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Questão 1/5 - Aspectos das Humanidades na Educação Física Atente para a afirmação: “[...] seguindo o movimento mais geral da política, houve a emergência do subcampo político/burocrático do esporte, composto por inúmeras instituições, agentes e objetos em disputa. [...] Mais recentemente, ganha espaço no subcampo o processo de espetacularização das políticas públicas, em especial por meio da realização dos megaeventos esportivos”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STAREPRAVO, F. A.; MARCHI JÚNIOR, W. Políticas Públicas de esporte no Brasil: uma leitura a partir da noção de (sub)campo. Pensar a prática, v. 18, n. 4, p. 959-970, out./dez. 2015. p. 967. Considerando a afirmação e os conteúdos do texto-base (Re)pensando as políticas públicas de esporte e lazer: a sociogênese do subcampo político/burocrático do esporte e lazer no Brasil sobre o campo esportivo brasileiro na década de 1940, é correto afirmar que: Nota: 0.0 A Foi um período de fortalecimento das relações de dependência tutelada pelo Estado com o esporte. Comentário: “A década de 1940, para o campo esportivo no Brasil, é, portanto, crucial. Se, por um lado, é possível afirmar que essa etapa acolheu um verdadeiro processo de popularização e massificação do esporte, apoiado pelo Estado, por outro, vale destacar que tal processo não significou a democratização do esporte ou a sua consolidação como um direito social. [...] Também a perda ou a fragilização da autonomia relativa da sociedade para se organizar esportivamente, associada à estatização do campo esportivo, provocou o fortalecimento de relações de dependência tutelar entre o esporte e o Estado” (texto-base, p. 47). B Foi o período de incorporação das práticas esportivas europeias pela elite brasileira, para fins de saúde. C Esta década se caracteriza pela liberdade que as organizações esportivas tinham em sua administração. D Destaca-se, neste período, a participação popular em órgãos decisórios, como o Conselho Nacional de Desportos. E Na história do campo esportivo, essa década ficou marcada pela consolidação do esporte como direito social. Questão 2/5 - Aspectos das Humanidades na Educação Física Considere o trecho de texto: “O esporte, um fenômeno social, que trazia prioritariamente interesses particulares, é forjado a carregar a bandeira do bem público, visando especialmente à constituição de um habitus nacional. Como contrapartida, o Estado oferece financiamento aos atletas e às instituições de promoção do esporte, instaurando uma dependência tutelar do campo esportivo ao campo político/burocrático”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STAREPRAVO, F. A.; MARCHI JÚNIOR, W. Políticas Públicas de esporte no Brasil: uma leitura a partir da noção de (sub)campo. Pensar a prática, v. 18, n. 4, p. 959-970, out./dez. 2015. p. 964. Considerando o trecho de texto e os conteúdos do texto-base (Re)pensando as políticas públicas de esporte e lazer: a sociogênese do subcampo político/burocrático do esporte e lazer no Brasil sobre as intervenções do Estado no esporte no período do Estado Novo, é correto afirmar que: Nota: 0.0 A As intervenções foram no sentido de criação de programas e projetos sociais de promoção do esporte para a saúde e qualidade de vida. B O que caracterizou a intervenção do Estado no período foi a mobilização para inserção do esporte na Educação Física escolar. C Dado o crescimento do interesse social no futebol, o Estado passou a incentivar financeiramente a construção de estádios. D As intervenções no esporte durante o Estado Novo se deram por decretos e leis, evidenciando seu caráter autoritário. Comentário: “Como já apontado, esse período caracteriza-se por um projeto de sociedade corporativo, no qual o espaço de intervenção dos segmentos sociais na direção dos setores, pela via das entidades civis, é muito pequeno. Sendo assim, pelo perfil autoritário da ordem corporativa, o próprio Estado não interveio no campo esportivo por meio de incentivos ou de instruções próprias dos planos, mas determinou por decreto e por lei. Nesse sentido, inexistem planos de política de esporte durante o período, mas é vastíssima a legislação afim [...]. Portanto, a análise nesse momento ficará mais centrada na dimensão política polity [...], que se refere à ordem do sistema político, delineada pelo sistema jurídico e a estrutura institucional do sistema político administrativo” (texto-base, p. 46). E O período se caracteriza na dimensão política politics, que trata do aparato político, com a criação de um Ministério próprio para o esporte. Questão 3/5 - Aspectos das Humanidades na Educação Física Leia o excerto de texto a seguir: “A originalidade epistemológica de Le Boulch foi o fato de ter aplicado o modelo piagetiano de acomodação dos esquemas às respostas sensório-motoras na ação, destacando a análise do esquema corporal e das sensações cinestésicas chamadas por ele de ‘inteligência motriz’”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, C. G. L. S.; ANDRIEU, B.; NÓBREGA, T. P. A psicocinética de Jean Le Boulch e o conhecimento do corpo na Educação Física. Movimento, Porto Alegre, v. 24, n. 3, p. 1041-1054, jul./set. 2018. p. 1043. Considerando o excerto de texto e os conteúdos do texto-base Fenomenologia e Educação Física: uma revisão dos conceitos de corpo e motricidade sobre esquema corporal, é correto afirmar que: Nota: 0.0 A Em associação com o tempo, esquema corporal refere-se às relações do corpo com o passado, o presente e o futuro. B Esquema corporal está ligado à realização da existência do corpo em sua função geral, que existe e é acessível à doença. C Esquema corporal refere-se à ocupação do corpo no espaço, ligado ao mundo e percebendo-o pelas experiências a partir de seus gestos. Comentário: Esta é a resposta correta porque “O que nos remete diretamente ao esquema corporal, que condiz ao ‘sistema de equivalências’, ou seja, a ocupação do corpo no espaço, respondendo à solicitação do mundo, intencionando-o, relacionando-se com ele a partir dos seus gestos, movimentos, e percebendo-o por meio desta experiência.” (texto-base Fenomenologia e Educação Física: uma revisão dos conceitos de corpo e motricidade, p. 212-3). D Em se tratando da abordagem cultural, esquema corporal é a expressão que o corpo faz da linguagem em si. E Esquema corporal é o meio pelo qual a aprendizagem humana acontece, especialmente pela imaginação e a intuição. Questão 4/5 - Aspectos das Humanidades na Educação Física Atente para a afirmação: “Para compreender em detalhes o campo político/burocrático, faz-se necessário resgatar a gênese do próprio campo burocrático, para compreensão do seu desenvolvimento histórico. Segundo Bourdieu [...], eis porque não há instrumento de ruptura mais poderoso do que a reconstrução da gênese: ao fazer com que ressurjam os confrontos e disputas dos primeiros momentos, bem como os possíveis excluídos, ela reatualiza a possibilidade de que houvesse sido de outro e, por meio dessa utopia prática, recoloca em questão o possível que se concretizou entre todos os outros”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STAREPRAVO, F. A.; MARCHI JÚNIOR, W. Políticas Públicas de esporte no Brasil: uma leitura a partir da noção de (sub)campo. Pensar a prática, v. 18, n. 4, p. 959-970, out./dez. 2015. p. 961. Considerando a afirmação e os conteúdos do texto-base (Re)pensando as políticas públicas de esporte e lazer: a sociogênese do subcampo político/burocrático do esporte e lazer no Brasil sobre o início da organização do esporte no Brasil, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A As práticas esportivas foram introduzidas no país com a chegada dos portugueses em 1500. B A intervenção do Estado brasileiro no esporte foi gradual, se efetivando nas primeiras décadas do século XX. Você acertou! Comentário:“Nesse contexto, a primeira etapa da trajetória política do esporte no Brasil inicia-se, segundo Linhales [...], ainda no século XIX, quando o esporte chega com a influência europeia. Desse momento até o início da década de 1930, observa-se uma efetiva autonomia da sociedade para se organizar esportivamente. A autonomia relativa da sociedade em organizar-se esportivamente acaba sendo uma característica central do esporte brasileiro em sua origem. A intervenção do Estado brasileiro vai se efetivando, de forma lenta e gradual, nas primeiras décadas do século XX. Segundo Linhales [...], por volta de 1904, o governo estimulou o futebol em substituição à capoeira, identificada como crime ou prática social desviante” (texto-base, p. 44). C Na história política esportiva do Brasil, o Estado sempre interveio nas práticas realizadas pela população. D A primeira intervenção do Estado no esporte foi na promoção da capoeira, por ser uma prática genuína brasileira. E O esporte surgiu como uma prática das classes mais pobres, que somente foi incorporada pela elite no século XXI. Questão 5/5 - Aspectos das Humanidades na Educação Física Considere o extrato de texto: “Talvez poucos filósofos tenham sido tão citados e, ao mesmo tempo, tão pouco estudados na educação física como Merleau-Ponty. ‘Eu sou meu corpo’ – a frase famosa ecoa como uma palavra de ordem que muitos repetem sem compreendê-la bem”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BETTI, M.; KUNZ, E.; ARAUJO, L. C. G.; GOMES-DA-SILVA, E.. Por uma didática da possibilidade: implicações da fenomenologia de Merleau-Ponty para a Educação Física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 28, n. 2, p. 39-53, jan. 2007. p. 42. Considerando o extrato de texto e os conteúdos do texto-base Fenomenologia e Educação Física: uma revisão dos conceitos de corpo e motricidade sobre a compreensão do corpo pela fenomenologia, é correto afirmar que: Nota: 0.0 A A fenomenologia condena a percepção do corpo como uma máquina ou objeto, em qualquer circunstância. B O movimento de se conhecer o funcionamento orgânico do corpo é o objetivo da fenomenologia. C A compreensão de corpo pela fenomenologia refuta o entendimento das ciências positivistas. D A fenomenologia apresenta o corpo na esfera da existência, na condição de corpos vivos. Comentário: “Perceber o corpo como uma máquina, ou um objeto, não pode ser considerado um erro. Partindo de determinada situação histórica, houve um movimento de se conhecer o funcionamento orgânico do corpo. Todavia, o corpo como objeto de estudo ultrapassa diversas áreas do conhecimento, [...] Então, por que considerá-lo apenas numa perspectiva orgânica? Neste sentido, vamos buscar fundamentos na fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) por diferir seu entendimento do corpo das ciências positivistas, sem refutá-lo. Para este filósofo, [...] rompe-se com a ideia de objeto de estudo e o apresenta na esfera da existência, em nossa condição de sermos corpos vivos” (texto-base, p. 210). E Para a fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty, o corpo é um objeto de estudo.
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