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IRC- TRABALHO ESCRITO

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GRUPO CAELIS 
FACULDADE SANTO ANTÔNIO 
BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
 
 
ANA RITA COSTA 
JOSELAINE DO VALE 
MICAELI RAMOS PEREIRA 
NAIARA OLIVEIRA 
RAFAELA GUIMARÃES 
SHIRLEY LAIANE NASCIMENTO 
 
 
 
 
IRC - INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 
 
 
 
 
 
 
Alagoinhas 
2020 
 
 
 
 
 
ANA RITA COSTA 
JOSELAINE DO VALE 
MICAELI RAMOS PEREIRA 
NAIARA OLIVEIRA 
RAFAELA GUIMARÃES 
SHIRLEY LAIANE NASCIMENTO 
 
 
 
IRC - INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 
 
 
Relatório apresentado à Instituição de 
ensino Superior Faculdade Santo Antônio aprovado 
como requisito parcial à disciplina de Fisioterapia 
Preventiva, ministrada pela Prof. Me. Marilene 
Gonçalves, para obtenção de Bacharelado em 
Fisioterapia. Tal escrito tem o intuito de concentrar 
informações a respeito da Insuficiência Renal 
Crônica e da abordagem Fisioterapêutica nessa 
área. 
 
 
 
 
 
 
Alagoinhas 
2020 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ____________________________________________________ 03 
OBJETIVO GERAL ________________________________________________ 03 
IRC _____________________________________________________________ 04 
ETIOLOGIA _______________________________________________________ 04 
CAUSAS _________________________________________________________ 05 
SINTOMAS _______________________________________________________ 05 
DIAGNÓSTICO ___________________________________________________ 06 
TRATAMENTO ___________________________________________________ 07 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO __________________________________ 08 
CONSIDERAÇÕES FINAIS __________________________________________ 13 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ____________________________________ 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Doença crónica ou crônica é uma doença que não é resolvida num tempo curto, 
definido usualmente em três meses. As doenças crónicas são doenças que não põem 
em risco a vida da pessoa num prazo curto, logo não são emergências médicas. 
Os rins filtram resíduos e excesso de líquido do sangue. À medida que eles 
falham, os resíduos se acumulam. 
Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar 
suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre 
súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, 
progressiva e irreversível. Os sintomas se desenvolvem lentamente e não são 
específicos da doença. 
Por meio do presente escrito, trazemos algumas informações a respeito da IRC, 
conceituando a patologia e suas consequências e mantendo enfoque na atuação 
fisioterapêutica. 
 
OBJETIVOS 
OBJETIVO GERAL 
Conceituar a Insuficiência Renal Crônica e suas consequências ao paciente 
acometido. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Apresentar a atuação do Fisioterapeuta no tratamento desta patologia. 
Relatar a gravidade dos problemas gerados por esta patologia. 
Demonstra a importância do tratamento interdisciplinar para o paciente. 
 
 
 
 
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IRC 
“As doenças crônicas têm recebido maior atenção dos profissionais de saúde 
por apresentarem índice de altas taxas de morbimortalidade, tornando-se assim uma 
grande preocupação para o campo da saúde pública.” (COSTA et Al, 2016) 
Entre as várias doenças crônicas que acometem a população, a Insuficiência 
Renal Crônica (IRC) é considerada uma patologia sem expectativa de cura, de 
evolução rápida e progressiva, desencadeando diversas reações para os pacientes, 
além de comprometer a qualidade de vida. 
“Define-se insuficiência renal quando os rins não são capazes de remover os 
produtos de degradação metabólica do corpo ou de realizar as funções reguladoras” 
(Ribeiro Et. All, 2008). Segundo os mesmos autores, as substâncias normalmente 
eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos corporais em decorrência da excreção 
renal comprometida, levando a uma ruptura nas funções endócrinas e metabólicas, 
além de distúrbios hidroeletrolíticos e ácidos-básicos. 
Como afirma Costa et Al (2016), “essa doença está presente em um grande 
número de pessoas e apresenta uma evolução gradativa e irreversível, gerando 
complicações e agravos para os pacientes portadores desta.” 
Em indivíduos normais a filtração glomerular é da ordem de 110 a 120 ml/min 
correspondente à função de filtração de cerca de 2.000.000 de néfrons 
(glomérulos e túbulos renais). Em pacientes IRC a filtração se reduz podendo 
chegar, em casos avançados, até 10-5 ml/min quando o tratamento dialítico 
ou o transplante renal se fazem necessários. (GONÇALVES, 2014) 
A consequência bioquímica dessa redução de função se traduz pela retenção, 
no organismo, de um sem-número de solutos tóxicos geralmente provenientes do 
metabolismo proteico, que podem ser avaliados indiretamente através das dosagens 
da ureia e creatinina plasmáticas, que se elevam progressivamente. 
ETIOLOGIA 
Segundo Costa et Al (2016) o aumento dos casos de doenças renais se deve 
principalmente às patologias agravantes e ao aumento na expectativa de vida da 
população, pois, com o passar dos anos, o organismo tende a perder suas funções 
reguladoras gradativamente. 
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Sabe-se que, com o avançar da idade, as funções reguladoras do organismo 
diminuem gradativamente, o que evidencia o aparecimento de doenças 
crônicas nesta etapa da vida. É possível analisar que o índice de IRC acomete 
mais homens do que mulheres, o que sugere uma diminuição com relação 
aos cuidados de saúde por parte desse gênero, prejudicando o processo de 
prevenção e diagnóstico precoce de doenças. (COSTA et Al, 2016) 
Os estudos epidemiológicos sugerem a existência atual de aproximadamente 
um milhão de pessoas com a IRC submetidas a tratamento dialítico em todo o mundo. 
As projeções indicam que esse número deverá duplicar em um período de apenas 
cinco anos. Os fatores apontados para este crescimento tem sido a incidência 
igualmente crescente de casos de diabetes mellitus e hipertensão arterial, assim como 
o aumento na expectativa de vida da população. 
“Prevenir a agudização da insuficiência renal em populações de risco é 
importante, pois modifica de modo favorável a evolução natural da DRC.” (GATTAZ, 
2002) 
 
CAUSAS 
Ribeiro et Al (2008) afirma que “a IRC pode ser causada por doenças 
sistêmicas como diabetes mellitus; glomerulonefrite crônica; pielonefrite; hipertensão 
não controlada; obstrução do trato urinário; lesões hereditárias (doença renal 
policística); distúrbios vasculares; infecções; medicamentos; agentes tóxicos; agentes 
ambientais e ocupacionais (chumbo, mercúrio e cromo).” 
“As causas da IRC vão desde as doenças primárias dos rins, as doenças 
sistêmicas que acometem os rins e as doenças do trato urinário.” (RIBEIRO Et. All, 
2008). Os autores afirmam que a nefropatia diabética, hipertensão e glomerulonefrite 
primária são as causas mais comuns da insuficiência renal terminal mundialmente. O 
paciente pode apresentar alterações sistêmicas devido as múltiplas funções renais 
afetadas, doenças de base sistêmicas e as próprias complicações referentes a IR. 
 
SINTOMAS 
A gravidade dos sinais e sintomas da IRC depende do grau de 
comprometimento renal e da idade do paciente. Essas manifestações 
aparecem em todos os sistemas do organismo pela presença da uremia. 
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São observadas manifestações neurológicas centrais e periféricas; 
alterações gastrintestinais, endócrinas, metabólicas, infecciosas, 
dermatológicas e hematológicas. (GONÇALVES, 2014) 
“Os primeiros sintomas da IRC podem demorar anos para serem notados, o 
mesmo ocorre com a síndrome urêmica, típica da IRC terminal, o que demonstra 
grande capacidade adaptativa dos rins [...]” (RIBEIRO Et. All, 2008) 
Essas alterações, em conjunto, podem levar o paciente à fadiga e à 
dispnéia. A IRC somada ao tratamento hemodialítico é igual à possibilidade 
da presença de várias complicações, como deterioração musculoesquelética, 
fraqueza, descoloração da pele, emagrecimento,
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