APLV - Alergia a proteína do leite de vaca

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Universidade Paulista – UNIP
APLV
Alergia à proteína de leite de vaca 
Ribeirão Peto – SP, 2019
APLV
Alergia à proteína de leite de vaca
Ribeirão Peto – SP, 2019
Resumo
Alergia à proteína do leite de vaca ou APLV, atinge muitas pessoas principalmente crianças menos de 1 ano, testes tem mostrado que apesar disso muitas crianças são diagnosticadas erroneamente, por isso além da anamnese e avaliação física, são necessários testes complementares para ter um diagnóstico mais preciso.
Palavras-chave: aplv, sistema imune, reação adversas
Sumario
1 Introdução ..........................................................................................................5
2 Alergia a Proteína do Leite de Vaca ..................................................................6
2.1 Sistema Imune ................................................................................................6
2.2 Diagnostico......................................................................................................6
2.3 Tratamento .....................................................................................................7
3 Conclusão .........................................................................................................11
4 Referencias .......................................................................................................12
Introdução 
A APLV afeta principalmente crianças, é considerada uma doença da infância, pois geralmente é primeira vez que a criança entre em contato com alguma coisa além do aleitamento materno, conhecida como hipersensibilidade alimentar, muitas vezes é confundida com intolerância alimentar devido a semelhança gastrintestinais. A reação do organismo é caracterizada por reações do sistema imune contra antígenos, normalmente presente nos alimentos que são ingeridos, como a proteína do leite de vaca. (Cavenaghi, Sanches, Diniz, 2013)
A hipersensibilidade é classificada dependendo do mecanismo imune envolvidos, existem algumas pessoas que apresentam reações imediatas que são medidas por IgE (imunoglobulina E), em outros casos pode demorar horas ou até dias para tem alguma reação, essas são medidas por células (linfócitos T) e sintomas tardios, existem também os que são mistos e apresentam ambas as reações e são medidos por IgE e células. (Cavenaghi, Sanches, Diniz, 2013)
Alergia à Proteína de Vaca (APLV)
A primeira vez que o bebê entra em contato com o leite materno seu organismo não está acostumado, porém ajuda a diminuir alergias e fortalecer o sistema imunológico do bebê. A introdução precoce de outros leites, principalmente leite de vaca, substituindo o leite materno, com a imposição do leite de vaca faz com que o organismo tenha que se adaptar a um alimento de difícil absorção, principalmente comparado com o leite materno, outra grande diferença é a quantidade calórica do leite de vaca. (GASPARIN, Fabiana Silva Rodrigues. et al. 2010)
Alguns dos sintomas mais característicos desse tipo de alergia aparecem logo a pós a ingestão como vômitos, náuseas, dores abdominais, diarreia, perda de energia, déficit de ganho de peso ou desnutrição (por causa da má absorção intestinal). Em alguns casos pode ocorrer também urticária, prurido, broncoespasmo, alergia oral, esofagite eosinofílica, angiodema, refluxo-gastroesofágico, constipação intestinal crônica, manifestações cutâneas e respiratórios, entre outros. (Gasparin, Tales, Araújo,2010)
“No Brasil, estudo observacional entre pediatras gastroenterologistas revelou ser a prevalência de suspeita de ALPV entre crianças com sintomas gastroenterológicos de 5,4%, e a incidência de 2,2%” (Guia prático de diagnóstico e tratamento da Alergia às Proteínas do Leite de Vaca mediada pela imunoglobulina E,2012)
Sistema Imunológico
O sistema imune tem como função reconhecer patógenos estranhos ou células estranhas e defender o organismo de sua ação, ele elimina a maioria deles sem causar grandes danos. Entre as células do sistema imune estão os glóbulos brancos, eles têm funções imunológicas especificas e diferenciadas, os linfócitos são as únicas células capazes de distinguir e reconhecer especificamente diferentes antigênicos por isso definem a resposta imune adquirida ou seja especifica e a memória. (Cavenaghi, Sanches, Diniz, 2013)
As reações alérgicas acontecem por meio de uma reação de hipersensibilidade do tipo imediata (reações imunológicas que se desenvolvem rapidamente após a ligação anticorpo com antígeno), quando o primeiro contato do organismo com o antígeno, o seu reconhecimento ocorre pelas células ou moléculas especializadas e a indução da resposta contra o possível patógeno, e produz também células de memória. As alergias especificamente de alimentos desencadeiam uma produção de linfócitos B, esses dependem de linfócitos Th2 para se proliferar e suas citocinas, como as interleucinas. Com a ativação dos linfócitos B há também uma produção de IgE, que se ligam aos receptores específicos fazendo com que com que a hipersensibilidade ocorra em menos de um minuto. (Cavenaghi, Sanches, Diniz, 2013)
Diagnostico
É feito por meio de 
· testes de IgE específicos: presença de sensibilização in vitro ou in vivo
· Anamnese: conversa com o paciente ou responsáveis para chegar a algumas respostas e ter um diagnóstico mais preciso, perguntas como idade de início, frequência, natureza, produtividade dos sintomas, tempo entre a ingestão e a parição das reações, etc.
· exame físico: 
· teste de provocação oral: mais confiável para comprovar ou excluir APLV
· dieta de restrição: eliminação completa de proteínas do leite na alimentação, para ver se existe melhora nos sintomas ou não 
(Guia prático de diagnóstico e tratamento da Alergia às Proteínas do Leite de Vaca mediada pela imunoglobulina E,2012)
Tratamento
O Tratamento geralmente é feito por meio de eliminação do leite de vaca e seus derivados da alimentação, porem o diagnostico precisa ser preciso pois isso pode colocar a criança especialmente na fase lactante em risco nutricional. O tratamento com medicamento ocorre principalmente por causa da reação anafilática, só são utilizados medicamentos em dois casos, na crise alérgica aguda ou em manifestações crônicas de alergia. (Guia prático de diagnóstico e tratamento da Alergia às Proteínas do Leite de Vaca mediada pela imunoglobulina E,2012)
Conclusão 
As alergias alimentares tem aumentado cada vez mais principalmente as alergias a proteína do leite de vaca com isso tem se investido em descobrir cada vez mais sobre eles e procuram tratamento alternativos que tragam um resultado melhores. Porem até agora a melhor forma de se evitar a maior par é o aleitamento materno. (Guia prático de diagnóstico e tratamento da Alergia às Proteínas do Leite de Vaca mediada pela imunoglobulina E,2012)
Referencias
GASPARIN, Fabiana Silva Rodrigues. et al. Alergia à proteína do leite de vaca versus intolerância à lactose: diferenças e semelhanças. Revista Saúde e Pesquisa. Maringá: Centro Universitário de Maringá, v. 3, n. 1, p. 107-114, jan./abr. 2010. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2011.p. 108
Fiocchi, Alessandro;Broker,Jan; et al;World Allergy Organization (WAO) Diagnosis and Rationale for Action against Cow’s Milk Allergy (DRACMA) Guidelines; <https://waojournal.biomedcentral.com/track/pdf/10.1097/WOX.0b013e3181defeb9>
Palomo, Katia Guimarões Sousa;VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR BRASILEIRO COM DISTÚRBIO METABÓLICO DECORRENTE DE ALERGIA A PROTEINA DE LEITE DE VACA E INTOLERÂNCIA À LACTOSE; Centro Universitário de Brasília.BRASÍLIA 2011
Cavenaghi, Barbara; Sanches, Mariana Regina Azanha; et al; A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DE DESSENSIBILIZAÇÃO NA ALERGIA ÀS PROTEÍNAS DO LEITE DE VACA (APLV), São Paulo, Brasil, dezembro,2013
Ferreira, Sofia; Pinto, Mariana; et al; Alergia às proteínas do leite de vaca com manifestações gastrointestinais,Nascer e Crescer vol.23 no.2 Porto jun. 2014
Santos, Mayara Felix;Rocha, Sara Menezes de Oliveira; Carvalho, Alyne Mara Rodrigues; AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE CRIANÇAS COM ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA E INTOLERÂNCIA À LACTOSE EM UM LABORATÓRIO PRIVADO DE FORTALEZA-CE; v. 12, n.1-2, 2018 ISSN 1982-3282
Castro, Ana Paula M.; Guia prático de diagnóstico e tratamento da Alergia às Proteínas do Leite de Vaca mediada pela imunoglobulina E,2012