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O Departamento Nacional do Sesc realiza ações de capacitação para seus funcionários buscando o desenvolvimento contínuo de competências. “É a determinação da natureza de uma doença através da investigação cuidadosa dos seus sinais, sintomas e história”. • Formadora ⇛ formar dentina • Nutritiva ⇛ prover nutrientes e líquido tecidual para os tecidos mineralizados • Sensorial ⇛ responder às agressões com dor (possui terminações nervosas livres) • Defensiva ⇛ responder às agressões com inflamação. Informações para diagnóstico TRATAMENTO História • Médica • Odontológic a Exame Clínico e Radiográfico Queixa Principal Agente Etiológico Exame visual, testes de vitalidade pulpar Percussão, Sondagem, etc. DEGENERATIVAS Degeneração Distrófica Degeneração Cálcica - Nódulo pulpar - Calcificação difusa Reabsorção • Interna • Externa INFLAMATÓRIAS AGUDAS Pulpite Reversível Pulpite Irreversível Sintomática INFLAMATÓRIAS CRÔNICAS Pulpite Irreversível Assintomática (Pólipo pulpar) • Alterações Pulpares Degenerativas: Degeneração distrófica Degeneração Cálcica Reabsorção • Alterações estruturais da polpa detectáveis histologicamente, ocasionada por distúrbios no metabolismo (degenerações fibrosas); • Comumente ligadas com o avanço da idade, porém pode ocorrer em pacientes jovens; • Etiologia – cárie e procedimentos operatórios. • Nódulo Pulpar Mais observado em dentes com cárie, história de traumatismos ou em indivíduos senis. Encontrado em áreas onde houve lesão prévia (necrose) • Calcificação Difusa Paciente relata histórico de traumatismo dentário Dente normalmente está escurecido Consiste na reabsorção das paredes do interior do canal, visualizada pela radiografia; Provavelmente causada por alterações vasculares com formação de um tecido de granulação que comprime as paredes dentinárias; Presença de células gigantes multinucleadas (dentinoclastos). Reabsorção Interna no Canal radicular Reabsorção Interna Na Câmara Pulpar MANCHA RÓSEA Consiste na reabsorção da superfície externa da raiz, detectável pela radiografia. Etiologia: Traumatismo por avulsão dentária; Movimentação ortodôntica intempestiva; Bruxismo; Apertamento dentário; Sobrecarga oclusal (coroas ou restaurações altas) Lesões periapicais Mecanismo de reabsorção – geralmente ocorre em áreas onde o tecido periodontal está inflamado. • Alterações Pulpares Inflamatórias agudas: Pulpite Reversível Pulpite Irreversível Sintomática Assintomática DOR São diagnosticadas pela presença da sintomatologia dolorosa • Pode resultar da estimulação de fibras nervosas, oriundas do gânglio trigeminal: Fibras A-δ Mielínicas Fibras do tipo C Amielínicas são axônios de pequeno diâmetro envolvidos somente por uma única dobra de mielina são axônios calibrosos, indicando que há um grande número de voltas de bainha de mielina, cuja função é acelerar a condução do impulso nervoso. • Mielínicas • Rápida velocidade de condução (6-30 m/s) • Diâmetro(1-5 µm) (+ grossa) • ↓ limiar de excitabilidade Fibras A-δ Fibras do tipo C • Amielínicas • Menor velocidade de condução (0,5-2 m/s) • Diâmetro(0,4-1µm) (+ Fina) • ↑ limiar de excitabilidade • Origem dentinária (Hiper- sensibilidade dentinária) • Pulpite Reversível (Estágio inicial da inflamação – mais sensíveis ao frio) Fibras A-δ Fibras do tipo C • Grave • Contínua • Excruciante • Espontânea • Fastidiosa • Às vezes, difusa Responsáveis pela dor de: Responsáveis pela dor: Pulpite Reversível Alteração inflamatória da polpa, em fase inicial, que desaparece com a remoção da causa. Pulpite Irreversível Alteração inflamatória da polpa, irreversível, que continua mesmo com a remoção da causa. Pulpite Reversível NÃO REQUER TRATAMENTO ENDODÔNTICO Pulpite Irreversível REQUER TRATAMENTO ENDODÔNTICO Sinais • Cárie • Recidiva de cárie • Restaurações fraturadas • Lesões cervicais não cariosas Sintomas (Exame Clínico e Rx) • Dor aguda • Dor Provocada (frio) • Dor Localizada • Dor de curta duração • Desaparece com a remoção do estímulo “Dor transitória, na dentina exposta, proveniente de estímulos químicos, térmicos, tácteis ou osmóticos”. Esses estímulos provocam deslocamento dos fluidos no interior dos túbulos dentinários levando à estimulação mecânica das fibras dentinárias da dor (Fibras-A da parede pulpar). (Brännström, 1992; Ahlquist et al., 1994) NÃO REQUER tratamento endodôntico - Hábitos parafuncionais (apertamento, bruxismo) - Trauma de Oclusão - Má Oclusão - Escovas duras e/ou abrasivos - Frutas e bebidas ácidas - Xerostomia - Diminuição do pH bucal decorrente de vômitos, regurgitação (bulimia) - Idiopáticos • Reeducação Alimentar • Psicológico • Dessensibilizantes (oxalato de potássio a 3% e outros) • Laserterapia • Aplicação Tópica de Flúor, Bochechos com soluções fluoretadas • Restauração com resinas, CIV • Orientar escovação • Ajuste oclusal • Placas miorrelaxantes • Tratamento ortodôntico Sinais • Cárie extensa • Recidiva de cárie • Restaurações Sintomas • Dor aguda, lancinante • Dor Espontânea • Dor Pulsátil, difusa • Dor Contínua • Persiste após remoção do estímulo • Exacerbada pelo calor • Aliviada pelo frio Sinais • Câmara pulpar exposta ao meio oral, associada à hiperplasia pulpar Sintomas (Exame Clínico e Rx) • Assintomático ou com dor moderada, rápida devido à compressão da polpa exposta Pulpite Reversível • Vasodilatação (hiperemia) • Infiltrado inflamatório leve a moderado subjacente aos túbulos dentinários afetados Pulpite Irreversív el • Reação inflamatória mais acentuada • (> infiltrado inflamatório) Pulpite Reversível • Lesões cariosas e/ou restaurações extensas próximas à câmara pulpar • Espaço do ligamento periodontal apical normal Pulpite Irreversív el • Lesões cariosas e/ou restaurações extensas, sugerindo exposição pulpar. • Espaço do ligamento periodontal normal ou ligeriamente espessado Tratamento REMOÇÃO DA CAUSA • Contato prematuro • Cárie extensa • Restauração fraturada • Recidiva de cárie PROTEÇÃO PULPAR DIRETA OU INDIRETA Causa Removida FAVORÁVEL Se não for tratada • Pulpite Irreversível • Necrose Pulpar MEDIATO IMEDIATO • Pulpotomia • Biopulpectomia ou • Biopulpectomia + Preparo do Canal + Obturação Tratamento Endodôntic o FAVORÁVEL Se não for tratada • Necrose Pulpar • Alteração Periapical • Alterações Pulpares Inflamatórias crônicas: Pulpite Irreversível Assintomática (Pólipo pulpar) Primeiro molar inferior direito (46) de paciente jovem (15 anos), portador de um pólipo pulpar. • Inflamação crônica hiperplásica da polpa e da grande capacidade de defesa de uma polpa jovem. • Ocorre quase que exclusivamente em dentes jovens, com polpa ampla e com abundante suprimento vascular e celularidade. • A exposição da polpa permite a epitelização do pólipo, com predominância de fenômenos proliferativos sobre os destrutivos. • Ausência de vitalidade pulpar • Testes térmicos: negativo • Teste de cavidade: negativo • Percussão-Palpação: pode estar sensível ou não • Sem lesão periapical • Com lesão periapical AGUDAS Periodontite Apical Aguda Abscesso Perirradicular Agudo CRÔNICAS Periodontite Apical Crônica Abscesso Perirradicular Crônico Granuloma Cisto •Alterações periapicais agudas Periodontite apical aguda Abscesso periapical agudo Reação inflamatória aguda no ligamento periodontal apical e, por extensão, no osso adjacente, determinada por vários agentes etiológicos e caracterizada, clinicamente,por grande sensibilidade do dente ao toque. Fatores Físicos • Acidentais • Iatrogênicos • Trauma Oclusal Fatores Químico s Fatores Biológico s • Produtos tóxicos da necrose pulpar • Medicação intra canal irritante • Após gangrena pulpar A Extrusão Apical de microrganismos e/ou seus produtos durante o PBM pode induzir à inflamação perirradicular aguda – depende do número e virulência das bactérias Sinais e Sintomas • Dor espontânea • Dor intensa • Dor localizada • Dente “crescido” • Sensibilidade ao toque Aspecto Radiográfico • Aumento do espaço periodontal apical • Rompimento da lâmina dura Aspecto Microscópico • Discreto acúmulo de neutrófilos e exsudato inflamatório Determinar e eliminar a causa •Dente Polpado • Dente Despolpado Fatores Físicos • Alívio oclusal • Imobilização do dente • Analgésico/anti- inflamatório Fatores Químico s Fatores Biológico s • Remoção do curativo • Irrigação do canal • Curativo de demora • Selamento • Analgésico/anti- inflamatório • Neutralização por terços • Curativo de demora • Antibiótico e analgésico Reação inflamatória caracterizada pelo acúmulo de piócitos, com destruição de neutrófilos, que ocorre ao nível dos tecidos periapicais de um dente com ou sem edema Aumento do espaço pericementário Fase Inicial Em evolução Evoluído • Dor espontânea, discreta, localizada • Ausência de edema • Dor espontânea, pulsátil, intensa,difusa • Edema consistente • Dor espontânea, pulsátil, moderada • Edema flutuante • Dor à percussão • Dente “crescido” • Polpa sem vitalidade • Mobilidade • Sem sinais radiográficos LOCAL SISTÊMICO • Drenagem (intra/extra oral) • Fisioterapia Oral • Tratamento endodôntico (com neutralização por terços) • Antibiótico • Analgésico Verificar a oclusão • Medicação analgésica, anti- inflamatória e/ou antibiótica •Retorno do paciente após 24-48 horas Tratamento Endodôntico FAVORÁVEL Se não for tratado • Angina de Ludwig – infecção aguda do espaço submandibular que pode bloquear as vias respiratórias • Empiema • CLINICAMENTE - Assintomático; • RADIOGRAFICAMENTE – área de rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita, associada ao ápice de um dente • TRATAMENTO - endodôntico • Assintomático; • Presença de Fístula; • RADIOGRAFICAMENTE – pode apresentar rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita, associada ao ápice de um dente • TRATAMENTO - endodôntico • Processo inflamatório crônico, assintomático, que ocorre na região periapical de uma dente, variando de 1 a 5 mm de tamanho, radiograficamente. • OBJETIVO: neutralizar e combater os agentes agressores provenientes do canal radicular infectado. • RADIOGRÁFICAS: rarefação óssea periapical circunscrita, variando de 1 a 5 mm, associada ao ápice radicular. • HISTOPATOLÓGICAS: inflamação crônica com predomínio de macrófagos, linfócitos T e plasmócitos Contém vasos e fibroblastos Na maioria são encapsulados • Cavidade patologica revestida por epitélio, assintomático, que ocorre na região periapical de uma dente. • RADIOGRÁFICAS: rarefação óssea periapical circunscrita, em torno de 10 mm, associada ao ápice radicular. Geralmente são maiores que o granuloma e mais delimitados. • HISTOPATOLÓGICAS: inflamação crônica com predomínio de macrófagos, linfócitos T e plasmócitos Contém vasos e fibroblastos Na maioria são encapsulados • TRATAMENTO: Endodôntico e cirurgia (se necessário) Podem ser curados? • 40% ou menos das lesões periapicais são cistos • 85% a 90% cicatriza c/ o TE Simon (1980) Tratamento • Proservação por 12 a 24 meses • Retratamento • Cirurgia parendodôntica TRATAMENTO MEDIATO Corticosteróide/ Antibiótico R iz o gê n es e In co m p le ta Hidróxido de cálcio P.A. (Pró-Análise) R iz o gê n es e In co m p le ta R iz o gê n es e In co m p le ta 48 a 72 horas TRATAMENTO MEDIATO Corticosteróide/ Antibiótico TRATAMENTO MEDIATO Corticosteróide/ Antibiótico 48 a 72 horas Corticosteróide/ Antibiótico Selamento TRATAMENTO IMEDIATO rejaneandradecarvalho@gmail.com REJANE ANDRADE DE CARVALHO Mestre em Dentistica Restauradora UNESP- Araraquara Doutora em Endodontia FOB-USP Pós-Doutorado USP Prof.a das Universidades Federal do Rio OBRIGADA! mailto:rejaneandradecarvalho@gmail.com
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