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A História das Creches

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A História das Creches
Antes de entrarmos na história das creches, vamos entender qual o significado da palavra “creche”.
Creche vem do francês crèche, que significa «presépio, manjedoura», e daqui também o sentido de infantário.
A palavra “creche” sempre esteve relacionada a um serviço disponibilizado à população de baixa renda. Na creche, o horário de atuação era integral, e na pré-escola meio período, assim como o horário de funcionamento das escolas. De acordo com a definição da Constituição Federal e a LDB da Educação Nacional, crianças de 0 a 3 anos de idade podem frequentar as creches, e crianças de 4 a 6 anos de idade podem frequentar as pré-escolas.
Desde a década de 1970, a creche é uma instituição em expansão no Brasil, porém o histórico de sua fundação é marcado por filantropia, omissão Estatal, ausência de orientação pedagógica, entre muitos outros problemas que colaboraram para que as creches fossem vistas como locais de proteção, guarda e acolhimento de crianças carentes, onde as mães precisavam trabalhar e não teriam onde deixar as crianças.
Uma intensa necessidade de construção e manutenção de locais onde as crianças, filhos de operários, pudessem ficar durante o período que os pais trabalhavam, apareceu com o desenvolvimento industrial e comercial vivido pelo Brasil, e também consequente pela introdução feminina no mercado de trabalho. Entretanto, o desinteresse do Estado em se responsabilizar pela construção e manutenção das creches fez com que essas instituições sofressem discriminação, e acima de tudo, fez com que a creche ficasse enrolada em um confuso conceito de assistencialismo durante anos, o que impediu a construção de uma identidade bem estabelecida e bem definida não apenas para a própria instituição, como também para seus funcionários.
As primeiras creches no Brasil, de acordo com Merisse (1997), eram focadas na ideia de fornecer “amparo” e “assistência” aos mais necessitados. Tanto as instituições educacionais, como as médico-assistenciais, têm sua origem passada nos abrigos ou asilos, que recolhiam os necessitados, para que não ficassem na rua, sem teto e sem comida.
Conheça um pouco mais sobre a história das creches no Brasil:
ATENDIMENTO À INFÂNCIA ATÉ 1900 -> nessa época existiu institucionalmente a Casa dos Expostos, que também era conhecida como “Roda”, “Roda dos Expostos” e “Roda dos Enjeitados”. Neste lugar, eram deixadas as crianças não-desejadas. A criação desse instituto deve-se a Romão de Mattos Duarte.
1900 A 1930 -> os operários começaram a fazer protestos contra as péssimas condições de vida e de trabalho. Com o objetivo de enfraquecer os movimentos, os empresários começaram a possibilitar algumas escolas maternais e creches para os filhos de operários. As grandes cidades não possuiam infra-estrutura urbana o suficiente em relação à moradias, saneamento básico, etc, e acabavam sofrendo riscos de constantes epidemias. A creche começou a ser acolhida por sanitaristas preocupados com as condições de vida da população operária.
Muitas creches também foram criadas por grupos de mulheres de classes sociais mais altas, constituídas em associações filantrópicas ou religiosas. Os grupos ensinavam as mulheres das camadas populares a serem boas donas-de-casa e a cuidarem de seus filhos. Acreditavam que o melhor para a criança era o cuidado materno, e que o “cuidado em grupo”, ou seja, as famosas creches, eram uma substituição inaqueada.
O Estado organizou em 1922, o 1º Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, e as conclusões sobre a finalidade das creches foram:
– Combater a pobreza e a mortalidade infantil;
– Atender os filhos das trabalhadoras, porém com uma prática que fortalecia o lugar da mulher no lar e com os filhos;
– Estimular a ideologia da família.
1930 A 1980 -> designado como diretor do Departamento de Cultura, Mário de Andrade começa a organizar o “Parque Infantil”. O objetivo dele era fornecer acolhimento às crianças de 3 a 12 anos fora do horário escolar. Para as crianças o parque proporcionava direito à brincar, à infância, e ao não trabalho. O foco era no caráter lúdico e artístico.
Foi criado, em 1940, o Departamento Nacional da Criança no Ministério da Educação e Saúde. Verificou-se em 1950, que as medidas morais foram as que tiveram maior ênfase, então pretendiam domesticar as classes populares, evitando o instinto, a desordem e a tradição, e adicionando valores das classes médias.
Nas creches chegam discursos pedagógicos que tentavam demonstrar que a ausência da relação afetiva mãe-filho tornava-se irreversível em determinados momentos da infância, podendo produzir “personalidades psicopatas e delinquentes”.
Em 1960, aparecem os discursos pedagógicos relacionados com a teoria de privação cultural e da sua solução, que seria a educação compensatória. A privação cultural era baseada no conceito de que só havia um tipo de criança: a da classe média. Dessa forma, todas as outras crianças desfavorecidas economicamente comparadas a este tipo de criança eram consideradas “inferiores” e “carentes”. Para eles, era como se faltassem determinados conteúdos e atitudes.
Os movimentos sociais aumentam na década de 70, e com eles, surge uma proposta de creche mais afirmativa para as crianças, a família e a sociedade.
Em 1975, o Ministério de Educação e Cultura instituiu a Coordenação de Educação Pré-Escolar.
Em 1977, o Projeto Casulo foi criado, e era associado à Legião Brasileira de Assistência (LBA) que atendia crianças de 0 a 6 anos de idade e tinha como objetivo proporcionar às mães tempo livre para que pudessem “ingressar no mercado de trabalho e, assim, elevar a renda familiar”.
DÉCADA DE 1980 -> houve um avanço considerável com relação à Educação Infantil nesta década, como:
– Estudos e pesquisas foram feitos, discutindo e buscando a função da creche e da pré-escola.
– A ideia de que a educação da criança pequena – independente da sua origem social – é importante e que é uma necessidade social básica generalizou-se.
– A creche e a pré-escola foram definidas pela Constituição de 1988 como direito de família e dever do Estado oferecer esse serviço.
Veja outras instituições:
Em relação ao atendimento fornecido especificamente às crianças, as primeiras instituições criadas com esse intuito na Europa foram as salas de tutela ou as salas de asilo. “Seu objetivo era amparar a infância pobre e tinham como única preocupação a guarda pura e simples dessas crianças, o que era feito em instalações bastante inadequadas e com procedimentos que não envolviam qualquer preocupação educativa”. (KISHIMOTO, 1988, p. 44).
A partir do século XVIII os asilos infantis começaram a ser construídos no Brasil.
Escola Infantil: criada em 1816, na Escócia, por Robert Owen. Também fundou o Instituto para Formação de Caráter que era separado em 3 níveis: o 1º era a escola infantil, selecionado para crianças de 3 a 6 anos; o 2º era para as crianças de 6 a 10 anos de idade; e o 3º atendia alunos dos 10 aos 20 anos, e era disponibilizado durante a noite.
Jardim de Infância: criado em 1873, na Alemanha, por Froebel.
Imagem: Friedrich Froebel
Casa dei Bambini (casa das crianças): na Inglaterra, no início do sec. XX, Maria Montessori trabalhou com crianças pobres de um bairro operário.
Imagem: Maria Montessori
O Infantário: também na Inglaterra, e no início do sec. XX, Margaret McMillan junto com sua irmã Raquel criaram esta instituição.
Imagem: Margaret MacMillan
Exceto o jardim de infância criado por Froebel em 1873, todas as outras instituições foram criadas para melhorar a vida de crianças pobres. Por isso é possível entender que o objetivo inicial das creches era servir como instituições assistenciais, ocupando o lugar da família, quando ausentes.
A Creche nos dias atuais
A creche, assim como a sociedade, passou por diversas mudanças e, consequentemente, vários conceitos e valores foram modificados. Hoje, além do objetivo do “cuidar de forma afetiva”, existe também o “cuidar pedagógico”, além da preocupação com o desenvolvimento humano desde os primeiros meses de vida dascrianças.
Atualmente, a creche deve oferecer atividades diversificadas às crianças, que propiciem o desenvolvimento da linguagem mais cedo e de uma maneira mais complexa, e também o contato entre criança e adulto. A posição educativa da creche envolve tudo o que acontece no dia a dia e, de uma forma organizada, deve incluir os interesses da criança, assim como as necessidades de aprendizagem pessoal e social, além da comunicação e expressão, e conhecimento do mundo.
Cuidados Pessoais
Ao cuidar de crianças, o profissional também precisa cuidar do seu traje e de outros cuidados pessoais. Cada pequeno detalhe, como um cinto com fivela ou um brinco pontudo, podem colocar em risco a integridade física tanto do adulto, quanto da criança. Por isso é importante que esses profissionais estejam atentos às seguintes orientações:
TRAJE
Roupas: a roupa usada para cuidar das crianças deve estar limpa, e ser vestida apenas no interior da creche. Isso é importante para prevenir infecções, então o ideal é deixar uma roupa para usar apenas dentro da creche. A roupa deve ser confortável, para permitir o movimento e deixar a pele respirar. Veja algumas opções: camiseta de meia manga de malha ou cotton + calça de cotton ou tactel.
Sapatos: rasteiras ou então sapatos fechados, porém sempre confortáveis, antiderrapantes e de uso exclusivo no interior da creche. No caso dos berçários, devem ser retirados (ficando apenas com as meias comuns ou aquelas antiderrapantes) ou então cobertos com sapatilhas específicas.
Acessórios: o ideal é retirar brincos, piercings, anéis, cintos, colares e relógios de pulso durante o trabalho, e guardá-los em um local fora do alcance das crianças.
Quando necessário, óculos de grau devem ser usados com cordão de segurança!
Dica: nenhum objeto pequeno que caiba em um copinho de café deve estar ao alcance das crianças. Então fique atento com miçangas, botões, lantejoulas e outros pequenos detalhes.
HIGIENE
Mãos
Lavagem das mãos: é fundamental que faça parte da rotina, principalmente entre as atividades. Lave sempre do cotovelo até a ponta dos dedos, espalhando o sabão em movimentos circulares. Lave bem os espaços entre os dedos, as palmas, os polegares, os dorsos das mãos e antebraços. Limpe bem as unhas. Enxague em seguida e seque as mãos com papel toalha descartável.
Para não esquecer, veja abaixo alguns momentos essenciais para a lavagem das mãos:
-ao chegar na creche;
-antes e depois de cada troca de fraldas;
-antes e depois de cada refeição;
-antes e depois da sua própria higiene;
-antes e depois de qualquer situação onde haja manipulação de dejetos (fezes, vômito, urina, suor, secreções nasais etc.) de crianças ou adultos.
É necessário utilizar toalha descartável para secar as mãos. Aplicar álcool gel depois da lavagem também é uma ótima maneira de proteção, tanto para o adulto, quanto para a criança.
Cabelos
Para os profissionais com cabelos longos, é importante usá-los presos (faça um coque, um rabo de cavalo ou uma trança) por elásticos seguros, sem objetos muito pequenos ou com pontas que possam se desprender.
Unhas
Manter as unhas sempre curtas, limpas e de preferência sem esmalte, pois facilitam a manutenção da limpeza.
Higiene Bucal
A boca sempre deve estar limpa e bem cuidada e os dentes bem escovados, utilizando pasta de dente e já dando um bom exemplo às crianças. Não se esqueça de usar o fio dental regularmente. A higiene bucal é fundamental para o bem-estar de todos.
Cheiros
Evite usar perfumes e cremes com cheiros fortes, pois pode desencadear ou até agravar quadros alérgicos. Cigarros são proibidos na área da creche!
Barba
A barba deve ser curta e aparada, e os que a usam, precisam apresentá-la limpa e bem cuidada.
Luvas
As luvas são excelentes aliadas da segurança e higiene, pois podem ajudar e evitar infecções e a proteger ferimentos, até aqueles superficiais. As luvas devem ser descartáveis e macias, para que não machuquem as crianças. O uso da luva é recomendado no caso de lesões eventuais, para proteger de pus, sangue, catarro, lesões de pele e outros. Lembrando que cada luva pode ser utilizada uma única vez e descartada após o uso.
Cuidados com a criança
Para as crianças cada acontecimento pode ser interpretado como um novo mundo. Elas gostam de explorar, de tocar, de conhecer coisas novas. Cada novidade é como um desafio. Mas para isso, a criança precisa de proteção em todos os momentos do seu dia. Veja alguns cuidados importantes que o cuidador deve ter com as crianças:
– As crianças devem estar sempre acompanhadas de um adulto, até quando estão na hora do soninho. E não basta estar presente; o educador precisa ser atento e observá-las constantamente para ajudar se precisarem de algo, como por exemplo, um engasgo inesperado ou uma febre repentina.
– Entenda que é normal a criança pequena querer morder. Faz parte do seu desenvolvimento, porém é preciso estabelecer limites, impedindo de forma calma, que isso aconteça. O ideal é conversar com a criança e explicar com paciência e carinho. O diálogo é a melhor maneira de resolver conflitos.
– Quando estiver com as crianças, esteja totalmente presente. Não fique conversando com outros adultos, olhando para a televisão ou mexendo no celular.
– Junto com outro educador, analise as condições em que as crianças chegam, e registre sempre possíveis anormalidades, avisando os pais rapidamente.
– Quaisquer situações que aconteçam com as crianças na creche, registre em uma agenda, para conhecimento dos pais.
– Uma atitude que demonstra respeito pela criança é sempre pedir licença para tocar no seu corpo, informando o objetivo de cada gesto. Por exemplo: “posso pegar você no colo? ou “posso trocar a sua fralda?”
– As crianças não lembram, mas é fundamental que bebam muita água. Como possuem maior percentual de água corporal, as crianças possuem uma necessidade maior de beber água do que os adultos. Além disso, é importante incentivar as crianças maiores que se sirvam com autonomia, pois no meio das atividades acabam se esquecendo e dificilmente param para beber água.
– Para a higiene do nariz, o indicado é utilizar lenços descartáveis, pois a prática da higiene nasal ajuda a evitar o surgimento de doenças. Disponibilize lenços de papel quando as crianças pedirem e aproveite para ensiná-las a se cuidarem, porém supervisione, e não se esqueça de que após a higiene é preciso lavar as mãos.
– Não utilize remédios, xampu ou sabonete de uma criança em outra. Chupetas e mamadeiras também são de uso individual. Todos os produtos e materiais devem estar marcados com o nome de cada criança. Para facilitar, utilize etiquetas. As escovas de dentes devem ser guardadas separadamente com protetores que impeçam o contato de uma com a outra. A troca da escova de dentes é recomendada sempre que as cerdas estiverem desalinhadas!
– Na hora das refeições e dos lanches, as crianças devem se sentar à mesinha ou à cadeirinha.
– Os alimentos devem ser servidos em temperatura adequada para as crianças. Os adultos não devem soprar os alimentos, devido à propagação de micro-organismos. Se o alimento ainda estiver muito quente, ensine a própria criança a soprar sua comida. O ideal é educar à criança a esperar até que a refeição esteja pronta e na temperatura ideal para ser ingerida.
– A troca de fraldas nunca deve ser adiada. É preciso fazer a troca de acordo com a necessidade individual e nunca em horários predeterminados.
– A higiene das partes íntimas da criança deve ser feita da frente para trás com algodão umedecido em água, e lavá-las com sabão quando houver necessidade. Os lenços umedecidos são uma opção, mas infelizmente contêm conservantes que podem causar assaduras.
– O banho é o momento que o adulto interaje individualmente com cada criança, então deve ser feito com calma. O banho deve incluir conversas e brincadeiras com a água. Dê preferência ao sabonete líquido e não utilize esponjas. Deixe todos os objetos à mão antes de começar o banho. Uma mão sempre deve estar disponível para segurar a criança. Verifique a temperatura da água do banho coma parte interna do antebraço, para evitar queimaduras.
– Durante o banho, nunca deixe a criança sozinha, nem por um único segundo. A banheira é a principal causa de afogamentos em crianças pequenas!
– Durante o banho, evite utilizar talco, pois pode causar sufocamento e alergias.
– Para as crianças maiores, o banho no chuveiro deve ser protegido por material antiderrapante. Além disso, o local deve ser mantido sempre limpo para evitar o acúmulo de germes.
– No momento de secar as crianças, é importante enxugar bem entre os dedos dos pés e das mãos, assim como as dobrinhas para evitar assaduras.
– Para o desenvolvimento das crianças, a hora do soninho é muito importante. Porém entenda que as necessidades de sono podem mudar de criança para criança, e de acordo com cada idade. O sono da tarde, por exemplo, tem características próprias, e é diferente do sono noturno. O ideal é que a criança aprenda a se adaptar aos barulhos naturais do ambiente desse horário. O recomendado é apenas diminuir a luminosidade e também o ritmo de toda a creche, deixando apenas os barulhos que não podem ser evitados. Assim as crianças serão automaticamente “convidadas” a relaxar.
– É muito importante que todos da creche tenham carinho com as crianças, até para contribuir com o desenvolvimento delas. Porém no caso dos bebês, o beijo deve ser substituído por outras formas de carinho.
Cuidados com o ambiente
As crianças ainda não têm noção dos perigos que um ambiente pode oferecer, então é preciso estar sempre atento, especialmente para a prevenção de acidentes. Não é questão de superproteção, mas sim de cuidar e educar, permitindo que a criança exerça a sua autonomia com segurança.
Veja abaixo algumas dicas de segurança em relação ao ambiente:
Mobiliário: os móveis devem ser, sempre que possível, fixados na parede.
Tomadas e Fiação: devem estar acima do alcance das crianças, e quando não for possível, que sejam tapadas por protetores apropriados e, de preferência, escondidas por mobiliário. Cuidado também com os aparelhos que forem conectados a elas. Eles oferecem – além do risco de choques elétricos – quedas do próprio objeto, e também tropeços, tanto para adultos, quanto para as crianças. Garanta que estejam em local firme e, tanto os fios quanto os aparelhos, fora do alcance das crianças.
Fios e cordas: devem estar fora do alcance das crianças, pois há o risco de enforcamento. Se forem utilizados fios e cordas durante atividades, que sejam com a supervisão durante toda a execução das mesmas.
Sacos plásticos: deixe fora do alcance das crianças.
Cortinas: se possível, devem ser evitadas. Isso porque além de acumularem sujeira, podem desprender-se. Se não tiver outra opção, devem ser frequentemente lavadas. O ideal é optar por persianas plásticas pois são de fácil limpeza.
Murais: são excelentes tanto para anotar recados, atividades das crianças e outras informações, porém é preciso ficar atento aos itens como grampos, alfinetes, tachinhas e ímãs pequenos. Evite esses pequenos acessórios e opte pelo uso de fitas adesivas.
Portas: as portas precisam de cuidado no manejo. As portas que fazem a divisão de espaços de acesso exclusivo de adultos devem permanecer sempre trancadas. Os trincos devem estar fora do alcance das crianças.
Existem opções de protetores de borracha para as portas, que evitam batidas bruscas. Também devem ser colocados fora do alcance das crianças.
O sistema de meia porta diminui a necessidade do abrir e fechar, pois facilita a ventilação, visibilidade e define limites.
Cuidado também com as chaves; mantenha-as em um lugar longe do alcance das crianças, como por exemplo, um claviculário.
Ventiladores e aparelhos de ar-condicionado: como retêm e expelem muita poeira, precisam constantemente de limpeza, principalmente o filtro do ar condicionado. O ideal é que o ambiente seja arejado e iluminado com luz natural, pois é muito mais saudável, tanto para as pessoas que ficam no local, quanto para o meio-ambiente. Ligue o ar condicionado se o calor for intenso, mas sempre que possível leve as crianças para tomar ar em área externa.
Iluminação: a iluminação natural é a melhor opção. Faça um planejamento de atividades ao ar livre, além do banho de sol diário, que deve ocorrer antes das 10h e após as 16h.
Produtos de limpeza: produtos com cheiros fortes devem ser usados apenas quando as crianças não estiverem presentes.
Ambiente do Sono das Crianças:
– Nos berços os lençóis precisam estar ajustados ao colchão, para evitar que o rosto do bebê fique encoberto.
– Deixe o colchão do berço na graduação mais baixa possível, para evitar quedas.
– Cada criança deverá ter seu próprio lençol, que deve ser utilizado sempre que necessário e depois guardado em um saco protetor.
– Os berços podem ser usados por mais de uma criança, desde que sejam em horários diferenciados e com a troca dos lençóis.
– As roupas de cama devem ser lavadas frequentemente. O ideal é que a lavação seja feita diariamente e as roupas trocadas sempre que houver necessidade.
– Tanto os colchonetes quanto os berços precisam manter uma distância de aproximadamente 90cm entre eles, para permitir a passagem de um adulto quando necessário.
– Deite as crianças no mesmo sentido nos casos de colchonetes, evitando que pés e rostos se encontrem.
– Se possível, opte pelos colchonetes de 10cm de espessura, pelo menos, feitos com espuma resistente, diminuindo a proximidade da criança com o chão.
– Os colchonetes devem ser higienizados todos os dias. Faça uma solução com um litro de água e um copinho de álcool a 70 % ou água sanitária.
– Remova e guarde os lençóis em local apropriado após guardar os colchonetes. Você pode mantê-los empilhados, porém não se esqueça de que deverão ser higienizados antes do próximo uso.
– Cuidado com objetos e brinquedos que possam ser utilizados como “escada” ou melhor, “degraus”, inclusive dentro do berço. Mantenha-os fora do alcance das crianças e apenas permita o uso com a supervisão dos adultos.
– Se possível, forre o chão com alguma superfície lavável antes de colocar os colchonetes. Isso facilita a higienização dos mesmos.
– O acompanhamento de algum adulto é obrigatório em todos os momentos do dia, inclusive na hora do sono das crianças.
Som
– As músicas devem ser adequadas à faixa etária;
– Em relação ao volume, não deve estar tão alto que impossibilite as crianças de falarem e ouvirem umas às outras;
– Durante a soneca ou na hora dos lanches, evite o som alto e dispersivo;
– Em relação ao tom e volume da voz, procure sempre conversar com as crianças com voz acolhedora, calma e tranquila, passando proteção e segurança!
Outros detalhes
– É necessário limpar os materiais pessoais, como mamadeiras e chupetas, todas as vezes que forem utilizadas;
– A limpeza de brinquedos, tecidos e fantoches devem ser feitas no mínimo semanalmente;
– Os carrinhos que levam os bebês até a creche devem permanecer fora do espaço do berçário;
– Ralos devem estar sempre limpos e fechados;
– As lixeiras devem ser pequenas, para que o lixo seja descartado rapidamente. E claro, lavadas constantemente e mantidas longe do alcance das crianças;
– As redes de proteção nas janelas são excelentes para a segurança das crianças, porém deve ser constantemente limpas e revisadas (rede e ganchos);
– Se tiver plantas no ambiente, é necessário ficar atento: algumas podem ter espinhos, fazer mal à saúde quando ingeridas ou até mesmo ao toque;
– Analise cuidadosamente os brinquedos, materiais e livros disponibilizados para as crianças;
– Selecione materiais e brinquedos adequados e seguros para cada grupo de crianças, de acordo com a idade. Verifique se alguma parte do brinquedo pode se soltar, e retire os que estão quebrados;
– Objetos pessoais, como escova de dentes, toalha, pentes, etc, devem ser armazenados em compartimentos individuais e fechados. E claro, mantê-los sempre limpos e com identificação;
– As quinas do ambiente devem ser arqueadas ou revestidas com material protetor específico;
– Deixe ao alcance das crianças somente o que elas podem manusear sem riscos.Jamais deixe por perto tesousas, produtos de limpeza e vassouras. Itens assim devem ser guardados fora da sala das crianças e, mesmo assim, fora do alcance delas também;
– O ideal é que o piso do ambiente seja antiderrapante, pois ajuda a diminuir quedas tanto para as crianças, quanto para os adultos;
– Para o berçário, o piso ideal é o anti-impacto!
A Adaptação ao Berçário e à Creche
Para os bebês que vão pela primeira vez à escola, é fundamental uma boa preparação e parceria com a família, para garantir uma adaptação tranquila.
Na Educação Infantil, a fase de acolhimento é diferente para cada faixa etária e necessita de atenção redobrada para os bebês com menos de 2 anos. E tudo é novidade para os pequenos, desde a convivência com outros adultos e outras crianças, além das diferentes brincadeiras e a nova rotina.
É comum observar que bebês de até 10 meses estranham a escola, a comida, e até o modo como são colocados para dormir. Por isso, é fundamental analisar os aspectos sensoriais: deixar junto ao berço os objetos pessoais, como chupeta, mantinha, brinquedos, e fronhas, pode ajudar na adaptação.
Na maioria das vezes, a ausência dos pais não atrapalha, mas alguns detalhes podem incomodar, como a textura diferente do lençol do berço, a temperatura da água do banho, a forma como são colocados para dormir, etc. Sim, esses pequenos detalhes podem fazer com que o bebê estranhe, mas é normal.
A adaptação muda um pouco após o bebê completar 1 ano. Agora, o foco principal é fazer com que o bebê se acostume com a ausência dos responsáveis. É necessário nesse caso, alternar os momentos em que os responsáveis estejam próximos e distantes do bebê. Isso porque o bebê já estabeleceu vínculos com alguns adultos, então começa a estranhar desconhecidos. Por isso, manter os rostos conhecidos ao alcance da visão do bebê faz parte do processo.
A separação entre o bebê e os pais deve ser feita aos poucos, alternando momentos de ausência e aproximação, até que o bebê esteja totalmente acostumado com a rotina na creche.
Outra técnica para garantir a tranquilidade é fazer um espaço para cada criança. Veja um exemplo:
Sequência Didática:
1 – Processo de acolhimento dos bebês
IDADE: até 2 anos de idade
OBJETIVO: criar um espaço de acolhimento e segurança tanto para os bebês, quanto para suas famílias; definir diálogos com eles e dar um sentido diferente à gestos, sentimentos e ações através da linguagem.
CONTEÚDO:
– Respeitar as características e singularidades de cada criança;
– Incluir as famílias no processo de adaptação.
MATERIAL NECESSÁRIO:
– uma foto de cada criança
– livros de literatura infantil
– objetos de apego dos bebês
TEMPO ESTIMADO: duas semanas.
FLEXIBILIZAÇÃO: os bebês com deficiência intelectual apresentam, na maioria das vezes, um desenvolvimento mais lento que os demais. Porém, no caso de deficiências menos rigorosas, essas diferenças podem ser pouco percebidas nos primeiros anos de vida. O bebê tem a capacidade de aprimorar sua comunicação e também sua mobilidade, mesmo que possua algumas limitações motoras e dificuldades de equilíbrio e de orientação espacial.
O ideal é conhecer quais as limitações desta criança, respeitando seu ritmo, e sempre contando com a ajuda dos pais ou responsáveis para adaptar os procedimentos nas situações de aprendizagem e cuidados.
Nesse processo de acolhimento, repetir atividades e fornecer objetos que façam parte do dia a dia do bebês são ações importantes.
Dica -> Organize um caderno de registros, para anotar as dificuldades e evoluções de cada bebê em diferentes situações de aprendizagem. Isso irá ajudar a diagnosticar eventuais dificuldades da criança.
DESENVOLVIMENTO:
Converse com os pais ou responsáveis do bebê, sobre a possibilidade de uma pessoa próxima à criança estar presente durante o período de adaptação, além de participar de situações da rotina para compartilhar formas de cuidados com o educador. Se os pais não puderem, outros responsáveis podem participar nos primeiros dias, como avós, tios ou irmãos mais velhos.
Acompanhe no primeiro dia, os responsáveis nas situações de cuidados, como alimentação, banho e sono, observando os procedimentos e formas de interação (como o responsável entregou objetivos de apego para o bebê, como foi interpretado o choro, etc.
1º dia
Uma dica muito legal é criar alguns cantos para se aproximar dos pequenos, como por exemplo, com jogos de encaixe. Depois, faça uma roda com eles e também com as pessoas de sua referência para despedida. Transforme as ações observadas e os gestos em palavras.
Após analisar, conversar com as crianças sobre as características, os interesses, as brincadeiras, e tudo o que você observou sobre elas. Ex: Lúcia gosta de boneca; Pedro anda com um paninho.
Fale que no dia seguinte vocês irão fazer novas brincadeiras!
2º dia
Organize novos cantos para esse segundo dia. Sugestões: canto dos livros, canto das bonecas, canto da música.
Diga para os responsáveis (que estão acompanhando o processo) para ficarem no campo de visão do bebê, mas que tentem desta vez não interagir o tempo todo.
Durante a troca de fraldas, enquanto o educador realiza o procedimento, a pessoa da família pode ficar ao seu lado. Nesse momento, o educador deve contar para a criança o que já aprendeu sobre ela, por exemplo: “eu sei que você adora segurar o seu paninho enquanto eu troco sua fralda.”
3º dia
Brinque e abra espaço para a expressão de gestos e sentimentos no terceiro dia. Tente dar um significado às ações, com base nas experiências que os envolvam. Por exemplo: “Seu bebê está com fome, Antônio. Vamos preparar uma comidinha?
Nessa etapa, os familiares que acompanham os bebês já podem se afastar do campo de visão deles. Mas, a saída deve ser informada às crianças.
4º dia
No próximo dia mostre novos cantos. Se já sentir segurança, faça aos poucos as despedidas dos familiares que os acompanham. Informe onde estarão (se irão embora, ou se vão sair por alguns minutos, ou se ficarão na creche ainda). Agora é a hora de brincar e acolher os possíveis choros, pegando no colo, lendo uma história, oferecendo brinquedos, etc.
5º dia
Analise quais os campos que mais chamaram a atenção dos bebês nos últimos dias. Crie novamente esses cantos no último dia da semana.
Que tal criar um painel fofo? Selecione as fotos dos bebês para a composição!
Nesse dia, faça a apresentação de cada um: diga o nome, do que gosta de brincar e suas características.
Quando os familiares vierem buscar seus bebês, mostre o painel na presença deles e crie um contexto de conversa que transmita o pertencimento deles – dos bebês – à creche. Por exemplo: “agora esta sala é da Maria também. Olha que linda a sua foto no painel!”
Para a segunda semana, a dica é organizar os cantos de acordo com os interesses das crianças e no que acha apropriado para aumentar as experiências delas com o mundo.
Avaliação do dia: analise o comportamento dos pequenos. Se possível, empreste um brinquedo aos mais resistentes e avise que devem cuidar bem e trazer de volta à creche.
2 – Processo de acolhimento das crianças e das famílias
IDADE: 2 a 3 anos (a sequência pode ser ajustada para acolher crianças de até 5 anos).
OBJETIVO: O objetivo é acolher as características de cada criança e envolvê-las no desenvolvimento das situações planejadas; envolver com cuidado e acolher as famílias que chegam à creche pela primeira vez; incluir as crianças na rotina da escola; e criar experiências da criança com a cultura.
CONTEÚDO:
– Incluir as famílias no processo de adaptação;
– Respeitar e valorizar as singularidades de cada criança;
– Envolver as crianças na construção da rotina;
– Mediar as experiências da criança com a cultura;
MATERIAL NECESSÁRIO:
– papel para desenho
– giz
– fita crepe
– uma foto de cada criança
– fotos ou desenhos de situações da rotina
– livros de literatura infantil
– bonecas e carrinhos
– massinha
– fantasias
– livros de literatura infantil
TEMPO ESTIMADO: 2 semanas
FLEXIBILIZAÇÃO:
Para crianças com deficiência física: para inclusão de crianças com deficiência física nosmembros inferiores, o ideal é certificar a acessibilidade dos espaços da creche. Faça um passeio com a criança pelas creche e apresente-a aos colegas. Deixe que as crianças interajam e conversem. Se alguma criança tiver dúvida e questionar “por que ele não anda?”, responda de forma clara. Aproveite a pergunta para explicar às crianças que a limitação motora do colega não o impossibilita de fazer as atividades propostas, porém, para algumas ações, ele pode precisar de ajuda, e todos devem ajudar. Explique isso também para a criança com deficiência física, e fale que ele pode chamar você ou os colegas sempre que precisar. Se precisar, peça ajuda à família para compreender melhor os hábitos e as necessidades da criança
Mantenha objetos ao alcance dessas crianças e respeite o tempo de aprendizagem de cada um.
DESENVOLVIMENTO:
Antes mesmo da entrada da criança na escola, a adaptação já começa. Solicite aos familiares que preencham previamente uma ficha com algumas informações da criança, ou então converse com eles e anote os seguintes dados:
– nome
– se possui irmãos na escola
– comidas que gosta e que não gosta
– suas brincadeiras preferidas
– se possui algum objeto de apego
– o que pode gerar conforto e desconforto emocional (por exemplo, estar num lugar diferente ou a dificuldade para se relacionar com pessoas desconhecidas)
Inicie o planejamento após ler a ficha e ter um primeiro contato com a criança.
1º dia
Tente organizar o ambiente de acordo com as preferências observadas pela ficha ou pela conversa com a família. Que tal fazer um canto de casinha com bonecas, outro com uma pista de carrinhos, outro com livros e outro canto com massinha e materiais para desenho? Dica: faça a pista de carrinhos com giz ou fita crepe no chão!
O tempo de permanência da criança na escola pode ser aumentado aos poucos, porém é importante informar ao responsável que nos primeiros dias permaneça o tempo que for necessário próximo da criança, mesmo que fora da sala de aula. Assim, caso precisar, o responsável estará próximo.
Já no primeiro dia, demonstre interesse em conhecer a história de cada criança. Faça comentários como:
“Clarisse, um passarinho me contou que você adora brincar de massinha. Vamos fazer um bolo e chamar seus colegas para uma festa?
“Vinícius, seu pai me disse que você gosta muito de brincar de bola, você viu que aqui na sua escola você pode jogar futebol com seus amiguinhos?
Isso demonstra afeto e interesse em cada criança!
Nesse primeiro dia também é indicado fazer um passeio pela escola e apresentar os espaços e as pessoas que trabalham no lugar.
Dica: que tal fazer uma brincadeira cantada para as crianças e os pais?
No final do dia, junte todas as crianças e faça uma roda de conversa. Converse sobre o que você observou de mais importante do movimento do grupo; narre algumas cenas que revelaram envolvimento, interesse e comente sobre as atividades do dia seguinte.
Peça aos pais uma foto da criança para organizar um canto do grupo na sala de aula!
Avaliação do dia: analise e depois registre quais foram as crianças que mais brincaram e se envolveram com as propostas, e também as mais resistentes à aproximação dos adultos, para pensar em maneiras de construção de vínculos nas próximas situações.
2º dia
Faça um planejamento dos cantos de atividades para esse dia. Coloque opções como jogos, fantasias, desenhos e massinha, e compartilhe com as crianças os cantos disponíveis do dia. Tente circular por todos os cantos, participando das atividades junto com os pequenos.
Assim que estiver com o canto já escolhido para as fotos, apresente para as crianças e envolva-as na criação. Aproveite para criar uma interação neste momento: ao colocar as fotos no painel, faça uma brincadeira relacionada com as fotos, ou com as ações observadas no dia, como por exemplo, adivinhações, ou então cante uma música envolvendo os nomes das crianças. Veja um exemplo: “este menino que vou mostrar agora brincou hoje com o carrinho, comeu muitas frutas e está ao lado da Ana. Quem será? Alguém consegue adivinhar?”
Outra sugestão para esse segundo dia é apresentar onde será o canto de livros do grupo e lá mesmo fazer a leitura de uma história.
No final do dia, apresente uma caixa onde ficarão os objetos trazidos pelas crianças de casa.
Peça aos pais que façam um desenho com seus filhos, e tragam no dia seguinte. Esse desenho será colado na caixa de brinquedos. Se for possível, tire uma foto do grupo e cole na caixa também, como forma de identificação.
Avaliação do dia: analise como foi a movimentação de cada criança nos cantos e a forma de envolvimento com as propostas. Anote as reações das crianças que mais brincaram, das mais caladas, das que resistem ao contato, e daquelas que demonstram euforia diante de tanta novidade.
3º dia
Que tal fazer novamente a brincadeira com as fotos das crianças? Utilize algumas músicas como “João roubou pão” e “a canoa virou“.
Monte os cantos com atividades diversificadas com casinha, pista de carrinhos, bichinhos e massinha para modelar.
Faça com as crianças uma caixa onde ficarão seus objetos. Escolham um canto para deixar a caixa!
Leia uma história para as crianças. Para finalizar o dia, converse com as crianças sobre como foi o dia e anuncie alguma atividade do dia seguinte. Faça isso com um clima de surpresa e expectativa para as novas atividades!
Avaliação do dia: analise quais foram as crianças que demonstraram maior dificuldade e menos interação nas atividades. No dia seguinte, dê um pouco mais de atenção para essas crianças. Convide-as para pegar algum material com você para organizar os cantos, sente-se ao lado delas para fazer um desenho, faça uma escultura de massinha junto com elas, e vá observando as reações à esses convites.
Lembre-se de que aquelas crianças que estão aparentemente achando que tudo é uma “festa” e demonstram-se felizes com as brincadeiras, também merecem um olhar especial.
4º dia
Use a criatividade e crie cantos diversificados nesse dia!
Converse com as crianças sobre o que estão fazendo e brincando e organize com elas a sequência das atividades. Vocês podem criar um cronograma em forma de fotos ou desenhos. Diga para elas que isso irá ajudá-las a saber o que farão na escola. Mas não coloque todas as atividades no cronograma, deixe algumas coisas como surpresa. Adicione os horários dos lanchinhos e também o horário que os pais voltarão para buscá-las.
Coloque o cronograma num lugar de fácil acesso para que todas as crianças consigam ver.
Se perceber que alguma criança ainda chora ou demonstra tristeza, diga a elas como tudo vai acontecer, as atividades que farão e quando será o momento de reverem os familiares todos os dias.
Avaliação do dia: observe como está o comportamento das crianças. Se alguma criança ainda chora, no dia seguinte mostre o cronograma, como explicamos anteriormente, e explique que todos os dias terão atividades divertidas.
5º dia
Receba as crianças em uma roda e explique que nesse dia você resolveu montar os cantos que eles mais gostaram na semana. Quando encerrar a conversa, leve as crianças para verem o cronograma e mostre o que farão a seguir. Faça mais uma leitura divertida e guarde mais um livro na biblioteca do grupo.
Aos poucos, comente para as crianças que elas conhecerão muitas histórias.
Depois, mude a atividade e faça junto com as crianças uma linda salada de frutas. Se possível peça no dia anterior que cada criança traga uma fruta. Converse com os pais!
Se não funcionar, faça um piquenique no lanche, no espaço externo da escola. Finalize o dia com uma brincadeira diferente!
Explique para as crianças que agora ficarão dois dias sem vir para a escola, mas que na próxima semana elas terão muitas novidades! Fale para elas que vocês brincarão muito juntos, e que você estará ao lado delas sempre que precisarem de algo.
Avaliação do dia: continue ajudando as crianças mais resistentes à aproximação. O objetivo é ensiná-las a transformar sentimentos em palavras.
Analise os desafios ainda existentes, mas reafirme que estará novamente na próximasemana na escola para recebê-las e identificar quais são as brincadeiras e outras situações que lhe farão se sentir confortáveis neste ambiente.
Se for possível, empreste algum brinquedo ou um livro, e peça para que cuidem bem e tragam novamente para a escola na segunda-feira. Isso pode ajudar a construir um vínculo tanto com o professor, quanto com a escola.
É preciso ter alguns cuidados ao escolher os brinquedos para as crianças, e levar em consideração o interesse, o gosto, a habilidade e a limitação infantil.
Primeiros Cuidados
É fundamental que os cuidadores atuem na prevenção de acidentes e também de situações que possam causar riscos às crianças. Mas é preciso entender que acidentes podem acontecer, e para isso, o educador deve estar preparado para agir.
Acidentes mais frequentes de acordo com a idade:
0 a 1 ano – quedas (cama, colo, trocador), asfixia, aspiração de corpo estranho, intoxicação, queimaduras.
2 a 4 anos – quedas, asfixia, sufocação, afogamento, choque elétrico, intoxicações.
Veja abaixo o que deve ser feito em situações de risco:
Quedas
Os acidentes mais frequentes em crianças de 0 a 9 anos de idade são as quedas. É comum que as crianças caiam enquanto estão brincando ou tentando andar, e isso faz parte do desenvolvimento delas. Porém, é importante adotar medidas de prevenção para evitar acidentes graves. A maioria das quedas acontece pela ausência de um adulto, e é por isso que as crianças nunca devem estar sozinhas.
Analise a altura de onde a criança caiu, o local, qual área do corpo recebeu o impacto da queda, e como a criança está reagindo.
Se a criança apresentar os seguintes sinais, entre em contato com o serviço médico imediatamente:
– sonolência
– estrabismo
– desorientação
– pupilas de tamanhos desiguais
– vômitos
– saída de sangue ou outro líquido pelo nariz ou ouvido
Queimaduras
As queimaduras podem ser dolorosas e deixar sequelas, por isso devem ser tratadas imediatamente. A principal causa de queimadura em crianças menores de cinco anos é a por líquido quente, então a prevenção é a medida mais eficaz.
Veja algumas medidas de prevenção de queimadura por água quente:
– Verifique a temperatura das mamadeiras e de todos os alimentos antes de oferecê-los às crianças. Não esquente mamadeiras no forno micro-ondas, pois existem riscos graves de queimaduras da boca e da garganta;
– Não deixe as crianças frequentarem a cozinha, apenas se forem acompanhadas por um adulto;
– Álcool e outros combustíveis devem ser armazenados em um local longe do alcance de crianças;
– Na hora de preparar o banho da criança, verifique a temperatura. Para o banho do bebê, a temperatura deve ser testada com a face interna do antebraço do educador. A criança maior não pode regular a temperatura da água sozinha. Em nenhum caso a criança pode ficar sozinha na hora do banho;
– Fios e tomadas desencapados possuem risco de choque elétrico.
O que fazer em casos de queimaduras?
Até que se tenha atendimento médico, veja algumas recomendações:
– Remova as roupas que estão cobrindo a área queimada. Se alguma peça estiver grudada no corpo, lave a região com água limpa até que consiga retirar delicadamente sem causar dor ou aumentar a lesão;
– Coloque água limpa e fria na área queimada, para aliviar a dor. Não use água gelada, apenas fria. Isso vai ajudar a limpar a ferida, reduzir a dor e diminuir a formação do edema posteriormente;
– Coloque um pano limpo para cobrir a região afetada e procure atendimento médico imediatamente;
– Não pegue receitas de queimadura na internet que podem piorar a situação;
– Não coloque gelo nas queimaduras, nem qualquer outra substância sem orientação médica;
– Não fure bolhas de queimadura;
– No caso de queimadura elétrica, o indicado é desligar o interruptor, e depois retirar a criança do condutor. Analise os sinais vitais como pulso e respiração, resfrie com água fria as lesões e procure atendimento médico imediatamente;
Engasgo e aspiração de corpo estranho
A aspiração de corpo estranho é qualquer substância ou objeto que entra no corpo humano indevidamente, e pode ter sido colocado pela própria criança nas cavidades – ouvido ou nariz – ou através da ingestão. O risco é maior quando esse objeto ou substância é aspirado para o pulmão. O engasgo é o maior sinal de que o acidente aconteceu. Essas situações são mais frequentes com crianças de um a três anos de idade. Objetos pequenos ou que contêm pequenas peças são os mais comuns nesses casos, e essa é uma das razãos pelas quais esses objetos devem ficar longe do alcance de crianças. Mas também pode acontecer com alguns alimentos, como amendoim, pipoca e milho. É preciso ter uma atenção especial com a escolha dos alimentos, pois a criança pequena não consegue controlar a mastigação e a deglutição, fazendo com que o engasgo seja algo mais frequente.
Veja algumas recomendações importantes em relação à alimentação das crianças:
– evite oferecer alimentos que possam possibilitar o engasgo, como sementes, balas duras, amendoim, etc;
– ofereça alimentos cortados em pequenos pedaços, de acordo com a faixa etária;
– ensine as crianças a mastigarem bem os alimentos;
– as crianças devem se alimentar sempre sentadas. Nunca dê alimentos enquanto elas estão brincando ou correndo.
Como identificar um engasgo?
Se a criança começa a tossir de forma persistente, tem falta de ar súbito, apresenta chiado no peito, rouquidão, lábios e unhas arroxeadas fique atento, pois podem ser sinais de aspiração de corpo estranho.
O que fazer nesses casos?
Até que se tenha atendimento médico, veja algumas recomendações:
Técnicas de desobstrução das vias áereas:
Crianças menores de 1 ano:
-> coloque a criança sobre a perna, apoiada em um dos braços e com a cabeça mais baixa. Mantenha as vias aéreas livres. Com a outra mão, dê cinco percussões nas costas (entre as escápulas), conforme a imagem. Depois, vire a criança de barriga para cima e dê cinco compressões no tórax. Repita esses passos até que a criança consiga expulsar todo o corpo estranho.
Se conseguir ver o corpo estranho na boca da criança, retire-o com muito cuidado. Não coloque o dedo na boca da criança sem visualizar nada, pois poderá piorar a situação se empurrar o corpo estranho para regiões mais baixas das vias aéreas.
Crianças maiores de 1 ano:
Manobra de Heimlich
Posicionado atrás da criança, aplique pressão abaixo das costelas, com sentido para cima, até que o corpo estranho seja conduzido das vias aéreas até a boca. Cuidado: não comprima as costelas!
Convulsão Infantil
As convulsões são alterações involuntárias e transitórias da consciência, comportamento, atividade motora e função autonômica causadas por uma atividade cerebral anormal. Para resumir, pode ser definida como um transtorno neurológico súbito e transitório que aparece relacionado com a febre.
Entre crianças de 6 meses a 5 anos, a causa mais comum de convulsão é a febril, porém geralmente dura poucos minutos.
Alguns sintomas da convulsão são:
– tremores
– lábios e extremidades arroxeadas
– piscar de olhos
– olhar alheio ao meio
– virada de olhos
– movimentação de mãos e pés
A criança pode voltar ao normal rapidamente ou ficar sonolenta após a convulsão. No entanto, este costuma ser um momento estressante e preocupante para quem está olhando, então é fundamental manter a calma.
O que fazer nesses casos?
Até que se tenha atendimento médico, veja algumas medidas de proteção que devem ser realizadas durante o momento da crise:
– deitar a criança para evitar quedas e traumas;
– afrouxar as roupas da criança;
– observar a respiração;
– proteger a cabeça da criança com a mão, travesseiro ou roupa;
– para evitar que aspire vômito ou saliva, o ideal é lateralizar a cabeça da criança;
– limpar as secreções na boca para facilitar a respiração, porém não colocar o dedo dentro da boca da criança, pois pode machucá-la;
– Não fornecer nada para a criança no momento da crise, como líquidos ou remédios;
Por fim, a recomendação para qualquer acidente: entre em contato com o serviço de emergência e mantenha a calma para passar tranquilidadepara a criança.
Músicas Infantis / Cantigas de Roda
Veja abaixo uma sugestão de músicas infantis e cantigas de roda para cantar com as crianças.
Bom dia aos amiguinhos – cantigas para cantar ao chegar na creche:
BOA TARDE, COMO VAI?
Boa tarde coleguinha como vai?
Boa tarde coleguinha como vai?
Faremos o possível
Para sermos bons amigos.
Boa tarde coleguinha como vai?
BOA TARDE, MEUS COLEGUINHAS
Boa tarde, meus coleguinhas.
De volta à escola estou.
Deixei a mamãe em casa.
Sua amiga agora sou.
Palma, palma, palma,
Pe, pe, pe,
Roda, roda, roda,
Nossa escola alegre é!
Ao chegar à nossa escola
Cumprimento toda gente
É bom começar o dia
Animado e contente
Digo alô aos amiguinhos
E bom – dia à professora
Não esqueço do sorriso
Pra nossa diretora.
BOA TARDE MEU AMIGO
Boa tarde, meu amigo!
Boa tarde, meu irmão!
Com paz e com sorriso,
Cantemos a canção!
Dó, ré, mi, fá, fá, fá
Dó, ré, dó, ré, ré, ré
Dó, sol, fá, mi,mi,mi
Dó, ré, mi, fá, fá, fá
Há flores lá no campo,
ha nuvens lá no céu.
No rio vai correndo
Barquinho de papel!
OLÁ, MARIA
Olá (nome do colega)!
Boa tarde (nome do colega)!
Que bom que você veio gosto muito de você!
Ao chegar na minha escola..
Quero já cumprimentar
Meus amigos, Professoras
Boa tarde, quero dar.
Boa tarde!
Músicas de calendário – datas
Sete dias a semana tem
Quando um acaba logo outro vem
Domingo – Segunda – Terça – feira
Quarta – feira, Quinta – feira
Sexta – feira, sábado
Que bom!
QUE DIA É HOJE
Muito alegres aqui estamos
Para juntos ficar.
Hoje é Segunda-feira
Dia de alegria.
Ora, palma, palma, palma,
Ora é pé, pé, pé
Hoje é Segunda-feira
Dia de alegria.
Boa tarde, minha gente,
Trá, lá, lá ,lá, lá ,lá, lá.
Acabamos de chegar,
Trá, lá, lá ,lá, lá ,lá, lá.
Hoje é segunda-feira.
Trá, lá, lá ,lá, lá ,lá, lá.
Amanhã será?
Músicas para fazer filas
MARCHA SOLDADO
Marcha soldado
Cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo,
A polícia deu sinal
Acode, acode, acode
A bandeira nacional.
PIUÍ, TRENZINHO
Piuí, piuí, piuí
Coloca a mão no meu ombro
Piuí, piuí, piuí
Não deixa o trem descarrilhar
Eu sou a máquina e vocês são os vagões
E os passageiros são os nossos corações.
Música para cantar na hora da chamada
EU SOU
Boa tarde vou me apresentar
Sou _________ vim para ensinar
Obs.: Pode trocar por outros verbos com ar (amar, cantar).
Música para cantar na hora de lanchar
COME QUE A MAMÃE FICA CONTENTE
Come, come
Come que a mamãe fica contente
Come, come
Pra ficar mais forte e inteligente
Toma a mamadeira
Enche a barriguinha
Que de sobremesa tem papinha
Tome iogurte
Queijo e marmelada
Que tem mais pudim e goiabada
Na volta da escola
Senta à mesinha
E come toda a torradinha
Depois de brincar
Eu vou preparar
Uma vitamina gostosinha..
HIGIENE E MERENDA
Vamos lavar as mãozinhas
Que é hora de merendar
Pois não se deve comer
Sem as mãozinhas lavar
Lá, lá, lá.
MEU LANCHINHO
Meu lanchinho, meu lanchinho
Vou comer, vou comer
Pra ficar fortinho
Pra ficar fortinho
E crescer, e crescer
MERENDA
Chegou a hora da merenda
Minha barriguinha
já está que não aguenta
Há há há há há
já está que não aguenta.
É hora de lanchar
É hora de alegria
É só acompanhar
O que diz a melodia
Vamos comer nhá, nhá
nhá, nhá, nhá
Vamos beber glu, glu, glu
glu, glu, glu
Vamos bater palmas plá,
plá, plá, plá
Vamos bater o pé, pé, pé
pé, pé.
Choro das Crianças: o que fazer?
Chorar é totalmente normal, até porque não é fácil para a criança se adaptar ao ambiente e à equipe da creche, se despedir da família, brigar com o coleguinha, entre mil e outros motivos. Dizem que a vida de uma criança é fácil, porém até 3 anos de idade existem diversos desafios diários e uma boa dose de estresse. E o pior é que muitas vezes, dependendo da idade, os pequenos não conseguem se comunicar, então chorar se torna a única opção.
Às vezes os choros são rápidos e baixinhos, já alguns se tornam choradeiras que podem assustar até a vizinhança, o que também é totalmente normal. Para o educador, principalmente os iniciantes, enfrentar momentos como esses não é uma tarefa tão fácil. É natural que a irritação, a frustração e a falta de paciência apareçam, mas é preciso manter a calma e aprender a lidar com os choros.
É necessário conhecer o desenvolvimento infantil e aprender a construir vínculos afetivos com as crianças. Esse trabalho é fundamental e começa assim que a criança chega na creche.
Nos primeiros dias da criança na creche, é normal que a educadora e toda a equipe ainda não consiga diferenciar os tipos de choro infantil. Porém, com o tempo a educadora irá conhecendo cada criança, suas características e manias.
Antes de tudo, é preciso entender que o objetivo dos bebês que estão chorando é comunicar que algo não vai bem. Então é importante tentar saber o que o choro expressa.
Se o motivo do choro for dor física, é preciso buscar orientações médicas o quanto antes. E o que também merece ação rápida e aconchego é a dor emocional. Dizem que se pegar no colo a criança pode ficar manhosa, mas colo e carinho são sempre bem-vindos e não estragam ninguém.
Quando acontecer uma crise de choro, o melhor é demonstrar que você entende o problema e dizer que logo vai passar. Peça que a criança respire fundo, lave o rosto e sente no seu colo. Transmita a mensagem de que você confia que ela vai relaxar e se acalmar. Aproveite e respire fundo também, passando uma sensação de calma e tranquilidade.
Livros recomendados
Abaixo estão algumas sugestões de leitura para todas as pessoas que desejam trabalhar como auxiliar de creche, e também para os interessados no assunto:
Livro: Quem Ama, Educa
Autor: Içami Tiba
Livro muito bom e indicado tanto para os pais, quanto para os professores, que podem aprender muito. O autor aborda diversos tópicos da educação infantil.
Livro: As Cem Linguagens da Criança: A Experiência de Reggio Emilia em Transformação
Autores: Carolyn Edwards, Lella Gandini e George Forman
Nesse livro, as recomendações de ensino são criadas por meio de projetos construídos com a ajuda das próprias crianças.
Livro: Ação Educativa Na Creche
Autor: Jussara Hoffmann
O livro fala sobre a ação educativa com crianças de 0 a 4 anos. Um grupo de professoras comentam sobre as atividades envolvidas na creche e aprensentam reflexões teóricas em relação ao desenvolvimento das crianças.
Livro: Adaptação De Bebês à Creche – vol.16 – coleção cadernos educação infantil
Autor: Andrea Rapoport
Este livro fala sobre o ingresso do bebê na creche, e traz lições de como os pais e as educadoras devem lidar nesse momento tão especial.
Livro: O Cuidado Com Bebês e Crianças Pequenas na Creche
Autores: Dianne Widmeyer Eyer e Janet Gonzalez-Mena
Este livro nos mostra a importância da educação e do cuidado nos três primeiros anos de vida. Janet Gonzalez-Mena e Dianne Widmeyer-Eyer trazem na obra uma rotina baseada no cuidado com os pequenos, que valoriza a brincadeira e a exploração de materiais e ambientes, e ensinam orientações importantes para uma pedagogia de bebês e crianças pequenas.
Livro: O Trabalho do Professor na Educação Infantil
Autores: Zilda Ramos de Oliveira, Ieda Abbud, Damsris Maranhão
Este livro mostra o planejamento de aulas práticas pedagógicas, reflete sobre o papel do adulto mediador, e também fala sobre os cuidados e interações entre infância e cultura.
Livro: Um jeito bom de brincar
Autor: Elias José
Esse livro possui várias opções de poesias divertidas. Você pode trabalhar essas poesias de diferentes maneiras, fazendo mímica, cantando, representando, entre outras formas. Com certeza as crianças vão amar!
Livro: Baby-Art: os primeiros passos com arte
Autor: Anna Marie Holm
O contato com diferentes tipos de materiais e arte ajuda a estimular a criatividade dos bebês. Esse livro traz sugestões de instrumentos e lugares totalmente diferentes para desenhar e pintar, ajudando o bebê a explorar diversas sensações táteis e sensitivas, e despertando o processo de criação através de muita diversão.
Livro: O Dia a Dia das Creches e Pré-escolas – Crônicas Brasileiras
Autor: Ana Maria Mello
Através de crônicas, este livro mostrao resultado da experiência de diversos educadores e técnicos das Creches da Universidade de São Paulo.
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Bibliografia/Links Recomendados
KISHIMOTO, T. M. À pré-escola em São Paulo (1877 a 1940). São Paulo: Loyola, 1988.
MERISSE, A. (et all). Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato. São Paulo: Arte & Ciência, 1997
http://tiadacreche.blogspot.com/
https://novaescola.org.br/

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