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Ambiente Cirúrgico e Instrumentação Cirúrgica

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Ambiente Cirúrgico e Instrumentação Cirúrgica:
CAMPO DE AÇÃO: 
1) GERAL 
2) ESPECIAL (torácica, oftálmica, bucomaxilofacial etc)
PORTE DA CIRURGIA: 
1) PEQUENO: Exodontias.
2) MÉDIO: Cistos, tumores.
3) GRANDE: Traumas maxilofaciais.
PRESENÇA DE MICRORGANISMOS:
1) LIMPA: Cirurgia que consegue com antissepsia remover todos as formas de microrganismos. Ex: de acesso externo
2) Potencialmente contaminada: A maioria das cirurgias são, uma vez que a orofaringe e a nasofaringe têm contato com a cavidade bucal que pode contaminar a cavidade oral, a qual foi realizada a antissepsia.
3) Contaminada: São as cirurgias que realiza intervenção em áreas com corpo estranho. Ex: Paciente que levou o tiro e possui projetil de arma de fogo.
4) Infectada: São as cirurgias que já apresenta infecção (pus).
ÉPOCA DE REALIZAÇÃO: 
1) Eletiva: A maioria das cirurgias odontológicas. É possível programar quando será feita e como será. A cirurgia tem menor risco de erros. 
2) Urgência: O paciente não apresenta risco de morte, mas deve ser realizada de forma breve para minimizar as sequelas estéticas e funcionais. Ex: Trauma de mandíbula, trauma de maxila. 
3) Emergência: O cirurgião tem que intervir rapidamente caso contrário o paciente vai a óbito. Ex: Hemorragias, infecções, casos de obstrução de vias aéreas. 
Ambiente Cirúrgico: 
A grande dificuldade para cirurgia em ambiente ambulatorial é o transporte das condições ideais de biossegurança. 
Conceito: centro cirúrgico é a unidade hospitalar onde se realizam as intervenções cirúrgicas e é constituído por área onde são concentrados salas, equipamentos e materiais utilizados pela equipe cirúrgica, bem como pelo pessoal responsável pelos serviços auxiliares. 
Sala cirúrgica constitui um dos componentes do centro cirúrgico, local onde efetivamente se consuma o ato cirúrgico.
ZONAS DO CENTRO CIRÚRGICO:
1) Zona de Proteção: vestiários masculinos e femininos. 
2) Zona Limpa: sala de equipamentos, sala de depósito de materiais. 
3) Zona Estéril: sala de cirurgia, sala de esterilização. 
CIRCULAÇÃO PELO CENTRO OU AMBULATÓRIO CIRÚRGICO:
A circulação deve ser mínima para evitar o alastramento de microrganismos; 
O material usado deve ir direto para o expurgo;
Sala de cirurgia: área de circulação do anestesista, área de circulação com vestimenta estéril; 
EQUIPAMENTOS DA SALA DE CIRURGIA: 
Mesa cirúrgica / cadeira odontológica 
Mesas de material
Lâmpada cirúrgica adequada e móvel 
Cesto de lixo 
Aspirador de campo 
Aparelho de anestesia 
Monitor e desfibrilador cardíaco 
Foco de luz auxiliar
Instrumentação Cirúrgica:
Equipe cirúrgica: 
1. Cirurgião: Responsável pelo ato operatório.
2. Primeiro assistente: Auxiliar o cirurgião, providenciar para que cheguem à sala o paciente, o prontuário e os exames.
3. Segundo assistente;
4. Instrumentador: Responsável pelo instrumental.
Entregar o instrumento com presteza
Sincronizar tempos e ações com o cirurgião e assistente 
Fazer pedidos à circulante 
5. Anestesista;
6. Circulante ou enfermeira de sala: Cabe o atendimento pronto e eficiente aos pedidos do instrumentador.
Jamais deverá abandonar a sala de cirurgia.
Montagem da mesa: Ato de dispor os instrumentos cirúrgicos, em ordem lógica sobre a mesa auxiliar, de forma a racionalizar e tornar mais eficiente o trabalho da equipe.
Se ligue: Todo instrumento perfurocortante deve estar com a ponta voltada para a mesa cirúrgica. 
Instrumental cirúrgico: 
a) Diérese: bisturi, tesouras 
b) Hemostasia: pinças Halsted, Kelly 
c) Preensão: pinça de Allis, Collin
d) Separação: Afastadores de Minnesota
e) Síntese: porta-agulhas, agulhas
 f) especiais: fórceps 
CONDUTAS NO CENTRO CIRÚRGICO: A paramentação corresponde à troca das vestes rotineiras por vestimentas adequadas (pijama cirúrgico, gorro, máscaras e propés), antes do ato cirúrgico, pela equipe cirúrgica, seguida da utilização de luvas de borracha para proteção de mãos e punhos, sendo estes acessórios previamente esterilizados. 
1) Vestuário: troca de roupa por pijama cirúrgico ou avental próprio, EPI, sapatos fechados e propé.
2) Retirar pulseiras, brincos, anéis e relógio. 
3) Lavagem das mãos: A lavagem das mãos e antebraços visa remover a flora de transitória e parte da flora permanente da pele, além de resíduos aí existentes, diminuindo, assim, o risco de infecções. 
Deve ser feita com antisséptico de amplo espectro, que é o sabão de iodo (PVPI) ou clorexidina.
A escovação das mãos deve ser feita quando o cirurgião já está com pijama cirúrgico, sapato fechado, máscara e óculos de proteção.
Técnica de lavagem das mãos: é feita da área mais contaminada para a menos contaminada. Deve levar em torno de 5 a 10 min. 
1) Pontas de dedos (90% dos microrganismos estão presente) 
2) Palma da mão 
3) Dorso da mão 
4) Região entre os dedos
5) Repetir todos os passos na outra mão 
6) Escovar o antebraço, primeiro a face interna e depois a externa (sempre do punho para o cotovelo) 
7) Repetir a lavagem do antebraço no outro
8) Realizar o enxague da mão e do antebraço de cima para baixo
9) Deixar escorrer a água 
10) Secar na toalha estéril presente no kit cirúrgico
AVENTAIS OU CAPOTES: 
Finalidade → barreira 
Comprimento
Mangas longas
KIT CIRÚRGICO: 
02 toalhas de papel 
02 aventais cirúrgicos 
01 campo de mesa 
02 protetores de cabo 
Protetor para o refletor 
01 campo fenestrado para o paciente 
 É no bloco cirúrgico que o paciente comparece em busca da saúde orgânica e é no mesmo ambiente que um profissional, de mais alta qualificação teórica, técnica e ética, é forjado com a finalidade insubstituível de bem fazer com as mãos e melhor servir de coração.

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