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Estruturas ósseas Processo de calcificação e modificações 2

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Estruturas ósseas – Processo de calcificação e modificações fisiológicas e Anatômicas 
Equipe:
Alessandra Tosta
Clara Andrade
Clarissa Palmeira
Lara Viera
Tecido ósseo
É um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea;
A visualização dos seus constituintes se dá através de duas técnicas: descalcificação e o desgaste.
Descalcificação: visualização das estruturas fibrosas e celulares 
Desgaste: visualização das estruturas minerais 
Funções do tecido ósseo
Suporte para tecidos moles;
Protege órgãos vitais;
Aloja e protege a medula óssea;
Proporciona apoio aos músculos esqueléticos;
Ser a principal fonte de cálcio e fosfato do corpo humano
Células do tecido ósseo
Osteócitos: são osteoblastos aprisionados na matriz óssea, ocupando as lacunas; promovem a nutrição do tecido a partir dos canalículos. 
Osteoblastos: sintetizam a parte orgânica da matriz óssea (colágeno tipo I, prosteoglicanos e glicoproteínas); dispõem-se sempre lado a lado na superfície óssea; sintetizam também osteonectina e osteocalcina.
Osteoclastos: são células moveis, gigantes, muitinucleadas e extensamente ramificadas que absorvem o tecido ósseo, participando dos processos de remodelação dos ossos
OSTEOBLASTOS
(ABRAHAMSOHN; FREITAS, 2019)
Matriz óssea
Parte Orgânica (50%)
 • Fibras Colágenas do Tipo I (95%)
 • Substância Fundamental (5%)
Parte Inorgânica ou Mineral (50%)
 • Fosfato de Cálcio sob a forma de Cristais de Hidroxiapatita
 • Bicarbonato, Magnésio, Potássio, Sódio e Citrato em pequena quantidade
Periósteo 
É o revestimento externo do osso;
É formado por uma camada de tecido conjuntivo denso modelado com muitas fibras colágenas dispostas paralelamente entre si e à superfície do osso.
(ABRAHAMSOHN; FREITAS, 2019)
Endósteo
É o revestimento interno do osso;
É uma camada muito delgada, frequentemente formada por uma camada de células disposta sobre a matriz óssea.
(ABRAHAMSOHN; FREITAS, 2019)
Tipos de tecido ósseo (Macroscopicamente)
Macroscopicamente, ossos podem ser classificados em dois tipos segundo o seu processo de formação:
Osso compacto: formado por cavidades visíveis; 
Osso esponjoso: formado por partes com muitas cavidades intercomunicantes
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013)
Ossos longos e ossos curtos
As epífises (extremidades) são formadas por osso esponjoso com uma delgada camada superficial compacta;
A diáfise (parte cilíndrica) é quase totalmente compacta, com pequena quantidade de osso esponjoso na sua parte profunda, delimitando o canal medular. 
Principalmente nos ossos longos, o osso compacto é chamado também de osso cortical. 
Têm o centro esponjoso, sendo recobertos em toda a sua periferia por uma camada compacta. 
Nos ossos chatos existem duas camadas de osso compacto, as tábuas interna e externa, separadas por osso esponjoso que, nesta localização, recebe o nome de díploe. 
Ossos Longos
Ossos Curtos
TECIDO ósseo primário ou imaturo
(Microscopicamente)
Vai ser o primeiro tecido (não lamelar) a ser desenvolvido no período embrionário e também na reparação de fraturas;
Apresenta disposição irregular das fibras de colágeno, não forma-se lamelas;
Possui menos minerais e maior quantidade de osteócitos, comparado com o tecido ósseo secundário;
Este tecido é pouco frequente em adultos, persistindo em locais de intensa remodelação, como os alvéolos dentários e regiões de inserção de tendões.
(ABRAHAMSOHN; FREITAS, 2019)
Osteócitos 
Osteoblastos
(ABRAHAMSOHN; FREITAS, 2019)
Tecido ósseo secundário ou maduro
(microscopicamente)
É encontrado nos adultos;
Apresenta as fibras colágenas organizadas em lamelas, que ficam paralelas umas às outras. Os osteócitos se dispõem no interior ou na superfície de cada lamela;
Esse tipo de tecido é composto por um conjunto de camadas de lamelas circulares, concêntricas e com diferentes diâmetros, chamadas de sistemas de Haver ou ósteons.
(ABRAHAMSOHN; FREITAS, 2019)
Osteócitos
Osteoblastos
Periósteo
Lamelas ósseas
(ABRAHAMSOHN; FREITAS, 2019)
Lacunas de osteócitos e canalículos ósseos organizados em fileiras
(ABRAHAMSOHN; FREITAS, 2019)
Osso secundário ou lamelar
(UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (FCM-UNICAMP), 2006)
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2013)
Osso compactado
Lâmina: corte transversal da diáfise
Sistema de Havers (círculos)
Canal de Havers (setas)
Canais de Havers (*)
Canais de Volkmann (seta)
(UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (FCM-UNICAMP), 2006)
Histogênese
Ossificação Intramembranosa: Ocorre quando o osso é formado sem a intervenção de um precursor cartilaginoso.
Ossificação Endocondral: Ocorre quando um modelo de cartilagem servir de precursor do tecido ósseo que será formado.
Endocondral 
Principais Eventos Fisiológicos:
Proliferação dos Condrócitos
Calcificação da Matriz 
Invasão Vascular
Degradação de Matriz
Formação primária dos ossos
Intramembranosa
Principais Eventos Fisiológicos
Ocorre em um centro de ossificação que é circundado pelos osteoblastos para a deposição de osso.
Processo progride para periferia, produzindo uma rede de trabéculas ósseas que se espessam e fundem-se formando uma lâmina óssea. 
Formação do periósteo —> espessura
Ossificação do tecido fibroso circunjacente —> circunferência
MODIFICAÇÕES ANATOMICAS E HISTOLÓGICAS
Na infância e adolescência predomina a formação óssea sobre a reabsorção; 
Na idade adulta os dois processos permanecem em equilíbrio 
Durante a fase de crescimento, além da mineralização ocorrer ao longo de todo o osso, os núcleos específicos da cartilagem de conjugação localizados nas epífises dos ossos longos também são mineralizados, viabilizando o crescimento longitudinal
Paralelamente à maturação do esqueleto, a densidade mineral óssea (massa óssea) do esqueleto como um todo, aumenta durante o desenvolvimento da criança. 
COMO É FEITA A DETERMINAÇÃO DA IDADE ÓSSEA?
COMO É FEITA A DETERMINAÇÃO DA IDADE ÓSSEA?
Núcleos epifisários de ossificação
Fusão das diáfises com as epífises
Admite-se que a avaliação da maturação do esqueleto pode ser utilizada como indicador da maturação do organismo como um todo. 
Isso tem sido feito há décadas pela determinação da idade óssea, utilizando-se a radiografia do punho e mão esquerda.
MODIFICAÇÕES ANATOMICAS E HISTOLÓGICAS
A remodelação sempre acompanha o crescimento dos ossos para que estes mantenham seu formato original desde sua formação no feto até o adulto, ou seja, há deposição de tecido ósseo em algumas regiões, enquanto há reabsorção em outras. 
Em uma pessoa jovem, a formação de tecido ósseo é maior do que a reabsorção óssea, já que há uma maior velocidade de produção de novos sistemas de Havers do que sua reabsorção.
A remodelação envolve alguns eventos: substituição dos sistemas de Havers e produção/reabsorção em graus diferentes e em regiões diferentes como resposta a tensões exercidas sobre o osso, como por exemplo, peso, postura, fraturas.
crânio
Mais maleável 
Tecido conjuntivo fibroso interposto 
CRÂNIO
Além dos ossos e das suturas há um espaço mole e membranoso, denominado fontanela
Fontanela anterior ou bregmática
Fontanela posterior ou lambdoide
Fontanela esfenoidal
Fontanela mastoídea
CRÂNIO
Em condições fisiológicas, as suturas cranianas progridem para a fusão com diferentes períodos iniciais de fusão, de acordo com cada uma das suturas primárias (tabela 1). 
O mesmo ocorre com as fontanelas, que geralmente se fecham até o segundo ano (tabela 2). 
CURIOSIDADE
 cranioestenose
GOOGLE IMAGENS, 2019
COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral do neonato ainda não desenvolveu suas curvaturas secundárias, apresentando fortemente uma curvatura primária (cifose funcional). 
A primeira curvatura secundária a surgir é a cervical, ao redor dos três a quatro meses.
Ao aprender a sentar, a curvatura cervical se afirma e surge a necessidade da curvatura secundária lombar. A partir de nove meses,a curvatura lombar se estabelece, completando, então as curvaturas fisiológicas da coluna vertebral
MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES
No neonato, os membros superiores e inferiores são proporcionalmente iguais em comprimento até cerca de dois anos de idade, quando então começam a se diferenciar. 
No correr do primeiro ano de vida, surgem a cabeça, o tubérculo maior e o capítulo do úmero e o processo coracóide na escápula. 
O mesmo ocorrendo com os ossos carpais. O primeiro a surgir é o capitato, seguido pelo hamato nos quatro primeiros meses de vida. 
A partir do segundo ano, os outros ossos progressivamente aparecem até ao redor dos oito a doze anos o psiforme, o último, dar sinais de ossificação.
MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES
No membro inferior, ao nascimento os corpos ósseos estão visíveis, porém no primeiro ano se projetam a cabeça do fêmur, as extremidades distais de tíbia e fíbula.
Os ossos do quadril não estão fundidos, sendo possível a distinção clara e imediata de ílio, ísquio e púbis que se encontram unidos por uma banda de cartilagem hialina.
GOOGLE IMAGENS, 2019
referências
ABRAHAMSOHN, P.; FREITAS, V. Histologia Interativa Online. Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento - Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Disponível em: <http://mol.icb.usp.br>. Acesso em: 07 abr. 2019.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (FCM-UNICAMP) (Brasil). Site didático de Anatomia Patológica, Neuropatologia e Neuroimagem: Anatomia Patológica Geral. 2006. Disponível em: <http://anatpat.unicamp.br>. Acesso em: 07 abr. 2019.
JUNQUEIRA, L.C; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 556 p.
GHIZONI, Enrico et al . Diagnóstico das deformidades cranianas sinostóticas e não sinostóticas em bebês: uma revisão para pediatras. Rev. paul. pediatr.,  São Paulo ,  v. 34, n. 4, p. 495-502,  dez.  2016 .
TEIXEIRA, Patricia. Anatomia do Recém Nascido e da Criança: Características Gerais. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, 2008.

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