se os fatos e fundamentos jurídicos que lhe dão 
sustentação”. Conforme prescreve a Lei 9.784, de 29 de janeiro 
de 1999 em seu art. 50, VI.
INCORRETA a alternativa “A convalidação de decisão 
administrativa com defeitos sanáveis é um dever condiciona-
do à não ocorrência de lesão ao interesse público e prejuízo 
a terceiros.” Conforme prescreve a Lei 9.784, de 29 de janeiro 
de 1999 em seu art. 55, que usa a expressão “poderão”, não 
sendo, assim, um dever. 
30 A Lei 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que trata dos 
processos administrativos, estabelece regras específicas 
de procedimento a serem adotadas quando da apuração 
de eventual infração cometida por servidor público. Em 
vista das disposições deste Diploma Legal, é correto 
afirmar que:
a) os requisitos e as restrições para o acesso às infor-
mações privilegiadas por parte de ocupante de cargo ou 
emprego da administração direta e indireta deverão ser 
estabelecidos em lei em sentido material.
b) os atos do processo devem realizar-se exclusivamen-
te na sede do órgão responsável pelo seu processamento.
c) as pessoas que não iniciaram o processo adminis-
trativo também são partes legitimadas, desde que estas 
tenham seus interesses afetados pela decisão a ser 
adotada no processo.
d) prazos prescricionais aplicam-se aosprocessos 
administrativos contra servidores, inclusive na hipótese de 
ação de ressarcimento em vista de lesão ao erário público.
e) o órgão instrutor, quando não for o competente para 
exarar decisão final, convolará o relatório feito em decisão 
final escrita.
Gabarito: C
Comentário: Letra da Lei 9.784/1999:
Art. 9 São legitimados como interessados no processo 
administrativo:
pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares 
de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito 
de representação;
aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm 
direitos ou interesses que possam ser afetados pela 
decisão a ser adotada;
as organizações e associações representativas, no tocante 
a direitos e interesses coletivos;
as pessoas ou as associações legalmente constituídas 
quanto a direitos ou interesses difusos.
Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, 
os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em 
ato normativo próprio. 
31 Sobre os elementos jurídicos da responsabilidade civil do 
Estado, assinale a afirmação INCORRETA:
a) É cabível ação de regresso manejada pela Pessoa 
Jurídica de Direito Público, na hipótese de esta ser conde-
nada a ressarcir um particular, em razão de conduta 
culposa de agente gerador de dano a terceiro.
b) Os elementos comuns da responsabilidade civil 
objetiva e subjetiva são a ação do Estado, o nexo causal 
e o dano.
c) Culpa é elemento subjetivo a ser verificado em ação 
de indenização quando se tratar de responsabilidade 
subjetiva.
d) Na ação de reparação de danos, que tem por objeto 
a conduta comissiva de um agente do Estado, é preciso 
que se comprove, além do nexo causal e dano, o elemento 
volitivo do agente do Estado.
e) Aplica-se a responsabilidade civil subjetiva do Estado 
na hipótese de dano físico em particular que estava sob 
a custódia de um agente policial, e quando a alegação 
de dano físico decorreu de conduta omissiva do referido 
policial.
Gabarito: D
Comentário: De acordo com o §6º do art. 37 da CRFB 
(As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que 
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegu-
rado o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
dolo ou culpa), o Estado responde objetivamente.
Quem responde de forma subjetiva é o agente quando em 
eventual ação de regresso. 
32 Conforme prescrições constantes na Lei 8.666, de 21 de 
junho de 1993, ao contratado pela Administração Pública 
que não executa, de maneira total ou parcial, aquilo que 
fora acordado, pode vir a ter como sanção
a) a exclusão de qualquer participação em licitação e 
impedimento de contratar com a Administração pelos 
próximos 5 (cinco) anos.
b) a declaração de inidoneidade para licitar ou contra-
tar com a Administração Pública, enquanto perdurarem 
os motivos determinantes da punição, ou até que seja 
promovida a reabilitação perante a própria autoridade que 
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que 
o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos 
resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada.
c) a suspensão temporária de participação em licita-
ção e impedimento de contratar com a Administração, por 
prazo não superior a 5 (cinco) anos.
d) a declaração de inidoneidade para licitar ou contratar 
com a Administração Pública pelo prazo de 5 (cinco) anos 
ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria 
autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida 
sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos 
prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção 
aplicada.
e) a suspensão temporária de participação em licita-
ção e impedimento de contratar com a Administração, por 
prazo não superior a 3 (três) anos.
Gabarito: B
Comentário: A. ERRADA. Inexiste a sanção de exclusão 
de participante. “(...)Em inexecução total ou parcial: ( art . 
87 da Lei n. 8.666 /93) é possível a aplicação das seguintes 
sanções: advertência, multa , suspensão temporária de partici-
par em licitação, impedimento de contratar com o Poder Público 
e declaração de inidoneidade.” (MARINELA. Fernanda. Direito 
Administrativo, ebook)
B. CERTA. “(...) Essa sanção mantém-se enquanto perdu-
rarem os motivos determinantes da punição ou até que seja 
promovida a reabilitação do licitante perante a própria autori-
dade que aplicou a sanção. A reabilitação poderá ser requeri-
da após dois anos de sua aplicação, desde que o contratado 
tenha ressarcido a Administração pelos prejuízos causados.” 
(MARINELA. Fernanda. Direito Administrativo, ebook)
“Art. 87, IV. LEI 8666 – declaração de inidoneidade para 
licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto 
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perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que 
seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que 
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contra-
tado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e 
após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso 
anterior”.
C. ERRADA. A suspensão temporária e impedimento 
de contratar será de dois anos. (“...) Na suspensão de licitar, 
somado ao impedimento de contratar com o Poder Público, 
o prazo será de até dois anos, ficando a empresa, por esse 
período, impedida de contratar com o ente que a penalizou. 
Nada impede que ela o faça com os demais entes.”(MARINELA. 
Fernanda. Direito Administrativo, ebook).
D. ERRADA. Vide letra B. A declaração de inidoneidade 
perdura nequanto perdurarem presentes os motivos determi-
nantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação 
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade
E. ERRADA. Vide letra C 
33 Sobre a organização administrativa, assinale a alternativa 
correta.
a) Diferentemente das sociedades de economia mista, 
as empresas públicas não se submetem à supervisão 
ministerial.
b) A desconcentração é o que ocorre quando há a distri-
buição interna de atividades administrativas, havendo a 
criação de nova pessoa jurídica.
c) A criação de empresas subsidiárias também depende 
de autorização legislativa, que deve ser concedida para 
a criação específica de cada entidade. Não se permite a 
autorização genérica para a instituição de subsidiárias, 
prevista desde logo na lei disciplinadora da entidade 
primária.
d) Pode o Poder Executivo ceder servidor público para 
as Organizações Sociais, desde que mantenha o ônus de 
seu pagamento.
e) As Organizações da Sociedade Civil de Interesse 
Público devem ter personalidade jurídica de direito privado 
e realizar a distribuição de lucro entre seus associados 
uma vez a cada ano.
Gabarito: D
Comentário: LEI 9637/98
Art. 14. Fica facultado ao Poder Executivo a cessão 
especial de servidor para as organizações sociais, com ônus 
para a origem. 
Direito Penal 
João Carlos, 30 anos, brasileiro, com residência transitória 
na Argentina, aproveitando-se da aquisição de material descar-
tado por uma indústria gráfica falida, passou a fabricar moeda 
brasileira em território argentino. Para garantir a diversidade da 
moeda falsificada, João imprimia notas de 50 e de 100 reais. 
Ao entrar em território brasileiro João foi revistado por policiais 
que encontraram as notas falsificadas em meio a sua bagagem. 
João foi acusado da prática do crime previsto no artigo 289 do 
Código Penal.
34 De acordo com as teorias que informam a aplicação da 
lei penal brasileira no espaço, é correto dizer que, nesse 
caso, cabe a aplicação
a) da lei argentina, em atenção à regra da territorialida-
de, uma vez que o crime fora praticado na Argentina.
b) incondicionada da lei brasileira, uma vez que o crime 
cometido atenta contra a fé pública.
c) condicionada da lei brasileira, pelo fato de a conduta 
ter sido cometida em território argentino.
d) condicionada da lei brasileira, já que a conduta 
integra dois ordenamentos jurídicos.
e) da lógica da extraterritorialidade, já que o fato ocorreu 
emterritório argentino
Gabarito: B
Comentário: INCORRETA – Trata-se de aplicação incondi-
cionada da lei brasileira.
CORRETA – Conforme estatui o art., 7, inciso I, letra B, do 
CP, os crimes contra a Fé Pública ficam sujeito à lei brasileira, 
mesmo que cometidos no estrangeiro. Nesses termos:
CP Art. 7º – Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometi-
dos no estrangeiro:
os crimes: (…) b) contra o patrimônio ou a fé pública da 
União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Municí-
pio, de empresa pública, sociedade de economia mista, autar-
quia ou fundação instituída pelo Poder Público;
Assim, o caso proposto trata-se de extraterritorialidade, 
cabendo a aplicação incondicionada a lei brasileira prevista 
no art. 7º, §1º, do CP. Nesses casos, a lei brasileira, para ser 
aplicada, não depende do preenchimento de nenhum requisito.
CP Art. 7º § 1º – Nos casos do inciso I, o agente é punido 
segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no 
estrangeiro.
INCORRETA – Trata-se de aplicação incondicionada da lei 
brasileira.
INCORRETA – Trata-se de aplicação incondicionada da lei 
brasileira.
INCORRETA – No Brasil, quanto à aplicação da lei brasi-
leira, como regra, adota-se o P. da Territorialidade, ou seja, a lei 
brasileira aplica-se aos crimes cometidos em território nacional. 
Quando há aplicação da lei brasileira aos crimes cometidos no 
estrangeiro, por meio da extraterritorialidade (incondicionada ou 
condicionada), trata-se de exceção à ao P. da Territorialidade. 
35 Sobre o crime de peculato, previsto no Código Penal, 
verifica-se que,
a) na modalidade apropriação, pode se dar em favor de 
terceira pessoa.
b) como regra, admite a aplicação do princípio da insig-
nificância, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal 
de Justiça.
c) na modalidade desvio, não admite coautoria.
d) na modalidade culposa, a reparação do dano antes 
de sentença irrecorrível reduz à metade a pena imposta.
e) na modalidade furto, é prescindível que o agente se 
valha da facilidade que lhe proporciona a qualidade de 
funcionário.
Gabarito: A
Comentário: CORRETA. De acordo com o caput do art. 
312, CP: Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor 
ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem 
a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio 
ou alheio.
INCORRETA. É justamente o contrário, vide súmula 599, 
STJ: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes 
contra a administração pública”
INCORRETA. Não há essa vedação. Nos delitos contra 
a Administração Pública é possível coautoria tanto com outro 
funcionário, quanto com um PARTICULAR (desde que este 
saiba da condição de funcionário público do agente).
INCORRETA. De acordo com o §3º, do art. 312, CP: 
(...) a reparação do dano, se precede (ou seja, se é ANTES) à 
sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é POSTE-
RIOR (ou seja, se é DEPOIS) reduz de metade a pena imposta.
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INCORRETA. O caso é de imprescindibilidade, nos termos 
do §1º, do art. 321, CP: Aplica-se a mesma pena, se o funcio-
nário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou 
bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito 
próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona 
a qualidade de funcionário. 
36 No que concerne ao crime de constrangimento ilegal (CP, 
art. 146), é correto afirmar que
a) se tipifica o crime, apenas, pela ação violenta, não 
havendo previsão legal para punição por mera grave 
ameaça.
b) qualifica o tipo a concorrência de 3 (três) ou mais 
agentes.
c) tipifica o crime a coação exercida para impedir 
suicídio, o que se explica pelo fato de o suicídio não ser 
penalmente relevante.
d) tipifica o crime a intervenção médica ou cirúrgica, 
sem o consentimento do paciente ou de seu representan-
te legal, mesmo se justificada por iminente perigo de vida.
e) se consuma quando a vítima, sem norma legal que a 
obrigue a tanto, faz ou deixa de fazer, cedendo à determi-
nação do agente.
Gabarito: E
Comentário: INCORRETA – Há sim previsão legal para 
punição por mera grave ameaça. Nos termos do Art. 146, CP 
– Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, 
ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a 
capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a 
fazer o que ela não manda (...).
INCORRETA: Trata-se de causa de aumento de pena e 
não uma qualificadora, assim como são necessárias mais de 
3 pessoas, portanto “4 ou mais”. Nesse sentido versa o Art. 
146 – § 1º, CP – As penas aplicam-se cumulativamente e em 
dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de 
três pessoas, ou há emprego de armas.
INCORRETA: Conforme ditames do Art. 146 – § 3º, CP – 
Não se compreendem na disposição deste artigo: II – a coação 
exercida para impedir suicídio.
INCORRETA: Art. 146 – § 3º, CP – Não se compreendem 
na disposição deste artigo: I – a intervenção médica ou cirúrgi-
ca, sem o consentimento do paciente ou de seu representante 
legal, se justificada por iminente perigo de vida;
CORRETA: Nesse sentido, leciona Rogério Sanches: 
“Consuma-se o crime no momento em que a vítima, constrangi-
da, faz ou deixa de fazer algo (ainda que parcialmente) contrário 
à sua vontade, obedecendo, assim, o que imposto pelo agente. 
A tentativa é perfeitamente possível (crime plurissubsistente), 
como no exemplo da vítima que, compelida violentamente a 
fazer algo, não cede à vontade do agente.” (Rogério Sanches 
Cunha – Manual de Direito Penal – Parte Especial, JusPODI-
VM, 9ª edição, 2017). 
37 Com relação à culpabilidade e suas teorias, é INCORRE-
TO afirmar:
a) A teoria normativa pura, a fim de tipificar uma 
conduta, desloca a análise do dolo ou da culpa para o 
fato típico, transformando a culpabilidade em um juízo de 
reprovação social incidente sobre o fato típico e antijurídi-
co e sobre seu autor.
b) O Código Penal vigente adota a teoria limitada da 
culpabilidade, pela qual as descriminantes putativas 
incidentes sobre a existência ou os limites de uma causa 
de justificação sempre são consideradas erro de proibição.
c) São elementos da culpabilidade, tanto para a teoria 
normativa quanto a limitada, a imputabilidade, a consciên-
cia potencial da ilicitude e a exigibilidade de conduta 
diversa.
d) Segundo a teoria psicológica idealizada por Von Liszt 
e Beling, a imputabilidade é pressuposto da culpabilida-
de, fazendo o dolo e a culpa parte de sua análise. Por 
sua vez, as teorias normativas, seja a extremada seja a 
limitada, excluem o dolo e a culpa de sua apreciação.
e) NDA
Gabarito: B
Comentário: CORRETA: A teoria normativa pura, extrema 
ou estrita surge com o finalismo penal de Hans Welzel. A 
adoção desta teoria somente é possível em um sistema finalis-
ta. É normativa pura porque os elementos psicológicos (dolo e 
culpa) que existiam na teoria psicológica-normativa da culpa-
bilidade, inerente ao sistema causalista, com o finalismo penal 
foram transferidos para o fato típico, alojando-se no interior da 
conduta. Dessa forma, a culpabilidade se transforma em um 
simples juízo de reprovação que incide entre o autor de um fato 
típico e ilícito. O dolo passa a ser natural, sem consciência da 
ilicitude. Além disso, a consciência da ilicitude que no sistema 
clássico era atual, passa a ser potencial. Portanto, os elementos 
da culpabilidade para a teoria normativa pura são, ordenados e 
hierarquicamente, os seguintes: I) imputabilidade; II) potencial 
consciência da ilicitude e III) exigibilidade de conduta diversa.
INCORRETA: O Código Penal vigente adota a teoria 
limitada da culpabilidade, pela qual as descriminantes putati-
vas incidentes sobre a existência ou os limites de uma causa 
de justificação sempre são consideradas erro de proibição. 
Para a teoria limitada da culpabilidade (que tem os mesmos 
elementos da teoria normativa pura) as descriminantes putati-
vas podem ser erro de tipo (Art. 20, §1, CP) ou erro de proibição 
(Art. 21,CP).Na verdade, é para a teoria normativa pura que as 
descriminantes putativas são sempre erro de proibição (isenta 
de pena ou diminui a pena), e é neste ponto que se diferenciam.
CORRETA: A distinção entre a teoria normativa pura e a 
teoria limitada da culpabilidade reside unicamente no tratamen-
to das descriminantes putativas (vide comentário acima).
CORRETA: Para Listz e Belling (teoria clássica da conduta) 
o pressuposto fundamental da culpabilidade é a imputabilidade, 
compreendida como a capacidade do ser humano de entender 
o caráter ilícito e determinar-se de acordo com ele. A culpabili-
dade é o vínculo psicológico entre o sujeito e o fato típico e ilícito 
por ele praticado. Além disso, o dolo é normativo, i.é, guarda em 
seu interior a consciência da ilicitude. Já para a teoria normati-
va, o dolo é natural, sem consciência da ilicitude e é analisado 
na conduta. 
38 Com relação às medidas de segurança, marque a alterna-
tiva INCORRETA.
a) As medidas de segurança podem ser detentivas 
(internação) ou restritivas (tratamento ambulatorial). E 
conforme entendimento do STF, a melhora do quadro 
psiquiátrico e clínico do paciente autoriza o juízo de 
execução ou juiz que sentenciou a determinar proce-
dimento de desinternação progressiva em regime de 
semi-internação.
b) O inimputável que comete uma conduta típica e ilícita 
deve ser absolvido.
c) O semi-imputável que pratica uma conduta típica, 
ilícita e culpável deve ser condenado.
d) As medidas de segurança são de internação em 
hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, 
em outro estabelecimento adequado e de sujeição a trata-
mento ambulatorial. Caso o fato previsto como crime seja 
punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a trata-
mento ambulatorial.
e) Há entendimento do STF no sentido de que a medida 
de segurança deve perdurar enquanto não haja cessado 
a periculosidade do agente, limitada, contudo, ao período 
máximo de 30 (trinta) anos.
Gabarito: A
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Comentário: INCORRETA: Nos termos do artigo 97, do 
Código Penal, as medidas de segurança podem ser de interna-
ção e de tratamento ambulatorial. Por outro lado, as questões 
relativas à execução das medidas de segurança cabem ao juiz 
da execução. Especificamente quanto à desinternação progres-
siva, o entendimento do STF é explícito e pacífico no sentido 
de que cabe ao juiz de execução determiná-la. A assertiva 
contida neste item está errada ao dizer que cabe tanto ao juiz da 
execução quanto ao juiz sentenciante decidir acerca do tema.
CORRETA: Uma vez constatada a inimputabilidade do réu, 
impõe-se a sua absolvição, nos termos do artigo 386, inciso VI, 
do Código de Processo Penal. Trata-se de absolvição imprópria, 
uma vez que se aplica uma espécie de sanção penal (medida 
de segurança) ainda que se absolva o réu. Registre-se que a 
inimputabilidade é uma hipótese de isenção de pena prevista 
no artigo 26 do Código Penal, conforme previsão expressa no 
dispositivo mencionado do CPP.
CORRETA: O semi-imputável é aquele que tem a capaci-
dade de autodeterminação e de entendimento reduzida, mas 
responde, ainda que de forma mitigada em razão da culpabi-
lidade reduzida, pelo delito praticado. Com efeito, nos termos 
do parágrafo único, do artigo 26, do Código Penal, que trata da 
diminuição da pena nos casos em que o crime é praticado por 
semi-imutável: “A pena pode ser reduzida de um a dois terços, 
se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou 
por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não era 
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento”.
CORRETA: Nos termos explicitados no inciso I, do artigo 
96, do Código Penal, as medidas de segurança são internação 
em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, 
em outro estabelecimento adequado. Por sua vez, de acordo 
o artigo 97 do Código Penal, “... o fato previsto como crime for 
punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento 
ambulatorial”.
CORRETA: A assertiva descrita neste item corresponde 
exatamente ao entendimento do STF. Neste sentido, veja-se o 
julgado da Corte no HC nº 97621/RS, Segunda Turma, da Relato-
ria do Ministro Cezar Peluso, publicado no DJe de 26/06/2009: 
“(...) 2. A medida de segurança deve perdurar enquanto não 
haja cessado a periculosidade do agente, limitada, contudo, ao 
período máximo de trinta anos. (...)”. 
39 Em relação aos crimes contra o patrimônio, assinale a 
alternativa correta, de acordo com entendimento majori-
tário na doutrina e jurisprudência dos tribunais superiores.
a) Tadeuzinho, menor, subtraiu uma bicicleta de alto 
valor comercial. Após pintá-la, vendeu-a para Espertinhus, 
contando a respeito da origem ilícita do objeto. Nessa 
hipótese, não está configurada a receptação, porque o 
tipo penal exige que a coisa adquirida seja produto de 
crime anterior e não de ato infracional, como é o caso.
b) Astolfo, proprietário de um açougue clandestino, 
adquiriu, para vender em seu estabelecimento comercial, 
diversos bois abatidos, que deveria saber serem produto 
de subtração. Carneiro Ticiani, agropecuarista, nesta 
condição, adquiriu uma carga de gado nelore, que deveria 
saber ser produto de furto. Este responderá pelo crime 
de receptação de animal semovente de produção, com 
pena de reclusão de 02 a 05 anos e multa. Aquele respon-
derá pelo crime de receptação qualificada, com pena de 
reclusão de 03 a 08 anos e multa.
c) Ligeirinhus subtraiu a bolsa de Maria Sussa, 
enquanto ela dormia, em um ônibus interurbano. Assim 
agindo, praticou o crime de roubo mediante violência 
imprópria, porque se aproveitou de situação na qual a 
vítima não possuía qualquer capacidade de resistência.
d) Folgadus, imputável, subtraiu o talão de cheques 
de seu pai, 59 anos, preencheu uma cártula, assinou-a e 
efetuou vultosas compras em estabelecimento comercial. 
Folgadus não responde, em tese, por nenhum crime, em 
função da regra de imunidade absoluta, prevista no artigo 
181 do Código Penal.
e) Santina, 60 anos, conheceu Larapius pela internet, 
passando a manter com ele relacionamento amoroso. 
Alegando dificuldades financeiras, Larapius pediu que 
Santina depositasse para ele elevada quantia em dinheiro, 
para que pudesse ir até ela. Após o depósito, o perfil da 
rede social foi desativado e Santina descobriu que tinha 
sido vítima de um scam amoroso. A conduta de Larapius 
se amolda ao crime de estelionato majorado, por ter sido 
praticado contra idosa.
Gabarito: E
Comentário: INCORRETA: A conduta de subtrair a bicicleta 
subsume-se ao tipo penal do crime de furto, previsto no artigo 
155 do Código Penal. Ainda que o autor do delito seja menor 
de idade e, portanto, isento de pena, pune-se o autor da recep-
tação, prevista no artigo 180 do Código Penal, nos termos do 
disposto no § 4º, do referido dispositivo legal. Embora a sua 
conduta seja considerada ato infracional análogo a crime, não 
fica descaracterizado o crime de receptação praticado pelo 
receptador. O que fica afastada do tipo penal sob exame é a 
aquisição ou o recebimento de coisa que saiba proveniente de 
contravenção penal.
INCORRETA: Tanto a conduta de Astolfo quanto a de 
Carneiro Ticiane subsumem-se ao tipo penal do artigo 180-A, do 
Código Penal, configurando o crime de “receptação de animal”.
INCORRETA: Não se trata de crime de roubo, mas de crime 
de furto. Não foi o agente que praticou a violência imprópria de 
modo a tornar impossível a resistência da vítima, nos termos da 
parte final do artigo 157 do Código Penal. No presente caso, o 
agente subtraiu a coisa aproveitando-se do estado inconsciên-
cia da vítima.
INCORRETA: O agente praticou crime de estelionato 
contra o estabelecimento comercial, uma vez que a sua conduta 
se subsume ao tipo penal do artigo 171 do Código Penal, já 
que obteve para si vantagem ilícita, em prejuízo alheio – do 
estabelecimento comercial – induzindo em erro o representante 
do estabelecimento

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