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Fundamentos de Marketing atividade 4 UAM 2020

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Aula 03
Português p/ PC-RJ (Inspetor) Com
videoaulas - AOCP
Autor:
Décio Terror Filho
Aula 03
26 de Março de 2020
www.ezconcursos.com.br
 
 
 
 
1 
 
SINTAXE: PROCESSO DE COORDENAÇÃO. 
PONTUAÇÃO. 
Sumário 
1 – Diferença entre frase, período e oração e a pontuação ............................................................................. 2 
1.1 – Frase, ponto Final, ponto de exclamação e ponto de interrogação ..................................................... 2 
1.2 – Dois-pontos e aspas ............................................................................................................................... 4 
1.3 – Reticências ........................................................................................................................................... 10 
1.4 - Período ................................................................................................................................................. 15 
1.5 – Oração ................................................................................................................................................ 16 
2 – Diferença entre coordenação e subordinação ........................................................................................... 17 
3 – Estrutura básica do período composto por coordenação ........................................................................... 22 
3.1 – Orações coordenadas sindéticas ......................................................................................................... 23 
4 – Comentários do autor/orações parentéticas .............................................................................................. 48 
5 – O que devo tomar nota como mais importante? ........................................................................................ 51 
6 – Lista de questões de revisão ...................................................................................................................... 53 
7 – Gabarito .................................................................................................................................................... 72 
 
 
 
 
 
 
 
Décio Terror Filho
Aula 03
Português p/ PC-RJ (Inspetor) Com videoaulas - AOCP
www.estrategiaconcursos.com.br
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2 
 
Olá, pessoal! 
O estudo dos pronomes é importante, porque ele fundamentalmente é um vocábulo de coesão, isto 
é, liga estruturas do texto. Muitas questões das provas fundamentam-se simplesmente em reconhecer o 
referente do pronome. Por isso, esse assunto será muito importante também para trabalharmos as questões 
de interpretação de texto. 
1 – DIFERENÇA ENTRE FRASE, PERÍODO E ORAÇÃO E A 
PONTUAÇÃO 
1.1 – Frase, ponto Final, ponto de exclamação e ponto de 
interrogação 
 Olá, pessoal! 
 A cada parte da teoria, resolveremos questões do Instituto AOCP e banca AOCP. Para ampliar a 
quantidade de questões e aprofundar no conteúdo, tomei a liberdade de inserir algumas questões de várias 
bancas. 
 Trabalharemos o período composto por coordenação, abordando o princípio gramatical de frase, 
período e oração, o uso das conjunções e da pontuação. 
 Para entendermos as estruturas coordenadas, temos que saber a diferença entre frase, período e 
oração. 
Todo enunciado que possua sentido completo é chamado de frase. Podemos dizer que o sentido 
completo ocorrerá explicitamente na linguagem quando houver as seguintes pontuações finais (. ! ? : ...). 
Com isso, a próxima palavra deverá estar em letra inicial maiúscula. 
Não deixe de se manter motivado. Estudo é aplicação. 
O ponto final é utilizado para marcar o término de uma declaração. A frase terminada com esta 
pontuação é chamada de frase declarativa: 
As aulas terminaram mais cedo. 
O ponto de exclamação transmite, de certa forma, uma emoção, um sentimento. A frase terminada 
com esta pontuação é chamada de frase exclamativa: 
Socorro! Ajude-me! 
O ponto de interrogação finaliza uma frase interrogativa direta: 
Por que você não veio ontem? 
Décio Terror Filho
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3 
 
Algumas vezes utilizamos ponto de interrogação para chamar a atenção do leitor: 
O rombo da corrupção? O povo paga. 
Veja que o autor poderia simplesmente declarar a informação de forma bem objetiva: O povo paga 
o rombo da corrupção. 
Mas ele preferiu usar o recurso da retórica, é a forma de enfatizar aquilo que poderia ser apenas uma 
declaração, como fizemos no exemplo acima. 
 
1. (IBADE / Prefeitura de Aracruz-ES Professor de Ens. Fundamental Anos Iniciais 2019) 
 
 
O sinal de pontuação exclamativo está sendo utilizado na tirinha de maneira recorrente. No primeiro e no 
terceiro quadrinho o sinal é utilizado predominantemente para: 
A) dar ênfase a alguma coisa. 
B) isolar frases. 
C) isolar expressões explicativas. 
D) indicar dúvida ou hesitação. 
E) para separar os itens de uma sequência. 
Comentário: A exclamação é utilizada para transmitir certa emoção. Nesses quadrinhos, tal expressividade 
se envolve na ênfase. Assim, após observar as demais alternativas, notamos que, por exclusão, cabe apenas 
a alternativa (A). 
Gabarito: A 
Décio Terror Filho
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4 
 
2. (IDECAN / Pref São Gonçalo Rio Abaixo–MG Agente – 2014) 
Em “O acesso à justiça e a luta por direitos representa um enorme avanço social que o Brasil conseguiu nos 
últimos anos, mas algo mudou de lá para cá na sociedade em si?” (3º§), o ponto de interrogação ( ? ) foi 
utilizado para 
a) exprimir espanto. 
b) finalizar frase imperativa. 
c) indicar continuação de um fato. 
d) realizar pergunta, questionamento. 
Comentário: O ponto de interrogação finaliza uma frase interrogativa direta, isto é, uma pergunta, 
questionamento. Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
3. (IDECAN / DETRAN-RO Agente – 2014) 
No trecho “Como uma cidade pode crescer, gerar renda, emprego e, ao mesmo tempo, renovar suas 
estruturas de transporte?” (1º§), o ponto de interrogação ( ? ) foi utilizado para 
a) indicar pergunta. 
b) exprimir admiração. 
c) realçar uma palavra ou expressão. 
d) fechar período de frases imperativas. 
e) representar, na escrita, hesitações comuns da língua falada. 
Comentário: O ponto de interrogação finaliza uma frase interrogativa direta, isto é, uma pergunta, 
questionamento. Assim, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
1.2 – Dois-pontos e aspas 
Os dois-pontos são utilizados em diversas situações e são vastamente cobrados nas provas, mas 
cabem aqui apenas os dois-pontos finalizando frase. Os outros empregos dessa pontuação serão vistos 
adiante e em outras aulas. Isso ocorre quando posteriormente a ele se inicia uma citação, a fala de alguém, 
o recorte de um outro texto. Veja: 
O ministro declarou: “Há dois anos os juros estavam mais baixos.” 
Como há esta citação, podemos trabalhar o discurso direto, que transmite exatamente a fala de 
alguém. O autor do texto (narrador) não utiliza palavras dele mesmo, ele usa as do “personagem”. 
Décio Terror Filho
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5 
 
Assim, o termo entre aspas ‘Há dois anos os juros estavam mais baixos’ seria a voz do personagem; 
e “O ministro declarou” seria a voz do narrador. 
Porém, o autor do texto pode querer relatar com suas palavras o “falar” do personagem. Neste caso, 
basta que ele insira a conjunção “que” e adapte quando necessário. 
Veja: 
Discurso direto: 
O ministro declarou: “Há dois anos os juros estavam mais baixos.” 
Discurso indireto: 
O ministro declarou que há dois anos os juros estavam mais baixos. 
 Antes de entrarmos nas questões, veremos um breveresumo sobre o uso das aspas, o que nos 
ajudará bastante nas questões que envolvem citações. 
Aspas 
As aspas são empregadas: 
a. Em citações textuais diretas: 
O Ministro declarou: “As reformas só trarão benefícios.” 
O Deputado indagou: “Quais serão os benefícios?” 
Alguém comentou: “Não acredito!” 
Em citações indiretas, não há necessidade de aspas, mas podem ser usadas quando se quer dar 
destaque a todo o texto, ou a algum termo em particular: 
O Ministro declarou que as reformas só trarão benefícios. (sem nenhuma ênfase ou destaque) 
O ministro declarou que “as reformas só trarão benefícios”. (ênfase nas palavras usadas pelo Ministro) 
O Ministro declarou que as reformas só trarão “benefícios”. (ênfase específica numa palavra, sobressaindo 
uma ideia) 
b. Para indicar sentido irônico, figurado ou impróprio de uma palavra: 
O Ministro declarou que as reformas só trarão “benefícios”: aumento da carga tributária, arrocho 
salarial, alta da inflação, perda do poder de compra... 
Observação: Muitas vezes apenas o contexto ou a entonação, no caso de pronunciamento oral, 
indicarão a ironia ou impropriedade. 
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c. Com gírias, neologismos, criações vocabulares de qualquer tipo ou palavras estrangeiras ainda não 
incorporadas ao vocabulário da língua, quando couber o seu uso no texto: 
Essa manobra tem ar de “maracutaia”. 
O conferencista falou em puro “economês”, o que não agradou à maioria dos presentes, que era de 
leigos. 
Favor dar um “feedback” confirmando sua presença. 
d. Para destacar títulos, termos técnicos, expressões fixas, definições, exemplificações e assemelhados: 
Foi discutida a “privatização das universidades federais” no encontro de reitores. 
O maior inteiro que divide simultaneamente cada membro de um conjunto é o “máximo divisor 
comum”. 
Não confundir o prefixo ante-, que significa “anterior”, com anti-, “contra”. 
Para efeitos deste estudo, entenda-se por “transtorno bipolar”... 
Nem sempre se pode aplicar uma “norma ideal” no lugar de uma “norma real”. 
 
4. (VUNESP / PC-SP Escrivão de Polícia Civil 2018) 
 
Acerca do emprego de aspas no primeiro e no segundo quadrinho da tira, é correto afirmar que, 
a) no primeiro, as aspas sinalizam uma frase que a personagem quer destacar; no segundo, marcam o 
emprego de palavra descontextualizada. 
b) no primeiro, as aspas sinalizam uma frase que está sendo lida; no segundo, marcam uma expressão de 
gíria. 
Décio Terror Filho
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c) no primeiro, as aspas sinalizam a citação de uma frase; no segundo, dão destaque a uma palavra. 
d) em ambos, as aspas sinalizam expressões empregadas em sentido figurado pelo menino Calvin. 
e) em ambos, as aspas sinalizam a fala da personagem que faz a pergunta ao tigre Haroldo. 
Comentário: A expressão “Duas milhas marítimas é igual a dois nós.” é uma frase escrita em um livro. Assim, 
as aspas sinalizam a citação de uma frase, a qual está sendo neste momento. Assim, podemos excluir as 
alternativas (A), (D) e (E). 
 A palavra “nós”, no segundo quadrinho, é um destaque à palavra, e não uma gíria. Assim, a alternativa 
(C) é a correta. 
Gabarito: C 
5. (VUNESP / Prefeitura de Barretos – SP Agente de Comunicação Social 2018) 
Fragmento do texto: O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do 
reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao 
vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é 
a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta 
confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge. 
Nas frases do 3° parágrafo – O que conta é ser “reconhecido”… / “Olhe, é ele mesmo!”. –, as aspas são 
empregadas, respectivamente, para 
a) intensificar o sentido da palavra / destacar a ironia presente na expressão. 
b) questionar o sentido da palavra / acentuar o valor significativo da expressão. 
c) relativizar o sentido da palavra / indicar uma fala atribuída a outra pessoa. 
d) acentuar o significado da palavra no texto / indicar que a expressão introduz um diálogo. 
e) realçar a ironia presente na palavra / destacar o efeito de sentido da expressão no texto. 
Comentário: Note que as aspas na palavra “reconhecido” sinalizam um sentido diferente, o que é 
comprovado em seguida na expressão “não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas 
naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua”. Assim, podemos entender que 
houve uma relativização do sentido da palavra, isto é, esse sentido tem uma relação direta com o contexto. 
 A expressão “Olhe, é ele mesmo!” é uma suposta frase que alguém teria dito. Assim, as aspas 
sinalizam a citação direta, o discurso direto. 
 Dessa forma, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
6. (VUNESP / MPE-SP Analista Jurídico do Ministério Público 2018) 
Fragmento do texto: Em seu recente “How Democracy Ends”, David Runciman lida com os contornos desse 
hipotético fim: se a democracia chegar ao seu termo, não teremos uma repetição da década de 1930, 
defende. Não teremos violência de massas, movimentos armados, tanques nas ruas. Vivemos em sociedades 
Décio Terror Filho
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radicalmente diferentes – mais afluentes, envelhecidas, conectadas. E, além disso, conhecemos o preço da 
brutalidade autoritária e totalitária. As nostalgias reacionárias são coisa de jovens: eles desejam o que 
ignoram e ignoram o que desejam. 
Mas se os “golpes tradicionais” são improváveis, há formas invisíveis de conseguir o mesmo objetivo: pela 
gradual suspensão da ordem legal; pelo recurso a eleições fraudulentas; pela marginalização dos freios e 
contrapesos do regime. 
A democracia só sobrevive porque somos capazes de gerir as nossas frustrações quando os resultados nos 
são desfavoráveis. Essa tolerância diminui de ano para ano. 
E diminui sob o chicote das redes sociais. Runciman acredita que o principal problema do mundo virtual está 
no poder praticamente ilimitado que os gigantes tecnológicos exercem sobre os usuários. 
Pessoalmente, o meu temor é outro: o poder praticamente ilimitado que os usuários exercem sobre os 
poderes Executivo, Legislativo e até Judiciário. A democracia representativa, como a expressão sugere, 
sempre foi um compromisso feliz entre a vontade do povo e a capacidade dos mais preparados de filtrar as 
irracionalidades do povo. 
Em passagens de vários parágrafos do texto o autor emprega dois-pontos. É correto afirmar que ele se vale 
desse recurso de pontuação para 
a) apresentar ideias que contrastam com outras precedentes, tal como ocorre nas passagens em que se 
emprega travessão. 
b) introduzir esclarecimentos acerca de ideias que apresenta, tal como ocorre nas passagens em que se 
empregam travessão e parênteses. 
c) fazer retificações necessárias para orientação do leitor, tal como ocorre nas passagens em que se 
empregam parênteses. 
d) pôr em xeque pontos de vista defendidos por outrem, tal como ocorre nas passagens em que se 
empregam travessão e parênteses. 
e) inserir comentários cuja pertinência é questionável no contexto, tal como ocorre nas passagens em que 
se emprega travessão. 
Comentário: Note que os segmentos sublinhados abaixo, após o sinal de dois-pontos, não contrastam ideias, 
nem fazem retificação, nem colocam em xeque, nem há pertinência questionável. Por isso eliminamos as 
alternativas (A), (C), (D) e (E). 
Em seu recente “How Democracy Ends”, David Runciman lida com os contornos dessehipotético fim: se a 
democracia chegar ao seu termo, não teremos uma repetição da década de 1930, defende. 
As nostalgias reacionárias são coisa de jovens: eles desejam o que ignoram e ignoram o que desejam. 
Mas se os “golpes tradicionais” são improváveis, há formas invisíveis de conseguir o mesmo objetivo: pela 
gradual suspensão da ordem legal; pelo recurso a eleições fraudulentas; pela marginalização dos freios e 
contrapesos do regime. 
Pessoalmente, o meu temor é outro: o poder praticamente ilimitado que os usuários exercem sobre os 
poderes Executivo, Legislativo e até Judiciário. 
Décio Terror Filho
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 Assim, a alternativa (B) é a correta. 
Gabarito: B 
7. (IDECAN / UFPB Auxiliar Administrativo – 2016) 
Fragmento do texto: Em casa, as paredes do quarto são forradas de pôsteres, revistas são consumidas aos 
milhares, álbuns são confeccionados com devoção e programas de TV são ansiosamente esperados apenas 
para assistir a uma rápida aparição do ídolo. 
 Muitos pais se perguntam: o que essas pessoas têm de tão especial para atrair a atenção de tantos jovens? 
A primeira e mais óbvia resposta é que todos esses astros, mais do que qualquer outro mortal, detêm objetos 
de desejo de nossa cultura ocidental, como fama, sucesso, beleza, dinheiro etc. 
No trecho “Muitos pais se perguntam: o que essas pessoas têm de tão especial para atrair a atenção de 
tantos jovens?” (linha 5), os dois pontos ( : ) foram utilizados 
a) antes de uma citação. 
b) devido a uma enumeração. 
c) para finalizar frase declarativa. 
d) para anunciar a fala do personagem. 
Comentário: A expressão “o que essas pessoas têm de tão especial para atrair a atenção de tantos jovens?” 
é a pergunta de muitos pais, anunciada na oração anterior. Assim, entendemos que o sinal de dois pontos 
marca uma citação direta e a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
8. (IDECAN / Pref São Gonçalo Rio Abaixo–MG Agente – 2014) 
Fragmento do texto: Querem mais? No Brasil, 67% da população, ou seja, 130 milhões de almas, sintonizam 
a televisão todos os dias. E a média diária de permanência à frente da telinha é de 3h26 nos dias de semana 
(3h20 aos sábados e domingos). A pesquisa desce a detalhes. A tevê, de acordo com seu público consumidor, 
oscila entre o lixo e a informação. Mas o próprio espectador guarda uma salutar distância daquilo que ouve 
quando a televisão simula ser “séria”. Entre confiar e desconfiar da notícia de tevê, dá empate técnico: 49% 
a 51%. Por via das dúvidas, é ainda melhor se fiar no que vem impresso no papel. 
A pontuação tem por objetivo estruturar os textos, estabelecer pausas e entonações da fala além de outros. 
No parágrafo, o uso de aspas indica que o termo 
a) destaca a característica atribuída à televisão positivamente. 
b) confere um grau maior de confiabilidade ao teor da informação. 
c) apresenta um sentido particular no contexto em que está inserido. 
d) acrescenta um dado argumentativo acerca da referida informação. 
Comentário: A expressão “simula ser ‘séria’” já elimina as alternativas (A), (B). 
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10 
 
A alternativa (D) está errada, pois a inserção de trecho entre aspas como um dado argumentativo 
normalmente é feito com a citação direta, o que não ocorreu neste parágrafo. 
Dessa forma, a alternativa (C) é a correta, pois a palavra “séria”, entre aspas, teve um tom particular: 
a crítica na simulação de confiabilidade, de responsabilidade. 
Gabarito: C 
9. (FGV / DPE RJ Técnico – 2014) 
Fragmento do texto: Os problemas da expansão urbana estão na conversa cotidiana dos milhões de 
brasileiros que vivem em grandes cidades e sabem “onde o sapato aperta”. São reféns do metrô e do ônibus, 
das enchentes, da violência, da precariedade dos serviços públicos. No vestibular, todo estudante depara 
com a “questão urbana” e os pesquisadores se debruçam sobre o assunto, que também é parte significativa 
da pauta dos meios de comunicação. 
No primeiro parágrafo do texto o segmento “onde o sapato aperta” aparece entre aspas porque 
a) mostra uma frase sem respeito pela norma culta. 
b) indica o tópico central do parágrafo. 
c) destaca uma ironia da autora do texto. 
d) copia uma expressão popular. 
e) enfatiza uma ideia importante do texto. 
Comentário: As aspas podem indicar expressões não dicionarizadas, típicas de linguagem popular, como 
ocorre com a expressão “onde o sapato aperta”. Assim, observamos que a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
1.3 – Reticências 
Agora vamos ao uso das reticências. Elas podem ser usadas em diversas situações, as quais serão 
vistas adiante. 
Elas são utilizadas em final de frase normalmente para indicar que a declaração que vinha sendo feita 
ainda continua. Isso ocorre quando recortamos um trecho de algum texto. Mas muitas vezes o autor usa esta 
continuidade do pensamento para que o leitor reflita mais sobre o assunto. 
Um jovem sem esperança, perturbado, sem sonho, com cinco revólveres e muita munição, entra num 
colégio em Realengo (RJ) e... 
Neste exemplo, as reticências nos remetem a pensar na catástrofe ocorrida em abril de 2011, em 
Realengo-RJ. O autor não precisa dizer mais nada, nós já entendemos que ele (o autor) quer nossa atenção 
ao problema. 
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11 
 
Além das reticências, esse sentido de continuidade do enunciado também pode ser expresso por 
“etc”, uma abreviatura da forma latina “et coetera”, a qual significa “e as demais coisas”, muito usada para 
que o leitor entenda que a enumeração é longa e os elementos já elencados transmitem a informação 
necessária para a compreensão do texto. Veja isso na questão seguinte. 
Mas antes de entrarmos nas questões, vamos a um breve resumo sobre o uso deste sinal de 
pontuação: 
As reticências ( ... ) são utilizadas para denotar emoções variadas (uso sobretudo literário), para 
assinalar a interrupção de uma frase ou para indicar a omissão de partes de um texto. Nesses dois últimos 
casos, são usadas: 
a. Quando o emissor deixa o pensamento em suspenso ou quando a frase está incompleta: 
Se o projeto será aprovado? Bem... 
b. Para indicar hesitação: 
Pensamos que... Achamos que... Que isso não é certo. 
c. Quando um interlocutor é interrompido por outro (nos pronunciamentos, quando o orador é 
interrompido): 
– O Presidente da República está ciente... (início de uma declaração) 
– Um aparte, por favor... (outra pessoa interrompe) 
– ...ciente do problema. Concedo o aparte ao nobre advogado. (Continuação da declaração, após a 
interrupção. Em seguida, foi concedida a palavra a outrem) 
d. Para indicar, nas citações, que uma parte da frase ou do texto foi omitida, recomendando-se neste caso o 
seu emprego entre colchetes: 
“A política de desenvolvimento urbano [...] tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das 
funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.” (CF, art. 182) 
 
 
 
 
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10. (IBFC / EBSERH Assistente Administrativo – 2017) 
Vivendo e... 
Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-
la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, e quanto mais jogá-la com a precisão que eu tinha 
quando era garoto. Outra coisa: acabo de procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra 
“gude”. Quando era garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude. Gude era gude. 
Juntando-se as duas mãosde um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo 
buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. 
Hoje não sei que jeito é esse. [...] 
(VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva. 2001) 
O emprego das reticências no título, sugere: 
a) a incapacidade do autor em completar a ideia. 
b) a caracterização de uma enumeração infinita. 
c) um convite para que o leitor reflita sobre o tema. 
d) a sinalização de um questionamento do leitor. 
e) a representação de uma ideia polêmica. 
Comentário: As reticências normalmente indicam que o leitor deve pensar para completar o pensamento. 
Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
11. (CONSULPLAN / CODESP Agente Comunitário – 2012) 
Fragmento do texto: Um dia passou por ali um pescador com o seu barco. Lançou a sua rede e toda a colônia 
de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pescador se alegrou, levou-as para a sua casa e sua mulher 
fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, de repente seus dentes bateram num objeto 
duro que estava dentro da ostra. Ele tomou-o em suas mãos e deu uma gargalhada de felicidade: era uma 
pérola, uma linda pérola. Apenas a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou a pérola e deu-a de presente 
para a sua esposa. Ela ficou muito feliz... 
 Ostra feliz não faz pérolas. Isso vale para as ostras e vale para nós, seres humanos. As pessoas que se 
imaginam felizes simplesmente se dedicam a gozar a vida. E fazem bem. Mas as pessoas que sofrem, elas 
têm de produzir pérolas para poder viver. Assim é a vida dos artistas, dos educadores, dos profetas. 
Sofrimento que faz pérola não precisa ser sofrimento físico. Raramente é sofrimento físico. Na maioria das 
vezes são dores na alma. 
Em “Ela ficou muito feliz...”, as reticências (...) foram utilizadas para 
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a) exprimir indignação. 
b) inserir uma explicação. 
c) acrescentar uma reflexão. 
d) finalizar uma interrogativa direta. 
e) indicar a continuidade de uma ação ou fato. 
Comentário: As alternativas (A), (B) e (D) estão erradas, porque o contexto nos mostra que não houve 
expressão de indignação, explicação ou interrogativa. 
 Você poderia ter ficado na dúvida entre as alternativas (C) e (E), mas perceba que é o parágrafo 
posterior que acrescenta a reflexão do autor, e não o emprego das reticências. Assim, a alternativa (E) é a 
correta, pois a esposa recebeu a pérola, ficou feliz e se subentende que, pelo uso das reticências, houve 
algumas ações em sequência, mas que não tinham necessidade de serem expressas no texto, para ficarem 
no imaginário do leitor. 
Gabarito: E 
12. (Fund. Dom Cintra / IBASCAF Advogado – 2011) 
Fragmento do texto: Imagino que a escrita nasceu da necessidade de não esquecer. O primeiro pré-homem 
que pensou “preciso me lembrar disto” deve ter olhado em volta procurando alguma coisa que ele ainda não 
sabia o que era. Era um pedaço de papel e uma Bic. Claro que para chegar ao papel e à esferográfica tivemos 
que passar antes pelo risco com vara no chão, o rabisco com carvão na parede da caverna, o hieróglifo no 
tablete de barro etc. Mas a angústia primordial foi a de perder o pensamento fugidio ou a cena insólita. 
Pense em quantas ideias não desapareceram para sempre por falta de algo que as retivesse na memória e 
no mundo. A história da civilização teria sido outra se, antes de inventar a roda, o homem tivesse inventado 
o bloco de notas. 
“Claro que para chegar ao papel e à esferográfica tivemos que passar antes pelo risco com vara no chão, o 
rabisco com carvão na parede da caverna, o hieróglifo no tablete de barro etc.”. O emprego da abreviatura 
etc no final desse período indica que: 
a) o cronista não se lembra de todos os detalhes da evolução da escrita. 
b) o autor não considera importante citar as outras etapas da evolução da escrita. 
c) o texto procura encaminhar o leitor para outros conhecimentos por meio de alusões. 
d) a crônica tem finalidade humorística e a abreviatura causa uma quebra de expectativa que favorece o riso. 
e) a abreviatura mostra que o texto tem rigor científico, procurando fornecer todos os detalhes informativos 
ao leitor. 
Comentário: Se o autor fosse elencar todas as etapas da evolução da escrita, fatalmente a enumeração seria 
tão extensa que o texto perderia o foco, o seu motivo. Assim, foi utilizado o recurso da abreviatura “etc”, 
para mostrar ao leitor que as etapas foram várias, mas não interessava listar todas ao leitor. Dessa forma, a 
alternativa correta é a (B). 
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 A alternativa (A) está errada, pois já vimos que não houve a intenção de citar todas. Isso não ocorreu 
por esquecimento. 
 A alternativa (C) está errada, pois “alusões” é um elemento estilístico em que o autor insere uma 
expressão ou nome que faz referência (alusão) a um feito, uma virtude, uma moral. Exemplo: 
Ela acha que sabe de mais. Não se lembra da lição de Sócrates. 
 Aqui foi feita alusão à célebre frase de Sócrates “Só sei que nada sei.”, como uma crítica à presunção 
de inteligência de alguém. 
 Assim, percebemos que isso nada tem a ver com a abreviatura “etc” deste texto. 
 A alternativa (D) está errada, pois a quebra de expectativa é sinalizada, na linguagem, com a 
adversidade, oposição, contraste, por meio de conjunções como “mas”, “porém”, “contudo”. 
 A alternativa (E) está errada, pois, se fosse para fornecer todos os detalhes, a abreviatura “etc” não 
poderia ter sido usada, pois todos os elementos da enumeração deveriam ter sido elencados. 
Gabarito: B 
13. (CONSULPLAN / Prefeitura C.V. Oficial Administrativo – 2010) 
Fragmento do texto: Quando eu fazia Jornalismo na PUC era assim: se eu quisesse saber das novidades, das 
festas, dos encontros, das viagens, eu tinha que encontrar o pessoal ali perto de uma enorme cabeça do 
Kennedy, em frente aos elevadores. Às vezes, rodávamos a PUC inteira atrás de alguém que estivesse com a 
tabela do nosso campeonato de futebol. Não havia celular ou internet, e a sala de computadores ainda era 
a sala das máquinas de escrever. Isso tem 20 anos. O resultado é que nos encontrávamos mais. Estar com as 
pessoas era o ponto de partida para... estar com as pessoas. 
“Estar com as pessoas era o ponto de partida para... estar com as pessoas.” No trecho anterior, as reticências 
(...) foram utilizadas para: 
a) Separar palavras da mesma classe gramatical. 
b) Indicar continuação do pensamento. 
c) Abreviar. 
d) Suprimir, intencionalmente o verbo. 
e) Destacar termos explicativos enfáticos. 
Comentário: As reticências marcam aí uma pausa no discurso para uma interpretação a mais do leitor: fazê-
lo comparar, aprofundar no tema, naquilo que foi dito. Esse recurso é muito utilizado em crônicas, pois o 
autor quer chamar a atenção de quem está lendo sobre o assunto. 
 Assim, entendemos que há uma continuação do pensamento, e a alternativa correta é a (B). 
 De acordo com a alternativa (A), para separarmos palavras de mesmo valor, usamos a enumeração 
por meio de vírgulas. 
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 De acordo com a alternativa (C), não há uma pontuação específica para abreviar. Isto depende muito 
do contexto, e não cabe esta interpretação neste trecho do texto. 
 De acordo com a alternativa (D), a supressão intencional do verbo é chamada de elipse verbal. Neste 
caso inserimos uma vírgula. Veja: Eu estudo Matemática; você, Português. 
 A vírgula após a palavra “você” indica que o verbo “estuda” foi omitido paraevitar repetição de 
palavra. 
 De acordo com a alternativa (E), para destacarmos termos explicativos enfáticos, podemos separar 
por travessões, vírgulas ou parênteses. Veja: 
No ano passado, fui a Brasília (polo da representatividade democrática brasileira). 
Gabarito: B 
1.4 - Período 
Após termos visto a frase, vamos trabalhar o período. 
Período é todo enunciado com sentido completo e que possua verbo. 
Assim, há uma grande diferença entre frase e período. Apesar de os dois terem sentido completo, a 
frase pode ou não ter verbo, mas o período obrigatoriamente terá. 
Então, todo período é uma frase, mas nem toda frase será um período. Veja: 
“Socorro!” é frase, mas não é período, porque não tem verbo. 
“Ajude-me!” é frase e também é período, pois possui verbo. 
“Olá!” é frase, mas não é período, porque não tem verbo. 
“Você está bem?” é frase e também é período, pois possui verbo. 
Assim, período é o mesmo que frase verbal, pois possui verbo. 
Quando não há verbo com enunciado de sentido completo, chamamos de frase nominal. 
Como o período deverá ter sentido completo, a pontuação final dele deve ser a mesma da frase: . ! 
? : ... 
 
 
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14. (CEPERJ / Sec. Edu. Inspetor – 2011) 
Classifica-se como frase nominal: 
a) “E por quê, amorzinho?” 
b) “– Manhê, eu não quero comer este queijo.” 
c) “Detesto!” 
d) “– Não me diga!” 
e) “Tá todo cheio de buracos!” 
Comentário: A frase nominal é o enunciado de sentido completo sem verbo. A frase verbal é o enunciado de 
sentido completo com verbo. Assim, a alternativa (A) é a correta, pois é o único enunciado sem verbo. 
Gabarito: A 
1.5 – Oração 
Agora veremos a oração. 
A oração deve possuir verbo. Nem sempre terá sentido completo. 
Ana foi ao trabalho e bateu o recorde de vendas. 
Neste enunciado, veja que há frase, porque tem sentido completo. Há período, porque, além de ter 
sentido completo, tem verbo. Há orações, porque cada oração terá um verbo diferente. 
Assim, vejamos: 
1. “Socorro!” (apenas frase) 
2. “Ajude-me!” (frase, período e oração) 
3. “Olá!” (apenas frase) 
4. “Você está bem?” (frase, período e oração) 
5. “Ana foi ao trabalho e bateu o recorde de vendas.” (frase, período e orações) 
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Quando há um período com apenas uma oração, chamamos este enunciado de período simples, 
como ocorre com os períodos “Ajude-me!”, “Você está bem?”. Dizemos que período simples é também uma 
oração absoluta. 
Quando há período com dois ou mais verbos, temos um período composto, como ocorre com “Ana 
foi ao trabalho e bateu o recorde de vendas.”. 
Portanto, vamos observar que uma oração absoluta é o mesmo que período simples e é o mesmo 
que uma frase, portanto terá a mesma pontuação final de uma frase: . ! ? : ... 
Logicamente, não há apenas a oração absoluta, a diversidade de valores de cada oração dentro de 
um período composto é o nosso foco nesta aula. Por isso dizemos que, além da pontuação final vista acima, 
a oração pode ser sucedida por: , ; ─ e às vezes não receberá nenhuma pontuação. 
Cada período terá um valor, o qual será simples, composto por coordenação ou por subordinação. 
Isso vai depender da oração que nele se inserir. Na sintaxe, toda oração terá um nome conforme sua função. 
Quando um período é simples, já dissemos que ela será chamada de absoluta. 
Mas, quando ela está num período composto, seu nome muda porque sua relação semântica 
também muda e aí veremos o papel muito importante da conjunção e da pontuação. 
2 – DIFERENÇA ENTRE COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO 
Vamos a uma diferença básica entre coordenação e subordinação: 
 
Se você se mantiver atento à aula, realizar todas as atividades e ficar calmo durante a prova, passará no 
concurso. 
Note que temos apenas uma frase, porque só há um ponto final. Com isso, percebemos que temos 
também um período. Como há vários verbos, há várias orações em um período composto. 
O resultado principal do enunciado é “passará no concurso”. Para que alguém consiga esse resultado, 
deverá passar por algumas condições: “se mantiver atento à aula, realizar todas as atividades, ficar calmo 
durante a prova”. Essas três condições estão paralelas, unidas, por isso as chamamos de estruturas 
coordenadas. Elas estão justapostas justamente porque todas possuem o mesmo valor: condição. 
Podemos chamar esta justaposição (coordenação) de ENUMERAÇÃO. 
Assim, perceba que as orações 1, 2 e 3 estão coordenadas entre si. 
Mas perceba também que a junção destas três condições (estruturadas em coordenação) foi 
necessária para se ter um resultado: “passará no concurso”. 
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Veja que estas três estruturas sozinhas, sem a última oração, não teriam sentido; por isso, além de 
estarem coordenadas entre si, elas dependem do resultado, passando a uma relação de subordinação. Elas 
precisam de outra para ter sentido. Imagine a estrutura acima sem a oração 4, ela teria sentido? 
Se você se mantiver atento à aula, realizar todas as atividades e ficar calmo durante a prova ...passará no 
concurso do TSE. 
Lógico que não, então percebemos que a oração 4 é necessária para que as outras (subordinadas) tenham 
sentido. 
Resumindo, entendemos que as orações 1, 2, 3 estão coordenadas entre si (justapostas, paralelas, 
enumeradas) e que estas mesmas orações estão subordinadas em relação à oração 4 (principal). 
A oração subordinada se refere a uma oração principal, e a oração coordenada se liga a outra também 
coordenada (ou também chamada de oração inicial). 
A enumeração (coordenação) também pode ocorrer com substantivos. Veja: 
“Fui ao mercado e comprei os seguintes itens: carnes, frutas e legumes.” 
Podemos dizer que esta estrutura possui termos coordenados, pois os substantivos “carnes”, “frutas” 
e “legumes” estão paralelos entre si. A enumeração de substantivos ocorre em qualquer termo composto da 
oração (mais de um núcleo). 
Então podemos entender que termos paralelos (enumerados, coordenados) podem ser substantivos 
(quando queremos nominar os seres), adjetivos (quando queremos caracterizá-los) e verbos (quando 
queremos demonstrar uma sequência de ações). 
Veja: 
Enumeração de substantivos: 
Estudo, trabalho e disciplina acompanham o homem moderno. 
 
Enumeração de adjetivos: 
Achei a pintura clara, intrigante, linda! 
 
Sequência de ações: 
Joana foi ao trabalho, despachou poucos documentos, sentiu-se mal e voltou para casa. 
Você observou o uso das vírgulas nessas estruturas? Poderíamos retirar a vírgula após os vocábulos 
“Estudo”, “clara” e “trabalho” (das frases 1, 2 e 3, respectivamente)? Lógico que não. Mas isso não é 
novidade, não é? 
Todos já sabemos que, quando ocorre uma enumeração, naturalmente os termos coordenados 
ficarão separados por vírgula. É natural, também, que o último dos termos possa ficar separado pela 
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conjunção “e”, para que o leitor faça a entonação final. Mas isso não é obrigatório, desde que haja uma 
vírgula em seu lugar. Veja que, na enumeração dos adjetivos, o autor preferiu não inserir a conjunção “e”. 
 
15. (Instituto AOCP / EBSERH HUSM Assistente Administrativo – 2014) 
Fragmento do texto: Crescimento da mama, aparecimento de pelos nas axilas e na região pubiana, 
menstruação, mudança do tom de voz são sinais comuns da puberdade. 
As vírgulas em “Crescimento da mama, aparecimento de pelos nas axilase na região pubiana, menstruação, 
mudança do tom de voz...”, foram empregadas para 
(A) isolar o aposto. 
(B) intercalar a oração. 
(C) separar termos de mesma função sintática. 
(D) isolar o adjunto adverbial. 
(E) separar a oração adverbial anteposta à oração principal. 
Comentário: O termo “Crescimento da mama, aparecimento de pelos nas axilas e na região pubiana, 
menstruação, mudança do tom de voz” é o sujeito composto e seus núcleos são separados por vírgulas. 
Assim, tais vírgulas separam termos de mesma função sintática, termos enumerados. 
Gabarito: C 
16. (Inst. AOCP / EBSERH UFC Advogado – 2014) 
Em “Acertamos aqui, erramos ali.”, temos 
(A) um período composto por duas orações autônomas e independentes em que as orações são ligadas por 
um conectivo. 
(B) um período composto em que a segunda oração exerce função de adjetivo em relação à oração principal. 
(C) um período composto por duas orações em que a segunda oração funciona como termo essencial da 
primeira oração. 
(D) um período composto por duas orações em que a segunda oração funciona como termo acessório da 
primeira oração. 
(E) um período composto por duas orações autônomas e independentes em que as orações não são ligadas 
por um conectivo. 
Comentário: O segmento “Acertamos aqui, erramos ali.” apresenta dois verbos, portanto, duas orações. 
Essas duas orações estão coordenadas entre si e entre elas não há conjunção, apenas a vírgula. 
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 Assim, a alternativa correta é a (E). 
 A alternativa (A) está errada, pois as orações coordenadas não são ligadas por conectivo. 
 A alternativa (B) está errada, pois, quando a segunda oração exerce função de adjetivo em relação à 
oração principal, temos uma oração subordinada adjetiva, sobre a qual falaremos a seguir. 
 A alternativa (C) está errada, pois, quando a segunda oração funciona como termo essencial da 
primeira oração, temos uma oração subordinada substantiva, sobre a qual falaremos a seguir. 
 A alternativa (D) está errada, pois, quando a segunda oração funciona como termo acessório da 
primeira oração, temos uma oração subordinada adverbial, sobre a qual falaremos a seguir. 
Gabarito: E 
17. (Inst. AOCP / EBSERH Assistente Administrativo – 2014) 
Em “O segredo é conversar, ter comprometimento e não culpar o outro por fatores que estão fora de seu 
controle.”, a vírgula foi empregada para 
(A) separar o aposto. 
(B) marcar inversão do adjunto. 
(C) separar elementos de mesmo nível sintático. 
(D) separar oração explicativa. 
(E) dar ênfase à oração que a antecede. 
Comentário: As orações “O segredo é conversar”, “ter comprometimento” e “não culpar o outro por fatores” 
estão coordenadas entre si. 
As orações coordenadas sempre terão mesmo nível sintático, por terem mesmo valor, mesma natureza. 
 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
 Ao longo de nossa aula, veremos as vírgulas em relação aos casos das demais alternativas. 
Gabarito: C 
18. (AOCP / EBSERH – Nacional Técnico Citopatologia – 2015) 
Em “É leve, elegante, criativo e bem humorado.”, as vírgulas foram utilizadas para 
(A) separar oração coordenada assindética. 
(B) separar adjunto adverbial antecipado. 
(C) separar elementos que exercem a mesma função sintática. 
(D) isolar aposto. 
(E) isolar vocativo. 
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Comentário: As vírgulas dessa oração separam adjetivos enumerados. Veremos na aula de sintaxe da oração 
que eles fazem parte do predicativo composto. Assim, possuem a mesma função sintática. 
Gabarito: C 
19. (IBFC / MGS Técnico Contábil – 2017) 
Texto II 
Família 
(Titãs, fragmento) 
Família, família 
Papai, mamãe, titia, 
Família, família 
Almoça junto todo dia, 
Nunca perde essa mania 
Mas quando a filha quer fugir de casa 
Precisa descolar um ganha-pão 
Filha de família se não casa 
Papai, mamãe, não dão nenhum tostão 
Família êh! 
Família áh! 
Nos três primeiros versos, as vírgulas foram usadas para: 
a) indicar uma sequência infinita de termos. 
b) separar elementos de uma enumeração. 
c) marcar uma pausa longa entre as palavras. 
d) enumerar termos de classes gramaticais distintas. 
Comentário: As vírgulas separam os substantivos enumerados “Família”, “família”, “Papai”, “mamãe”, 
“titia”, “Família”, “família”. Assim, a alternativa (B) é a correta. 
Gabarito: B 
 
 
 
 
 
 
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3 – ESTRUTURA BÁSICA DO PERÍODO COMPOSTO POR 
COORDENAÇÃO 
Continuaremos a falar da pontuação, agora com foco no valor semântico de cada estrutura 
coordenada. Para isso, vamos ver que as conjunções COORDENATIVAS podem ter cinco valores semânticos, 
de acordo com o esquema a seguir: 
 
 Este esquema vai nos guiar sempre que falarmos de orações coordenadas. Os elementos 
coordenados estão unidos pelas conjunções “e”, “mas”, “ou”, “portanto”, “pois”. 
A palavra conjunção tem alguns sinônimos como conectivos e síndetos. Assim, quando uma oração 
coordenada é iniciada por conjunção, ela é chamada de coordenada sindética e a vírgula vai depender de 
seu valor semântico, conforme apontado nesse esquema. 
Porém, podemos encontrar orações coordenadas sem conjunção, neste caso as chamamos de 
orações coordenadas assindéticas. É importante reconhecê-las porque a vírgula será obrigatória, 
independente do sentido. Exemplo: 
 Mauro saiu e voltou tarde. (oração sindética) 
 Mauro saiu, voltou tarde. (oração assindética) 
 Normalmente não é cobrado o nome destas orações, mas a pontuação e a possibilidade de troca de 
conjunções de mesmo sentido. 
Vejamos os principais valores: 
Período Composto por Coordenação 
Oração inicial Oração coordenada sindética 
Esquema do Período Composto por Coordenação 
____________________ e ____________________. (aditiva) 
____________________, mas ____________________. (adversativa) 
____________________ ou ____________________. (alternativa) 
____________________, portanto ____________________. (conclusiva) 
____________________, pois ____________________. (explicativa) 
 
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3.1 – Orações coordenadas sindéticas 
3.1.1 Aditivas 
 
As conjunções aditivas servem para somar termos, encadear enumeração dentro de uma lógica. As 
principais são: 
e, nem, tampouco, não só...mas também, não só...como também, senão também, tanto...como, 
tanto...quanto. 
Ex.: Ele caminha e corre todos os dias. 
 Via de regra, não usamos vírgula antes da conjunção “e”. Perceba isso no nosso esquema do período 
composto por coordenação. Mas, se o “e” for substituído por qualquer outra conjunção aditiva, como 
mostrada acima, naturalmente poderá receber a vírgula. Perceba isso nos exemplos. 
Ele não caminha nem corre. 
Josefina não trabalha, tampouco estuda. 
Ele não só ajuda financeiramente, mas também aconselha os amigos. 
 A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações: 
a) quando o sujeito for diferente: 
Ana estudou, e Jucélia trabalhou. 
Note que o sujeito para cada verbo é diferente, por isso a vírgula é facultativa. 
b) quando o sentido for de contraste, oposição: 
Estudei muito, e não entendi nada. 
 Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste caso houve uma contradição, 
um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode ser substituída por “mas”. Esta vírgula é considerada 
obrigatória, mas podemos observar bons escritores dispensando esta vírgula. 
c) quando fizer parte de uma repetição da conjunção. Esta repetiçãopode ter valor significativo no texto, o 
qual chamamos de enumeração subjetiva. Veja: 
Período Composto por Coordenação 
Oração inicial Oração coordenada sindética 
____________________ e ____________________. (aditiva) 
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Enumeração subjetiva: 
_________, e_________, e_________, e_________, e__________, e _________. 
A candidata acordou cedo, e preparou uma refeição leve, e alimentou-se calmamente, e chegou 
tranquila, e realizou a prova, e saiu confiante. 
 A repetição da conjunção “e” é empregada como um reforço das ações. Chamamos de subjetiva ou 
enfática, porque transmite uma carga de emoção para se aumentar a força nos argumentos. 
Agora, vejamos a enumeração objetiva: 
Enumeração objetiva: 
_________ , _________ , _________ , _________ , __________ e _________. 
 A candidata acordou cedo, preparou uma refeição leve, alimentou-se calmamente, chegou tranquila, 
realizou a prova e saiu confiante. 
Dizemos que esta é uma enumeração objetiva, pois o autor simplesmente se atém a relatar aquilo 
que realmente ocorreu, sem transparecer envolvimento emocional, como ocorre numa enumeração 
subjetiva. 
Cada oração faz parte de um termo da enumeração, por isso as vírgulas são obrigatórias. Perceba a 
conjunção “e”, que sinaliza o último termo da enumeração. Ela pode ser retirada, sem prejuízo gramatical. 
Veja: 
_________ , _________ , _________ , _________ , __________ , _________. 
 A candidata acordou cedo, preparou uma refeição leve, alimentou-se calmamente, chegou tranquila, 
realizou a prova, saiu confiante. 
 A única diferença é na clareza. Com a conjunção, o leitor saberá fazer a entonação final da 
enumeração, algo que não seria tão claro sem a vírgula. Mas as duas construções estão corretas. 
 Agora, vamos ver uma construção com a inserção de conjunção ou vírgula dentro dos termos 
enumerados. Com isso é natural separarmos esses elementos por ponto e vírgula. Veja: 
 
 
 
 
 
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Uso do ponto e vírgula: 
 
Carlos e Júlia acordaram cedo; prepararam o material e uma refeição leve; alimentaram-se bem; 
chegaram tranquila e calmamente à sala; realizaram a prova; e saíram confiantes. 
 
Veja que os elementos enumerados (1 a 6) agora estão separados por ponto e vírgula, porque há 
divisões internas nos termos 1, 2 e 4. O uso do ponto e vírgula não é obrigatório, porém transmite maior 
clareza na enumeração, assim também o ponto e vírgula antes da conjunção “e” que une os elementos 5 e 
6. Essa pontuação também não é obrigatória; apenas é utilizada para que o leitor não confunda o último 
termo enumerado (6) e o penúltimo (5) como apenas um. 
 Assim, veja os esquemas possíveis na enumeração com divisão interna: 
 
 Vale lembrar que o ponto e vírgula também pode ser usado no lugar da vírgula quando há enunciados 
de grande extensão, mesmo sem divisões internas, como visto anteriormente. Isso torna o texto mais claro 
ao leitor. Exemplo: 
A rotina dos trabalhos das grandes empresas foca a dinâmica do processamento com particularidades ainda 
não plenamente entendidas por funcionários antigos; essa lógica tem trazido prejuízos àqueles que não se 
adaptam ao novo. 
1 
1.1 1.2 
2 
2.1 2.2 
4 
4.1 4.2 
3 5 6 
_____ e _____ ; _____ e _____ ; __________ ; _____ e _____ ; __________ ; e __________. 
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2 
1 2 4 3 5 6 
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2 
1 2 4 3 5 6 
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2 
1 2 4 3 5 6 
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2 
1 2 4 3 5 6 
 _____ e _____ , _____ e _____ , __________ , _____ e _____ , __________ e __________. 
 
 _____ e _____ , _____ e _____ , __________ , _____ e _____ , __________ , e __________. 
 
 _____ e _____ ; _____ e _____ ; __________ ; _____ e _____ ; __________ e __________. 
 
 _____ e _____ ; _____ e _____ ; __________ ; _____ e _____ ; __________ ; e __________. 
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26 
 
3.1.2 Adversativas 
 
 As conjunções adversativas exprimem contraste, oposição, ressalva, compensação. As principais são: 
mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto. 
Além delas, há outras palavras que, em determinado contexto, passam a valor adversativo e podem 
iniciar este tipo de oração, tais como senão, ao passo que, antes (=pelo contrário), já, não obstante, apesar 
disso, em todo caso. Há uma diversidade de vocábulos que transmitem o valor adversativo; por isso é 
importante entender a oposição e não apenas memorizar as conjunções. 
Ex.: Estudou muito, mas não passou. 
Ele teve aumento salarial, porém não quis continuar na empresa. 
Estude bastante o conteúdo específico, todavia não se desligue dos conhecimentos básicos. 
Não desmatar é importante, no entanto não é a única solução para a sustentabilidade do planeta. 
O rico esbanja gastos desnecessários, já o pobre só quer sobreviver. 
Diferente da conjunção “mas”, a qual só se pode posicionar no início da oração, as conjunções porém, 
entretanto, contudo, no entanto, todavia têm a capacidade de mobilidade, podendo se posicionar também 
no meio ou no final da oração, com vírgula(s) obrigatória(s): 
Há muito serviço, porém ninguém trabalhava. 
Há muito serviço, ninguém, porém, trabalhava. 
Há muito serviço, ninguém trabalhava, porém. 
As questões costumam cobrar a substituição de “porém” por “mas”. O posicionamento dessas 
conjunções é que irá determinar se a troca é possível ou não. A conjunção “porém”, nestes exemplos, pode 
ser substituída pela conjunção “mas” apenas na primeira frase; já as conjunções entretanto, contudo, no 
entanto, todavia podem ocupar qualquer uma das três posições vistas acima. 
 
 
Período Composto por Coordenação 
Oração inicial Oração coordenada sindética 
____________________, mas ____________________. (adversativa) 
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Uso do ponto e vírgula: 
Com base no que foi visto nas enumerações com vírgulas internas, pode-se substituir a vírgula que 
separa as orações adversativas por ponto e vírgula, quando há divisão interna. Veja: 
Há muito serviço; ninguém, porém, trabalhava. 
Há muito serviço; ninguém trabalhava, porém. 
 Tendo em vista ser largamente usado o ponto e vírgula com conjunções deslocadas (como visto 
acima); mesmo sem o deslocamento delas na oração, é percebida em bons autores a divisão por ponto e 
vírgula. Veja: 
Há muito serviço; porém ninguém trabalhava. 
 Somente em dois valores semânticos das orações, a vírgula pode posicionar-se após a conjunção: a 
primeira delas é a adversativa e a segunda será vista adiante. 
 Há muito serviço; porém, ninguém trabalhava. 
3.1.3. Alternativas 
 
 A conjunção alternativa é por excelência “ou”, sozinha ou repetida em cada uma das orações. Com a 
conjunção “ou” sozinha, as orações alternativas normalmente não são separadas por vírgula, como vimos no 
esquema acima. 
Veja as principais conjunções: 
ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer. 
Ex.: Faça sua parte, ou procure outro trabalho. 
 A conjunção coordenativa “ou” poucas vezes é cobrada como conectivo de orações, ela normalmente 
cobra seu valor de inclusão ou exclusão entre substantivos ou adjetivos, e isso será mais explorado na aula 
de concordância. 
Inclusão: 
João ou Pedro são bons candidatos. (valor de inclusão) 
Período Composto por Coordenação 
Oração inicial Oração coordenada sindética 
____________________ ou ____________________. (alternativa) 
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Há alternativa de inclusão quando se mostra que, independente de qual dos termos, os dois possuem 
tal característica: Tanto João quanto Pedro possuem as características de bons candidatos. 
Exclusão: 
João ou Pedro ganhará a presidência do clube. (valor de exclusão) 
 Um termo exclui o outro automaticamente. Se João ganhar, excluirá Pedro e vice-versa. 
 Há outros vocábulos de diferentes classes gramaticais que cumprem valor conjuntivo indicando 
alternância, como ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja, bem...bem. Eles devem ser duplos e iniciar cada 
uma das orações alternativas. Não é de rigor, mas o uso da vírgula se fortalece por bons autores separando 
orações cujo conectivo é repetido: 
Ora narrava, ora comentava. 
3.1.4. Conclusivas 
 
A vírgula ocorre neste tipo de oração, apesar de serem encontrados exemplos destas construções 
sem vírgula. Então não se cobra na prova a obrigatoriedade ou não deste sinal de pontuação. Ele 
simplesmente pode ocorrer, é o registro mais aceitável. 
As conjunções coordenativas conclusivas são muito utilizadas em textos dissertativos, como 
resultado de um fato originário, fechamento de argumento conclusivo e dedução. As principais são: 
logo, portanto, por conseguinte, pois (colocada depois do verbo), por isso, então, assim, em vista disso. 
Ex.: Ele se manteve organizado, logo teve êxito nas tarefas. 
O Brasil vem exportando muito, portanto está crescendo economicamente. 
Joaquim trabalhou duro; terminou, pois, sua casa própria. 
Realizamos muitos exercícios, por conseguinte a prova foi fácil. 
Estudou, então passou. 
Da mesma forma que o valor adversativo, as conjunções coordenativas conclusivas também têm a 
capacidade de mobilidade, podendo se posicionar no meio ou no final da oração, com vírgula(s) 
obrigatória(s): 
Período Composto por Coordenação 
Oração inicial Oração coordenada sindética 
____________________, portanto ____________________. (conclusiva) 
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Há muito serviço, portanto trabalharemos até tarde. 
Há muito serviço, trabalharemos, portanto, até tarde. 
Há muito serviço, trabalharemos até tarde, portanto. 
Há muito serviço; trabalharemos, portanto, até tarde. 
Há muito serviço; trabalharemos até tarde, portanto. 
Há muito serviço; portanto trabalharemos até tarde. 
Há muito serviço; portanto, trabalharemos até tarde. 
 Como vimos, somente em dois valores semânticos das orações, a vírgula pode posicionar-se após a 
conjunção: a primeira foi a adversativa e a segunda é a conclusiva. Note o último exemplo da sequência 
anterior. 
Outro fato relevante para as provas é notarmos que algumas vezes este tipo de oração encontra-se 
com verbo no gerúndio e sem conjunção. Chamamos isso de oração reduzida de gerúndio, a qual será mais 
explorada adiante. 
O Brasil exportou mais em 2010, continuando sua trajetória econômica ascensional. 
As questões pedem muitas vezes para transformar essa oração reduzida em desenvolvida, com as 
conjunções conclusivas ou até com a conjunção “e”. Neste caso, essa conjunção, além de ter valor adicional, 
terá também o de conclusão. Veja: 
O Brasil exportou mais em 2010, portanto continua sua trajetória econômica ascensional. 
O Brasil exportou mais em 2010; logo, continua sua trajetória econômica ascensional. 
O Brasil exportou mais em 2010, e continua sua trajetória econômica ascensional. 
3.1.5 Explicativas 
 
 As conjunções coordenativas explicativas iniciam termo que esclarece uma declaração anterior ou 
ameniza uma ordem. 
 As principais conjunções são: 
Período Composto por Coordenação 
Oração inicial Oração coordenada sindética 
____________________, pois ____________________. (explicativa) 
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porque, pois(anteposto ao verbo), porquanto, que. 
As conjunções de causa também podem ter valor de explicação. Assim, é natural a banca pedir para 
substituir essas conjunções explicativas por “uma vez que”, “já que”, etc. Reconheceremos a seguir as 
conjunções. 
Podem-se dividir as orações coordenadas explicativas em duas: 
a) Esclarecimento de uma informação anterior: 
 Ele deve ter chorado muito, porque os olhos estão inchados. 
 Choveu muito, pois o chão está alagado. 
 Joana está mesmo cansada, porquanto pediu desconto em férias. 
A vírgula neste caso é facultativa. 
b) Amenização de uma ordem: 
 Estudem, que o concurso não é fácil. 
 Tranque a porta, pois tem havido muito assalto aqui. 
A vírgula neste caso é obrigatória, pois mudamos a entonação em cada oração. A primeira oração 
expressa uma ordem; a segunda, uma explicação. 
Tem sido cobrada nas provas a inserção da conjunção coordenativa explicativa com a retirada de 
ponto final ou dois-pontos. Mas, para isso, deve-se entender SEMPRE o valor semântico da oração no texto. 
Veja os exemplos: 
Ele não foi à casa dos pais. Sua aparência de esgotamento os preocuparia. 
Pode-se substituir o ponto final pela conjunção “pois”, desde que o vocábulo “Sua” mude a inicial 
maiúscula para minúscula. Veja: 
 Ele não foi à casa dos pais pois sua aparência de esgotamento os preocuparia.(Note que a vírgula 
antes da conjunção “pois” é facultativa.) 
Esta mesma estrutura poderia ser separada por dois-pontos. Veja: 
Ele não foi à casa dos pais: sua aparência de esgotamento os preocuparia. 
 Finalizando, as orações coordenadas aqui vistas são chamadas de independentes. Isso porque 
geralmente elas não dependem de outra para fazer sentido. 
 Por esse motivo, muitas vezes podemos unir períodos simples e um único período composto e vice-
versa. 
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20. (INSTITUTO AOCP / PC-ES Investigador 2019) 
Assinale a alternativa cujo conectivo apresentado relaciona corretamente as seguintes frases, preservando-
lhes o sentido: “Não deixe luzes acesas durante o dia. Isso significa que não há ninguém em casa.” 
A) Porque. 
B) Embora. 
C) Também. 
D) Contudo. 
E) Portanto. 
Comentário: Note que há uma ideia de explicação no segundo período em relação ao primeiro, uma vez que 
entendemos não é para deixar as luzes acesas durante o dia, pois isso significa que não há ninguém em casa. 
Assim, o conectivo que relaciona corretamente as frases é “porque” e a alternativa (A) é a correta. 
Comprove: 
Não deixe luzes acesas durante o dia, porque isso significa que não há ninguém em casa. 
Gabarito: A 
21. (INSTITUTO AOCP / PC-ES Auxiliar Perícia Médico-Legal 2019) 
No excerto “[...] a segurança pública não é apenas dever do Estado e direito dos cidadãos, mas 
responsabilidade de todos.”, o termo em destaque indica uma relação de 
A) oposição. 
B) sequencialidade. 
C) conformidade. 
D) adição. 
E) contradição. 
Comentário: Note que o conectivo “mas” está inserido na locução “não apenas... mas”. Dessa forma, o termo 
em destaque indica uma relação de adição e a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
 
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22. (INSTITUTO AOCP / PC-ES Auxiliar Perícia Médico-Legal 2019) 
No excerto “[...] tornando tanto a polícia mais eficaz e reconhecida como também a população mais ativa e 
participativa nesse processo.”, a expressão em destaque indica uma relação de 
A) adição entre dois sintagmas nominais coordenados. 
B) adição entre duas orações coordenadas. 
C) comparação entre dois sintagmas nominais coordenados. 
D) comparação entre duas oraçõescoordenadas. 
E) comparação entre uma oração subordinada e sua oração principal. 
Comentário: A expressão correlativa de adição “tanto...como também” transmite noção de adição entre dois 
sintagmas nominais coordenados, os quais são “a polícia mais eficaz e reconhecida” e “a população mais 
ativa e participativa”. 
 Assim, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
23. (Inst. AOCP / ITEP RN Perito Criminal – 2018) 
Em “Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge 
um pouco do perfil objetivo [...]”, os termos em destaque podem ser substituídos. sem prejuízo de sentido. 
respectivamente por 
a) porém, de fato. 
b) conquanto, na verdade. 
c) portanto, realmente. 
d) ademais, mormente. 
e) contudo, outrossim. 
Comentário: A conjunção “mas” inicia a oração coordenada sindética adversativa “mas, certamente, alguém 
babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo”. Dentro dela, há o advérbio que transmite certeza 
“certamente”. 
 Note que somente as conjunções “porém” e “contudo” são adversativas. Assim, já eliminamos as 
alternativas (B), (C) e (D). 
 Além disso, somente as locuções adverbiais “de fato” e “na verdade”, além do advérbio “realmente” 
preservam o valor de certeza. 
 Assim, eliminamos também a alternativa (E) e resta a alternativa (A) como a correta. 
Gabarito: A 
 
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24. (Inst. AOCP / PM TO Aspirante a Oficial – 2018) 
Em “É preciso, pois, atentar para a qualidade dos atos que praticamos, porquanto da sua diferença se pode 
aquilatar a diferença de caracteres.”, o conectivo em destaque expressa, no período, sentido de 
a) concessão. 
b) consequência. 
c) conclusão. 
d) finalidade. 
e) explicação. 
Comentário: A conjunção “porquanto” é o mesmo que “porque”, “pois”. Assim, há valor explicativo e a 
alternativa correta é a (E). 
Gabarito: E 
25. (Inst. AOCP / ITEP RN Perito Criminal – 2018) 
Em “Objetividade é um campo complexo em filosofia, mas, certamente, alguém babando e adjetivando foge 
um pouco do perfil objetivo [...]”, os termos em destaque podem ser substituídos. sem prejuízo de sentido. 
respectivamente por 
a) porém, de fato. 
b) conquanto, na verdade. 
c) portanto, realmente. 
d) ademais, mormente. 
e) contudo, outrossim. 
Comentário: A conjunção “mas” inicia a oração coordenada sindética adversativa “mas, certamente, alguém 
babando e adjetivando foge um pouco do perfil objetivo”. Dentro dela, há o advérbio que transmite certeza 
“certamente”. 
 Note que somente as conjunções “porém” e “contudo” são adversativas. Assim, já eliminamos as 
alternativas (B), (C) e (D). 
 Além disso, somente as locuções adverbiais “de fato” e “na verdade”, além do advérbio “realmente” 
preservam o valor de certeza. 
 Assim, eliminamos também a alternativa (E) e resta a alternativa (A) como a correta. 
Gabarito: A 
26. (Inst. AOCP / PM TO Aspirante a Oficial – 2018) 
Em “É preciso, pois, atentar para a qualidade dos atos que praticamos, porquanto da sua diferença se pode 
aquilatar a diferença de caracteres.”, o conectivo em destaque expressa, no período, sentido de 
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a) concessão. 
b) consequência. 
c) conclusão. 
d) finalidade. 
e) explicação. 
Comentário: A conjunção “porquanto” é o mesmo que “porque”, “pois”. Assim, há valor explicativo e a 
alternativa correta é a (E). 
Gabarito: E 
27. (Inst. AOCP / EBSERH Advogado – 2017) 
O trecho destacado em “Wolton justifica-se dizendo que a internet é incrível para a comunicação entre 
pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação 
de coesão entre pessoas e grupos diferentes.”, é uma oração 
a) coordenada sindética aditiva. 
b) coordenada sindética adversativa. 
c) coordenada sindética conclusiva. 
d) coordenada assindética. 
e) coordenada sindética explicativa. 
Comentário: A conjunção “mas” inicia a oração coordenada sindética adversativa “mas está longe de ser 
uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e grupos diferentes”. Assim, a alternativa (B) é a 
correta. 
Gabarito: B 
28. (Inst. AOCP / EBSERH UFPA Médico – 2016) 
Fragmento do texto: E já que as novas sociabilidades, aumentadas pelas pequenas telas dos dispositivos 
móveis, nos impedem de formar fisicamente as redes de parcerias, Bauman diz que apelamos, então, para a 
quantidade de novas mensagens, novas participações, para as manifestações efusivas nessas redes sociais 
digitais. Tornamo-nos, portanto, seres que se sentem seguros somente se conectados a essas redes. Fora 
delas os relacionamentos são frágeis, superficiais, “um cemitério de esperanças destruídas e expectativas 
frustradas”. 
Na frase: “[...] Tornamo-nos, portanto, seres que se sentem seguros somente se conectados a essas 
redes.[...]”, o termo em destaque pode ser substituído, sem prejuízo gramatical ou alteração de sentido, por 
a) conquanto. 
b) porquanto. 
c) contudo. 
d) pois. 
e) todavia. 
Comentário: A conjunção “Portanto” só pode ser coordenativa conclusiva. Note que ela não inicia o período, 
ela está deslocada. 
 Assim, a alternativa (D) é a correta, pois a conjunção “pois” só pode ter valor coordenativo conclusivo 
quando deslocada. 
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 Na alternativa (A), a conjunção “conquanto” tem valor adverbial concessivo, o qual será visto na aula 
de período composto por subordinação adverbial. 
 Na alternativa (B), a conjunção “porquanto” tem valor coordenativo explicativo, o qual será visto 
adiante nesta aula. 
 Nas alternativas (C) e (E), as conjunções “contudo” e “todavia” têm valor coordenativo adversativo. 
Gabarito: D 
29. (Inst. AOCP / EBSERH – HUSM - UFSM Advogado – 2015) 
Em “Cabe a cada um, portanto, reconstruir os laços com a juventude.”, as vírgulas 
(A) são facultativas, pois não é obrigatório o uso de vírgula em casos de conjunção concessiva deslocada. 
(B) são obrigatórias, pois a conjunção adversativa está deslocada. 
(C) são obrigatórias, pois a conjunção conclusiva está deslocada. 
(D) são facultativas, pois, independente da posição em que esteja a conjunção adversativa, não é necessário 
usar a vírgula. 
(E) são facultativas, pois, independente da posição em que esteja a conjunção conclusiva, pode-se ou não 
usar a vírgula. 
Comentário: Vimos que a conjunção conclusiva, quando deslocada, deve ficar entre vírgulas. Assim, a 
alternativa correta é a (C). 
Gabarito: C 
30. (Inst. AOCP / EBSERH Advogado – 2015) 
Fragmento do texto: “Essa gordura obriga o pâncreas a produzir cada vez mais insulina para que a glicose 
consiga entrar nas células. Esse excesso estimula uma série de mudanças no metabolismo, como aumento 
da pressão arterial e das taxas de colesterol no sangue”, explica Carlos Alberto Machado, diretor da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Portanto, o ganho de peso pode significar o aumento da gordura visceral 
e, consequentemente, do risco de diabetes tipo 2. 
“Portanto, o ganho de peso pode significar o aumento da gordura visceral e, consequentemente, do risco de 
diabetes tipo 2.” 
O termo destacado no excerto acima expressa 
(A) condição. (B) conclusão. (C) finalidade. 
(D) concessão. (E) conformidade. 
Comentário: A conjunção “Portanto” só pode ter valor conclusivo. Assim, a alternativa correta é a (B). 
Gabarito: B 
 
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31. (Inst. AOCP / EBSERH Assistente Administrativo – 2015) 
Em “Olevantamento finlandês não avaliou, porém, quanto tomate é necessário comer...”, a expressão 
destacada estabelece relação semântica de 
(A) condição. (B) causa. (C) adição. (D) conclusão. (E) contraste. 
Comentário: A conjunção “porém” só pode ter valor adversativo, que funciona como contraste. Assim, a 
alternativa correta é a (E). 
Gabarito: E 
32. (Inst. AOCP / EBSERH – HU Advogado – 2015) 
“... não está claro o motivo pelo qual o diabetes é mais perigoso ao coração das mulheres do que dos homens, 
mas existem algumas hipóteses.” 
No período acima, o termo destacado pode ser substituído, sem que haja prejuízo semântico ou sintático, 
por 
(A) logo. (B) portanto. (C) porém. (D) porquanto. (E) assim. 
Comentário: A conjunção “mas” é coordenativa adversativa, a qual pode ser substituída pelas conjunções 
“porém”, “contudo”, “ entretanto”, “todavia”, “no entanto”. Assim, a alternativa correta é a (C). 
Gabarito: C 
33. (AOCP / EBSERH – Nacional Analista Administrativo – 2015) 
No período “... essas coisas são simples, mas precisam ser aprendidas.”, o termo destacado pode ser 
substituído, sem que ocorra prejuízo sintático ou semântico, por 
(A) portanto. 
(B) pois. 
(C) assim. 
(D) porém. 
(E) logo. 
Comentário: A conjunção “mas” é coordenativa adversativa, a qual pode ser substituída pelas conjunções 
“porém”, “contudo”, “ entretanto”, “todavia”, “no entanto”. Assim, a alternativa correta é a (D). 
Gabarito: D 
34. (Inst. AOCP / EBSERH Assistente Administrativo – 2014) 
Em “O interesse no caso de Champignon, entretanto, está muito aquém da mobilização...”, a expressão 
destacada estabelece relação semântica de 
(A) explicação. (B) tempo. (C) condição. (D) contraste. (E) consecução. 
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Comentário: A conjunção “entretanto” só pode ter valor adversativo, que funciona como contraste. Assim, 
a alternativa correta é a (D). 
Gabarito: D 
35. (Inst. AOCP / EBSERH Assistente Administrativo – 2014) 
Em “...por que eles não dividem os brinquedos nem dizem “saúde” quando alguém espirra.”, as expressões 
destacadas, juntas, têm sentido de 
(A) adição. 
(B) explicação. 
(C) conclusão. 
(D) explicação. 
(E) contraste. 
Comentário: Vimos que a expressão “não..nem” transmite uma ideia de adição de negações. Assim, a 
alternativa correta é a (A). 
Gabarito: A 
36. (AOCP / Prefeitura de Camaçari Administrador – 2014) 
Em “...que isso não nos prejudique nem invalide nossas reivindicações”, as expressões destacadas 
estabelecem relação semântica de 
(A) contraste. 
(B) negação. 
(C) adição. 
(D) alternância. 
(E) explicação. 
Comentário: Vimos que a expressão “não..nem” transmite uma ideia de adição de negações. Assim, a 
alternativa correta é a (C). 
Gabarito: C 
37. (AOCP / Prefeitura de Camaçari Assistente Administrativo – 2014) 
Em “Não há marcações nem roteiro...”, as expressões destacadas estabelecem relação semântica de 
(A) causa. 
(B) explicação. 
(C) conclusão. 
(D) adição. 
(E) contraste. 
Comentário: Olha como a banca repete a mesma estrutura nas questões! Vimos que a expressão “não..nem” 
transmite uma ideia de adição de negações. Assim, a alternativa correta é a (C). 
Gabarito: D 
 
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38 
 
38. (AOCP / Prefeitura Fundão CE Assistente de Gestão Pública – 2014) 
No excerto “(...) grande parte dos formados não se sente atraída pela profissão e muda de área”, assinale a 
alternativa correta em relação ao período composto apresentado. 
(A) A conjunção coordenativa “e” indica adição, sequência de ideias. 
(B) As orações apresentadas no período citado são coordenadas assindéticas. 
(C) O período apresentado é composto somente por subordinação. 
(D) O sujeito do verbo se sente é diferente do sujeito do verbo muda. 
(E) O verbo muda introduz uma oração reduzida de infinitivo. 
Comentário: A conjunção coordenativa “e” une as duas orações. Assim, ela indica adição, uma sequência de 
ideias e a alternativa (A) é a correta. 
 A alternativa (B) está errada, porque a oração coordenada iniciada por conjunção é sindética. 
 A alternativa (C) está errada, porque o período contém orações coordenadas. 
 A alternativa (D) está errada, porque os verbos “sente” e “muda” referem-se ao sujeito “grande parte 
dos formados”. 
 A alternativa (E) está errada e veremos mais à frente o que são as orações reduzidas de infinitivo. 
Gabarito: A 
 
39. (AOCP / EBSERH Advogado – 2014) 
Fragmento do texto: Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito 
obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas 
comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. 
Em “‘Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações...’”, a expressão destacada indica 
(A) contraste. (B) condição. (C) tempo. (D) modo. (E) adição. 
Comentário: O advérbio “Já” funciona, neste contexto, como conectivo adversativo, que funciona como 
contraste. Tanto assim que podemos substituí-lo por “mas”. Veja: 
Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à 
saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Mas muitos dos inseticidas comumente usados em 
plantações são altamente cancerígenos. 
 Assim, a alternativa correta é a (A). 
Gabarito: A 
Décio Terror Filho
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Português p/ PC-RJ (Inspetor) Com videoaulas - AOCP
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40. (Inst. AOCP / EBSERH Assistente Administrativo – 2014) 
Fragmento do texto: Outra doença bem mais frequente entre as mulheres é o câncer de mama. Apesar de 
muita gente achar que essa doença é exclusivamente feminina, ela acomete também os homens – só que 
em proporção esmagadoramente menor: apenas 1% dos casos. 
Em “...só que em proporção esmagadoramente menor...”, a expressão destacada exprime 
(A) exclusividade. (B) conformidade. (C) condição. 
(D) contraste. (E) finalidade. 
Comentário: A expressão “só que” funciona, neste contexto, como conectivo adversativo, que funciona 
como contraste. Tanto assim que podemos substituí-lo por “mas”. Veja: 
Outra doença bem mais frequente entre as mulheres é o câncer de mama. Apesar de muita gente achar que 
essa doença é exclusivamente feminina, ela acomete também os homens – mas em proporção 
esmagadoramente menor: apenas 1% dos casos. 
 Assim, a alternativa correta é a (D). 
Gabarito: D 
41. (Inst. AOCP / EBSERH Assistente Administrativo – 2014) 
Fragmento do texto: A Itália tem uma lei que torna obrigatório o desconto de pelo menos 50% em produtos 
cuja validade está próxima. O consumidor só precisa ficar atento para não comprar mais do que consegue 
aproveitar. Senão, o desperdício apenas se muda do mercado para casa. 
Em “Senão, o desperdício apenas se muda do mercado para casa.”, a expressão destacada estabelece, com 
o conteúdo que lhe antecede no texto, uma relação semântica de 
(A) comparação. (B) conclusão. (C) contraste. 
(D) conformidade. (E) consecução. 
Comentário: A expressão “senão” funciona, neste contexto, como conectivo de contraste, pois se entende a 
expressão “do contrário”. 
Aqui, gostaria de fazer um aparte sobre o uso dos “senões”: 
Usamos “senão” quando: 
a) no valor de “defeito”, “problema”, por exemplo: 
A situação está controlada, mas há apenas um senão. 
b) no valor de “exceto”, “menos”, por exemplo: 
Todos vieram ontem, senão você. 
c) no valor de “do contrário”. Esse é o valor cobrado na questão. Ele transmite contraste. Veja um exemplo: 
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