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Avaliação Nutricional do adulto

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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ADULTO
(≥ 20 A < 60 ANOS DE IDADE)
Profª Drª LORAINE GOLLINO
Avaliação 
Nutricional
EPIDEMIOLOGIA NACIONAL
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
ESCOLHA DOS 
PARÂMETROS 
PARA 
DETERMINAR O 
ESTADO 
NUTRICIONAL 
PADRÕES 
CONFIÁVEIS DE 
REFERÊNCIA
DADOS 
ANTROPOMÉTRICOS
EXAME 
FÍSICO
TRIAGEM 
NUTRICIONAL
DADOS 
DIETÉTICOS
DADOS 
BIOQUÍMICOS
DADOS 
SUBJETIVOS
Uma vez que um 
parâmetro isolado 
não caracteriza a 
condição nutricional 
geral do indivíduo, é 
necessário empregar 
uma associação de 
vários indicadores
para melhorar a 
precisão e a acurácia
do diagnóstico 
nutricional.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
PESO
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
PESO CORPORAL
É considerado uma medida simples que representa a soma de todos os componentes
corporais (água, gordura, ossos e músculo) e relaciona-se com o equilíbrio protéico-
energético do indivíduo.
PESO CORPORAL ATUAL
É o peso verificado no momento da avaliação nutricional em
uma balança calibrada, na qual o indivíduo é posicionado em
pé, descalço, no centro da plataforma.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
PESO IDEAL OU DESEJÁVEL OU TEÓRICO PELO IMC
PESO IDEAL/DESEJÁVEL/TEÓRICO (kg) = IMC desejável x altura2
IMC desejado de homens adultos = 22 Kg/m2
IMC desejado de mulheres adultas = 21 Kg/m2
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
PESO IDEAL OU DESEJÁVEL OU TEÓRICO PELA COMPLEIÇÃO FÍSICA
Para o cálculo utilizam-se a altura e a circunferência do punho (medida distalmente
ao processo estiloide da ulna). Obtidas estas duas medidas, verifica-se a compleição.
COMPLEIÇÃO FÍSICA = altura (cm)
(tamanho da ossatura)
circunferência do punho (cm)
Após verificar a compleição física, verifica-se o peso ideal, desejável ou teórico 
conforme o tamanho da ossatura e gênero.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
PESO IDEAL OU DESEJÁVEL OU TEÓRICO PELA COMPLEIÇÃO FÍSICA
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
ADEQUAÇÃO DE PESO
Adequação de peso (%)= peso atual (kg) x 100
peso ideal (kg)
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
PESO AJUSTADO
Peso ajustado (Kg)= (peso ideal* – peso atual) x 0,25 + peso atual
O peso ajustado, também chamado de peso ideal corrigido, é calculado e utilizado
quando o indivíduo apresenta a adequação do peso superior a 110 ou 115% ou
inferior a 90 ou 95% do considerado ideal, ou aqueles classificados com IMC > que
30 kg/m2.
Utiliza-se especialmente para cálculo das necessidades energéticas e de nutrientes
(fórmula não validada).
* Utilizar peso ideal pela compleição física 
CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
CIRCUNFERÊNCIA
S
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CIRCUNFERÊNCIAS
As circunferências aferidas isoladamente ou em conjunto com outra medida
antropométrica são utilizadas para verificação do tamanho de secções
transversais e dimensões do corpo, indicam crescimento, estabelecendo
padrão muscular, e verificam a distribuição de gordura corporal localizada e a
distribuição da gordura corporal.
Mussoi, TD. Avaliação Antropométrica. In: Avaliação Nutricional na prática clínica. Da gestação ao
envelhecimento. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014.
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB)
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB)
AFERIÇÃO
Cuppari, L. Avaliação Nutricional. In: Nutrição Clínica no adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da
EPM-Unifesp. 3ª edição. Editora Manole. São Paulo, 2014.
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CLASSIFICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB)
Para adequação da CB, utiliza-se o 
percentil 50 ou o resultado obtido é 
comparado aos valores de referência do 
NHANES I (National Health and Nutrition
Examination Survey) demosntrados em 
tabela de percentil por Frisancho (1990) 
(para indivíduos até 75 anos).
Adequação da CB (%)= 
CB aferida (cm) x 100
CB percentil 50 
Percentil Tecido adiposo Tecido muscular
< 5 Magro/baixa reserva Magro/baixa reserva
5 a 15 Abaixo da média/risco para déficit Abaixo da média/risco para déficit
16 a 85 Média Média
86 a 95 Acima da Média Acima da Média
≥ 95 Excesso de gordura Boa Nutrição
Lee e Nieman, 1993.
Guia para interpretação dos parâmetros do braço
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
INTERPRETAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB)
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB)
CMB (cm)= CB (cm) – [0,314 x DCT]
Fórmula simplificada: 
Uma circunferência de diâmetro 1 tem 
perímetro p
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CLASSIFICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB)
Para adequação da CMB, utiliza-se o 
percentil 50 ou o resultado obtido é 
comparado aos valores de referência do 
NHANES I (National Health and Nutrition
Examination Survey) demosntrados em 
tabela de percentil por Frisancho (1990) 
(para indivíduos até 75 anos).
Adequação da CMB (%)= 
CMB aferida (cm) x 100
CMB percentil 50 
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
INTERPRETAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB)
>
Percentil Tecido adiposo Tecido muscular
< 5 Magro/baixa reserva Magro/baixa reserva
5 a 15 Abaixo da média/risco para déficit Abaixo da média/risco para déficit
16 a 85 Média Média
86 a 95 Acima da Média Acima da Média
≥ 95 Excesso de gordura Boa Nutrição
Lee e Nieman, 1993.
Guia para interpretação dos parâmetros do braço
Dobra tricipital C. do braço Circunferência Muscular 
do Braço
Avalia a reserva de 
tecido muscular sem 
correção da área óssea
CMB(cm) = 
CB (cm) – [0,314 x PCT (mm)]
Antropometria: dobras cutâneas
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA (AMB)
Fórmula simplificada: 
AMBc (cm2)= (CMB)2 - 10
Homens 12,56
AMBc (cm2)= (CMB)2 - 6,25
Mulheres 12,56
c
c
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA (AMB)
Para a classificação da AMBc não é 
necessário fazer adequação, e sim 
verificar o percentil em que a medida 
calculada se encontra nos valores de 
referência do NHANES I (National Health
and Nutrition Examination Survey) 
demosntrados em tabela de percentil 
por Frisancho (1990) (para indivíduos até 
75 anos).
Área Muscular do 
Braço corrigida
Avalia a reserva de 
tecido muscular com
correção da área óssea
AMB (mm2) = [CB - p x PCT ÷ 10] 2 - -10 / 4pAMB (mm2) = [CB - p x PCT ÷ 10] 2 - -6,5 / 4 p
Antropometria: dobras cutâneas
AMB: não validade 
para idosos e 
inadequada para 
obesos
Dobra tricipital C. do braço
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
INTERPRETAÇÃO DA ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA (AMB)
Percentil Tecido adiposo Tecido muscular
< 5 Magro/baixa reserva Magro/baixa reserva
5 a 15 Abaixo da média/risco para déficit Abaixo da média/risco para déficit
16 a 85 Média Média
86 a 95 Acima da Média Acima da Média
≥ 95 Excesso de gordura Boa Nutrição
Lee e Nieman, 1993.
Guia para interpretação dos parâmetros do braço
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (AGB)
Fórmula simplificada: 
AGB (cm2)= (CMB)2 - AMB (cm2)
12,56
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (AGB)
Para a classificação da AGB não é 
necessário fazer adequação, e sim 
verificar o percentil em que a medida 
calculada se encontra nos valores de 
referência do NHANES I (National Health
and Nutrition Examination Survey) 
demosntrados em tabela de percentil 
por Frisancho (1990) (para indivíduos até 
75 anos).
Área gorda do braço
Avalia a reserva de 
tecido adiposo no braço
AAB (cm2) =
CB x [PCT ÷ 10] - p x[PCT ÷ 10]²
2 4 
AAB (cm2) =
CB x [PCT ÷ 10] - p x[PCT ÷ 10]²
2 4 
Dobra tricipital C. do braço
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
INTERPRETAÇÃO DA ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (AGB)
Percentil Tecido adiposo Tecido muscular
< 5 Magro/baixa reserva Magro/baixa reserva
5 a 15 Abaixo da média/risco para déficit Abaixoda média/risco para déficit
16 a 85 Média Média
86 a 95 Acima da Média Acima da Média
≥ 95 Excesso de gordura Boa Nutrição
Lee e Nieman, 1993.
Guia para interpretação dos parâmetros do braço
Percentil Classificação
< 5 Depleção
5 a 85 Eutrofia
> 85 Excesso de gordura
Frisancho, 1990.
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CIRCUNFERÊNCIAS NA DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL
A localização da gordura corporal pode ser mais importante do que a
quantidade de gordura corporal total. Diversos estudos relatam a
relação da gordura localizada na região abdominal com o risco de
doenças cardiovasculares, resistência à insulina, diabetes tipo 2,
hipertensão arterial, hiperlipidemia e acidente vascular encefálico.
As circunferências são medidas simples e de baixo custo, que podem ser
utilizadas para a verificação do risco metabólico.
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CIRCUNFERÊNCIAS NA DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC)
AFERIÇÃO
Cuppari, L. Avaliação Nutricional. In: Nutrição Clínica no adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da
EPM-Unifesp. 3ª edição. Editora Manole. São Paulo, 2014.
Cuppari, L. Avaliação Nutricional. In: Nutrição Clínica no adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da
EPM-Unifesp. 3ª edição. Editora Manole. São Paulo, 2014.
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CIRCUNFERÊNCIAS NA DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC)
AFERIÇÃO
Mussoi, TD. Avaliação Antropométrica. In: Avaliação Nutricional na prática clínica. Da gestação ao
envelhecimento. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014.
Ponto 
médio
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CIRCUNFERÊNCIAS NA DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC)
AFERIÇÃO
Mussoi, TD. Avaliação Antropométrica. In: Avaliação Nutricional na prática clínica. Da gestação ao
envelhecimento. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014.
Principais pontos anatômicos em adultos e idosos:
CC 1 (abaixo do arco costal): não apresenta dificuldade de identificação, inclusive em indivíduos obesos, porém
é importante padronizar esse ponto imediatamente abaixo da última costela, que é, em geral, na margem
anterior da região lateral, em ambos os lados do tronco (Anthropometric Standardization Reference Manual).
CC 2 (ponto mínimo): local de recomendação mais frequente. É de fácil identificação visual na maioria dos
indivíduos; entretanto, em outros, não há como visualizar uma mínina circunferência entre o último arco costal
e a crista ilíaca, devido a grande quantidade de gordura abominal (Anthropometric Standardization Reference
Manual).
CC 3 (ponto médio): é necessária a identificação absoluta do ponto médio entre o último arco costal e a crista
ilíaca (Word Health Organization).
CC 4: circunferência abdominal.
CC 5: medida imediatamente acima da crista ilíaca. É tecnicamente mais difícil, principalmente em mulheres,
além de ser difícil a estabilização da fita na superfície da pele (National Institute of Health).
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CIRCUNFERÊNCIAS NA DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL
CLASSIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA
CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC)
WHO (1998)
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
RELAÇÃO CINTURA QUADRIL (RCQ)
Cuppari, L. Avaliação Nutricional. In: Nutrição Clínica no adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da
EPM-Unifesp. 3ª edição. Editora Manole. São Paulo, 2014.
A relação circunferência da cintura (CC) e circunferência quadril (CQ), é calculada
dividindo-se o valor da medida de CC pela medida de CQ. A CC tem vantagem como
indicador de risco de doença cardiovascular sobre a RCQ. Mesmo neste sentido, ainda
se utiliza a RCQ como indicador da distribuição de gordura corporal, devido a sua
associação direta entre gordura abdominal elevada e risco de HAS, DM 2 e
hiperlipidemia.
RCQ = Circunferência da Cintura (cm)
Circunferência do Quadril (cm)
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
RELAÇÃO CINTURA QUADRIL (RCQ)
AFERIÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL
Cuppari, L. Avaliação Nutricional. In: Nutrição Clínica no adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da
EPM-Unifesp. 3ª edição. Editora Manole. São Paulo, 2014.
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CLASSIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA
RELAÇÃO CINTURA QUADRIL (RCQ)
RCQ Risco para desenvolvimento de doenças 
cardiovasculares
Homens > 1
Mulheres > 0,85
WHO (1998)
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (CA)
Mussoi, TD. Avaliação Antropométrica. In: Avaliação Nutricional na prática clínica. Da gestação ao
envelhecimento. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014.
Mais recentemente, a medida isolada da circunferência abdominal tem
mostrado ser suficiente para estabelecer risco desenvolvimento de
doenças cardiovasculares.
O local de aferição do abdome é sobre a cicatriz
umbilical.
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
AFERIÇÃO CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (CA)
Outras circunferências
Circunferências
Braço: Braço, Antebraço e Punho
Torax
Peitoral
Abdominal: C1, C2, C3, C4, C5
Perna: Coxa proximal e Coxa medial 
Panturrilha
Quadril
Pescoço
Altura do joelho
Dobras Cutâneas
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
DOBRAS CUTÂNEAS
Mussoi, TD. Avaliação Antropométrica. In: Avaliação Nutricional na prática
clínica. Da gestação ao envelhecimento. Editora Guanabara Koogan. Rio de
Janeiro, 2014.
É um método simples, de baixo custo e menos invasivo para a
determinação de reserva de gordura. A lógica para essa
estimativa de gordura corporal total baseia-se no fato de que
aproximadamente metade do conteúdo corporal total de
gordura localiza-se no tecido subcutâneo. Essa gordura está
diretamente relacionada com a gordura corporal total.
DOBRAS CUTÂNEAS
Espessura do músculo adutor do polegar:
üAvalia a perda de massa muscular;
üBom indicador de prognóstico para complicações durante a internação,
bem como de mortalidade e tempo de internação hospitalar de pacientes
clínicos.
Lameu, 2007
Outras dobras 
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
DOBRAS CUTÂNEAS
LOCAIS DE AFERIÇÃO
tricipital bicipital
subescapularsuprailíaca
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL (DCT)
A avaliação da dobra cutânea de um único local é um
preditor relativamente ruim para a avaliação da
quantidade absoluta de gordura. Cada local do corpo
responde de maneira relativamente diferente às
mudanças na gordura corporal total.
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
CLASSIFICAÇÃO DA DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL (DCT)
Para adequação da DCT, utiliza-se o 
percentil 50 ou o resultado obtido é 
comparado aos valores de referência do 
NHANES I (National Health and Nutrition
Examination Survey) demosntrados em 
tabela de percentil por Frisancho (1990) 
(para indivíduos até 75 anos).
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
INTERPRETAÇÃO DA DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL (DCT)
Percentil Tecido adiposo Tecido muscular
< 5 Magro/baixa reserva Magro/baixa reserva
5 a 15 Abaixo da média/risco para déficit Abaixo da média/risco para déficit
16 a 85 Média Média
86 a 95 Acima da Média Acima da Média
≥ 95 Excesso de gordura Boa Nutrição
Lee e Nieman, 1993.
Guia para interpretação dos parâmetros do braço
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
COMPOSIÇÃO CORPORAL
Método Bicompartimental
(simplicidade e objetividade 
de aplicação)
GORDURA CORPORAL
(massa gorda)
- Relativamente 
homogênea e formada
- formada basicamente por 
gordura
MASSA MAGRA
(massa livre de gordura)
-constituída por água, 
proteínas, ossos e 
lipídios essenciais
Am. J. Clin. Nutr., 56: 19-28, 1992
Basic Life Sci., 60: 125-128, 1993
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
COMPOSIÇÃO CORPORAL
Método Bicompartimental
(simplicidade e objetividade 
de aplicação)
GORDURA CORPORAL
(massa gorda)
- Relativamente 
homogênea e formada
- formada basicamente por 
gordura
MASSA MAGRA
(massa livre de gordura)
-constituída por água, 
proteínas, ossos e 
lipídios essenciais
= +
A avaliação da composição corporal permite diagnosticar possíveis
anormalidades nutricionais, proporcionando maior eficiência nas intervenções
nutricionais. O acompanhamento longitudinaldos compartimentos corporais,
de massa magra e gordura corporal possibilita compreender suas modificações
resultantes de várias alterações metabólicas, além de identificar precocemente
os riscos à saúde associados a níveis excessivamente altos ou baixos de
gordura corporal total e perda de massa muscular.
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
COMPOSIÇÃO CORPORAL
CONTRIBUIÇÃO DOS ÓRGÃOS NO GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
COMPOSIÇÃO CORPORAL
A PARTIR DAS DOBRAS CUTÂNEAS
As dobras cutâneas podem ser utilizadas em valores absolutos ou em equações
de regressão, para a predição da densidade corporal ou de porcentagem de
gordura corporal. Essas equações podem ser generalizadas, com estudos
populacionais em grupos heterogêneos, ou específicas, propostas em estudos
dos grupos homogêneos
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
COMPOSIÇÃO CORPORAL
A PARTIR DAS DOBRAS CUTÂNEAS
CLASSIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Siri (1961)
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
COMPOSIÇÃO CORPORAL
A PARTIR DAS DOBRAS CUTÂNEAS
CLASSIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Siri (1961)
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
COMPOSIÇÃO CORPORAL
A PARTIR DAS DOBRAS CUTÂNEAS
CLASSIFICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Siri (1961)
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
COMPOSIÇÃO CORPORAL
A PARTIR DAS DOBRAS CUTÂNEAS
4 dobras
PCB
PCT
PCSE
PCSI
Fórmula + 
simples
Antropometria: dobras cutâneas
Jackson & Pollock(1985)
ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
COMPOSIÇÃO CORPORAL
A massa magra é obtida subtraindo-se a gordura corporal do peso total do
indivíduo.
Gordura corporal (%): 15%
Peso corporal: 70 kg
Massa gorda (kg): 10,5 kg
Massa magra (kg): 70 kg- 10,5 kg= 59,5 kg
Massa magra (%): 85%
Bibliografia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
• FISBERG, R.M. et al. Inquéritos alimentares: métodos e bases científicos. Barueri, SP: Manole, 2015.
• ISOSAKI, M; CARDOSO, E; OLIVEIRA, A. de. Manual de dietoterapia e avaliação nutricional: serviço de
nutrição e dietética do instituto do coração. Rio de Janeiro: Atheneu, 2009.
• LOPES, E. C.; PEREIRA, R. J.; REZENDE, F. A. C. Nutrição do adulto: diretrizes para a assistência
ambulatorial. Palmas: EDUFT, 2019. Disponível em:
https://documentcloud.adobe.com/link/track?uri=urn%3Aaaid%3Ascds%3AUS%3Aaaa3e643-371d-4688-a9eb-
ad565e7902f7
• MELO, C.M.; RIBEIRO, S. M. L.; TIRAPEGUI, J. Avaliação nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018.
• TIRAPEGUI, J.; RIBEIRO, S.M.L. Avaliação nutricional: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2009.
https://documentcloud.adobe.com/link/track%3Furi=urn%253Aaaid%253Ascds%253AUS%253Aaaa3e643-371d-4688-a9eb-ad565e7902f7

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