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Infraestrutura de Aeroportos e Aeródromos

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FACULDADES DE ENGENHARIA KENNEDY 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
NOTAS DE AULA 
 
 
INFRAESTRUTURA DE VIAS URBANAS, ESTRADAS, AEROPORTOS E PORTOS 
 
 
AEROPORTOS 
 
PARTE I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. GENERALIDADES 
1.2 AERÓDROMOS 
 Aeródromo é toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves, de acordo com o Código 
Brasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986), 
1.3 AEROPORTOS 
São os aeródromos dotados de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves e de embarque e 
desembarque de pessoas e cargas. 
1.4 HELIPONTOS: 
São os aeródromos destinados exclusivamente a helicópteros. 
1.5 HELIPORTO 
São os helipontos dotados de instalações e facilidades para apoio de operações a helicópteros e de embarque e 
desembarque de pessoas e cargas. 
2 AEROVIA 
 
• FL 245 (aproximadamente 7450m de altitude). FL ou Flight Level, indica o nível de vôo que a aeronave irá voar, 
ou seja, a que altitude a partir do nível padrão de pressão ela irá voar. 
As aerovias (AWY) são áreas controladas dispostas em corredor e providas ou não de auxílios à navegação aérea 
nas mesmas. 
 
 
 
 
 
 
 
LIMITES: 
 
 
3 Controle de tráfego aéreo 
Existem dois tipos de regras de vôo, conforme as condições meteorológicas, conhecidas respectivamente por: 
IFR = Instrument Flight Rule (Regras de Vôos por Instrumentos) – Vôo realizado sem referências visuais externas. 
 VFR = Visual Flight Rule (Regras de Vôos Visuais) - Vôo realizado com referências visuais externas. 
4 SISTEMA AEROPORTO 
 
Lado Ar (área de movimento) 
 
Local onde são realizadas as operações das aeronaves 
▪ Elementos Geométricos Comprimento de Pista, Largura, Faixa de Pista, Declividades, Acostamentos, Stopway, 
Clearway, RESA, Saídas de Pista, Baías de Espera – Saídas de Pista – Separações – Pátios 
▪ Orientação e Número de Pistas 
▪ Classificação da Pista Letra Código / Número Código 
Lado Terrestre 
Área reservada para o desenvolvimento das atividades ligadas aos transportes de superfície 
▪ Áreas de Apoio ,Hangares ,Parque de Combustível ,SCI: Seção de Combate a Incêndio ,TWR (Tower): Torre de 
Controle ,Comissaria ,Sala C: Sala de Tráfego 
Infraestrutura Básica 
▪ Água, Esgoto, Energia Elétrica, Gás, Lixo ,Transportadores contínuos: esteiras e escadas rolantes , Acesso 
Terrestre.Sistema viário: acessos rodoviários, metro-ferroviários ,Área Lojas Locadoras / Táxis ,Estacionamentos 
 
5 OBSTÁCULOS NA PISTA. 
Obstáculo significa um objeto de natureza permanente ou temporária, fixo ou móvel, ou 
parte dele, que: 
✓ esteja localizado em uma área destinada à movimentação de aeronaves no solo; 
✓ se estenda acima das superfícies destinadas à proteção das aeronaves em voo; ou 
✓ esteja fora dessas superfícies definidas e tenha sido avaliado como um perigo para a navegação aérea. 
 
Como nas proximidades de aeroportos os aviões fazem manobras, tanto as de aproximação para aterragem ou como as 
de início de subida após a decolagem, é necessário evitar a existência de obstáculos físicos nestas áreas, uma vez que 
eles podem afetar, ou mesmo comprometer a segurança dos aviões nestas manobras. 
No que se refere a obstáculos, a proteção das áreas próximas a um aeroporto é feita através de superfícies imaginárias, 
referenciadas em relação à(s) pista(s) deste aeroporto. 
Se estas superfícies forem “perfuradas” por obstáculos, a operação de aeronaves neste aeroporto pode ser afetada. 
 
6 Zona de Proteção de Aeródromo ( ZPA ) 
Conjunto de áreas nas quais o aproveitamento e o uso do solo sofrem restrições definidas pelos seguintes Planos: 
➢ Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, 
➢ Plano Específico de Zona de Proteção de Aeródromos, 
➢ Planos de Zona de Proteção de Auxílio à Navegação Aérea, 
➢ Plano Básico de Zona de Proteção de Helipontos, 
➢ Plano Básico de Zoneamento de Ruído e 
➢ Plano Específico de Zoneamento de Ruído. 
Resolução CONAMA nº 4, de 09 de outubro de 1995 
Art. 1º. São consideradas “Área de Segurança Aeroportuária - ASA” as áreas abrangidas por um determinado raio a 
partir do “centro geométrico do aeródromo”, de acordo com o seu tipo de operação, divididas em duas categorias: 
 
I - Raio de 20 km para aeroportos que operam de acordo com as regras de vôo por instrumento (IFR); e 
II - Raio de 13 km para os demais aeródromos. 
6.1 Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo 
Documento de aplicação genérica que estabelece as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades dentro da 
Zona de Proteção de um aeródromo. 
Objetivo: estabelecer o espaço aéreo que deve ser mantido livre de obstáculos, a fim de permitir que as operações de 
pouso e decolagem sejam conduzidas de forma segura, evitando a implantação de obstáculos que possam restringir a 
capacidade operacional do aeródromo. 
Para efeito do Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, os aeródromos são enquadrados, segundo o tipo de 
operação, em três classes, a saber: 
I. VFR, 
II. IFR – NÃO PRECISÃO e 
III. IFR – PRECISÃO. 
• VFR IFR - Operação VFR DIURNA e NOTURNA e IFR DIURNA e NOTURNA; 
• IFR - Operação VFR DIURNA e IFR DIURNA e NOTURNA; 
• IFR DIURNA - Operação VFR DIURNA e IFR DIURNA. 
• VFR IFR DIURNA - Operação VFR DIURNA e NOTURNA e IFR DIURNA; 
• VFR - Operação VFR DIURNA e NOTURNA. 
 IFR = Instrument Flight Rule (Regras de Vôos por Instrumentos) – Vôo realizado sem referências visuais externas. 
 VFR = Visual Flight Rule (Regras de Vôos Visuais) - Vôo realizado com referências visuais externas. 
Operação IFR NÃO-PRECISÃO – Operação de aeronaves em aproximação sujeita às regras de vôo por instrumento, 
que utilizam para orientação auxílios à navegação de não-precisão, tais como: NDB, VOR, RECALADA e RADAR DE 
TERMINAL. 
Operação IFR- PRECISÃO - Operação de aeronaves em aproximação sujeita às regras de vôo por instrumento, que 
utilizam para orientação informações de azimute e rampa de planeio fornecidas por auxílios à navegação de precisão, 
tais como: ILS, RADAR DE APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO e MLS. 
Período Noturno – Período compreendido entre 22:00 e 07:00h 
Os aeródromos são ainda enquadrados, segundo o código de referência do aeródromo (estabelecido pela ANAC): 
 
 
 
6.2 CÓDIGO DE REFERÊNCIA 
 
(a) Relaciona as diversas especificações sobre as características dos aeródromos, de modo a fornecer uma série de 
facilidades adequadas às aeronaves que irão operar no aeródromo. 
(b) Não foi desenvolvido para ser utilizado na determinação do comprimento da pista de pouso e decolagem ou dos 
requisitos de capacidade de suporte do pavimento. 
(c) É composto por dois elementos relacionados às características de desempenho e dimensões das aeronaves: 
• elemento 1 é um número baseado no comprimento básico de pista da aeronave 
• elemento 2 é uma letra baseada na envergadura da aeronave e na distância entre as 
rodas externas do trem de pouso principal. 
(d) A especificação está relacionada com a combinação apropriada dos dois elementos do código, considerando o que 
for mais crítico. 
(e) A letra ou o número de código de um elemento selecionado para fins de projeto dirá respeito às características 
críticas da aeronave para a qual a facilidade deverá servir. 
(c) Deve ser determinado de acordo com as características das aeronaves para as quais o aeródromo deverá atender. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3 SUPERFÍCIES LIMITADORAS DE OBSTÁCULOS: 
6.3.1 Áreas de Aproximação 
 Superfície que se estende em rampa, no sentido do prolongamento da cabeceira da pista de pouso e decolagem, a 
partir da faixa de pista. 
 Finalidade: definir a porção do espaço aéreo que deve se manter livre de obstáculos a fim de proteger as aeronaves 
durante a fase final de aproximação para pouso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO –
ÀREA DE APROXIMAÇÃO6.4 Faixa de Pista 
“Área definida no aeroporto, que inclui a pista inclui a pista de pouso e as á áreas de parada, se houver, destinada a 
proteger a aeronave durante as operações de pouso e decolagem e a reduzir o risco de danos risco de danos à 
aeronave, em caso desta sair dos limites da pista. ” Fonte: RBHA 139 (Certificação Operacional de Aeroportos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.5 Áreas de Decolagem; 
 Superfície que se estende em rampa, no sentido do prolongamento da cabeceira da pista de pouso e decolagem, a 
partir da Faixa de Pista ou da Zona Livre de Obstáculos (Clearway), caso exista. 
 Finalidade: proporcionar proteção às aeronaves durante a decolagem, indicando a altitude máxima permitida 
para os obstáculos situados em sua área de abrangência. 
 
 
6.6 Áreas de Transição; 
 Superfície que se estende em rampa, a partir dos limites laterais da Faixa de Pista e da interseção com a área de 
aproximação, onde houver, até o ponto onde sua altitude atinge o desnível de 45m em relação à elevação do 
aeródromo. 
 Finalidade: estabelecer um espaço aéreo adicional que deve ser mantido livre de obstáculos, a fim de proteger a fase 
final de aproximação e pouso, em caso de desvio do eixo da pista e/ou arremetidas. 
Área Horizontal Interna; 
• Plano horizontal formado por semicírculos centrados nas cabeceiras da pista, que se estende para fora dos limites 
das Áreas de Aproximação e Transição, com desnível de 45 m em relação à elevação do aeródromo. 
• Finalidade: Proteger o circuito de tráfego visual do aeródromo e as manobras que antecedem a aproximação e o 
pouso. 
PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO –
ÀREA DE DECOLAGEM
 
• Quer seja pelo seu tamanho, quer seja pela altitude imposta pelo seu gabarito, que estabelece um “teto” fixo de 45 m 
de altura em toda a sua área, tomando-se como base a altitude da pista de pouso. 
 
 
6.7 Área Cônica; 
 Superfície que se estende em rampa de 20:1 para fora dos limites externos da Área Horizontal Interna. 
 Finalidade: a exemplo da área horizontal interna tem a finalidade de proteger o circuito de tráfego visual do 
aeródromo e as manobras que antecedem a aproximação e o pouso 
7 Plano de Zoneamento de Ruído (PZR) 
Este plano é composto por duas curvas denominadas Curvas de Nível de Ruído 1 e 2, 
que delimitam três áreas de ruído: Área I, Área II e Área III. 
Área I: Por ser a mais próxima da pista, é aquela onde o ruído aeronáutico é mais intenso, podendo ocasionar sérios 
problemas de incômodo conforme o tempo de exposição. Nesta área, a maioria das atividades urbanas é proibida. 
 
Área II: Os níveis de ruído e o incômodo são menores, o que torna possível o estabelecimento de algumas atividades 
urbanas. Nesta área estão proibidas atividades ligadas à saúde, educação e cultura. Edificações residenciais: poderão 
ser permitidas em situações especiais, mediante elaboração de tratamento acústico. 
 Área III: Normalmente não são registrados níveis de incômodo mais significativos. Nesta área não são estabelecidas 
restrições ao seu uso. 
 
 
8 Zona Livre de Obstáculos (“Clearway”) 
Área retangular sobre o solo ou água, sob controle de autoridade competente e selecionada ou preparada como área 
disponível sobre a qual uma aeronave possa efetuar parte de sua subida inicial, até uma altura especificada. 
 
A Zona Livre de Obstáculos não é de existência obrigatória. Sua adoção visa manter a capacidade de operação de 
determinadas aeronaves com relação ao cumprimento de pista disponível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso haja opção por sua utilização, devem ser respeitadas as seguintes dimensões e limites: 
 
1- Sua origem deve coincidir com a cabeceira da pista. 
2- Seu comprimento não deve exceder a 50% da extensão da pista de pouso. 
3- A largura não deve ser menor do que 75m para cada lado a partir do prolongamento do eixo da pista. 
4- Os obstáculos existentes no solo não devem ultrapassar uma rampa de 1,25%, medida a partir da cabeceira. 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
Instituto Brasileiro de Telas Soldadas- Conceitos Fundamentais Engenharia Aeronáutica: Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues -
RESOLUÇÃO Nº 88, DE 11 DE MAIO DE 2009ANAC. Sória, 2006GLAUCIANO NECKELTrabalhotécnico 
RBAC nº 154 ANAC 
Fonte: RBHA 1 Subparte B (Definições, Simbologia e Siglas) 
ICAO ANNEX 14 
MCA 100-14 
MINISTERIO DA DEFESA COMANDO DA AERONAUTICA PORTARIA No /GC5, DE DE MAIO DE 2011. 
33ª REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO - Florianópolis - SC, da ABPv, em 2001. CORREÇÃO DE PATOLOGIA EM PAVIMENTO ASFÁLTICO 
AEROPORTUÁRIO Francisco H. L de Oliveira; Ernesto F. N. Júnior – Normas DNIT 
ANÁLISE DA ADERÊNCIA ENTRE PNEU E PAVIMENTO COM CAMADA POROSA DE ATRITO NO AEROPORTO INTERNACIONAL TANCREDO 
NEVES – MG WILSON GANDINI LUGÃO 
Apostila UFSC-Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil 
Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno de Aeródromos

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