Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PEIM Curso: Procedimento Estético Injetável para Microvasos Prof. Dra. Fernanda Viaro Profa. Naia Siqueira PEIM: Princípio agentes esclerosantes injetados na luz do vaso lesão do endotélio exposição do colágeno da parede agregação plaquetária reação fibrótica parietal oclusão e reabsorção do vaso ENDOTÉLIO DISFUNÇÃO ESTÉTICA as telangiectasias ou vasinhos se formam na pele porque as vênulas recebem uma maior quantidade de sangue, e para acomodar este sangue extra se dilatam e ficam visíveis DISFUNÇÃO ESTÉTICA Vasos superficiais muito evidentes Microvasos, telangiectasias, varizes primárias => tendência hereditária (70%) Etiologia: - alteração da parede do vaso - incompetência valvar - fístulas na microcirculação CEAP: classificação clínica, etiológica, anatômica e fisiopatológica Classificação de Francischelli TELANGIECTASIAS: Classificação quanto ao formato linear arborizada aracniforme papular Goldman MP, 1995 TELANGIECTASIAS: Classificação para tratamento SIMPLES: sem comunicação COMBINADAS: se comunicam com veias matrizes => drenam para circulação superficial e/ou profunda Kasuo Miyake, 2003 SIMPLES => irresponsivas ao tratamento => consideradas COMBINADAS TELANGIECTASIAS: Classificação para tratamento Spider vein: manobra de esvaziamento da rede por compressão => identificar se telangiectasia é simples ou combinada. http://www.angiologista.com/microcirurgia_varizes.htm Veia matriz liberada => reaparece Compressão da entrada => diminuição dos vasinhos Tipo I ou IVIPE: insuficiência venosa de importância, predominantemente, estética. telangiectasias e microvasos CLASSIFICAÇÃO DE FRANCISCHELLI Tipo II ou IVIFE: Insuficiência venosa funcional e estética. microvarizes/veias reticulares CLASSIFICAÇÃO DE FRANCISCHELLI Tipo III ou IVFA: Insuficiência Venosa Funcional Assintomática. CLASSIFICAÇÃO DE FRANCISCHELLI varizes Tipo IV ou IVFS: Insuficiência Venosa Funcional Sintomática. varizes CLASSIFICAÇÃO DE FRANCISCHELLI Tipo II e IV Tipo I e III TIPOS COMBINADOS Tratar o funcional Tratar o estético PARA CONSOLIDAR A DEFINIÇÃO MICROVARIZES: veias dilatadas de fino calibre (2 a 4mm) e de localização subcutânea. MICROVASOS/TELANGIECTASIAS: capilares de fino calibre (1mm), avermelhados ou azulados, e de localização dérmica. OUTROS PROCEDIMENTOS para microvasos LIP: Luz intensa pulsada LASER Nd-YAG PEIM VANTAGENS BAIXO CUSTO SESSÕES REALIZADAS EM CONSULTÓRIO RETORNO ÀS ATIVIDADES NORMAIS RAPIDAMENTE CONTRA-INDICAÇÃO doença arterial periférica antecedente de TVP Diabetes descompensado Alérgicos (sem anestésico) Processo infeccioso Doenças graves (insuficiência renal, hepática e cardíaca) patologia oncótica ativa e de sobreaviso Gestação (período varicogênico por excelência) Ulloa D, 1999 MATERIAIS EPIs Seringas (5, 3 ou 1ml) Agulha 30 1/2G Algodão/gaze Álcool ou clorexidine Micropore ou blood stop Agente esclerosante ESCLEROSANTES OSMÓTICOS: Glicose hipertônica DETERGENTES: Polidocanol, Ethanolin IRRITANTES QUÍMICOS: Glicerina cromada ESCLEROSANTES OSMÓTICOS solução hipertônica => célula endotelial desidrata => lesão => colaba vaso ação: de 30min a 4 dias nutriente viscoso não-alergênico armazenamento: t° ambiente Glicose 50 e 75% ESCLEROSANTES DETERGENTES tipo espuma agem na estrutura lipídica da membrana da célula endotelial => lesão muito potentes e fluidos (+ complicações) Polidocanol e Ethanolin MÉTODOS PARA DIMINUIR A DOR Pé, tornozelo e interno de joelho trocar a agulha com frequência interromper a injeção quando observar extravasamento acrescentar lidocaína (pouco efeito e ↑ chance de alergia) tópico – não tem efeito ↓ temperatura: - local (vasoconstricção) 1,5min. - do esclerosante (equipamento/cilindro -40°C/gelo seco) crioescleroterapia PROTOCOLO/Técnica: Geral Avaliação ortostática e em decúbito tendência a hiperpigmentar, diabetes, coagulação, contraceptivo, terapia hormonal, antibiótico - hemossiderina Termo de consentimento Fotografia Antissepsia com álcool 70% ou clorexidine Aplicação lenta (0,1 a 0,3ml/punção) – visual Compressão pontual (evitar equimose) Micropore ou blood stop (remover após 2h) PROTOCOLO: duração e frequência 1x por semana alternando as regiões 3 a 10 sessões (avaliação e resposta) ORIENTAÇÕES PÓS-PROCEDIMENTO: prescrição domiciliar NÃO FAZER EXERCÍCIO DE IMPACTO – 1 semana/enquanto tratamento EXERCÍCIO LEVE – após 2 dias NÃO TOMAR SOL – equimoses/roxos SE EDEMA – meia de compressão COMPLICAÇÕES Necrose cutânea nos locais das punções Microembolização Reações alérgicas Edema Hiperpigmentação Coágulos – vasos de calibre maior (punção) Miyake H et al. 1976 Necroses cutâneas nos locais das injeções. substâncias esclerosantes injetadas fora da luz dos vasos (derme ou subcutâneo), em pequenas quantidades, provocam ulcerações mínimas. injetados com pressão/fluxo excessiva podem promover o refluxo desta substância para o sistema arteríolo-capilar levando a necroses extensas. ERRO TÉCNICO NA INJEÇÃO COMPLICAÇÕES Eletice Correa, 2003 Necroses cutâneas nos locais das injeções. Superficiais: cremes para regeneração tecidual (vita A e D, Aloe Vera, óxido de zinco) Profundas: enzimas proteolíticas (Fibrase e Papaína) COMPLICAÇÕES Como tratar Microembolização Esclerosante tipo “espuma” (detergente- polidocanol), menos viscoso e forma microêmbolos de ar => enxaqueca (patência do forame oval). NÃO OCORRERÁ – esclerosante glicose COMPLICAÇÕES Reações alérgicas Embora seja raríssimo, sempre que se injeta um agente esclerosante (exceto a glicose) corre-se o risco de alguma reação (literatura - publicação de casos fatais). Miyake H et al. 1976 NÃO OCORRERÁ – esclerosante glicose COMPLICAÇÕES Edema Duração: 2 a 7 dias Tratamento do pé e tornozelo (menor volume e maior nº sessões) Grande quantidade de telangiectasias na mesma sessão ou vasos maiores Correia Eletice, 2003 Repouso Meia elástica COMPLICAÇÕES Hiperpigmentação A degradação da hemoglobina, do sangue extravasado ou do trombo recém-formado, leva à deposição de hemossiderina. Miyake H et al. 1976 PODEMOS TRATAR COM DESPIGMENTANTE COMPLICAÇÕES Hiperpigmentação Ácido kójico 4% Ácido fítico 1% Ácido glicólico 8% Creme não iônico y Despigmentante: inibidor de tirosinase vita C, ácido kójico, fítico, arbutin Adsorvente da melanina: Antipolon Esfoliante: retirar as camadas superficiais ácido retinóico e AHA COMPLICAÇÕES Como tratar Arbutin 1% Antipolon 4% Vita C 4% Creme não iônico • 1 a 2x/dia, evitar sol por 2 meses Por que voltam? 1. PRESSÓRICA: interrupção de veias funcionalmente normais (subderme visível)=> sobrecarga pressórica => angiogênese 2. HIPERMETABÓLICA: ↑↑↑ volume ou pressão => extenso processo inflamatório perivascular => angiogênese 3. HORMONAL: estrogênio 4. TENDÊNCIA 5. TELANGIECTASIAS comunicam com veia matriz NEOANGIOGÊNESE Pesquisa com 232 médicos Condutas e opiniões divergem: EXERCÍCIO,SOL, HONORÁRIOS (R$100 a 200) COMPRESSÃO (Cochrane,2008) Não há treinamento na residência (? Exclusividade médica) Maioria não usa nada pra dor Usam aparelhos para visualizar (Duplex Scan, Fleboscópio) J Vasc Bras. Figueiredo M, 2013 y LITERATURA 35 mulheres Antes e após procedimento (jejum) Variação de 42mg/dl Belczack CEQ, 2004 y LITERATURA Glicose 50% diabéticos compensados Estresse X dor X cortisol CONDIÇÃO INESTÉTICA: telangectasias e microvasos ESCLEROSANTE GLICOSE 50 A 75% ATÉ 10ML GLICOSE/SESSÃO BIOMÉDICO ESTETA HABILITADO CLÍNICA COM RT E ALVARÁ SANITÁRIO (procedimentos injetáveis) Brasília, 2015 y NORMATIVA RESULTADOS Queiroz, T. 2015 RESULTADOS Queiroz, T. 2015 RESULTADOS Queiroz, T. 2015
Compartilhar