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Apresentação1-CONCEITOS BÁSICOS DE EPIDEMIOLOGIA

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EPIDEMIOLOGIA
Enf.Paulina A.M. Pereira
AULA1
CONCEITOS BASICOS DE EPIDEMIOLOGIA 
	CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os temas tratados na epidemiologia não são novos; relativamente nova é a disciplina acadêmica que atende por este nome. 
• Epidemia é um termo antigo que aparece nos escritos desde o tempo da Grécia clássica e a referência mais remota à palavra “epidemiologia” é de um texto espanhol sobre a peste, do século XVI. 
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PEREIRA.P.A.M
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Há também, registros, de uma Sociedade de Epidemiologia, fundada em Londres, em 1850. 
A partir desta época, as investigações etiológicas sobre as doenças transmissíveis tomaram um grande impulso e geraram um amplo conhecimento científico, assim a denominação “epidemiologia” passou a constar em capítulos de livros de higiene. 
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PEREIRA.P.A.M
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Porém, o status de disciplina científica só foi lançado na metade do século XX, data do aparecimento dos primeiros livros-texto, detalhando conceitos e métodos, exclusivamente dedicados aos assuntos.
Etimologicamente, “epidemiologia” (epi= sobre; demo= população; logos= tratado) significa o estudo que afeta a população.
 
O conceito original da epidemiologia, que se restringia ao estudo de epidemias de doenças transmissíveis, prevaleceu por longo tempo.
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DEFINIÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA ATRAVÉS DO TEMPO 
 A ampliação do campo de aplicação da epidemiologia, fez com que muitas definições surgissem, na tentativa de expressar, com maior precisão, a nova realidade. 
 Hoje em dia pode-se encontrar dezenas delas na literatura especializada, o que, embora vem refletindo a evolução da disciplina, também significa que nenhuma é aceita por unanimidade. 
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PEREIRA.P.A.M
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As definições mais antigas estão limitadas à preocupação com as doenças transmissíveis, por afirmarem se tratar de uma ciência ou doutrina médica da epidemia, ou de uma disciplina dedicada à investigação das causas e controle de epidemias. Já as recentes incluem, também, as doenças não-infecciosas, outros problemas de saúde e até os estados pré-patológicos e fisiológicos.
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DEFINIÇÕES DE EPIDEMIOLOGIA; 
•“A epidemiologia é o campo da ciência médica preocupado com o inter-relacionamento de vários fatores e condições que determinam a frequência e a distribuição de um processo infeccioso, uma doença ou um estado fisiológico em uma comunidade humana”.(MAXCY, 1951) 
•“A epidemiologia é o estudo da distribuição e dos determinantes da saúde das populações humanas”. (MORRIS,1975) 
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PEREIRA.P.A.M
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Vinte e três definições de epidemiologia, encontradas na literatura anglo-saxônica, referentes ao período de 1927-1976, foram compiladas por um epidemiologista. Algumas palavras-chaves apareciam nas 23 definições: doença (21 vezes em 23), população, comunidade ou grupo (17 vezes em 23), distribuição (9 vezes em 23), etiologia (causa, fator ou determinante) ou ecologia (8 vezes em 23) e prevenção ou controle (3 vezes e 13). 
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Compreende-se então, embora não haja um consenso em sua definição, que a epidemiologia é entendida, em seu sentido mais amplo, como o estudo do comportamento coletivo da saúde e da doença. 
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Definição de Epidemiologia 
	É um ramo das ciências da saúde que estuda, na população, a ocorrência, a distribuição e os fatores determinantes das eventos relacionados com a saúde. 
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APLICAÇÕE DA EPIDEMIOLOGIA 
 O objetivo geral da epidemiologia é o de concorrer para reduzir os problemas de saúde, na população. As principais aplicações da epidemiologia podem ser colocadas em três grandes grupos: 
1- 	Informar a situação de saúde da população – inclui a determinação das frequências, o estudo da distribuição dos eventos e o consequente diagnóstico dos principais problemas de saúde ocorridos, inclusive com identificação dos segmentos da população afetados, em maior ou menor proporção; 
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2. Investigar os fatores determinantes da situação de saúde – trata-se do estudo científico das determinantes do aparecimento e manutenção dos danos à saúde, na população; 
	Avaliar o impacto das ações para alterar a situação encontrada – envolve questões relacionadas à determinação da utilidade e segurança das ações isoladas, dos programas de serviço de saúde
	.Essas três formas de uso da epidemiologia fornecem dados valiosos para auxiliar as decisões em nível coletivo ou individual. 
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Em nível coletivo: as decisões são tomadas pelos planejadores de saúde, a partir das evidências proporcionadas pela epidemiologia, no sentido de implementar novas intervenções, reorientar as atualmente empregadas ou manter as estratégias em curso. 
Em nível individual: valem-se dos subsídios, apurados com o uso da epidemiologia, os profissionais de saúde que lidam diretamente com as pessoas, no sentido de fundamentar decisões e condutas, tais como o diagnóstico clínico, a solicitação de exames, prescrição de vacinas, drogas e regimes alimentares. 
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ESPECIFICIDADE DA EPIDEMIOLOGIA 
	Conforme foi visto, o objetivo geral da epidemiologia é o de concorrer para o controle dos problemas de saúde da população, através do melhor conhecimento da situação, dos seus fatores determinantes e das melhores oportunidades de prevenção, de cura e reabilitação. 
	Mas este objetivo geral é encontrado, também, em outras disciplinas das ciências da saúde. Qual é, pois, a contribuição própria da epidemiologia, que a diferencia das demais? Essencialmente, é a de fornecer os conceitos, o raciocínio e as técnicas para estudo populacionais, no campo da saúde. 
	
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Ex: fatores de risco para coronariopatias 
As investigações epidemiológicas têm, consistentemente, apontado que taxas de colesterol, situadas acima dos valores médicos registrados para a população, ou os níveis séricos de HDL, situados no limite inferior da distribuição, estão associados a maiores riscos de infarto do miocárdio. 
Somente as investigações epidemiológicas puderam evidenciar que semelhantes relações de fato existem, e quantificar os riscos a que estão sujeitas as pessoas, em função dos níveis séricos destas substâncias no organismo, o que aponta para as condutas de prevenção, a adotar. 
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PERSPECTIVAS HISTORICAS
Evolução da epidemiologia até o século XIX
Nos Primórdios do pensamento ocidental na Grécia Antiga, as duas filhas do deus Asclépios o filho de Apolo que se tornara deus da medicina : 
	Panacéia : era a deusa da cura. O termo Panacéia também é muito utilizado com o significado de remédio para todos os males, em alusão ao fato de que Panacea era capaz de curar todas as enfermidades.
	Higéia - apregoava a saúde como resultante da harmonia dos homens e dos ambientes,por ações preventivas e coletivas.
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Hipócrates
	Médico grego dominou o pensamento médico, analisava as doenças em bases racionais, afastando - as do sobrenatural.
	Doença: enquanto um produto da relação complexa. 
	 Constituição do indivíduo X Ambiente que o cerca.
	Sempre considerar na avaliação do paciente: o clima, maneira de viver, hábitos de comer e beber;
	Estudou doenças epidêmicas e as variações geográficas das endemias;
	Seu Juramento: a ética médica e a importância do exame minucioso para correto diagnóstico e fiel descrição da história natural da doença.
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PEREIRA.P.A.M
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Teoria miasmática: Mal + Ar 
	até a metade do século XIX,muito da tradição de HIPÓCRATES chegou até nós mas foi se perdendo dando origem a outras teorias.
	atribui a origem das doenças a emanações oriundas da decomposição de animais e plantas. 
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John Graunt 
	“Pai” das estatísticas vitais ou demografia.
	Publicou um tratado sobre as tabelas mortuárias de Londres, analisando a mortalidade por sexo e região. 
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Século XIX
	A Europa no século XX era o centro das ciências.
	Revolução industrial 1750 na Inglaterra e em outros países (deslocamento de populações);
	Na época importantes correntes filosóficas e políticas estavam nascendo.
	Revolução francesa final século XVIII e o positivismo. O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no começo do século XIX o positivismo defende a idéia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro.
	Epidemias de cólera, febre amarela e febre tifóide (preocupação com a higiene e condições sanitárias nas cidades). 
	Teoria miasmática X Teoria dos germes
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Pierre Louis 
	Fundou em Paris escola que era freqüentada por interessados de muitos países. Entre suas obras realizou estudo sobre a tuberculose e a febre tifóide
	Introduziu e divulgou o método estatístico utilizando-o na clinica das doenças (“Pai” da epidemiologia - Francês).
	 Analisou a letalidade da sangria como tratamento de pneumonia.
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Louis Villermé 
	Pioneiro nos estudos sobre etiologia social das doenças. Investigou sobre a pobreza, as condições de trabalho e suas influências sobre a saúde.
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William Farr 
	Descreveu as leis das epidemias (Lei de Farr) 
	Ascensão rápida no início, elevação lenta até o ápice e uma queda mais rápida.
	 Coleta e análise sistemática das estatísticas de mortalidade na Inglaterra e País de Gales.
	Pai da estatística vital e da vigilância.
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John Snow 
	Conduziu inúmeras investigações no intuito de esclarecer a origem das epidemias de cólera em Londres no período de 1849 - 1854.
	Maneira de Transmissão da Cólera (1855).
	Estudo da freqüência e distribuição dos óbitos segundo a cronologia dos fatos e os locais de ocorrência, além de procurar outros fatores relacionados aos casos – tudo isso com o objetivo de elaborar hipóteses causais.
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Louis Pasteur 
	“Pai” da bacteriologia 
	Descoberta do microscópio – 1675: Van Leeuwenhoek 
	Principio da pasteurização
	 Vacina anti-rábica
	 Teoria do germe - unicausal
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A primeira metade do século XX
	Influência da microbiologia (Osvaldo Cruz e a Escola de Manguinhos);
	Saneamento ambiental, vetores e reservatórios de agentes;
	Ecologia – teoria multicausal das doenças.
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A abordagem ecológica
	Amplia o enfoque para além dos germes, incluindo o agente, hospedeiro e meio ambiente – modelo multicausal - complexa interação de múltiplos fatores;
	Ampliam-se as possibilidades de prevenção;
	A saúde passa a ser vista como uma resposta adaptativa do homem ao meio ambiente e a doença, um desequilíbrio dessa adaptação. 
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PILARES DA EPIDEMIOLOGIA ATUAL
	A Epidemiologia é interdisciplinar, envolvendo vários outros saberes, destacando-se três eixos básicos:
AS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – contribuem para melhor descrever e classificar as doenças (a Clínica, a Patologia, Microbiologia, Imunologia);
 AS CIÊNCIAS SOCIAIS – para compreensão da determinação social da doença (Sociologia, Antropologia, Demografia, Psicologia, Economia);
 A ESTATÍSTICA – fornece o instrumental necessário à quantificação das informações de saúde e sua interpretação. Em associação com a Informática.
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BIBLIOGRAFIA
	PEREIRA, M.G. Epidemiologia Teoria e Prática. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1995 
	ROUQUAYROL, M.Z. & ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia &Saúde. 6a ed. Rio de Janeiro, MEDSI, 2003. 
	ALMEIDA FILHO,N. $ ROUQUAYROL, M.Z. Introdução à Epidemiologia moderna. 3a ed. Rio DE Janeiro; MEDSI, 2002.
	IV Plano Diretor para o Desenvolvimento da Epidemiologia no Brasil. O Ensino da Epidemiologia. Ver. Bras. Epidemiol. 2005; (8) 11.
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