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BIOMECÂNICA DOS MOVIMENTOS NO BASQUETE

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BASQUETEBOL
BARREIRAS-BA
2020
SUMÁRIO
CONCEITO
ANALISE BIOMECANICO DO GESTO MOTOR
ANÁLISE BIOMECÂNICA DO MOVIMENTO ARREMESSO DE LANCE LIVRE DO BASKETBALL:
FASE PREPARATÓRIA OU DE CONTRA-MOVIMENTO
FASE PRINCIPAL OU PRODUÇÃO DE FORÇA
FASE FINAL, RECUPERAÇÃO
LESÕES MUSCULO ESQUELÉTICA
PREVENÇÃO DE LESÃO 
PARTICIPAÇÃO DA FISIOTERAPIA DESPORTIVA
REFERENCIAS 
1. CONCEITO
O Basquete surgiu nos Estados Unidos, em 1891, no Instituto de Springfield, Massachusetts. No Brasil, sua história iniciou-se em 1896, sendo o primeiro país da América do Sul a reconhecer essa modalidade, introduzida pelo missionário americano Auguste F. Shaw, no colégio Mackenzie. É um esporte olímpico, praticado em quase todo mundo e nos últimos anos, teve sua popularidade aumentada por meio da National Basketball Association (NBA) e também por meio da divulgação pelos veículos de comunicação (DUARTE, 2013).
O número de praticantes de basquete tanto masculino quanto feminino no esporte é bem elevado, não só como profissionais, mas também como amadores. No meio profissional, a necessidade de vitórias e resultados nos esportes de alta competitividade e as consequências do excesso de treinamentos e competições, condições indispensáveis para se atingir o ápice esportivo, refletem um número crescente de lesões do aparelho locomotor nos atletas de alto nível, cujas causas supostamente podem ser atribuídas à ausência de medidas preventivas em competições.
O basquete, esporte de alto impacto, quando competitivo obriga a treinamentos intensos e prolongados, gerando grande número de lesões mioarticulares e tendinosas. Essa modalidade esportiva envolve esforços intensos e breves, exigindo grande movimentação e coordenação. Apresenta alta incidência de lesões, causadas por frequentes saltos, aterrissagens, mudanças de direção, pivoteios e contato físico característicos de sua prática (NETO, 2013).
2. ANALISE BIOMECANICO DO GESTO MOTOR 
A biomecânica é a base da função músculo-esquelética. Os músculos produzem forças que agem através do sistema de alavancas ósseas. O sistema ósseo ou move-se ou age estaticamente contra uma resistência. O arranjo de fibras de cada músculo determina a quantidade de força que o músculo pode produzir e o comprimento no qual os músculos podem se contrair. Dentro do corpo, os músculos são as principais estruturas controladoras da postura e do movimento. Contudo, ligamentos, cartilagens e outros tecidos moles também ajudam no controle articular ou são afetados pela posição ou movimento.
Os Movimentos: 
Disponibilizaremos especificamente os movimentos mais influentes de um jogador que pratica basquete.
São eles:
Abdução e adução
Flexão e extensão
Movimentos de circundução
Movimentos de rotação
Flexão plantar
Pronação e supinação
Depressão e elevação (Ombro)
Flexão lateral e redução (Espinha)
Punho e mão (Flexões)
2.1 ANÁLISE BIOMECÂNICA DO MOVIMENTO ARREMESSO DE LANCE LIVRE DO BASKETBALL: 
O arremesso do lance livre dura em torno de 2 segundos sendo a maior parte do tempo responsável pela preparação do lançamento e a menor parte do tempo pelo lançamento. A articulação do ombro realiza uma flexão durante todo o arremesso. A articulação do cotovelo realiza um movimento de flexão e, posteriormente, de extensão. A articulação do punho realiza uma extensão e posteriormente uma flexão. Cinco fases foram propostas com base no padrão do deslocamento das articulações do ombro, cotovelo e punho, na performance do arremesso de lance livre: preparação; elevação da bola; estabilidade; lançamento; inércia (LIMA, 2007).
2.2 FASE PREPARATÓRIA OU DE CONTRA-MOVIMENTO 
Esta fase começa com o jogador em uma posição direta, a bola é mantida com a ponta dos dedos. O cotovelo da mão de lançamento deve ser flexionado em um ângulo o mais próximo possível de 90 graus. Para gerar força no lançamento é necessário realizar uma flexão do joelho, antes de jogar a bola. Este gesto (flexão do joelho) é o ponto final da primeira fase. 
 Articulações envolvidas: Escápulo-umeral (Articulação do Ombro), Extensão Radial e Epicôndilo no plano sagital (Articulação do Cotovelo), Articulação Acrômio-Clavicular (Ombro), Articulação do Joelho, Articulação do Pescoço, Articulação do Tornozelo e a Articulação do Quadril. 
 Músculos envolvidos: Deltoides, Tríceps, Bíceps, Isquíotibiais, Glúteo Máximo e Tibial Anterior. 
Observa-se que esta fase não é de grande complexidade técnica, pois a performance pode ser realizada à velocidade que melhor conviria.
Nesta fase o atleta deve estar posturalmente preparado para que mecanicamente ele possa jogar a bola o mais eficiente possível. 
2.3 FASE PRINCIPAL OU PRODUÇÃO DE FORÇA 
O início desta fase é dado pela elevação da bola sobre os ombros e o vértice. O lançador flexiona os ombros para cima, o mesmo acontece com o pulso, enquanto o cotovelo faz uma extensão. 
 Articulações envolvidas: Articulação Patelar (Articulação do Joelho), Junção escapo-humeral (Articulação do Ombro), extensão radial e epicondilar no plano sagital (Articulação do Cotovelo), Articulação do Pescoço e flexão Acrômio-Clavicular (Articulação Do Ombro). 
 Músculos envolvidos: Deltoides, Tríceps, Bíceps e Quadríceps. 
 
Nesta fase, o atleta procura projetar o lance com as mãos em direção à cesta, preparar a transferência de força para jogar a bola e procurar a precisão e a altura exata. 
2.4 FASE FINAL, RECUPERAÇÃO. 
Esta fase começa no momento exato em que a bola deixa de entrar em contato com os dedos e termina com o pouso no chão. 
 Articulações envolvidas: Ombro (realiza uma extensão de 60º aproximadamente), Cotovelo (realiza uma hiper-extensão de aproximadamente 180º), Punho (extensão de aproximadamente 60º), Pescoço (hiper-extensão), além de uma extensão completa da articulação radial e epicondilar (Cotovelo) no plano sagital e uma ligeira flexão da articulação acrômio-clavicular (Ombro) aproximadamente120º, Articulação do Tornozelo. 
 Músculos envolvidos: Bíceps, Tríceps, Cubital encontrado nos flexores do Antebraço, Trapézio, Palmar maior e menor, Extensores dos dedos e Peitoral Maior, Gastrocnêmios e Sóleo. 
 
 
Nesta fase, o atleta procura jogar a bola com precisão e eficiência na cesta. 
 
De acordo com o movimento realizado durante todas as fases de execução, para que haja uma melhor eficiência no fundamento arremesso, o lance livre, o atleta deve ter de início uma grande concentração, respirando fundo de forma que possa esquecer tudo que está a sua volta, estar em uma postura eficiente, preparar a transferência de força para enfim arremessar a bola com precisão e com uma altura exata, fazendo que a bola vá em direção à cesta a través de uma parábola atingindo a região superior da cesta concretizando o ponto, a habilidade e posição correta do atleta são também de extrema importância devido alguns atletas serem mais apteis ao lance livre tendo estes técnicas para uma melhor realização do arremesso. 
3. LESÕES MUSCULO ESQUELÉTICA 
Segundo estudo mostrou que dentre 344 atletas que responderam o questionário, 269 (78,7%) declararam algum tipo de lesão. Ficou evidente que as lesões de MMII foram predominantes sobre as demais regiões do corpo. Das 341 lesões relatadas, 274 ocorreram nesse segmento corporal, o que corresponde a 80,3% de todas as lesões. As lesões de tornozelo, principalmente entorses (100 casos relatados das 150 lesões encontradas nessa região) foram as mais frequentes. Em relação às lesões de joelho, a segunda mais relatada neste estudo, predominaram as tendinopatias, entorses e rupturas de ligamento cruzado anterior.  Apesar do maior número de lesões ocorrer nos MMII, não podemos deixar de dar importância aos outros segmentos afetados como MMSS, tronco e cabeça. Nessas regiões o número de lesões é significativamente menor, mas elas também podem afastar os atletas de suas atividades por longos períodos, prejudicando seu desempenho e o da equipe ( ROSE, 2006).
4. PREVENÇÃO DE LESÃO 
O número de lesões pode ser diminuído comum trabalho que passa desde a orientação para o atleta fora da quadra mostrando a ele a importância da utilização de equipamentos adequados, da realização de aquecimento (tanto em treinos quanto em jogos) e também utilizar técnicas de propriocepção dentro da dinâmica do jogo. O trabalho proprioceptivo visa a recuperação de equilíbrio e estabilidade e o uso dos gestos esportivos é de suma importância na prevenção das lesões podendo ser aplicado desde a iniciação (ROSE ,2006).
De acordo com pesquisa, a articulação do tornozelo foi uma das mais acometida. A pesquisa demonstrou que o teste no estabilômetro apresentou diferenças significativas quando aplicada a bandagem elástica funcional sobre o tecido tegumentar que recobre a cápsula articular do tornozelo e sobre o tecido tegumentar que recobre os músculos fibular longo e curto. As variáveis de deslocamento médio laterolateral, o deslocamento médio anteroposterior e a velocidade média do deslocamento total apresentaram melhores parâmetros com o uso desta bandagem (CABRAL,2014). 
5. PARTICIPAÇÃO DA FISIOTERAPIA DESPORTIVA 
A Fisioterapia é uma profissão da área da saúde, que desenvolve ações transformadoras nos níveis de prevenção de doenças, promoção, preservação e reabilitação da saúde do indivíduo. A fisioterapia na promoção de saúde e prevenção de doenças visa educar os pacientes para que possam prevenir ou cuidar de possíveis complicações decorrentes de sua patologia, tornando-os os principais responsáveis pelo controle de sua saúde, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida do indivíduo.
A Fisioterapia é uma profissão que vem crescendo mais a cada dia, possibilitando reabilitações e prevenções. É uma profissão que atua em várias áreas, dentre elas à área desportiva. A fisioterapia desportiva tem o foco na prevenção e reabilitação de atletas de todas as modalidades de esportes, inclusive os de contato. O fisioterapeuta acompanha e auxilia o atleta para que ele consiga bons resultados com o menor índice possível de lesão em um menor tempo possível. 
Dessa forma a fisioterapia desportiva tem conseguido ganhar cada vez mais seu espaço na área da saúde, devido ao grande número de atletas das mais variadas modalidades. Uma das áreas mais desafiadoras na fisioterapia desportiva é a reabilitação após a ocorrência de lesão atlética, o programa de reabilitação visa o retorno do atleta ao estado ideal anterior à lesão e a elaboração de um programa de manutenção preventiva capaz de minimizar a possibilidade de lesão recidiva.
A relevância do fisioterapeuta, dentro da equipe multidisciplinar esportiva revela por meio da avaliação clínica e funcional individualizada do atleta, colaborando com o treinamento de modo que os atletas e respectivos treinadores possam ser orientados quanto aos possíveis desequilíbrios musculares presentes e desempenho biomecânico do esporte em questão ,otimizando assim os resultados e prevenindo lesões.
O fisioterapeuta promove a qualidade de processos de reabilitação, além disso, atua nas correções posturais eventualmente prejudiciais na rotina do exercício, trabalhando não só no tratamento de lesões como também na prevenção. O trabalho da fisioterapia desportiva torna-se bastante diferente dos outros, pois tudo tem que ser muito mais rápido e funcionalmente mais efetivo, pois o atleta mais do que qualquer outro indivíduo precisará executar todas as funções do seu corpo, músculos, ossos e articulações, no máximo de potência e amplitude para execução perfeita de todos os movimentos.
Dentro da fisioterapia do esporte é também importante a integração do trabalho estático com o treinamento do indivíduo através da reeducação dos atos motores específicos da modalidade. Além disso, o fisioterapeuta através da avaliação clínica e funcional individualizada do atleta, pode colaborar com o treinamento, orientando os indivíduos e respectivos treinadores quanto aos possíveis desequilíbrios musculares presentes e desempenho biomecânico do esporte em questão.
A reabilitação após a ocorrência de lesão atlética é desafiadora na fisioterapia desportiva, porque todos os atletas são diferentes, assim cada atleta responde de uma maneira particular à lesão que sofre. O programa de reabilitação deve incluir o retorno do atleta ao estado ideal anterior à lesão e a elaboração de um programa de manutenção preventiva capaz de minimizar a possibilidade de lesão recidiva. Com a finalidade de atuar preventivamente a fisioterapia precisa redirecionar seu foco de atenção, usualmente centrado nas lesões já instaladas, para situações com potencial risco para o aparelho musculo esquelético.
As situações esportivas expõem ao mesmo tempo, sobrecargas posturais, forças excessivas e repetitividade. Depois de evidenciados, esses riscos podem ser controlados através de projetos de intervenção do fisioterapeuta, voltados para a situação funcional dos indivíduos lesionados, com a finalidade de eliminar ou minimizar esses riscos. No que diz respeito à reabilitação. A bandagem funcional reduz a amplitude de movimento e a sobrecarga nos tecidos, sem alterar a função dos músculos envolvidos, reduzindo assim a ocorrência de lesões.
REFERENCIAS 
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD9GGGML/1/bruno_costa_duarte___tcc___ufmg___24_05_2013.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010351502013000200013&script=sci_arttext&tlng=pt
http://basquetenafisioterapia.blogspot.com/2011/04/biomecanica-aplicada-ao-jogador-de.html
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/biomecanica.htm
https://repositorio.pgsskroton.com.br/bitstream/123456789/10407/1/AN%C3%81LISE%20BIOMEC%C3%82NICA%20DO%20MOVIMENTO%20ARREMESSO%20DE%20LANCE%20LIVRE%20DO%20BASKETBALL.pdf
https://www.efdeportes.com/efd94/lesoes.htm
http://www.portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/323/561
http://journalofspecialist.com/jos/index.php/jos/article/view/105/59

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