APRESENTAÇÃO ASTEROIDES

Prévia do material em texto

ASTEROID DAY 2019
https://asteroidday.org/
Evento de Tunguska 30/06/1908
Johannes Kepler
Kepler publica, em 1596, o texto “Inter Jovem et Martem Interpossui Planetam”
Marco inicial para a descoberta dos asteroides
Titius Von Wittenburg
Relação matemática para descrever as distâncias dos planetas conhecidos em relação ao Sol (1766).
Johann Elert Bode
Segundo Bode, estaria faltando um planeta a cerca de 2.8 U.A
Confirmação da progressão de Titius com a descoberta em 1781, de Urano.
Giuseppe Piazzi
Criação da polícia celeste para a descoberta do “planeta ausente”
Giuseppe Piazzi e a descoberta do primeiro asteroide em 1801.
Carl Friedrich Gauss
Método de Gauss para a previsão de órbitas
Magnitude muito baixa
Seria Ceres o planeta ausente??
Descoberta de outro corpo em 1802 (Pallas)
William Herschel
Descoberta de outros corpos na região
Denominação de Asteroide – quase- estrela
Asteroides – restos de um planeta ?
Hipóteses
Ao longo do séc. XIX, dezenas de outros asteroides foram descobertos;
Abandono da hipótese planetária (3Juno e 4Vesta)
Abandono da hipótese do planeta fragmentado;
A influência de Júpiter.
Arquivo CAILA
Retomada dos Estudos
Surgimento da astrofísica e espectroscopia direcionou as pesquisas para outras áreas
Era moderna no estudo de asteroides “Physical Studies of Minor Planets”
Importância no conhecimento da formação do Sistema Solar
Em 1983, lançamento do satélite IRAS (INFRARED ASTRONOMICAL SATELLITE)
Finalmente, Oque são??
Resíduos de material deixado para trás da formação do Sistema Solar. A forte gravidade de Júpiter teria impedido o agrupamento desse material
Objetos rochosos e/ou metálicos, sem atmosfera, que orbitam o Sol. A maioria entre 2 e 5 U.A do Sol.
Alguns números
Concentração elevada de Asteroides “pequenos”. Existem 26 asteroides conhecidos com mais de 200 Km de diâmetro.
Não sabemos quantos asteroides existem, Várias centenas são descobertos todos os anos. Atualmente, cerca de 70 mil têm denominação definitiva
Dos asteroides conhecidos, o tamanho varia entre cerca de 500 Km à outros com dezenas de metros (próximos à Terra)
Dos asteroides com mais de 100 Km, já conhecemos cerca de 99 %.
No intervalo de 10 a 100 Km, já foram catalogados a metade
Conhecemos poucos Asteróides de pequeno tamanho. Estima-se que existam mais de 1 milhão nessa faixa de dimensão.
Os maiores Asteroides conhecidos
2Pallas – 498 Km
4Vesta – 468 Km
10 Hygieia – 407 Km
 Ceres
Até 2006, 1Ceres era o maior asteróide conhecido com 950 Km
Com o surgimento da definição de planeta-anão, ao qual foi incluído devido as suas características
A massa dos asteroides
A massa total de todos os asteroides formaria um corpo hipotético com cerca de 1500 Km de diâmetro
A rotação de um asteroide 
As observações na variação do brilho permitem inferir sobre sua forma e características rotacionais
A missão Galileu
29 de outubro de 1991 – Superfície do 951 Gaspra. Primeira imagem “não-estrelar”
A superfície dos Asteroides
Camada de poeira fina - regolito
Localização das órbitas – Cinturão de Asteroides
A maioria estão entre 2,3 e 3,2 U.A
Correspondem a 90% dos asteroides
Distribuição não homogênea 
Kirkwood Gaps
Cinturão Principal
Seguem órbitas estáveis, ligeiramente elípticas com período de 3 a 6 anos.
Classificação dos Asteroides
Os asteroides são classificados segundo a qualidade de luz que refletem e de acordo com a sua composição química. Destacam-se 3 tipos principais:
- Tipo C 
carbonáceos, somam 75% do total de asteroides. Situam-se nas regiões exteriores da cintura principal e contêm abundantes argilas e minerais hidratados. 
- Tipo S 
somam 17% do total, abundam mais na parte interior da cintura principal e apresentam uma composição rochosa. 
- Tipo M
metálicos, são mais escuros q os do tipo S, orbitam no centro da cintura e são compostos sobretudo de ferro e níquel.
NEAs – Near Eath Asteroids
NEOs – Near Earth Objects
Asteroides que estão fora do cinturão principal e, cruzam as órbitas dos planetas interiores.
Riscos de impacto
NASA SCOUT
https://cneos.jpl.nasa.gov/
https://www.nasa.gov/content/nea-scout
PHAs – Potentially Hazardous Asteroids
Para ser considerado um PHA
Cruzar a órbita da terra a uma distância menor ou igual a 0,05 U.A
Diâmetro maior que 100 m
Asteroides Troianos
Família de Asteroides do Cinturão Principal
Famílias de Hirayama
Agrupamentos isolados- provavelmente restos de fragmentação de corpos maiores
Objetos Transnetunianos – Cinturão de Kuiper
Nomenclaturas
Asteroide
Meteoro
Meteorito
Meteoróide
Chuva de Meteoros
Bólido 
FireBall
https://www.youtube.com/watch?v=kzAZ62d23n4
https://www.youtube.com/watch?v=3xsieVk7HJI
https://www.youtube.com/watch?v=fBLjB5qavxY
https://www.youtube.com/watch?v=tq02C_3FvFo
Cratera Barringer - Supõe-se que foi formada há aproximadamente 50 mil anos por um meteorito de aproximadamente 50 metros a 40 mil km/h com a força de uma bomba de hidrogênio, deixando uma cratera de pouco mais de um quilômetro de diâmetro e 200 metros de profundidade
Cratera Chicxulub
99942 Apophis
450 m de diâmetro
2004 - probabilidade pequena (até 2,7%) de que ele poderia atingir a Terra em 2029.
 Observações adicionais melhoraram as predições e eliminaram a. Esta possibilidade mantém o asteroide no nível 1 da escala de impacto de Turim até agosto de 2006. 
Ele quebrou o recorde de maior nível na escala de Turim, estando, por um espaço curto de tempo, no nível 4, antes de ser rebaixado.
Escala de Turim
Ann Hogdes
Em 1954, enquanto dormia em seu quarto, Hodges foi subitamente atingida por um projétil. Inicialmente, pensou-se que se tratava do pedaço da fuselagem de um avião — embora alguém tenha considerado até mesmo um ataque soviético à época. Entretanto, após um geólogo do governo ter sido enviado até a pequena Sylacauga, no estado do Alabama (EUA), constatou-se: Ann havia sido a primeira vítima de um meteorito registrada pela História
Meteoritos
Micrometeoritos
Bendegó
Descoberta 1874
A pedra mede aproximadamente 2,20 metros por 1,45 metros e 58 centímetros e tem um peso de 5 360 quilos. 
Tem formato achatado, parecendo uma sela. Um extremo do meteorito foi cortado para análise, 
Determinando-se a sua composição de ferro e 6,5% de níquel com outros elementos em pequena quantidade.
Missões Recentes – Hayabusa 2
Hayabusa 2 é uma espaçonave robótica da Agência Espacial do Japão, JAXA, com a missão de recolher amostras de material do asteroide 162173 Ryugu e enviá-las à Terra para análise
Lançamento:  3 de dezembro de 2014. Depois de 3,5 anos viajando 3,2 bilhões de quilômetros através do espaço, a nave espacial chegou oficialmente ao asteroide em 27 de junho de 2018.
Chegada: Dezembro de 2020
Missões Recentes – OSIRIS-REx
Lançamento: 8 de setembro de 2016. 
A missão consiste em estudar e coletar amostras do asteroide 101955 Bennu, um asteroide carbonáceo, chegando a Terra de volta em 2023.
https://twitter.com/OSIRISREx
https://www.youtube.com/watch?v=7IQDxm9oQWY
Missão Hera
Lançamento: 2022
https://www.youtube.com/watch?v=uIKpSKZ5HAs
SONEAR
A BRAMON é uma organização sem fins lucrativos cuja missão é desenvolver e operar uma rede para o monitoramento de meteoros, com o objetivo de produzir e fornecer dados científicos à comunidade através da análise de suas capturas, que são realizadas por estações de monitoramento. Desta forma, ela visa figurar como a maior rede de monitoramento de meteoros do hemisfério sul e entre as maiores do mundo, além de tornar-se uma referência como uma rede que alia a qualidade ao uso de equipamentos acessíveis e de baixo custo.