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06 - Trabalho Mecânico

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Livro Eletrônico
Aula 06
Física p/ PRF (Policial) Com Videoaulas - Pós-Edital
Vinicius Silva
 
 
 
Sumário 
1. Introdução ......................................................................................................................... 2 
2. Trabalho Mecânico ............................................................................................................ 3 
2.1 Conceito .......................................................................................................................... 3 
2.2 Unidade ........................................................................................................................... 4 
2.3 Cálculo do trabalho .......................................................................................................... 4 
3. Cálculo do trabalho de forças especiais ............................................................................ 13 
3.1 Trabalho da força peso. ................................................................................................. 13 
3.2 Trabalho da Força Elástica .............................................................................................. 15 
3.3 Trabalho da Força de Atrito ........................................................................................... 17 
4. Teorema da Energia Cinética ............................................................................................ 19 
5. Potência ........................................................................................................................... 20 
5.1 Conceito de Potência ..................................................................................................... 21 
5.2 Potencia Média .............................................................................................................. 21 
5.3 Unidades de Potência .................................................................................................... 21 
5.4 Potência Instantânea ..................................................................................................... 23 
5.5 Propriedade do Gráfico (potência x tempo) ................................................................... 24 
5.6 Rendimento ................................................................................................................... 25 
6. Energia Mecânica e Conservação ..................................................................................... 28 
6.1 Unidades ........................................................................................................................ 28 
6.2 Tipos de Energia Mecânica ............................................................................................. 28 
6.2.1 Energia Cinética .......................................................................................................... 29 
6.2.2 Energia Potencial ........................................................................................................ 30 
6.3 Conservação da Energia e suas Transformações ............................................................. 32 
6.4 Sistemas dissipativos ..................................................................................................... 36 
7. Exercícios sem comentários ............................................................................................. 38 
8. Exercícios comentados ..................................................................................................... 61 
9. Gabarito ........................................................................................................................ 133 
10. Fórmulas utilizadas na aula .......................................................................................... 134 
Vinicius Silva
Aula 06
Física p/ PRF (Policial) Com Videoaulas - Pós-Edital
www.estrategiaconcursos.com.br
1036457
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
Uma viatura dessas não é para qualquer órgão de segurança não viu! 
 
Vamos continuar nossa luta rumo à PRF, essa instituição tão importante para o 
nosso país, façamos parte desse time seleto de servidores! 
 
Bons Estudos! 
 
Olá caros amigos da PRF-2018.2019, 
 
As expectativas para o seu concurso crescem e nessa aula 6 vamos introduzir os conceitos 
de trabalho mecânico, potência, energias cinética, potencial e mecânica, bem 
como a conservação da energia mecânica nos sistemas conservativos e a dissipação e 
transformação dela em sistemas dissipativos, principalmente por atrito. 
 
Vinicius Silva
Aula 06
Física p/ PRF (Policial) Com Videoaulas - Pós-Edital
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Essa aula é de grande importância para a nossa caminhada na Física rumo à PRF, pois a 
aula trata de muitos conceitos que estão interligados, não podendo ser deixada de lado 
na sua preparação. 
 
Portanto, vamos à luta, cientes de que estamos cumprindo o nosso papel e sabedores de 
que nenhuma glória vem sem antes depositarmos a nossa parcela de sacrifício. 
 
Vamos descarregar todas as nossas energias nessa aula e obter um rendimento muito 
bom no que diz respeito ao conhecimento da energia e suas transformações. 
 
2. TRABALHO MECÂNICO 
 
2.1 CONCEITO 
 
O conceito de trabalho mecânico é bem diferente daquele do seu cotidiano, aquele 
trabalho que você certamente irá desempenhar dentro do DPRF, contribuindo para uma 
nação mais justa e livre da criminalidade. 
 
O trabalho mecânico, na verdade é uma grandeza escalar, diferentemente da força, da 
última aula, que era uma grandeza vetorial, o trabalho mecânico não possui direção, nem 
sentido, apenas um valor (módulo) e uma unidade, que vamos ver nos próximos itens. 
 
Além de ser uma grandeza escalar, o trabalho mecânico tem por principal função dentro 
do movimento aquela de variar a energia cinética de um corpo. 
 
 
 
 
 
Boa pergunta Aderbal! 
Professor, e o que é 
energia cinética? 
Vinicius Silva
Aula 06
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A energia cinética é a energia de um corpo que está associada ao seu movimento. 
 
Assim, se um corpo apresenta movimento em relação ao referencial considerado (aqui 
vamos considerar o referencial da Terra), então ele possuirá energia cinética. 
 
Pense assim: se tem velocidade, tem energia cinética. 
 
Então, resumindo, podemos afirmar que trabalho mecânico é a grandeza escalar que 
quando realizado faz variar a energia cinética de um corpo. 
 
2.2 UNIDADE 
 
A unidade da energia cinética é o joule (J) em homenagem a James Prescot Joule, que 
estudou as transformações de energia pela realização de trabalho. 
 
Então o trabalho mecânico será dado em joules (J). 
 
Existe ainda uma unidade alternativa, que não é muito usual, que é o erg. Essa unidade 
tem como base as unidades (cm, g, s) é pertencente ao sistema CGS e não ao MKS 
(metro, quilograma e segundo). 
 
Essa unidade não é muito útil, mas vamos ter que nos acostumar a trabalhar com ela 
para resolver alguma questão que verse sobre trabalho nessa unidade. 
 
2.3 CÁLCULO DO TRABALHO 
 
O trabalho pode ser calculado de duas formas, de acordo com a força que o realiza. Aliás, 
não existe trabalho se não houver força para realiza-lo, pois um corpo só aumenta a sua 
velocidade, se houver uma força resultante sobre ele. 
 
Assim, vamos dividir o cálculo do trabalho em duas situações distintas: 
 
Vinicius Silva
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a) Força Constante 
 
Se uma força constante atuar em um corpo o trabalho realizado por ela pode ser calculado 
de acordo com a seguinte fórmula: 
 
| | . | | .cosF d  
 
Onde |ܨԦ| representa o módulo da força, | Ԧ݀| representa o módulo do vetor deslocamento 
e  é o ângulo entre o vetor força e o vetor deslocamento. 
 
Mas lembre-se, essa fórmula só é válida se a força for uma força constante emmódulo, 
direção e sentido. 
 
Representando em uma figura: 
 
 
 
a.1) Cálculos especiais de trabalho: 
 
Nesse item vamos aprender a calcular alguns trabalhos específicos, ou seja, algumas 
fórmulas simplificadas para o cálculo do trabalho mecânico. 
 
I) Para  = 0° 
 
Quando  = 0°, cos = 1 
 
Vinicius Silva
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| | . | | .cos0
| | . | |
F d
F d


 
 
 
 
F
d
0  
 
Nesse caso a força é paralela e no mesmo sentido do deslocamento. 
 
A velocidade do corpo aumentará. 
 
I) Para  = 180° 
 
Quando  = 180°, cos = -1 
 
 
| | . | | .cos180
| | . | |
F d
F d


 
  
 
F
d
180  
 
A velocidade do corpo diminuirá. 
 
III) Para  = 90° 
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Quando  = 90°, cos  = 0 
 
| | . | | .cos90
0
F d

 
 
 
F
d
90  
 
Portanto, quando a força é perpendicular ao deslocamento, o trabalho por ela realizado é 
nulo. 
 
A velocidade do corpo não variará em módulo, podendo sofrer mudanças apenas na 
direção e no sentido. 
 
Assim, podemos afirmar que o trabalho será nulo em três situações: 
 
• Quando a força for nula, afinal só existe trabalho de uma força 
• Quando não houver deslocamento gerado por aquela força. 
• Quando a força for perpendicular ao deslocamento. 
 
Muito cuidado com esse terceiro caso, que foi o que acabamos de provar, pois é muito 
comum em provas. 
 
OBS.: 
 
1. A força normal nunca realiza trabalho, pois sempre será perpendicular á 
superfície por onde se desloca o corpo. 
2. Toda força de natureza centrípeta não realiza trabalho, pois será sempre 
perpendicular ao deslocamento. 
 
Vinicius Silva
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Resumindo, podemos montar o seguinte esquema: 
 
 
a.2) Classificação do trabalho quanto ao sinal: 
 
Note que o trabalho mecânico pode ser positivo ou negativo, de acordo com o ângulo 
formado entre a força e o deslocamento. 
 
Podemos então classificar o trabalho de acordo com o seguinte esquema: 
 
I) Trabalho Motor 
 
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O trabalho será motor, quando ele for positivo, aumentando assim a energia cinética do 
corpo que estiver recebendo o trabalho dessa força. 
 
Note que o trabalho é o produto de três termos (|ܨԦ|, | Ԧ݀| e cos) dos quais apenas um 
deles pode ser negativo, que é o cos. 
 
Assim, podemos dizer que: 
 
0
cos 0
0 90




 
   
 
 
Logo, o trabalho será motor, caso o ângulo entre o vetor força e o vetor deslocamento 
seja agudo. 
 
 
 
Perceba que a componente horizontal da força está a favor do deslocamento. 
 
II) Trabalho Resistente 
 
O trabalho será resistente quando ele for negativo, diminuindo assim a energia cinética 
do corpo que estiver recebendo o trabalho dessa força. 
 
Mais uma vez, você deve se lembrar de que o trabalho possui duas variáveis sempre 
positivas que são os módulos da força e do deslocamento, restando apenas o cos para 
ser negativo. 
 
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==fd0a9==
 
 
 
0
cos 0
90 180




 
   
 
 
Assim, o trabalho será resistente quando o ângulo entre a força e o deslocamento for um 
ângulo obtuso. 
 
 
 
Note que a componente horizontal da força está contra o vetor deslocamento, o que gera 
um trabalho resistente, negativo e que quando realizado faz com que a energia cinética 
do corpo diminua. 
 
Um bom exemplo desse tipo de força é o atrito, que na grande maioria dos casos realiza 
trabalho resistente, negativo, portanto. 
 
Resumindo: 
 
 
b) Força Variável 
 
Quando a força é variável, o trabalho realizado por ela não pode ser calculado de acordo 
com a fórmula vista anteriormente. 
 
Vinicius Silva
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Nesse caso, vamos ter que usar o artifício do gráfico de F x d, ou seja o gráfico da força 
em função do deslocamento. 
 
Quando a força for variável, o examinador vai fornecer o gráfico para ajudar você no 
cálculo. 
 
Vamos então à dica sobre o gráfico. 
 
O trabalho de uma força variável é numericamente igual à área sob o gráfico F x d. Veja: 
 
Calculando a área verde, vamos calcular o trabalho daquela força variável durante o 
deslocamento considerado. 
 
 
 
 
Prezado Aderbal, na sua prova não vai aparecer uma área de uma figura curva, apenas 
figuras planas conhecidas como trapézios, retângulos, quadrados, circunferências, etc. 
 
Fique tranquilo, assim como o nosso aluno, que você não terá dificuldades com o cálculo 
da área dessas figuras, mas se houver dificuldade com áreas, dê uma olhadinha em um 
livro básico de geometria plana, que tudo ficará mais claro. 
 
Abaixo você vê um exemplo de gráfico que pode aparecer para você calcular a área sob 
ele. 
 
Professor, como eu vou 
calcular uma área 
“maluca” dessas? 
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Lembre-se de que você vai calcular a área sob o gráfico de acordo com o deslocamento 
considerado. Veja. 
 
No gráfico acima você pode calcular várias áreas (A1, A2, A3,...), vai depender do trabalho 
que for solicitado o cálculo. 
 
Pode acontecer ainda de a força ser positiva para um deslocamento e negativa para outro, 
conforme você observa no gráfico seguinte: 
 
 
 
Nesses casos você terá de calcular as áreas com o seguinte detalhe: o trabalho será 
negativo para as partes do gráfico que ficam abaixo do eixo horizontal. 
 
O trabalho total será então a diferença entre o trabalho positivo (acima do gráfico) e o 
trabalho negativo (abaixo do gráfico). 
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No exemplo acima, o trabalho é positivo de 0 a 3, e é negativo de 3m a 5m. 
 
O trabalho total será soma: 
 
1 2( ) ( )TOTAL positivo negativo    
 
No final das contas, você acabará fazendo uma conta de subtração. 
 
3. CÁLCULO DO TRABALHO DE FORÇAS ESPECIAIS 
 
Algumas forças possuem fórmulas diferentes para o cálculo do trabalho realizado por elas. 
Vamos conhecer essas fórmulas, que possivelmente estarão na prova de vocês. 
 
3.1 TRABALHO DA FORÇA PESO. 
 
A força peso realiza trabalho sempre que há um deslocamento vertical do corpo. 
 
Esse trabalho será de uma força constante, afinal de contas o peso de um corpo não varia 
na mesma região da Terra, ele vai sofrer modificações apenas se formos para regiões 
bem distantes da superfície da Terra. 
 
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Assim, observe a figura abaixo em que um corpo segue uma trajetória qualquer de um 
ponto a outro do espaço, sob a ação da força peso. 
 
P d
P
P
H(desnível entre os 
pontos)

| | . | | .cos
, cos
| |
:
| | .| |
peso
peso
P d
H
mas
d
então
P d
 




 .
| |
H
d
| | .
. .
peso
peso
P H
m g H



 
 
Veja que o trabalho independe da trajetória, importando apenas os estados final e inicial 
do movimento (o desnível entre os pontos inicial e final). 
 
O trabalho também pode ser positivo ou negativo, a depender da situação. Vamos 
procurar entender quando o peso realiza trabalho motor e quando peso realiza trabalho 
resistente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perfeito, Aderbal! 
 
Vamos então resumir assim: 
 
Professor, essa é fácil, basta 
saber quando o peso faz 
com que a velocidade 
aumente e quando ele faz 
com que ela diminua. 
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SITUAÇÃO SINAL DO TRABALHO 
Subida 
Negativo (a velocidade diminui por 
conta do peso) 
Descida 
Positivo (a velocidade aumenta por 
conta do peso) 
 
Basta lembrar-se do velho ditado: “para baixo todo santo ajuda” e para cima é o 
contrário. 
Dissemos anteriormente que o trabalho do peso independe da trajetória e esse fato é 
muito importante, isso, na verdade, garante que o peso é uma força conservativa, algo 
que vamos aprofundar em breve. 
 
3.2 TRABALHO DA FORÇA ELÁSTICA 
 
A força elástica também tem uma força especial para calcular o trabalho realizado por ela. 
O trabalho da força elástica é calculado por meio do gráfico, pois se trata de uma força 
variável com o deslocamento. 
 
NÃO USE A FÓRMULA VISTA ANTERIORMENTE PARA CALCULAR O TRABALHO DA 
FORÇA ELÁSTICA. 
O trabalho da elástica será calculado por meio do gráfico, da seguinte forma: 
 
 
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Veja que a mola inicialmente não está deformada e após sofre um deslocamento, 
juntamente com o corpo, de “X”. 
 
Assim, podemos montar o gráfico da força elástica de acordo com a deformação, que será 
o próprio deslocamento. 
 
Área
F(N)
x(m)x
K.x
2
.
2
. .
2
.
2
Fel
Fel
Fel
base altura
xk x
k x






 
 
O trabalho da força elástica poderá ser positivo ou negativo, a depender da situação. Aqui 
a dica é verificar se a força está contribuindo para o aumento da velocidade ou para a 
redução de velocidade. 
 
Se a velocidade aumentar, o trabalho realizado por aquela força será positivo. 
 
Por outro lado, se a velocidade diminuir, o trabalho será negativo. 
 
Observe o esquema abaixo, temos três situações distintas: 
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• Na primeira, não há trabalho sendo realizado pela força elástica. 
 
• Na segunda o trabalho realizado pela força elástica será positivo de A para O, uma 
vez que a força contribui para o aumento de velocidade do corpo. 
 
• No terceiro caso, a velocidade diminui de O para O’, o que denota trabalho negativo 
realizado pela força elástica. 
 
 
 
 
Assim, concluímos que você deve analisar cada situação, sem precisar decorar uma 
situação específica. 
 
3.3 TRABALHO DA FORÇA DE ATRITO 
 
A força de atrito é uma força constante para o caso do atrito dinâmico, assim vamos 
calcular o seu trabalho de acordo com a fórmula do trabalho de força constante. 
 
Vamos também nos restringir à situação em que um corpo se desloca sob a ação da força 
de atrito em uma superfície horizontal, essa situação é a mais comum de aparecer o 
cálculo do trabalho da força de atrito. 
 
Vinicius Silva
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atF d
180  
 
A força de atrito realizará um trabalho resistente nesse caso, pois é oposta ao 
deslocamento ( = 180°). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É simples caro Aderbal, o motivo é porque a força de atrito estático não realiza trabalho, 
uma vez que a força de atrito estático não provoca deslizamento entre as superfícies. 
 
Voltando ao cálculo do trabalho da força de atrito: 
 
atF d
180  
N
P
:
.
equilíbrio vertical
N P m g 
| | . | | .cos180
.| | . | | .( 1)
. . . | |
Fat at
Fat
Fat
F d
N d
m g d

 
 
 
 
 
 
Professor, eu ainda não entendi por 
que não calculamos o trabalho da 
força de atrito estático? 
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Assim, verificamos uma fórmula pronta para ser utilizada no cálculo do trabalho da força 
de atrito. 
 
O trabalho da força de atrito é muito comum de acontecer em um processo de frenagem 
de veículos, onde a força de atrito dinâmico atuante quando do travamento das rodas vai 
realizar um trabalho negativo, com o intuito de diminuir a velocidade do veículo pelo 
escorregamento das rodas no asfalto. 
 
Esse trabalho realizado pelo atrito acaba se transformando em outros tipos de energia, 
que são a energia sonora (o barulho da freada), energia térmica (aumento da temperatura 
dos pneus), entre outros tipos de energia que são transformadas nesse processo. 
 
Fique ligado em uma questão teórica que pode vir a cair na sua prova, versando 
principalmente sobre transformações de energia em um procedimento de freada. 
 
 
4. TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA 
 
No início da aula, falamos sobre a energia cinética e chegamos a uma conclusão, que era 
o fato de o trabalho estar ligado diretamente à variação da energia cinética. Pois bem, 
vamos agora demonstrar que o trabalho total realizado é igual à variação da energia 
cinética de um corpo. 
 
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m
F
d
N
P

0V V
Vamos calcular a velocidade final do 
corpo usando a equação de Torricelli
2 2
0
2 2
0
2 2
0
22
0
2. .
| | .cos
2. . | |
2. | | .cos . | |
| | . | | .cos
2 2
Final Inicial
Final Inicial
C C TOTAL
TOTAL C C
TOTAL C
V V a S
F
V V d
m
mV mV F d
mVmV
F d
E E
E E
E






  
 
 
 
 
 
 
cosF 
sF en
 
 
Portanto o trabalho total realizado será igual à variação da energia cinética sofrida pelo 
corpo. 
 
Esse teorema é de fundamental importância para o calculo de velocidades, quando 
conhecemos as forças atuantes e sabemos calcular o trabalho realizado por elas. 
 
5. POTÊNCIA 
 
A potência é um conceito muito importante quando estamos falando de veículos 
automotores. 
 
Vinicius Silva
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5.1 CONCEITO DE POTÊNCIA 
 
Potência é a rapidez com que o trabalho é realizado por um corpo. Uma máquina muito 
potente é aquela que realiza muito trabalho em pouco tempo. Por outro lado, uma 
máquina pouco potente realiza pouco trabalho em muito tempo. 
 
5.2 POTENCIA MÉDIA 
 
A potência média é o valor do trabalho total dividido pelo intervalo de tempo gasto para 
realizar todo aquele trabalho mecânico. 
 
Matematicamente, 
 
total
média
total
Pot
t


 
 
Entenda o conceito de potência média: 
 
Quando calculamos o valor da potencia média, não quer dizer que durante todo o intervalo 
de tempo a potência manteve aquele valor, lembre-se de que se trata de um valor médio, 
ou seja, caso se tivesse mantida a potência constante, então teríamos aquele valor, no 
entanto pode ter acontecido de a potência ter sido alta no início do movimento e baixa no 
final, e que na média tivemos aquele valor calculado. 
 
5.3 UNIDADES DE POTÊNCIA 
 
As unidades de potência são muito interessantes e merecem um tópico a parte para a sua 
discussão. 
 
A unidade no sistema internacional é o W(watt = J/s), ou seja é a razão entre o joule e o 
segundo. 
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No entanto, temos alguns submúltiplos do watt, que são: 
 
Submúltiplo Relação com o watt 
Quilowatt (kW) 1.000 W ou 103W 
Megawatt (MW) 1.000.000 ou 106W 
 
Temos ainda duas unidades usuais muito interessantes que são o cavalo-vapor e o HP 
(horse power). 
Vamos às conversões de unidades: 
 
Usual Relação com o watt 
Cavalo-vapor (CV) 1 CV = 735,5W 
Horse power (HP) 1 HP = 745,7W 
 
Não se preocupe, pois esses fatores de conversão irão aparecer na sua prova como dado. 
 
A potência dos veículos automotores é dada em cavalo-vapor (CV). Ao verificar o manual 
dos veículos, dentre uma série de outras informações, você pode notar a potência do 
motor, que é dada em CV. 
 
Na tabela abaixo você pode verificar alguns dadosde potencia dos motores 
 
Motor / modelo Cilindrada 
Potência líquida 
max (CV / RPM) 
AP 2000 2.0 115 / 5200 
AP 1600 1.6 101 / 5500 
Golf Alumínio 1.6 101 /5600 
AP 1.6 1.6 - A 101 / 5750 
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Total Flex 1.6 - G 103 / 5750 
AP 1.8 
Total Flex 
1.8 – A 
1.8 – G 
106 / 5250 
103 / 5250 
AP Total Flex Kombi 
1.4 – A 
1.4 - G 
80 / 4800 
78 / 4800 
MB Classe A 1.6 99 / 5250 
Honda Civic 1.6 102 / 6000 
Ford Escort 1.8 115 / 5750 
Renaut Megane 1.6 90 / 5000 
Renaut Megane 2.0 115 / 5400 
 
5.4 POTÊNCIA INSTANTÂNEA 
 
A potência instantânea é aquela que se desenvolve em um instante de tempo, ou seja, 
em um intervalo de tempo muito pequeno, que tende a zero. 
 
Podemos então dizer que: 
 
. 0 0
lim lim totalinst médiat t
total
Pot Pot
t

   
 
 
 
 
 
Não se preocupe com a matemática envolvida na fórmula acima, o que você deve se 
preocupar é apenas em saber o conceito de potência instantânea, que, na verdade, é a 
potência média para um intervalo de tempo muito pequeno, quase zero. 
 
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Assim, vamos compreender que a potencia instantânea é a potencia média em um 
instante de tempo. 
 
. 0
. 0
. 0
.
| | . | | .cos
lim
lim | | . | | .cos
| | .cos . lim | |
| | . | | .cos
inst t
total
inst mt
inst mt
inst
F d
Pot
t
Pot F V
Pot F V
Pot F V




 
 
 





 
 
Na fórmula cima demonstrada, perceba que a velocidade média vetorial foi substituída 
pela velocidade instantânea do corpo, pois o limite da velocidade média quando o intervalo 
de tempo tende a zero é igual a velocidade instantânea. 
 
Na maioria das nossas questões a força irá formar um ângulo igual a zero com a 
velocidade instantânea, o que implica na fórmula: 
 
. | | . | |instPot F V 
 
A fórmula acima será utilizada em questões que envolvam a potencia de motores de 
veículos que desenvolvem velocidade constante. Recomendo que você memorize essa 
fórmula e saiba aplica-la aos casos práticos. 
 
 
 
 
5.5 PROPRIEDADE DO GRÁFICO (POTÊNCIA X TEMPO) 
 
O gráfico de potência versus tempo nos dará uma informação importante dentro do 
movimento do corpo. 
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Observe abaixo o gráfico: 
 
Pot
t
2 1
.
( ).
.
Total
A base altura
A t t Pot
A Pot t
A 

 
 

A
t2t1
Pot
 
 
Portanto, a área total sob o gráfico será numericamente igual ao trabalho realizado 
naquele intervalo de tempo. 
 
Apesar de o cálculo ter sido feito para o caso de potencia constante, podemos generalizar 
a propriedade para um gráfico qualquer, onde a potência não seja constante. 
 
Pot
t
TotalA A
t1t2 
 
 
 
5.6 RENDIMENTO 
 
O conceito de rendimento é o mesmo em qualquer situação. O rendimento é a razão entre 
aquilo que um corpo consegue transformar em utilidade e aquilo que é disponibilizado 
para aquele corpo. Em outras palavras, é a razão entre o útil e o total. 
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O rendimento de um aluno, por exemplo, é a razão entre o conteúdo que ele transformou 
em conhecimento (útil) e aquilo tudo que ele leu nesse curso. 
Matematicamente, 
 
ÚTIL
TOTAL
Pot
Pot
 
 
 
Em todo sistema físico uma parcela da potência total fornecida é perdida por conta das 
dissipações que acontecem. 
 
Um bom exemplo é o motor de um carro. 
 
 
 
O motor retira potência da queima do combustível, que já é uma reação química que 
possui um rendimento menor que 100%, após a queima desse combustível, o motor 
realiza uma série de movimentos até que as rodas recebam potência de rotação e 
movimentem o veículo. Em todo esse processo há perdas de energia por conta de atritos 
e forças de resistências, assim, a potência útil é sempre menor que a potência total. 
 
Matematicamente, podemos escrever: 
 
TOTAL DISSIPADAÚTIL
Pot Pot Pot  
 
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Como a potência útil será sempre menor que a potência total, então o rendimento será 
sempre menor que 1. 
 
0 1  
 
Como é um valor entre zero e um, podemos escrever o rendimento em porcentagem: 
 
%
%
.100%
.100%ÚTIL
TOTAL
Pot
Pot
 


 
 
Resumindo: 
 
 
 
 
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6. ENERGIA MECÂNICA E CONSERVAÇÃO 
 
A energia mecânica é aquela que está ligada à realização de trabalho mecânico, ou seja, 
um corpo que possui energia mecânica é aquele que acumula uma possibilidade de 
realizar trabalho mecânico. 
 
6.1 UNIDADES 
 
A unidade no sistema internacional é a mesma de trabalho, uma vez que energia se 
confunde com a capacidade de um corpo realizar trabalho. 
 
Temos ainda algumas outras unidades que são utilizadas para outros tipos de energia, no 
entanto, podem perfeitamente se aplicar à energia mecânica, por tratarem da mesma 
grandeza física. 
 
Uma dessas unidades é a caloria (cal), muito comum em problemas de termologia e 
termodinâmica. 
 
Outra unidade que costuma aparecer é o erg, que já foi comentado no item relativo às 
unidades de trabalho mecânico, o erg é a unidade de trabalho para o sistema CGS. 
 
6.2 TIPOS DE ENERGIA MECÂNICA 
 
A energia mecânica está presente em dois tipos que são: 
 
• Energia Cinética 
• Energia Potencial 
 
Vamos iniciar nossos estudos falando sobre a energia cinética: 
 
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6.2.1 ENERGIA CINÉTICA 
 
A energia cinética de um corpo é aquela que está ligada ao movimento do corpo, ou seja, 
à sua velocidade. 
 
Todo corpo que possui velocidade, possui energia cinética. 
 
A fórmula para a energia cinética é a seguinte: 
 
2.
2C
mV
E 
 
 
Onde m é a massa do corpo, V é a sua velocidade e EC é a energia cinética naquela 
situação. 
 
Perceba que a energia cinética cresce com o quadrado da velocidade, portanto, quando a 
velocidade dobra, a energia cinética quadruplica. 
Podemos montar o seguinte gráfico: 
 
 
O gráfico será, portanto, parabólico. 
 
 
 
 
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6.2.2 ENERGIA POTENCIAL 
 
A energia potencial está associada ao ponto, à posição de um corpo de acordo com a força 
que atua nele. Temos duas forças, na mecânica, que são capazes de ter associadas a si 
uma energia potencial. Essas forças são a força da gravidade e a força elástica. 
 
a) Energia Potencial Gravitacional 
 
A energia potencial gravitacional é aquela associada ao trabalho realizado pela força da 
gravidade, ou seja, pela força peso. 
 
A força peso ao realizar trabalho tem a si associada uma energia potencial gravitacional. 
 
Quando elevamos um corpo de um patamar mais baixo para outro, de altura maior, 
estamos tendo que realizar trabalho mecânico para atingir o nosso intento e vencer a 
força peso. Nesse caso dizemos que ao realizarmos trabalho estamos aumentando a 
energia potencial gravitacional do corpo. 
 
Por outro lado, mas com o mesmo fim, quando um corpo cai de certa altura, dizemos que 
a força peso realizou trabalho positivo e assim a energia potencial gravitacional do corpo 
diminuiu por conta da realização do trabalho. 
 
Portanto, um corpo possui energia potencial gravitacional quando ele possui altura em 
relação a um ponto que chamamos de nível de energia potencial gravitacional nula. 
 
Logo, para o cálculo da energia potencial gravitacional precisamos saber qualo nível de 
referência adotado para a questão. 
 
O cálculo da energia potencial gravitacional é simples, pois como ela está ligada ao 
trabalho realizado pela força peso, então podemos dizer que: 
 
. .
GravPot
E m g H 
Ou seja, a energia é igual ao trabalho da força peso que pode ser realizado ou que foi 
realizado para o corpo elevar-se àquela altura. 
 
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No nível de referência a energia potencial gravitacional é nula. 
 
Exemplo: 
 
Um vaso de 2,0kg está pendurado a 1,2m de altura de uma mesa de 0,4m de altura. 
Sendo g = 10m/s², determine a energia potencial gravitacional do vaso em relação à 
mesa e ao solo. 
 
b) Energia Potencial Elástica 
 
A energia potencial elástica é aquela associada ao trabalho que a força elástica pode 
realizar. 
 
Quando comprimimos ou esticamos uma mola, a força elástica associada à ela pode 
realizar uma trabalho mecânico. Podemos dizer então que a capacidade que ela possui de 
realizar um trabalho é igual a sua energia potencial elástica acumulada. 
 
2.
2ElásticaPot
K x
E 
 
 
Onde K é a constante da mola e x é a deformação da mola. 
 
Graficamente, podemos dizer que a energia varia de acordo com a deformação da 
seguinte forma: 
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Perceba que é indiferente se a deformação ocorre em um sentido positivo ou negativo. 
 
É importante lembrar que as unidades devem estar todas de acordo com o sistema 
internacional (SI) para que a energia seja obtida em joules (J). 
 
Geralmente a deformação é dada em centímetros, o que nos obriga a transformar o 
respectivo valor para m. 
 
6.3 CONSERVAÇÃO DA ENERGIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES 
 
Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Você certamente já deve 
ter ouvido essa célebre frase em alguma aula na sua época de escola. 
 
Pois bem, essa frase, aparentemente inútil é a base para a explicação de vários fenômenos 
físicos. A energia se conserva também assim como tudo na natureza. 
Sempre que há um processo físico, haverá alguma transformação de energia. 
 
A colisão de um veículo é um exemplo bem interessante de transformações de energia, 
veja na figura abaixo que a energia acumulada pelo carro foi transformada em calor, 
deformação do veículo e danos físicos aos ocupantes do carro. 
 
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Prezado Aderbal, a energia mecânica se conserva sob a seguinte condição: 
 
“Em todo sistema conservativo a energia mecânica se conserva”. 
 
Um sistema conservativo é aquele em que apenas as forças conservativas realizam 
trabalho. Quando uma força conservativa realiza trabalho, ela não aumenta, nem diminui 
a energia mecânica de um sistema físico, esse trabalho realizado apenas transforma 
energia cinética em potencial e energia potencial em energia cinética. 
 
As forças conservativas são as forças peso e elástica (a força elétrica também é 
conservativa, no entanto, não é nosso objeto de estudo). 
Toda força conservativa tem a si associada uma energia potencial. 
 
À força peso temos a energia potencial gravitacional associada, e à força elástica, temos 
a energia potencial elástica associada. 
 
Portanto, se um sistema for conservativo: 
Professor, e a 
energia 
mecânica, 
quando ela se 
conserva? 
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tan
MECÂNICA
Potencial Cinética
E CONSTANTE
E E cons te

  
 
Assim, se temos um sistema conservativo, a energia cinética irá diminuir quando a energia 
potencial aumentar, e a energia potencial vai diminuir quando a energia cinética diminuir. 
 
É uma troca de energias que acontece, sempre de modo a manter a energia mecânica 
total constante. 
 
 
 
 
Sim Aderbal! 
 
A outra forma que temos para saber se a energia mecânica se conserva é constar no 
enunciado alguma dessas frases: 
 
• “...despreze os atritos...” 
• “...despreze as forças de resistência...” 
• “...despreze as forças dissipativas...” 
• “...despreze eventuais perdas de energia mecânica...” 
 
Todas essas frases tem o mesmo intuito, afirmar que apenas as forças conservativas 
realizam trabalho. 
 
Nas figuras abaixo você pode perceber alguns exemplos de conservação de energia 
mecânica: 
Salto com vara 
Professor, existe 
outra forma de 
saber se o sistema 
é conservativo? 
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Movimento do “skatista” 
 
 
 
Montanha Russa 
 
 
 
 
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Corpo ligado à mola 
 
 
 
Em todos os sistemas acima, a energia potencial se transforma em cinética e vice-versa. 
 
Exemplo: 
 
(CESPE) Uma bola cuja massa é 0,30kg, é lançada verticalmente para cima com energia 
cinética de 60J. Considere g = 10m/s2. A altura máxima atingida pela bola é: 
 
6.4 SISTEMAS DISSIPATIVOS 
 
Você já parou para pensar se as condições do sistema conservativo não fossem 
satisfeitas? 
 
• “...despreze os atritos...” 
• “...despreze as forças de resistência...” 
• “...despreze as forças dissipativas...” 
• “...despreze eventuais perdas de energia mecânica...” 
 
Ou seja, se houvesse forças dissipativas, perdas de energia mecânica? 
 
Na verdade, quando há perdas de energia mecânica, ela não se conserva, isso parece até 
bem óbvio. 
 
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As perdas de energia mecânica se dão por conta das forças dissipativas, das forças de 
atrito, das forças resistivas. 
 
O atrito é na verdade o responsável pela redução da energia mecânica, na verdade o que 
acontecerá é uma transformação de parte da energia mecânica em energia térmica, calor. 
 
Quando atritamos uma borracha sobre uma superfície, parte daquela energia de 
movimento que estamos transferindo para a borracha, o atrito está encarregando-se de 
transformá-la em energia térmica, que faz com que a temperatura da borracha aumente. 
 
É isso que ocorre na prática em todos os sistemas físicos, uma vez que é impossível 
reduzir o atrito a zero. 
 
 
 
 
 
 
De acordo com o que foi dito aqui, sim; mas os sistemas conservativos serão a maioria 
em nossas questões, apesar de na prática eles não existirem, o que na verdade existe é 
que a parcela de energia dissipada por atrito é desprezível, ou seja, muito pequena, o que 
nos permite aproximar um sistema aparentemente dissipativo a um sistema conservativo. 
 
Matematicamente, podemos dizer que: 
 
tan
inicial final
MECÂNICA
dissipadaMECÂNICA MECÂNICA
E não cons te
E E E

  
 
Imagine como se o sistema dissipativos fosse um bolso furado. No início de um movimento 
você tem 10 moedas de um real no bolso furado (sistema dissipativo) após uma 
caminhada você verifica seu bolso e percebe que possui apenas 7 moedas restantes, logo 
você conclui que 3 moedas se perderam no caminho. 
Professor, então todos 
os sistemas são 
dissipativos? 
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Portanto, as 10 moedas que você possuía no início (EMEC inicial) é igual à soma das 7 
restantes (EMEC final) com as 3 perdidas (Edissipada). 
 
Lembre-se desse exemplo que você nunca vai esquecer da equação do sistema 
dissipativo. 
 
Essa dissipação de energia ocorre principalmente em forma de calor, o atrito transforma 
uma boa parte da energia mecânica em calor. 
 
Um bom exemplo de dissipação de energia por atrito é a freada do veículo,nesse tipo de 
movimento o atrito nas rodas do veículo transforma energia de movimento (energia 
mecânica em forma de cinética) em energia térmica (os pneus esquentam) e energia 
sonora (você ouve um barulho na freada). 
 
7. EXERCÍCIOS SEM COMENTÁRIOS 
 
01. (CESPE – PETROBRÁS – OPERADOR I – 2004) 
 
De acordo com o esquema representado na figura abaixo, a componente horizontal da 
força F exercida pela funcionária não realiza trabalho para deslocar a caixa em um plano 
horizontal sem atrito. 
 
 
 
02. (CESPE – SAEB) 
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A figura acima representa uma situação em que um pequeno asteroide é capturado pelo 
campo gravitacional do Sol e passa a orbitá-lo circularmente. FAS representa o módulo da 
força que o asteroide exerce sobre o Sol e WAB é o trabalho realizado pela força 
gravitacional ao longo do arco AB. Considerando G = 6,7×10-11 N.m²/kg2; massa do Sol: 
2×1030 kg; massa do asteroide = 106 kg; raio da órbita = 4,5×1011m, então WAB é igual 
a 3,12 × 1036J. 
 
03. (CESPE) Considere um corpo em movimento circular uniforme, com trajetória de raio 
R, sobre uma mesa lisa, preso a uma extremidade de um fio inextensível. A outra 
extremidade do fio está fixa ao centro da mesa. Julgue o item a seguir. 
 
O trabalho realizado pela força centrípeta em uma volta completa é igual a 2R.Fc. 
 
04. (CESPE – UNIPAMPA – TÉCNICO DE LABORATÓRIO – FÍSICA – 
ELETROTÉCNICA – ELETRÔNICA) A figura acima ilustra um plano inclinado sobre o 
qual desliza um corpo de massa m, com velocidade inicial zero, de um ponto A no topo 
até um ponto B na base do plano. O plano faz um ângulo 2 com a horizontal. Considerando 
essas informações e que a aceleração da gravidade local seja igual a g, julgue os itens 
subsequentes. 
 
4.1. Desconsiderando o atrito, no deslocamento do corpo ao longo do plano inclinado, o 
trabalho realizado pela gravidade será igual a m×g×d×sen, em que d é a distância entre 
os pontos A e B. 
 
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4.2. Desprezando-se apenas a resistência do ar, ao se deslocar no plano inclinado, duas 
forças atuam sobre o corpo, mas somente uma realiza trabalho. 
 
4.3. Para  = 30º e desconsiderando a força de atrito, se a variação da energia cinética 
entre os pontos A e B for igual a 100 joules, então o trabalho realizado será de 50 joules. 
 
4.4. Desconsiderando a força de atrito, o valor da energia potencial do corpo, na metade 
da distância entre os pontos A e B, será igual à metade da energia cinética quando o corpo 
atingir o ponto B. 
 
4.5. Na ausência de atrito, a energia mecânica do sistema se conserva. 
 
5. (CESPE – CBM – PA – 2003) O conceito de trabalho em Física é diferente daquele 
que se usa no dia-a-dia. Ele deve envolver uma força aplicada e um deslocamento devido 
à ação dessa força. Assim, uma secretária em sua mesa, atendendo ao telefone, anotando 
informações em sua agenda, não está, necessariamente, realizando trabalho do ponto de 
vista da Física. Por outro lado, um pedreiro que leva telhas para cima do telhado está 
exercendo força em uma certa distância e, do ponto de vista da Física, está trabalhando. 
Acerca desse assunto, julgue os itens que se seguem. 
 
5.1. Uma força resultante nula não realiza trabalho, mesmo havendo deslocamento do 
corpo sobre o qual atua. 
5.2. Ao se colocar uma pedra em um estilingue, esticar o elástico e soltá-lo, a pedra 
alcança uma grande velocidade. A realização de trabalho, para esticar o elástico, implica 
acúmulo de energia na forma de energia potencial elástica e que, ao soltar o elástico, esta 
energia se transfere para a pedra na forma de energia cinética. Isto mostra as 
transformações que ocorrem em algumas formas de energia. 
 
5.3. Sempre que se faz força, está havendo realização de trabalho. 
 
6. (CESPE – CBM-ES – 2008) A figura acima ilustra um bloco de massa m1 em repouso 
em um plano inclinado de 30°. Nesse sistema, o bloco de massa m1 está preso, por o 
meio de um fio de massa desprezível que passa por uma polia, também de massa 
desprezível e sem atrito, a outro bloco de massa m2. Com relação a essa situação, julgue 
o item a seguir. 
 
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Se os dois blocos referidos estivessem na mesma altura com relação ao plano horizontal, 
caso o fio que os une se rompesse subitamente, os blocos atingiriam o solo com a mesma 
velocidade escalar, mesmo que o coeficiente de atrito entre o bloco de massa m1 e o plano 
inclinado fosse diferente de zero. 
 
7. (CESPE – 2010.1) Se um balão se deslocar ao longo de uma equipotencial 
gravitacional, o trabalho realizado pela força gravitacional será nulo. 
 
8. (CESPE – CEFET-PA – 2003) 
 
 
 
Em uma obra, dois operários tiveram de levantar sacos de cimento a partir do solo. Cada 
um deles suspendeu um saco de cimento a uma altura de 2 m, empregando uma força 
de 40 N, conforme mostra a figura acima. Embora os dois operários tenham realizado o 
mesmo trabalho, um deles realizou a tarefa em tempo menor. Considerando a aceleração 
da gravidade igual a 10 m/s2, julgue os itens abaixo. 
 
8.1. O trabalho realizado pelos operários contra a força gravitacional foi de 400 joules. 
 
8.2. Uma vez levantado, cada saco de cimento adquire uma energia potencial de 800 
joules. 
 
8.3. O operário que realizou o trabalho em menor tempo tem maior potência. 
 
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8.4. Se os operários deslocassem os sacos de cimento horizontalmente, o trabalho 
realizado pela força gravitacional seria maior que no deslocamento vertical, para uma 
mesma distância. 
 
8.5. Se um dos operários sequer conseguisse suspender o saco de cimento, apesar do 
esforço físico despendido, ainda assim ele realizaria trabalho. 
 
9. (CESPE - SEDUC-CE) 
 
 
 
O trabalho, em joule, realizado por um agricultor para transportar um balaio de 10 kg, 
do solo até o piso do carro de boi localizado a 100 cm acima do solo, sob a ação da 
aceleração da gravidade g = 10 m/s2, é igual a 
A. 10. 
B. 102. 
C. 103. 
D. 104. 
10. (CESPE – PETROBRAS – ENGENHEIRO DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR) 
 
 
Considerando que a força cuja variação no tempo está mostrada na figura acima seja 
aplicada a uma massa de 1 kg, a velocidade, em m/s, dessa massa, no instante t = 3,5 
s, será igual a 
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A 1,0. 
B 1,5. 
C 2,0. 
D 2,5. 
E 3,0. 
 
11. (CESPE – UNIPAMPA – TÉCNICO DE LABORATÓRIO – FÍSICA – 
ELETROTÉCNICA – ELETRÔNICA) Trabalho e energia são conceitos relacionados. 
Quando um sistema realiza trabalho sobre outro, há transferência de energia entre esses 
sistemas. Existe energia associada à posição e ao movimento caótico das moléculas de 
um sistema. A respeito do conceito de energia em suas diversas formas, julgue os 
próximos itens. 
 
11.1. A energia potencial está relacionada à posição relativa de um corpo no espaço, tal 
que somente os corpos em repouso ou em movimento com velocidade constante têm 
energia potencial. 
 
11.2. O trabalho realizado por uma força conservativa independe da trajetória entre os 
pontos inicial e final considerados. 
 
11.3. A força de atrito, a força peso e a força oferecida pela resistência do ar são exemplos 
de forças não conservativas. 
 
12. (CESPE) Se um corpo de massa igual a 10 kg cair de uma altura de 20 m, em um 
local onde a aceleração da gravidade é 10 m/s2, ele chegará ao solo com velocidade de 
20 m/s, desconsiderando-se a resistência do ar. 
 
13. (CESPE) Uma mola de constante elástica igual a 200 N/m, comprimida de 10 cm, 
poderá imprimir a um corpo de massa0,5 kg uma velocidade de 2 m/s. 
 
14. (CESPE – SMA/SMS – SERGIPE – 2004) 
 
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As figuras acima mostram os paramédicos A e B transportando um paciente em uma maca 
sob um piso com atrito e o diagrama representativo das forças que ambos exercem sobre 
a maca. Com relação a forças e suas aplicações e à situação ilustrada nas figuras, julgue 
os itens subsequentes. 
 
14.1. Na situação considerada, para realizar o mesmo trabalho, a força exercida pelo 
paramédico B será de menor intensidade que aquela exercida pelo paramédico A. 
 
14.2. A segunda lei de Newton estabelece que, para cada ação existe uma reação igual e 
em sentido contrário. 
 
14.3. Se apenas forças conservativas estão agindo sobre um sistema, a energia mecânica 
total desse sistema permanece constante no tempo, ou seja, a energia mecânica total do 
sistema se conserva. 
 
15. (CESPE – SMA/SMS – SERGIPE – 2004) 
 
 
 
A taxa metabólica é uma medida da transformação energética feita pelo corpo humano. 
Ela é usualmente especificada em kcal/h ou em watts. Taxas metabólicas típicas em seres 
humanos são apresentadas na tabela acima, de acordo com a atividade desenvolvida por 
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um indivíduo adulto com 65 kg de massa. Com base nessas informações, julgue os itens 
a seguir. 
 
15.1. Ao dormir, um homem adulto com 65 kg consome 7 joules a cada segundo. 
 
15.2. Os dados relativos à potência consumida por um indivíduo adulto de 65 kg em 
diferentes atividades são apresentados na tabela acima. 
 
15.3. Considere que, em 24 horas, uma pessoa adulta, com 65 kg, durma durante 8 
horas e realize 1 hora de atividades moderadas, 5 horas de atividades leves e 10 horas 
de atividades de escritório. Nessa situação, no período considerado, a energia 
transformada será menor que 1,0 × 106J. 
 
16. (CESPE-UNB – SEDUC – AM) 
 
 
 
 
A figura acima ilustra uma pista simplificada de uma montanha russa, brinquedo 
encontrado em parques de diversões, composta de um trilho curvado com um looping, 
apoiada sobre um plano horizontal. Considerando que um pequeno bloco, de 100 g de 
massa, pode deslizar sobre o trilho ilustrado na figura acima, com atrito desprezível, e 
que o módulo da aceleração da gravidade local seja dado por 10 m/s2, julgue os próximos 
itens. 
 
16.1. Para que o bloco se mantenha sobre a trajetória definida pelo trilho, a menor 
velocidade atingida por ele ao passar pelo ponto E será superior a 3 m/s. 
 
16.2. Medida em relação ao plano horizontal, a energia potencial gravitacional desse 
bloco, localizado no ponto A sobre o trilho, é igual a 107 ergs. 
 
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16.3. Se o bloco for abandonado sobre o trilho a partir do ponto A, sua velocidade, no 
looping, terá menor módulo quando passar pelo ponto C. 
 
16.4. Se o bloco for abandonado sobre o trilho a partir do ponto B, não completará o 
looping. 
 
17. (CESPE – PETROBRÁS – TÉCNICO EM PERFURAÇÃO DE POÇOS) 
 
 
 
Dois jovens — João e Maria — participam de uma simulação que tem por objetivo avaliar 
duas estratégias de evacuação de pessoas de uma plataforma durante uma situação de 
emergência. Essas estratégias definam dois diferentes caminhos de evacuação 
identificados por I e II, na figura acima. Na simulação, João e Maria partem do repouso, 
ao mesmo tempo, de uma altura h, e escorregam em rampas sem atrito. Ambos os 
participantes têm a mesma massa e estão sob a ação de uma aceleração da gravidade 
igual a g. 
 
Com base nas informações do texto, julgue as afirmativas abaixo: 
 
17.1. No ponto indicado por A, a energia potencial de João é igual a energia potencial de 
Maria. 
 
17.2. Na simulação descrita, há conservação de energia mecânica. 
 
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17.3. Em cada instante durante o procedimento de descida, a velocidade de João é igual 
à da Maria. 
 
17.4. O trabalho realizado no deslocamento de João, do ponto A ao ponto C, é o mesmo 
trabalho realizado no deslocamento de Maria entre esses dois pontos. 
 
17.5. No instante representando por P na figura, a energia cinética adquirida por João é 
menor que a energia cinética adquirida pela Maria. 
 
18. (CESPE – PETROBRÁS – TÉCNICO EM PERFURAÇÃO DE POÇOS) 
 
Na situação descrita no texto da questão 17, considerando h igual a 10,0 m e g igual a 
9,8 m/s2, e definindo vM a velocidade final de Maria e a velocidade final de João vJ, ambos 
no ponto C, assinale a opção correta. 
 
 
 
19. (CESPE – PETROBRÁS – GEOFÍSICO JÚNIOR) 
 
Considerando-se que um pêndulo seja formado por uma massa de 2 kg e um fio de 1 m, 
inextensível e de massa desprezível, preso ao teto, e que a massa seja deslocada da sua 
posição de equilíbrio até um ângulo de 60o, com o fio esticado, e, então, solta, e supondo-
se que g seja a aceleração da gravidade e que a resistência do ar seja desprezível, nessa 
situação o valor da tensão no fio, quando a massa passar pelo ponto de equilíbrio, será 
igual a: 
 
 
 
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20. (CESPE – SEDU –ES – 2006) 
 
 
 
A figura acima ilustra esquematicamente um percurso circular vertical, no qual um móvel 
se desloca com velocidade escalar constante, sem atrito. Considerando o móvel nas 
posições I, II, III e IV indicadas na figura, julgue os itens seguintes. 
 
20.1. Na posição II, a energia potencial gravitacional do móvel é igual à metade da 
energia potencial gravitacional na posição I. 
 
20.2. O diagrama de forças que melhor representa a situação do móvel na posição II é 
. 
 
20.3. Se a velocidade do móvel na posição I fosse mínima, então a força normal nesse 
ponto seria maior que o peso do móvel. 
 
20.4. A energia potencial gravitacional do móvel na posição IV é máxima. 
 
21. (CESPE – SEDU –ES – 2006) 
 
Nos fenômenos do mundo macroscópico, sempre existem forças não conservativas que 
contribuem para diminuir a energia mecânica de um sistema. No entanto, essa diminuição 
pode ser igual ao aumento da energia térmica gerada pela força de atrito, por exemplo. 
Quando se somam energias térmica e mecânica, a energia total do sistema se conserva, 
embora forças dissipativas estejam presentes. A respeito desse assunto, julgue os 
próximos itens. 
 
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21.1. Considere que uma bola, ao girar amarrada à ponta de um fio, descreva um círculo 
vertical com energia cinética constante. Nesse caso, a tensão no fio na parte mais baixa 
da trajetória é maior que a tensão no topo da trajetória. 
21.2. Considere que um satélite artificial esteja girando em movimento circular e 
uniforme em torno da Terra. Nesse caso, a força de atração da Terra realiza trabalho 
sobre o satélite. 
 
21.3. Se um corpo está sob ação somente de forças conservativas, a energia cinética se 
conserva. 
 
22. (CESPE - SEDUC – MT – 2007) 
 
 
 
A figura acima mostra uma jovem usando um canhão de sopro (C), montado sobre uma 
mesa, cujo projétil é uma pequena bola de chumbo. O alvo a ser atingido é um bloco de 
ferro (B), de massa m, suspenso por um eletroímã (M). O experimento é arranjado de 
forma que a bola sai do canhão exatamente no instante em que o bloco de ferro é liberado, 
em queda livre, ao se desligar o eletroímã. Desconsidere as forças de atrito e considere a 
aceleração da gravidade local igual a g. 
 
Tendo o texto como referência e com base nas leis de Newton, julgue os itens a seguir. 
 
22.1. Não há conservação de energia mecânica no movimento do bloco de ferro.Vinicius Silva
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22.2. A energia cinética do bloco de ferro aumenta com o tempo de queda, t, de acordo 
com equação . 
 
22.3. Considerando que o experimento seja realizado na superfície da Terra, o trabalho 
realizado para elevar o bloco de ferro de volta ao ponto de partida é igual a , 
em que é o módulo da velocidade do bloco imediatamente antes de ele tocar a 
mesa. 
 
22.4. A energia mecânica total do projétil é igual à variação da energia potencial, 
devido a sua queda. 
 
23. (CESPE - SEDUC – MT – 2007) 
 
 
 
 
A figura acima mostra uma criança descendo em um toboágua. Admitindo que ela é 
liberada do topo, a uma altura h = 8 m em relação à base, com velocidade inicial igual a 
zero, que a aceleração da gravidade, g, é igual a 10 m/s2 e desconsiderando as forças de 
atrito, então o módulo, da velocidade da criança na parte mais baixa do toboágua será 
mais próximo de 
 
A 12 m/s. 
B 18 m/s. 
C 24 m/s. 
D 27 m/s. 
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24. (CESPE – SESI-SP – ANALISTA PEDAGÓGICO) 
 
Considere que seja possível transformar toda a energia de um quilograma de açúcar — 
3.850 cal — em energia potencial gravitacional. Nessa situação, considerando a 
aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e 1 cal = 4 joules, assinale a opção 
correspondente à altura, em metros, à qual seria possível elevar um objeto de 1 kg com 
a energia de 1 kg de açúcar. 
 
A 54 
B 540 
C 1.540 
D 2.540 
 
25. (CESPE – SESI-SP – ANALISTA PEDAGÓGICO) 
 
A energia de 100 kWh equivale a 
 
A 160.000 kJ. 
B 260.000 kJ. 
C 360.000 kJ. 
D 460.000 kJ. 
 
26. (CESPE – SEAD – UEPA) - Nunca antes na história da humanidade se produziu e 
também se gastou tanta energia. Por exemplo, as crises do petróleo de 1973 e 1989 
tornaram claro a todos que os meios de transporte, de comunicação, as indústrias etc. 
possuem tal dependência em relação à energia que um colapso na sua produção e 
fornecimento seria um caos sem precedentes. Relativamente a este conceito tão 
importante e que Newton fundamentou, julgue os itens abaixo. 
 
26.1. O tobogã, muito comum nos parques de diversões, é um belo exemplo de como a 
energia mecânica de um sistema se conserva. 
 
26.2. O conceito de trabalho e energia não pode ser derivado das Leis de Newton. 
 
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26.3. Um sistema massa-mola em oscilação é um exemplo de como a energia mecânica 
pode transformar-se de uma forma (energia potencial) em outra (energia cinética). 
 
26.4. Ao se elevar, lenta e continuamente, uma caixa de 200 N a 2m do solo, a energia 
cinética dessa caixa aumenta de 400 J. 
 
27. (CESPE – TECNOLOGISTA SÊNIOR – MCT - 2004) Um conjunto de carros de uma 
montanha-russa, conectados como os vagões em um trem, é levado ao ponto mais alto 
de um percurso fechado e, de lá, é largado para percorrê-lo impulsionado apenas pela 
força da gravidade. Considerando que o conjunto de carros não leva passageiros, julgue 
os itens a seguir, desprezando todas as perdas por atrito quando não explicitamente 
mencionadas. 
 
27.1. Se os carros fossem liberados individualmente, é correto afirmar que a velocidade 
máxima atingida por cada um deles seria menor que a velocidade máxima atingida pelo 
conjunto. 
 
27.2. Supondo que os carros sejam levados a uma altura de 20 m em 20 s e que o 
conjunto pese 900 kgf, então, é correto supor que o motor que aciona a montanha-russa 
possui uma potência superior a 100 kW. 
 
27.3. Se os carros entrarem em uma trajetória espiral descendente com raio fixo, então 
a força centrípeta nessa espiral ganha um acréscimo proporcional à distância vertical 
percorrida. 
 
27.4. A força exercida sobre a plataforma no momento em que os carros acionam os 
freios depende linearmente dos momentos lineares dos carros antes e depois da 
frenagem. 
 
28. (CESPE - UnB DF) Em uma apresentação de circo, em 1901, Alto Diavolo introduziu 
a acrobacia de bicicletas em pistas com loops, como mostra a figura I abaixo. Diavolo 
observou que, se ele partisse de uma determinada altura mínima, poderia percorrer todo 
o trajeto, passando inclusive pelo loop, sem cair, em um “desafio” às leis da gravidade, 
conforme anunciava ele. A figura II mostra o caminho do centro de massa do sistema 
acrobata-bicicleta. Nessa figura, h é a altura entre o ponto mais alto – A – e o ponto mais 
baixo – C – da trajetória, B é o ponto mais alto do loop e R é o raio do loop. 
 
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A partir dessas informações e considerando que m é a massa do sistema acrobata-
bicicleta, que g é a aceleração da gravidade, que não há forças dissipativas, que a bicicleta 
não é impulsionada pelo acrobata em nenhum instante da trajetória e que apenas o 
movimento do centro de massa do sistema acrobata-bicicleta é analisado, julgue os itens 
abaixo. 
 
28.1. No ponto C do caminho mostrado na figura II, a energia cinética é igual a mgh. 
 
28.2. A energia mecânica total do sistema acrobata-bicicleta será mgh mesmo no caso 
da existência de forças dissipativas. 
 
28.3. Para que o sistema acrobata-bicicleta passe pelo ponto mais alto do loop sem perder 
contato com a pista, o sistema deverá ter nesse ponto uma velocidade de módulo superior 
ou igual a gR. 
 
28.4. A razão entre os módulos das velocidades nos pontos B e C independe da altura h. 
 
29. (CESPE) Um automóvel com potência de 100 cv deslocasse em uma estrada 
horizontal reta e plana, com velocidade constante de 23 m/s. Sendo somente 14% dessa 
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potência transmitida para as rodas, qual será, em N, a intensidade da força , horizontal, 
que o impulsiona? (Dados: 1cv = 736 W). 
 
a) 3,2 
b) 224 
c) 320 
d) 322 
e) 448 
 
30. (CESPE) Uma pessoa resolve dar um salto vertical e, para isso, flexiona suas pernas 
como mostra a figura (1). Nesse instante, t1, ela está em repouso. O ponto C representa 
seu centro de massa. A figura (2) mostra a pessoa no instante t2, em que ela abandona 
o solo. Suponha que, a partir desse instante, todas as partes do corpo da pessoa tenham 
a mesma velocidade, a do centro de massa. A figura (3) mostra a pessoa no instante t3 
em que seu centro de massa atinge a altura máxima. Entre t1 e t2 o centro de massa 
subiu uma altura d = 30 cm, e entre t2 e t3, uma altura h. 
 
 
 
A massa da pessoa vale 50 kg e o trabalho total de seus músculos, no intervalo de t1 a 
t2, foi W = 450 J. O valor da altura h é igual a: 
 
a) 30 cm 
b) 60 cm 
c) 90 cm 
d) 1,5 m 
e) 1,2 m 
 
31. (CESPE) Uma bola cuja massa é 0,30kg, é lançada verticalmente para cima com 
energia cinética de 60J. Considere g = 10m/s2. A altura máxima atingida pela bola é: 
 
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a) 24m 
b) 23m 
c) 22m 
d) 21m 
e) 20m 
 
32. (CESPE) Em 1998, mais um trágico acidente aconteceu em uma extensa descida de 
uma das mais perigosas pistas do Distrito Federal, a que liga Sobradinho ao Plano Piloto. 
Um caminhão carregado de cimento, com 30t, perdeu os freios e o controle e acabou 
destruindo vários veículos que se encontravam à sua frente, matando vários de seus 
ocupantes. O controle da velocidade nas descidas é tanto mais importante quanto mais 
pesado for o veículo. Assim, a lei obriga a instalação de tacógrafos em veículos com mais 
de 19t. Em relação a essa situação, julgue os itens abaixo. 
 
32.1. Em uma descida na qual o caminhão mantenha velocidade constante, a variação 
da energia potencial por unidade de tempo é igual, em valorabsoluto, à variação da 
energia mecânica por unidade de tempo. 
32.2. Para que a descida seja percorrida com segurança, é importante que a quantidade 
de energia mecânica dissipada pelo atrito no sistema de freios do caminhão por unidade 
de tempo não exceda a potência máxima com que o freio consegue dissipar calor para o 
ambiente. 
 
32.3. O "controle da velocidade nas descidas é tanto mais importante quanto mais pesado 
for o veículo" porque há maior quantidade de energia a ser dissipada pelo sistema de 
freios dos veículos mais pesados, podendo comprometer mais facilmente a sua capacidade 
de frenagem. 
 
33. (CESPE-UNB) Existem, pelo menos, dois problemas básicos na construção de 
automóveis movidos a energia solar. O primeiro é que, atualmente, o rendimento da 
maioria das células solares é de 25%, isto é, elas convertem em energia elétrica apenas 
25% da energia solar que absorvem. O segundo problema é que a quantidade de energia 
solar disponível na superfície da Terra depende da latitude e das condições climáticas. 
Considere um automóvel movido a energia solar, com massa de 1.000 kg e com um painel 
de 2 m2 de células solares com rendimento de 25% localizado em seu teto. 
Desconsiderando as perdas por atrito de qualquer espécie e admitindo que 1 cal = 4,18 J 
e que a aceleração da gravidade é igual a 10 m/s2, julgue os itens que se seguem. 
 
33.1. Se a quantidade de energia solar absorvida por esse painel em 30 dias for de 20 
kcal/cm2, a potência gerada por ele será inferior a 200 W. 
 
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33.2. A energia necessária para que o automóvel, partindo do repouso, atinja a 
velocidade de 72 km/h é superior a 3 x 105 J. 
 
33.3. Supondo que o painel de células solares fornecesse 200 W, para que o carro fosse 
acelerado a partir do repouso, em uma pista horizontal, até adquirir a velocidade de 72 
km/h, seriam necessários mais de 15 min. 
 
33.4. Suponha que o automóvel, partindo com velocidade inicial nula do topo de uma 
colina de 20 m de altura, e sendo acelerado com o auxílio da energia fornecida pelas 
células solares, chegue ao nível do solo em 60 s, com uma velocidade de 21 m/s. Então, 
durante a descida, a potência fornecida pelas células solares foi inferior a 350 W. 
 
34. (CESPE-UNB – PRF – 2013) Considerando que um veículo de massa 1.000kg se 
mova em linha reta com velocidade de 72km/h, e considerando ainda que a aceleração 
da gravidade seja 10m/s2, julgue os itens a seguir. 
 
1. Quando o freio for acionado, para que o veículo pare, a sua energia cinética e o trabalho 
da força de atrito, em módulo deverão ser iguais. 
 
2. Antes de iniciar o processo de frenagem, a energia mecânica do veículo era de 
200.000J. 
 
35. (CESPE – UNB – SEDUC – CE – 2013 – Professor de Física) 
 
 
 
 
A figura acima representa dois blocos, 1 e 2, com massas m e 2 m, respectivamente, que 
começaram a se movimentar, de uma mesma altura h, a partir do repouso, em planos 
inclinados. Os coeficientes de atrito dinâmico dos blocos 1 e 2, com relação às superfícies 
dos planos inclinados, são, respectivamente, iguais a µ1 e µ2 . 
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Assinale a opção em que é apresentada a razão entre o trabalho da força gravitacional 
entre o bloco 2 e o bloco 1, quando ambos deslizaram até o solo. 
 
A. 1,0 
B. 4,0 
C. 0,5 
D. 1,5 
E. 2,0 
 
36. (CESPE – UNB – SEDUC – CE – 2013 – Professor de Física) 
 
 
 
 
A figura acima representa dois blocos, 1 e 2, com massas m e 2 m, respectivamente, que 
começaram a se movimentar, de uma mesma altura h, a partir do repouso, em planos 
inclinados. Os coeficientes de atrito dinâmico dos blocos 1 e 2, com relação às superfícies 
dos planos inclinados, são, respectivamente, iguais a µ1 e µ2 . 
Para que o trabalho realizado pelas forças de atrito que atuam em cada um dos blocos 
seja igual, a relação entre os coeficientes de atrito dos blocos deve corresponder a 
A. ┢1= 2┢2. 
B. ┢2= 2┢1. 
C. ┢1= 4┢2. 
D. ┢2= 4┢1. 
E. ┢1= ┢2. 
 
37. (CESPE – Polícia Científica – 2016 – Perito Criminal) Acerca do trabalho 
realizado pelas forças peso e normal em um automóvel que desce sobre um elevador 
automotivo que se desloca em velocidade constante, é correto afirmar que o trabalho 
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A. da força peso é negativo e o da força normal é positivo. 
B. de ambas as forças é nulo. 
C. de ambas as forças é positivo. 
D. de ambas as forças é negativo. 
E. da força peso é positivo e o da força normal é negativo. 
 
(Vinícius Silva) Um automóvel de uma tonelada de massa, com o freio de mão acionado 
desce uma rampa com 10m de extensão e com 30° de inclinação em relação à horizontal 
com uma velocidade constante de 1m/s. Em relação às transformações de energia 
envolvidas durante a descida, julgue os itens que seguem, considerando o módulo da 
aceleração da gravidade igual a 10m/s2. 
 
38. A energia cinética do automóvel aumenta devido à redução de sua energia potencial. 
 
39. O trabalho da força resultante sobre o automóvel é igual a zero. 
 
40. Durante a descida há força de atrito, e o trabalho realizado por ela é de -50 kJ. 
 
(CESPE – SEDUC – AL - 2018) 
 
 
 
A figura precedente representa dois blocos A e B com massas iguais a 6 kg e 4 kg, 
respectivamente, inicialmente em repouso e ligados por um fio ideal (sobre uma roldana 
igualmente ideal). O coeficiente de atrito entre A e o plano horizontal vale 0,4 e a 
aceleração da gravidade vale 10 m/s2. 
Com base nas informações apresentadas e assumindo que toda a energia dissipada pela 
força de atrito foi usada para aquecer o corpo A, julgue os itens a seguir. 
 
41. O trabalho realizado pela força de atrito para mover o corpo A por uma distância d 
sobre o plano horizontal é igual ao trabalho realizado pela tração atuando no corpo A. 
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42. Com base nas informações apresentadas e assumindo que toda a energia dissipada 
pela força de atrito foi usada para aquecer o corpo A, julgue o item a seguir. 
Todo o calor armazenado no corpo A por causa da força de atrito será perdido, não 
podendo ser usado para a realização de trabalho mecânico. 
 
 
 
 
(CESPE – PM/MA – 2017) A figura I precedente ilustra um bloco de massa M que parte 
do repouso e desliza sobre um plano inclinado de 30°, com atrito, durante 5 s, até atingir 
sua base. A figura II mostra o gráfico do módulo da velocidade, v, do bloco nesse intervalo 
de tempo. 
 
Com base nas informações e nas figuras apresentadas, julgue os próximos itens, 
considerando que o seno de 30° é igual a 0,5. 
 
43. Ao se dobrar a massa desse bloco, a força de atrito atuante também será dobrada. 
 
44. O trabalho realizado pela força de atrito não é conservativo, visto que o atrito gera 
calor ao longo de todo o trajeto. 
 
45. A altura em que o bloco se encontrava no início do movimento era superior a 2 m. 
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46. (CESPE – PCPE – 2016) Em uma cena de crime, a equipe pericial encontrou um 
dispositivo cujo sistema de acionamento está apresentado na figura precedente. Ao se 
puxar a alavanca, é possível comprimir a mola, de constante elástica k = 800 N/m, por 
uma distância x, a partir do seu estado de repouso. Com base nessas informações e 
sabendo que o projétil provoca lesão em uma pessoa se for disparado com uma energia 
de pelo menos 0,16 J, assinale a opção que apresenta, corretamente, a partir de qual 
valor de x um disparo desse dispositivo provoca lesão em uma pessoa. 
 
 
 
A. 20 cm 
B. 200 cm 
C. 0,02cm 
D. 0,2 cm 
E. 2 cm 
 
 
(CESPE – PCPE - 2016) A figura precedente representa um bloco de massa m ligado a 
uma mola de constante elástica k oscilando em uma superfície horizontal sem atrito. Com 
base nessas informações, assinale a opção correta. 
 
47. A energia potencial elástica associada à mola será negativa se houver distensão da 
mola. Se houver compressão da mola, a energia cinética no bloco será negativa. 
 
48. Em qualquer ponto de oscilação do sistema, a soma da energia cinética com a energia 
potencial elástica é constante. 
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49. Na posição de compressão máxima da mola, a energia cinética é máxima e a energia 
potencial elástica, nula. 
50. Se o bloco, após comprimir totalmente a mola, for liberado, a energia cinética 
associada a ele será inferior a energia potencial elástica armazenada na mola enquanto 
ela estava totalmente comprimida. 
 
51. Na posição de alongamento máximo da mola, a energia cinética é máxima e a energia 
potencial elástica, nula. 
 
 
8. EXERCÍCIOS COMENTADOS 
 
01. (CESPE – PETROBRÁS – OPERADOR I – 2004) 
 
De acordo com o esquema representado na figura abaixo, a componente horizontal da 
força F exercida pela funcionária não realiza trabalho para deslocar a caixa em um plano 
horizontal sem atrito. 
 
 
 
Comentário: 
 
Item incorreto. 
 
O trabalho será nulo em três situações: 
 
• Força nula 
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A força é diferente de zero, de acordo com a figura. 
 
• Deslocamento nulo 
 
O deslocamento também é não nulo, pois de acordo com a figura o bloco sofre um 
deslocamento na direção horizontal. 
 
• Força perpendicular (90°) ao deslocamento. 
 
A força forma um ângulo  diferente de zero com a horizontal. 
 
Veja, portanto, que a situação acima não se encaixa em nenhuma das três hipóteses, no 
caso acima o trabalho é não nulo e calculado pela seguinte fórmula, admitindo a força F 
constante com o deslocamento: 
 
| | . | | .cosF d  
 
 
02. (CESPE – SAEB) 
 
 
A figura acima representa uma situação em que um pequeno asteroide é capturado pelo 
campo gravitacional do Sol e passa a orbitá-lo circularmente. FAS representa o módulo da 
força que o asteroide exerce sobre o Sol e WAB é o trabalho realizado pela força 
gravitacional ao longo do arco AB. Considerando G = 6,7×10-11 N.m²/kg2; massa do Sol: 
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2×1030 kg; massa do asteroide = 106 kg; raio da órbita = 4,5×1011m, então WAB é igual 
a 3,12 × 1036J. 
 
Comentário: 
 
Item incorreto. 
 
Perceba na questão acima que se trata de uma pegadinha! Isso porque o candidato 
quando vê esse monte de dados numéricos fica preocupado com uma fórmula matemática 
na qual deverá aplicar todos esses dados numéricos e chegar a um valor para o trabalho 
mecânico. 
 
CUIDADO! 
 
No caso acima, assim como em qualquer questão de Física, o que deve ser feito é uma 
análise teórica antes mesmo de entrar nas fórmulas matemáticas. 
 
Analisando a força gravitacional que prende o asteroide na sua trajetória circular, 
chegamos à conclusão de que se trata de uma força de natureza centrípeta, que é 
perpendicular ao deslocamento em cada momento, o que implica dizer que o trabalho por 
ela realizado é nulo. 
 
O trabalho nulo também pode ser notado pelo fato de a força gravitacional não contribuir 
para aumento ou redução de velocidade, uma vez que contribui apenas para a modificação 
de direção do vetor velocidade. 
Enfim, fica a dica de ler o enunciado com calma, levando em conta a situação física de 
cada caso. 
 
03. (CESPE) Considere um corpo em movimento circular uniforme, com trajetória de raio 
R, sobre uma mesa lisa, preso a uma extremidade de um fio inextensível. A outra 
extremidade do fio está fixa ao centro da mesa. Julgue o item a seguir. 
 
O trabalho realizado pela força centrípeta em uma volta completa é igual a 2R.Fc. 
 
Comentário: 
 
Item incorreto. 
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Agora ficou fácil perceber por que o item está incorreto, basta olhar o comentário da 
questão acima, onde ficou claro que quando a força desempenhar papel de centrípeta, ela 
será perpendicular ao deslocamento e daí teremos trabalho nulo. 
 
04. (CESPE – UNIPAMPA – TÉCNICO DE LABORATÓRIO – FÍSICA – 
ELETROTÉCNICA – ELETRÔNICA) A figura acima ilustra um plano inclinado sobre o 
qual desliza um corpo de massa m, com velocidade inicial zero, de um ponto A no topo 
até um ponto B na base do plano. O plano faz um ângulo 2 com a horizontal. Considerando 
essas informações e que a aceleração da gravidade local seja igual a g, julgue os itens 
subsequentes. 
 
 
4.1. Desconsiderando o atrito, no deslocamento do corpo ao longo do plano inclinado, o 
trabalho realizado pela gravidade será igual a m×g×d×sen, em que d é a distância entre 
os pontos A e B. 
 
Comentário: 
 
Item correto. 
 
O trabalho realizado pela gravidade é o mesmo que dizer o trabalho realizado pelo peso. 
Nesse caso, temos um trabalho de uma força constante, que foi demonstrado na parte 
teórica dessa aula que nada mais é do que o produto da massa, pela gravidade, pela 
altura (desnível) entre os dois pontos considerados. 
 
Lembre-se de que o trabalho realizado pelo peso não depende da trajetória em questão, 
não importando se o bloco desce pela rampa ou se o bloco cai em queda livre, em ambas 
as situações o trabalho será o mesmo, dado por: 
 
. .m g h   
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Veja que o trabalho será positivo, pois na queda a gravidade ajuda a velocidade a 
aumentar seu valor. 
 
Desta forma, o item aparenta ser incorreto, no entanto, o produto d.sen é igual à altura 
h. Veja: 
 
.
h
sen
d
h d sen




 
 
Portanto, o item está correto. 
 
Veja que poderíamos, caso quiséssemos, usar a fórmula do trabalho de uma força 
constante, verificando que o cosseno do ângulo  entre o peso e o deslocamento é 
complementar ao ângulo , ou seja, o sen = cos , o que nos remeteria à expressão do 
enunciado. 
 
4.2. Desprezando-se apenas a resistência do ar, ao se deslocar no plano inclinado, duas 
forças atuam sobre o corpo, mas somente uma realiza trabalho. 
Comentário: 
 
Item incorreto. 
 
Desprezando-se apenas a resistência do ar, ainda nos restam 3 forças, a saber: peso, 
atrito e normal. Dessas três forças citadas apenas a normal não realiza trabalho, uma vez 
que é uma força sempre perpendicular ao deslocamento. 
Assim, sobram 3 forças que atuam no corpo, sendo que duas delas realizarão trabalho, 
atrito e peso. 
 
4.3. Para  = 30º e desconsiderando a força de atrito, se a variação da energia cinética 
entre os pontos A e B for igual a 100 joules, então o trabalho realizado será de 50 joules. 
 
Comentário: 
 
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Item incorreto. 
 
De acordo com o teorema da energia cinética e trabalho, sabemos que o trabalho total 
realizado é numericamente igual à variação de energia cinética, portanto o item está 
incorreto, pois o trabalho realizado deveria ter sido de 100J. 
 
4.4. Desconsiderando a força de atrito, o valor da energia potencial do corpo, na metade 
da distância entre os pontos A e B, será igual à metade da energia cinética quando o corpo 
atingir o ponto B. 
 
Comentário: 
 
Item correto. 
 
Desconsiderando a força de atrito, a variação da energia cinética é igual ao trabalho total 
realizado, que será o trabalho realizado pela força peso, uma vez que estamos 
desprezando

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